A importância da disciplina de Gestão de Unidades de Conservação na Graduação em Turismo

RESUMO

Durante dez (10) anos, de 1999 a 2009, o curso de Turismo com Ênfase em Meio Ambiente, que funcionou na Associação Educacional Luterana Bom Jesus/IELUSC, em Joinville, tratou de formar profissionais preparados para atuar com a responsabilidade sobre o ambiente. Esse artigo procura fazer uma reflexão sobre a importância da disciplina de Gestão de Unidades de Conservação, destacando a análise do conteúdo do programa e procurando verificar a compreensão e o interesse dos alunos com a temática. A verificação foi realizada em quatro turmas de 5º período (durante 2 anos), com a aplicação de questionários no inicio e no final dos semestres. Esse estudo procura pontuar o papel do estudante, futuro bacharel em turismo, no trabalho com as unidades de conservação, insistindo nas discussões de um novo olhar para o gerenciamento dos espaços protegidos. Com um interesse pedagógico, o trabalho procura articular as discussões sobre as questões da valorização e das atitudes dos acadêmicos quanto às concepções de natureza.

Palavras-chave: Disciplina; Natureza; Unidades de Conservação, Gestão.

Considerações Iniciais

A necessidade de avaliações constantes das disciplinas em um curso superior é premente, sobretudo em um curso de turismo diferenciado, com novas cadeiras do conhecimento. O Curso de Turismo com Ênfase em Meio Ambiente, procurou proporcionar uma formação do profissional capacitado em compreender o fenômeno do turismo, entendendo as relações e as construções que se estabelecem no meio ambiente, entre a sociedade e a natureza.
A formação humanística para o qual foi voltado o curso possibilitou uma grade de disciplinas que procurou atender tanto a técnica necessária para que o bacharel aprendesse a compreender e planejar o turismo, quanto um conhecimento que propicie estabelecer valores e ter atitudes pautadas na sustentabilidade para com o meio.
Uma das disciplinas que compõem a grade do curso, a disciplina de Gestão de Unidades de Conservação, tinha por objetivo principal fazer o aluno entender os espaços protegidos dentro do processo de turismo nas sociedades urbano-industriais, principalmente em escala local, possibilitando ao acadêmico estruturar projetos de gestão do patrimônio natural aliado à prática turística.
Essa disciplina lecionada no quinto semestre do curso apontava para uma área de interesse recente por parte dos turismólogos brasileiros, mas é uma discussão antiga e constante entre os profissionais de turismo no mundo.

