A IMPORTÂNCIA DA GERAÇÃO DE ENERGIA RENOVÁVEL PARA O MEIO AMBIENTE

                                                                                                         

                                                                                                          Jonathas Dolino

                                                                                 

Sumário: 1 Introdução ; 2 A Importância da Geração de Energia Renovável para o Meio Ambiente ; 4 Conclusão ;5 Referências Bibliográficas.

 

 

RESUMO

A energia nuclear, propedeuticamente, consiste em um tema polemico e complexo, tratado como assunto restritivamente de interesse estatal, seu surgimento remonta a Grécia antiga como uma teoria desenvolvida pelos filósofos gregos Leucipo e Demócrito, intitulada e teoria atomística. Todavia, pós toda essa teoria ter sido elaborada todo esse conhecimento teórico foi esquecido e trancafiado no decorrer do século ate que no inicio do século XIX, vario pesquisadores com formação em química retomaram o estudo nesta área tão fascinante, o químico John Dalton no ano de 1803 publica o livro “A New System ofChemicalPhilosophy” um marco para a química, física e outras áreas de conhecimento da humanidade. A intensificação do uso de diversas fontes de energia para atender a crescente demanda global de recursos energéticos, que hoje em dia se encontra cada vez mais escassos em âmbito planetário.

 

 

 

 

PALAVRAS-CHAVE

Energia nuclear, Meio ambiente, Aquecimento global.

 

 

 

 

1 INTRODUÇÃO

As últimas três décadas, entre o século XX e o século XXI, caracterizaram-se por profundas transformações na forma como o homem compreende e interage com o meio ambiente, sendo a década de 90, em particular, de acordo com Moreira (2001), marco de uma expansão destas transformações ‘antrópica’ em relação aos vários setores da sociedade, especialmente em relação ao setor produtivo.

Entretanto, a preocupação das organizações para com o meio-ambiente, de acordo com Cajazeira (1998), teve seu parto a partir da pressão de diversos atores componentes do teatro formado por sua rede de “network”, tais como; investidores e financeiras que são importantes molas propulsoras de qualquer empreendimento e que evitam investir em negócios com perfil ambiental conturbado, seguradoras que dão preferência a celebração de contratos de apólices contra danos ambientais em negócios de comprovada competência e responsabilidade em sua gestão do meio ambiente e, a legislação em vigor que vem cada vez mais propondo ações coercitivas que visam disciplinar a cerca das restrições aos efluentes, emissões e lançamentos de resíduos industriais, tratamento do lixo gasoso entre outros.

Partindo disto, e de acordo com os estudos de Dessoy (2010), a produção de energia limpa e renovável também se constitui como um fator viável aos interesses do século XXI, interesses estes que vão deste a maximização da produção de uma energia barata, passando pelos vieses ‘ambientais-ecológicos’ da linha de produção e chegando a um custo de produção cada vez menor.

A energia nuclear, propedeuticamente, segundo Dessoy (2010), consiste em um tema polemico e complexo, tratado como assunto restritivamente de interesse estatal, devido sua importância e sua capacidade abrangente de utilização.

           

 

2  IMPORTÂNCIA DA GERAÇÃO DE ENERGIA RENOVÁVEL PARA O MEIO AMBIENTE

 

De acordo com o observado anteriormente, nos parágrafos supracitados, e ratificado a posteriore nas considerações, existem pressões, oriundos de diversos atores sociais, pela preservação ambiental e consolidação de produtos ambientalmente corretos (que não prejudicam o meio ambiente nos seus processos de produção, utilização e descarte pós-uso). Entretanto, além das pressões de órgãos fomentadores, fornecedores, seguradores e normativos, o mercado consumidor, nos dias atuais, por conta da crescente conscientização ambiental faz-se um importante seletivo no mundo corporativo-empresarial, pois, a rejeição do consumidor torna-se fator eminência de prejuízos e em alguns casos de quebra da organização que desenvolva políticas administrtivo-produtivas em desagrado seus anseios e desejos do seu público.         

Desta maneira, acima de tudo, a pressão dos consumidores que buscam produtos ambientalmente corretos, principalmente nos países desenvolvidos, onde há maior poder de barganha do consumidor em relação à empresa por conta de seu poder aquisitivo, há um estabelecimento de tendência que visam à adequação das empresas a “consciência verde”.

Este pensamento ecológico, de acordo com segundo Moutinho (2010), dado os cenários mundiais atuais que se desenha na administração moderna, tenderá a generalização em nível mundial, onde as organizações que não se adequarem tenderão a depreciação podendo chegar a sucumbir diante do desenvolvimento da consciência, humanístico-ambiental, de toda a sua rede de network. Esse movimento, segundo Moutinho (2010) fundamentado na quebra de paradigma através da conscientização ecológico-ambiental, representa para as organizações, sejam elas de pequeno, médio ou grande porte, a necessidade de grandes investimentos em seus processos produtivos e gerenciadores de resíduos.