Unidades de Conservação: Uma Construção Necessária

As Unidades de Conservação (U.C) sempre foram objeto de estudo e pesquisas dos cientistas naturais, mas apesar de existirem desde a década de 30, no Brasil, somente nas últimas décadas do século XX os cientistas sociais começaram a aprofundar as pesquisas nesse espaço de relações. A maioria das recentes pesquisas sociais está relacionada ao entendimento da problemática ambiental das relações homem e natureza, especificamente o fato de haverem conflitos de uso e posse na maioria dos espaços protegidos.
Visando compreender as constantes modificações nos processo de produção do espaço que criam novas formas de exploração e apropriação do ambiente, os cientistas sociais vêm estudando as Unidades de Conservação e possibilitando, a partir dessa representação, o entendimento de como os agentes sociais procedem às reestruturações e significações dos espaços, construindo novos signos que marquem a territorialidade.
No Brasil devido à ampla domesticação da paisagem natural, à proteção a natureza geralmente está em contraposição às comunidades tradicionais rurais e extrativistas. No entanto, a constante e rápida modificação do espaço natural é uma realidade de degradação dos ambientes, nesse sentido à proteção integral de áreas naturais poderia evitar a total destituição da natureza, infelizmente esse discurso vem desvinculado uma prática social e passa a ser puramente biocêntrico onde os mitos bioantropomórficos, ou seja, as relações do homem com o mundo natural, principalmente das tribos indígenas e das populações tradicionais nos países americanos foram relegadas ao esquecimento (DIEGUES, 1998).
A concepção de preservação do ambiente natural está associada essencialmente a um mito moderno de uma natureza intocada, no qual a natureza deve ser preservada separando-a do homem e criando refúgios intocados, os paraísos perdidos da sociedade urbana/industrial (DIEGUES, 1998). Mesmo com o crescimento das Unidades de Conservação no Brasil no século XX, há um aumento do utilitarismo da natureza em volta destes espaços.
Estudar as Unidades de Conservação possibilita ao acadêmico de turismo compreender a inserção na paisagem de uma demarcação humana que pressupõe a caracterização de um território, uma delimitação espacial que estabelece limites, enquanto domínio, poder ou gestão de determinada área, por parte de um Estado, ou outro grupo que apresente domínio social.
Legalmente as Unidades de Conservação pela Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000, institui o sistema nacional de unidades de conservação da natureza ? SNUC, onde essas são conceituadas como "(...) espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção".
Dada a multiplicidade dos objetivos de conservação e preservação da natureza há que se considerar dois grupos distintos de Unidades de Conservação, as de Uso Sustentável e as de Proteção Integral cada uma das quais atendendo prioritariamente a determinados objetivos, que poderão ter maior ou menor significado para a preservação dos ecossistemas naturais e para as comunidades que vivem nesses espaços.
A disciplina de Gestão de Unidades de Conservação e o Turismo
A disciplina de Gestão de Unidades de Conservação (GUC) foi contruída agregada a outras disciplinas que possibilitam o aluno a compreender as relações entre homem e natureza, referenciando um universo de conceitos e concepções de natureza e, sobretudo de paisagem, lugar, preservação e conservação.
Os acadêmicos ao estudar a gestão passam a observar os espaços protegidos alem da paisagem e dos componentes desta, mas as interações entre as práticas sociais deste território.
Através da disciplina de GUC os acadêmicos devem entender o funcionamento das categorias das UC e os processos de gestão do patrimônio natural, possibilitando que com esse conhecimento possam estabelecer práticas turísticas que sejam adequadas à preservação e conservação dos ambientes.
Alem do conhecimento teórico do funcionamento das UC, são necessários trabalhos de campo a fim de que se possa juntamente com o conhecimento prático das abordagens teóricas colocar os alunos em contato com áreas que possam propiciar a curto e médio prazo a criação de projetos de educação ambiental e ecoturismo.
Na relação com os ambientes naturais o olhar do turista ocidental tem uma pressa em receber informações históricas e de estender a visão à paisagem, sobretudo as paisagens naturais. Evidentemente que não é a paisagem por ele já vivenciada que atrai o olhar do turista, ou seja, ele quer ver o que não há em seu lugar de existência. Sendo assim, o diferencial da paisagem que atrai o turista tem que estar referenciado na natureza e nas transformações dessa pela cultura (como as pessoas vivem e produzem sobre essa paisagem).
Identificar, delimitar e proporcionar em um determinado espaço a prática do turismo exige uma compreensão essencial do meio ambiente desse espaço, ou seja, como se dá à relação entre os diferentes objetos que estão nesse espaço e de como o homem sobrevive e altera esses objetos. A paisagem e seus diversos objetos espacializados são fruto de um histórico de ocupação, que não pode ser observado isoladamente, mas sim regionalmente.
O principal problema enfrentado na idealização de espaços turísticos nas Unidades de Conservação está na atual massificação do turismo, onde apesar das diferentes paisagens as pessoas estão construindo referencias comuns a outros lugares.
Configura-se nas UC espaços onde normalmente populações com um saber e uma técnica tradicional que são muito raramente explorados em medida adequada pelos projetos de desenvolvimento turístico.
Uma caracterização das paisagens que leve em conta uma integração entre os fatores históricos, culturais, ecológicos e principalmente o institucional pode ser determinante para o entendimento do espaço e para a criação de espaços turísticos.
A experimentação dos objetos presentes na paisagem pelas próprias comunidades representa papel fundamental na construção de uma nova aprendizagem da relação homem/meio ambiente, seguindo um fio condutor da experimentação para a valorização do meio. Os aspectos metodológicos de percepção ambiental transpassam por uma busca pela experimentação espacial de uma pessoa, uma busca dos sentidos, do significado que ela dá ao espaço tornando-o lugar.
Para o planejamento de políticas ambientais esperando conseguir o sonhado desenvolvimento sustentável dos recursos naturais, é preciso em primeiro lugar repensar o próprio modo de produção, alterando a aquisição de recursos naturais e a produção tecnológica. Em face da mudança de valores sociais calcados na mudança da superestrutura econômica, é preciso ressaltar os diferentes meios culturais onde há desenvolvimento sustentável de comunidades tradicionais (hoje marginalizadas) com economias alternativas para o desenvolvimento local.
Há a necessidade de compreender as relações e interações que se estabelecem entre os processos históricos, econômicos, ecológicos e culturais no desenvolvimento das forças produtivas da sociedade. Isto leva a pensar nas relações como uma forma de interdependência entre todos os processos sociais e ecológicos que direcionam o potencial produtivo dos recursos, seus níveis de produtividade, assim como as condições de preservação e regeneração dos recursos naturais (LEFF 1994).
Avaliações com os Alunos
Normalmente as respostas produzidas nos trabalhos de aula possibilitam ao professor estabelecer o ritmo e o aprendizado dos alunos. No entanto, surgiu a necessidade de uma avaliação mais ampla da disciplina de Gestão de Unidades de Conservação dos acadêmicos em virtude de dois aspectos fundamentais:
? De uma avaliação do conteúdo ministrado e apropriação do conhecimento pelos alunos, considerando que se trata de uma disciplina com um tema interdisciplinar;
? De estar em andamento uma reavaliação curricular do curso de turismo.
Como a disciplina de Gestão de Unidades de Conservação agregou a uma série de conteúdos já explorados nos semestres anteriores do curso, procurou-se realizar uma avaliação que pudesse explorar o nível de discussão e discernimento dos alunos quanto à problemática ambiental.
Evidentemente que somente verificar o nível de conhecimento pontual dos acadêmicos não resulta explicitamente nos conhecimentos atingidos, é preciso verificar também as condições de estudo do acadêmico, a prática pedagógica em sala do professor; o interesse nos temas discutidos e uma avaliação dos trabalhos de campo.
A pesquisa foi realizada em questionários, em quatro turmas do quinto período, sempre com duas avaliações uma no inicio do semestre e outra no final, não sendo obrigatório para o aluno o preenchimento. É importante ressaltar que a pesquisa foi realizada nas turmas de 2005 (no primeiro e no segundo semestre), 2006 e 2007.
As respostas foram analisadas qualitativamente e também quantitativamente. Qualitativamente, pois há a necessidade de verificar a compreensão dos alunos nos temas relacionados, procurando identificar o grau de entendimento e os interesses no tema. E quantitativamente as questões foram formuladas no intuito de verificar o envolvimento dos alunos com o curso e sua disponibilidade de estudar. Aqui serão discutidas somente as questões qualitativas.
No inicio do semestre foram pautadas questões quanto à compreensão de temas relacionados, procurando saber qual o entendimento que o aluno tinha de natureza, meio ambiente, paisagem e turismo e se o aluno já detinha informações sobre Unidades de Conservação.
As respostas em sua maioria foram confusas, principalmente quanto ao entendimento de natureza e de meio ambiente, a natureza esta sempre fora, era o animal na mata ou um lugar distante. A compreensão do meio ambiente é do outro, do distante, do diferente, do natural, ou daquilo que se considera natural. Na maioria das respostas o homem não aparece como ser natural, o conceito que permeia as respostas é do homem que está fora da natureza, acima desta, ela a domina é superior a natureza.
As respostas sobre o entendimento da paisagem e turismo foram mais diretas e na sua maioria coerentes. Os alunos relacionam a paisagem ao que vêem, a sua percepção visual do meio. Procuraram apresentar o turismo como um fenômeno social, muitos iniciaram uma reflexão sobre o turismo e o meio ambiente, mas sempre com o entendimento deste como espaço natural e/ou paisagem natural.
Ainda no questionário do inicio do semestre, há uma questão sobre como é possível trabalhar a prática do ecoturismo. Aqui a noção da relação homem e natureza dividiu as respostas, há os alunos que procuraram orientar as respostas com o conceito de sustentabilidade buscando interface na prática do turismo como um aprendizado sobre o meio. Outros, com uma compreensão de homem e com uma concepção de natureza extremamente naturalizada apresentaram essa prática como essencial para o conhecimento de natureza sem, contudo falar das interferências. Um terceiro grupo de respostas, menos freqüente, discordou do ecoturismo como uma prática sustentável.
As questões mais pertinentes a uma análise quantitativa questionaram o envolvimento do aluno com o curso. Foi requisitado ao aluno que preenchesse uma auto-avaliação, valendo de 1 a 10, com os seguintes critérios: quanto à leitura de textos, quanto à redação, participação em atividades em aula, realização de tarefas extra-classe, apresentação dos exercícios e tarefas, se faz pontuações em seu caderno da disciplina, se retoma os conteúdos fora da aula, aprofundamento individual (outras leituras para aprofundamento), freqüência e pontualidade das aulas e compreensão do que havia estudado no curso até então.
As médias das respostas variam de 6 a 8 e como indicadores pode-se pontuar principalmente uma baixa produtividade extra-classe e a dificuldade de retomar os conteúdos fora da sala de aula. Como pontos positivos às notas mais significativas no contexto geral foram dadas a participação em atividades na aula e quanto à freqüência e pontualidade nas aulas.
Esses resultados das questões quantitativas também aparecem em duas outras questões do inicio do semestre que questionam a carga semanal de trabalho (conciliando com as aulas) e se já o trabalho tem relação como o curso de turismo. Essas duas questões são esclarecedoras na medida que apresentam dois fatores importantes para uma análise da disciplina e do curso: a maioria dos alunos trabalha semanalmente mais de 60 horas e poucos trabalham com turismo.