Nos dias atuais percebe-se que várias organizações, de vários direcionamentos produtivos e tamanhos já estão se engajando na geração de riqueza sustentável, visando à adequação as questões debatidas na conferência do clima na Dinamarca na cidade de Copenhague no mês de dezembro de 2009 que, embora não tenha chegado a disciplinar normativamente nenhuma diretriz comportamental para as organizações, porém, através da conferência, podem-se inferir as tendências, tanto legislativas como do mercado consumidor, para um futuro próximo.

Na temática da gestão ambiental e adequação a “consciência verde” o Brasil, segundo Marques (2009) desponta vem despontando no campo da inovação tecnológica que visa mitigar a depreciação do meio-ambiente. Exemplo disso está na crescente utilização do etanol (HO) como forma de combustível veicular, do crescente desenvolvimento de pesquisa com objetivo de viabilizar economicamente a produção do biodiesel, aumento dos campos de geração de energia elétrica através de campos eólicos entre outros.     

            Hoje em dia;

[...] No campo de energia, o Brasil está léguas na frente. Possui a matriz energética mais limpa do planeta, liderando o ranking dos menos emitem gases do efeito estufa. Percentualmente, essa contribuição é de 3%, enquanto os EUA respondem por 22% e a União européia por 9%. O pacote de iniciativas que a missão brasileira levará a Copenhague deve incluir metas nunca antes previstas, demonstrando o interesse nacional em contribuir para a melhoria da situação. [...] (Carlos José Marques, 2009 p.6).

          O compromisso estabelecido pelo governo brasileiro em Copenhague, de acordo com Pereira (2009), compactuou em reduzir, no mínimo, em 20% a quantidade de monóxido e dióxido de carbono, alem de também implementar reduções nas emissões de enxofre, CFC entre outros poluentes, lançado pelo país no meio-ambiente, e, também, reduzir em 80% o desmatamento da Amazônia até 2020.        

          A redução do desflorestamento da Amazônia, além de promover a redução do desaparecimento de espécimes endêmica e também dos assoreamentos de rios e igarapés, segundos dados do Instituto Akatu (2009), também contribui para a mitigação das conseqüências da poluição gasosa no meio ambiente visto que, 55% das emissões de gases que causam o efeito estufa têm origem na devastação de florestas através de queimadas e do contrabalanço emição-retenção, proporcionado pelas trocas gasosas reversas, em relação aos animais, de CO2 ao meio ambiente. A pecuária, por conta da flutuência do gado (“peido” e “arroto” dos animais”) e da devastação de matas e florestas para a criação de pastagens, vem por representar por 80% dessa conta”.

Entrando um pouco no contexto histórico da depreciação do meio-ambiente pelo homem, essa degradação iniciou-se, em grande escala, a partir daRevolução industrial no século XVIII, através dos resíduos industriais tais como, metais pesados (chumbo, zinco, alumínio e mercúrio), gasolina, produtos químicos usados em indústrias, tintas, detergentes, óleos de automóveis e óleos de cozinha entre outros, que cresceu geometricamente ao aumento do número de indústrias.

.           Desta maneira a geração de energias renováveis consistem em uma alternativa viável à conjuntura mundial social do século XXI. Diante disto, a energia nuclear vem por caducar a cada dia como uma forma de geração de força motriz da economia, através da geração de energia elétrica. Embora a energia nuclear seja de produção limpa (compatível com a visão ambiental que garante excelso deste a produção, passando pela distribuição e utilização, chegando ao descarte). Todavia a mesma é passível de tragédias colossais em casos de acidentes, podendo ser considerada uma forma de geração de energia limpa porém, qualquer sinistro, em sua forma de produção, pode se transformar em uma catástrofes ambiental perpétua ou muito duradoura, como o ocorrido em Chernobyl.

            Para a geração de energia elétrica ecologicamente correta, o queima do biodiesel constituído por óleos de fritura reciclado se faz biológico, administrativo e produtivamente viáveis, para a geração alternativa de energia, tanto na forma de produção, bem como ambientalmente. Isto pode ser verificado no quadro da analise das Cinco Forças de Porter.

            Ao se analisar o ambiente, das cincos forças do óleo de cozinha residual, segundo Moltinho et. al.  (2010), tem-se a possibilidade de identificar as possíveis oportunidades e pouca ameaça no ambiente externo, proporcionando aos moradores dessas residências, uma mudança futura de hábito, que proporcionara a eles um ganhos ambientais e financeiros com a venda deste produto as industrias demandantes.

      Além identificar as oportunidades e ameaças, o modelo mostra também, uma análise dos pontos fortes e fracos do produto nas em relação à viabilidade econômica e no tocante aos benefícios proporcionados as residências do bairro.