Reflexão
É preciso repensar alguns aspectos da ementa, o título da disciplina refere-se a princípio a categorias de área instituídas pela legislação como Unidades de Conservação, no entanto, necessita na ementa atual de mais tempo para a apreensão do conteúdo, ou rever as disciplinas anteriores e posteriores e observar os conteúdos repetidos. Para chegar a essa disciplina o aluno deveria ter conhecimento prévio dos ambientes regionais (ecossistemas dentro do bioma da Floresta Atlântica pelo menos) e entender da necessidade de uma leitura da paisagem.
Os trabalhos de campo para essa disciplina são essenciais para o entendimento do processo de gestão das unidades de conservação, durante estes semestres houve problemas na execução dos trabalhos previstos, pois no quinto semestre concentram-se disciplinas com práticas essenciais de campo.
Muitos alunos do quinto semestre do curso apresentaram dificuldade nas leituras, trabalhos copiados de colegas ou cópias de artigos da internet. Há por parte de alguns alunos não só má vontade, como também dificuldade de aprendizado (refletido nas resenhas e nos fichamentos e nas aulas). Problemas de aprendizado não dizem respeito somente a metodologia utilizada pelo professor, mas principalmente a dispersão do grupo, a falta de conteúdo de disciplinas anteriores (como o entendimento mínimo de questões relativas a metodologias da confecção de trabalhos e de pesquisa).
Há a necessidade urgente de transformar os trabalhos de campo em prática constante, alguns alunos ainda têm a saída a campo como um passeio e a prática de alguns professores reforçam isso. Ë necessário maior envolvimento do grupo de professores do semestre, relacionando conteúdo e a prática.
As disciplinas que antecedem a disciplina de Gestão de Unidades de Conservação e que apontam as categorias e a legislação de UC o fazem sem um aprofundamento necessário, é importante salientar que seria mais importante a discussão sobre a legislação ambiental e os aspectos que levam a constituir as UC. Também é preciso lembrar que há a necessidade de aprofundar os aspectos da relação homem e natureza no primeiro e segundo semestre, os alunos não podem chegar no quinto período desconhecendo o histórico das modificações e transformações impostas pelo homem ao meio, por mais que pareça evidente, os alunos não conseguem relacionar sua condição social e a estruturação do modo de produção com o as alterações do meio. Para a grande maioria dos alunos pesquisados, as transformações no meio ambiente são impostas por uma classe "malvada" da sociedade, homens que somente visão o lucro, não conseguem ver que qualquer transformação e criação de objetos modifica e altera o meio, e que a produção sobre o espaço é um objeto de toda a sociedade.
Outra constatação relevante em nossa pesquisa da disciplina foi o fato de as disciplinas do quinto período estarem em um "bloco" que discute as interferências no meio ambiente, mas entre essas e outras disciplinas que façam essa discussão existem no mínimo três semestres de separação, ou seja, é preciso dispersar mais as disciplinas que tenham a discussão central sobre o meio ambiente ao longo do curso.
A utilização da biblioteca continua sendo uma carta chave para o bom desempenho de alguns alunos, enquanto outros têm dificuldade em acessar as bibliografias, ou mesmo encontrar as referências bibliográficas para um determinado trabalho. Nesse ponto é interessante notar a falta de aptidão a leitura e mesmo como muitas disciplinas parecem abdicar do conteúdo teórico, mesmo no quinto período, em prol da prática. Não há dúvida que a prática é fundamental, mas o aporte teórico precisa estar ser disponibilizado e tem que ser referência na academia, sem ele não há sentido de universidade e de construção do conhecimento.
Para concluir, tem-se o pressuposto que a disciplina de Gestão de Unidades de Conservação é uma disciplina chave em uma graduação em Turismo, no entanto ela não pode prover os conhecimentos necessários sem que outras disciplinas construam um aporte de conhecimentos necessários para que o aluno possa chegar até ela, ou seja, é preciso repensar as disciplinas dos semestres anteriores que fazem a ponte para a disciplina de GUC, como a geografia e legislação ambiental, não repetindo o conteúdo, mas servindo de alicerce básico e fundamental para a discussão das áreas protegidas.