    Segundo De Lima (2010), os pontos fortes e fracos, da proposição, serão determinados levando-se em consideração a atual posição do binômio “produto-mercado”. Para justificar, de acordo com Moltinho et. al. (2010), a análise de cenários e perspectivas mercadológicas, foi lançado mão do modelo de análise SWOT, conforme explicitado na parte teórica.

No Quadro logo acima, da análise de SWOT, conforme exposto logo acima, do “produto-mercado” demonstra, segundo Moltinho et. al. (2010), que existem poucas ameaças, nos mostrando também grandes oportunidades tais como, um mercado crescente e bastante concorrencial. Entretanto, o volume disponível no mercado, deste tipo de óleo, gira abaixo da demanda das indústrias demandantes.

A partir da propedêutica e das análises de cenários, implementadas a cerca da temática em estudo, pode-se ratificar que, de acordo com Galvão (2003) e com Moltinho et. al.(2010), a inovação representa a introdução de um processo de transformação de um sistema produtivo, através da melhoria, criação ou modificações na tecnologia de produção, processo esse que culmina no desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida humana a partir da “nova” tecnologia desenvolvida para geração de energia elétrica e,porque não dizer, para mover automóveis reduzindo os impactos ambientais do petróleo e, ao mesmo tempo, evitando os riscos provenientes da energia nuclear.

No tocante aos aspectos ambientais, Moltinho et. al.(2010) afirma que, a reciclagem do óleo de cozinha residencial proporcionará um acentuado ganho para o meio ambiente, tanto no aspecto direto de poluição dos mananciais e solo bem como, na diminuição dos entupimentos, tanto residenciais como nos esgotos das cidades.

            4  CONCLUSÃO

 

Do ponto de vista legal, a proliferação do manejo nuclear para fins pacíficos se constitui como um artefato legitimo que pode ser lançado mão de acordo com os interesses estatais estrategicamente. Visto que é ambientalmente correta e possui diversas vantagens competitivas em relação a outras formas de geração de energia que não a eólica e a hidrelétrica.

Legalmente falando, a legislação internacional para regulamentação da geração e utilização da energia nuclear, vem por disciplinar como, quem, onde, pelos quais motivos e quais os objetivos uma nação pretende cientificar a cerca de produtos radioativos, manipulado-os em uma usina nuclear. Consolidando, desta maneira, o tratado de não proliferação de armas nucleares e outros diplomas internacionais sobre o tema.

De ante disso, em síntese, o ordenamento jurídico brasileiro, visa disciplinar a temática da energia nuclear de uma maneira ética e responsável. Pois, de acordo com Pousa Jr. (2005), a Constituição Federal Brasileira contem diversos dispositivos legais direcionados a temática da utilização da energia nuclear em território nacional. Assevera, ainda, que, o programa nuclear brasileiro objetiva, essencialmente, na produção atômica para finalidades pacificas, principalmente na geração de energia nuclear, pesquisas no campo da tecnologia médica, meio ambiente e do destino final ou parcial da matéria-prima utilizada em suas diversas aplicabilidades no país.

Em uma visão de futuro, dado os grandes investimentos desenvolvidos por diversos países, entre eles o Brasil, no campo do desenvolvimento atômico, a energia nuclear se consolidará cada vez mais como uma forma de geração de energia a médio custo e com segurança populacional e ambiental, se consolidando cada vez mais.

           

5. Referências Bibliográficas

AKATU,Instituto. 2009. Disponível:<http://www.akatu.org.br/central/noticias_akatu/2009/akatu-apoia-campanha-de-lideranca-climatica-2020> Acesso em: 11 de dezembro de 2009.

DESSOY, E,et.al. Escacez do petróleo.1ªed. Ed. Nelpa, São Paulo. 2010.

DE LIMA, UILLIANE. Estudo do comportamento estratégico e competitividade na gestão de cooperativas(caso da cooperativa de colonização agroindustrial pindorama/AL, 2010. Dissertação (Mestrado em Administração) UFRPE. Recife, 2010.

CAJAZEIRA, J. E. R. ISO 14001 Manual de implantação. Rio de Janeiro - Qualitymark Editora Ltda. – 1ª Reimpressão, 1998.

GALVÃO, Antonio Carlos. Política de desenvolvimento regional e inovação: lições para o Brasil da experiência européia.2003. Tese, UNICAMP, Campinas.

MOREIRA, M. S. O desafio da gestão ambiental.  Revista Banas Ambiental, São Paulo, Ano III, Nº 10, p. 23-25, 2001.

MOUTINHO, A . A. M. et. AL. Óleo de Cozinha. 1ªed. Ed. Nelpa, São Paulo. 2010.

MARQUES, C. J. Negócios Sustentáveis. Revista Isto É Dinheiro, São Paulo Editora Três, novembro, Nº631, P.6, 2009.