REFERÊNCIAS
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DIEGUES, Antônio C. Repensando e recriando as formas de apropriação comum dos espaços e recursos naturais. In: Anais do I Simpósio Nacional "O Sol é Nosso: perspectivas de ecodesenvolvimento para o Brasil. Florianópolis: UFSC, 1994, p. 69-83".
_____________. O mito moderno da natureza intocada. 2ª ed. São Paulo : Hucitec. 1998.
FERRETTI, Orlando E. Um olhar sobre as Unidades de Conservação: estudo do Parque Nacional de São Joaquim. Florianópolis: (Trabalho de Conclusão de Curso) ? Departamento de Geociências, Universidade Federal de Santa Catarina, 1999.
____________________ Parque Estadual da Serra do Tabuleiro: território institucionalizado e lugar de vivência. Florianópolis: (Dissertação de Mestrado) ? Pós-graduação em Geografia, Mestrado em Geografia, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Santa Catarina, 2002.
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GONÇALVES, Carlos W. P. Geografia e interdisciplinaridade: as lutas pelo poder de (di) visão. In: Colóquio "O discurso geográfico na aurora do século XXI. Programa de Pós-Graduação em Geografia ? UFSC. Florianópolis, 27-29 de novembro de 1996.
IBAMA, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Guia do Chefe. Projeto IBAMA/ GTZ ? Unidades de Conservação. Brasília: IBAMA/MMA (Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal), 1997.

LEFF, E. Interdisciplinariedad y ambiente: bases conceptuales para el manejo sustentable de los recursos. In: Ecología e capital. Racionalidad ambiental, democracia participativa y desarrollo sustentable. Néxico: Siglo XXI. Pp. 68-123. 1994.
SACHS, Ignacy. Ecodesenvolvimento: crescer sem destruir. Tradução de Eneida Araújo. São Paulo: Vértice, 1986. Biblioteca (acervo): BC. UFSC. 338.1 S121e
SACHS, Ignacy. Em busca de novas estratégias de desenvolvimento. In: Estudos Avanços. (vol.9) 25. 29-63. 1995.
SANTOS, Carlos. A territorialidade e a sustentabilidade ou a ecologia do espaço político. Sociedade & Natureza, Uberlândia, n. 9, p. 41-56, jan./jun. 1997.
SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. 5ª. Ed. São Paulo : Hucitec. 1997.

RODRIGUES, Arlete Moysés. Espaço, meio ambiente e desenvolvimento: releituras do território. Terra Livre- AGB, São Paulo, n. 11-12, p. 77-90, ago. 92/ ago. 1993.
ANEXOS

ANEXO I: AVALIAÇÃO NO INICIO DO SEMESTRE DA DISCIPLINA


A disciplina de Gestão de Unidades de Conservação vem agregar uma série de conteúdos já explorados nos semestres anteriores do curso. Nesse sentido, essa avaliação se faz necessária a fim de se ter uma noção do nível de discussão e entendimento na temática ambiental, assim como verificar como os alunos estão expressando sua compreensão.

Quanto à compreensão de temas relacionados:

I. Qual o seu entendimento do que seja natureza?
II. O que é paisagem?
III. O que é turismo?
IV. Como é possível trabalhar o ecoturismo?
V. Você sabe o que são Unidades de Conservação e para que servem?
VI. O que é Meio Ambiente?


Quanto ao envolvimento com o curso:

Avalie sua participação no decorrer do curso, atribuindo-lhe uma nota de 1 a 10 para cada critério dado:

Critérios 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Quanto à leitura de textos
Quanto a sua redação
Participação em atividades em aula
Realização de tarefas extra classe
Apresentação dos exercícios e tarefas
Faz pontuações em seu caderno da disciplina?
Retomada de conteúdos fora da aula
Aprofundamento individual (outras leituras para aprofundamento)
Freqüência e pontualidade das aulas
Compreensão do que foi trabalhado no curso até agora
Qual a nota geral que você se atribui?



Quanto à disponibilidade e a carga de trabalho fora do curso e dentro dele:

I. Como está distribuída sua carga de trabalho semanal?


II. Como está fazendo para conseguir aliar estudo e trabalho? O quer você abre mão para poder estudar?

III. O curso tem relação direta com seu trabalho?


IV. O que significa trabalho para você?


V. Você tem sugestões com relação aos trabalhos extra classe nesse semestre?


Quanto ao processo de ensino-aprendizagem:

I. Para você, quais as estratégias de ensino em sala que melhor estimula a sua participação e por quê?


Grato pela atenção!



ANEXO II: AVALIAÇÃO NO FINAL DO SEMESTRE DA DISCIPLINA


Avaliação da disciplina de Gestão de Unidades de Conservação quanto: aos conteúdos explorados; a prática pedagógica em sala do professor; ao interesse nos temas discutidos; e aos trabalhos de campo.

Quanto à compreensão de temas relacionados:

I. O seu entendimento de natureza se modificou com as discussões da disciplina? Com relação aos conceitos de:
a)Natureza:
b)Paisagem:
c) Turismo sustentável:
d) Ecoturismo:
e)Unidades de Conservação:


Quanto ao envolvimento com a disciplina no semestre:

Avalie sua participação no decorrer do semestre nesta disciplina, atribuindo-lhe uma nota de 1 a 10 para cada critério dado:

Critérios 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Quanto à leitura de textos
Quanto a sua redação
Participação em atividades em aula
Realização de tarefas extra classe
Quanto a participação nos trabalhos de campo
Faz pontuações em seu caderno da disciplina?
Retomada de conteúdos fora da aula
Aprofundamento individual (outras leituras para aprofundamento)
Freqüência e pontualidade das aulas
Compreensão do que foi trabalhado no curso até agora
Qual a nota geral que você se atribui?

Quanto à disponibilidade e a carga de trabalho fora do curso e dentro dele:

I. Como foi distribuída sua carga de trabalho semanal, conciliando as atividades de sala de aula e de atividades de campo:

II. O curso tem relação direta com seu trabalho?

Quanto às atividades pedagógicas no semestre na disciplina de Gestão de Unidades de Conservação: avaliação do professor

I. Como você avalia o trabalho do professor desta disciplina, com relação:

Critérios 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Quanto aos textos apresentados pelo professor foram coerentes com os conteúdos
Quanto às possibilidades de discussões em sala de aula sobre os temas
Quanto aos trabalhos de campo
Quanto à pontualidade e freqüência do professor
Disponibilidade para atendimento extra-classe
Compromisso com o curso
Conhecimento do conteúdo da disciplina
Quanto aos processos de avaliação das atividades
Conhecimento da temática do curso

Quanto ao processo de ensino-aprendizagem:

I. Para você, quais as estratégias de ensino que melhor estimularam a sua participação e por quê?

Quanto aos trabalhos de campo
I. As atividades desenvolvidas em campo foram suficientes para o entendimento da disciplina?