1 Introdução

Podemos verificar que houve um grande aumento de cursos de graduação no Brasil, a grande demanda de alunos com interesse em obter um titulo e uma profissão leva a crer que estes também estão focados na qualidade de ensino que estão recebendo dentro das faculdades e universidades. A ruptura do ensino médio e a entrada na faculdade fazem com que os acadêmicos muitas vezes se sintam deslocados, pois não compreendem ainda que a formação acadêmica diferencia-se de fato da educação e ensino recebido na escola. Um diferencial entre a escola e a faculdade que é muito estudado na atualidade e discutido nos cursos de pós-graduação, é a formação do professor e a maneira como ele propicia a aprendizagem aos alunos.
Sabemos que o domínio do conteúdo especifica aliadas as práticas didático-pedagógicas seriam requisitos essenciais para formação do docente. O exercício da docência superior exige o domínio da área do conhecimento que se ensina, juntamente com o conhecimento educacional e pedagógico, pois o domínio da área de atuação profissional não garante ao docente a capacidade de ensinar.
Aqueles profissionais que desejam seguir a carreira de docente, atuando no ensino superior devem preparar-se em nível de pós-graduação, inclusive com respaldo legal. Como diz o artigo 66 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº. 9.394/96: "a preparação para o exercício do magistério superior far-se-á em nível de pós-graduação, prioritariamente em programas de mestrado e doutorado".
O presente artigo tem como objetivo ressaltar um tema que sempre gera discussões entre discentes e docentes que é a importância dos aspectos didáticos metodológicos no trabalho do professor no ensino superior.
É notório que quando o que está em foco é a melhoria da competência profissional, o que objetiva-se na verdade é a criação de um profissional ético, reflexivo e que esteja capacitado para atuar em diferentes contextos sócio-econômicos e que seja capaz de mediar situações que decorram do inesperado e que possam ser ou não provenientes do contexto aos quais os alunos estejam inseridos.
Enfatiza-se que a educação de qualidade deve estar rechaçada na garantia do acesso ao saber, nesta perspectiva, a qualidade na Educação e todos os segmentos educacionais é uma questão de respeito ao cidadão aluno e principalmente ao cidadão professor (VIDAL, 1986).
Assim este estudo tem o objetivo de analisar a importância dos aspectos didáticos metodológicos no trabalho do professor. É, portanto, problemática do artigo: Qual è a importância dos aspectos didáticos metodológicos no trabalho do professor? Este estudo inicialmente apresentará uma revisão bibliográfica sobre a Educação continuada e a questão da teoria e pratica na formação do professor. Posteriormente será apresentado um estudo de caso.

2 EDUCAÇÃO

2.1 CONCEITOS: EDUCAÇÃO
A Educação prepara o individuo para o mundo. Pode ser compreendida como um processo dinâmico onde as ações educativas se concebem nas modalidades flexíveis, estruturadas, com uma metodologia de caráter reflexivo e imprescindivelmente os conteúdos devem partir do contexto social específico, a serviço de determinados grupos sociais e para determinados fins dentro do trabalho.

Um processo ordenado do pensamento deve ter por objetivo que a pessoa consiga primeiro ordenar os múltiplos conhecimentos acumulados de maneira tal que possa compreender o sentido, direção e utilidade, igualmente que possa hierarquizar seu próprio pensamento entre a vida e o que lhe de sentido profundo de sua própria existência no trabalho (VIDAL, et al, 1986, p. 498).

2.2 A EDUCAÇÃO CONTINUADA

A Educação continuada pode ser definida como um conjunto de práticas educativas contínuas, destinadas ao desenvolvimento de potencialidades, para uma mudança de atitudes e comportamentos nas áreas cognitivas, afetivas e psicomotoras do ser humano, na perspectiva de transformação de sua postura. No contexto profissional a educação continuada é um processo dinâmico de ensino aprendizagem, tem o propósito de atualizar o conhecimento e aquisição de novas informações que se somam às experiências adquiridas, com objetivo de aumentar ou melhorar a competência individual e ou da equipe, frente as constantes evoluções científico-tecnológica, e metas institucionais. (OPAS)
Esse conjunto de saberes, habilidades e conhecimentos adquiridos pelo indivíduo no percurso de sua vida profissional é destacada por Milchior et al (2009, p.15) quando coloca a opção de compromisso e uso dessas informações por parte do trabalhador. "O acúmulo de conhecimentos após a formação é importante, mas não exige por parte dos trabalhadores um compromisso com o campo de atuação e com a equipe de trabalho". Assim, entende-se que mesmo com a formação continuada o profissional deve continuar buscando se aprimorar no âmbito do seu trabalho, buscando colocar em pratica o que aprendeu e aprimorando eu relacionamento interpessoal.


2.3 FORMACAO: TEORIA E PRÁTICA

É interessante observar que estudos de Candau e Lelis (1995) afirmam que as formas de conceber a relação entre a teoria e a prática são certamente muitas, por exemplo, ela pode ser entendia por intermédio da visão dicotômica, de acordo com as autoras: "A visão dicotômica está na separação entre a teoria e a prática. È importante salientar que não se trata de distinguir entre um pólo e outro. A ênfase é posta na total autonomia de um em relação ao outro. Trata-se de afirmar a separação (CANDAU e LELIS, 1995, p. 52)".
Por essa explicação, verifica-se que a teoria é compreendida separadamente da prática pedagógica, de tal modo, que existe um distanciamento de uma em relação à outra. Candau e Lelis (2003, p23) refletem que a dicotomia, que leva a fragmentação da teoria e da prática, assume uma postura mais radical, quando assume uma visão mais dissociativa, assim observa-se "a teoria e a prática são componentes isolados e mesmo opostos. Frases como na prática a teoria é outra, uma coisa é teoria, outra a prática, expressam bem essa postura".
Analisando a fragmentação que a visão dicotômica levanta em relação à teoria, ou seja, que a prática é diferente da teoria, parte-se do pressuposto que a prática deve ser analisada como uma aplicação da teoria e se houver problemas na aplicação da teoria, seria a prática que deveria ser retificada para melhor preparar os estudantes. Enfatiza-se que a formação deve priorizar o aspecto teórico, tem-se o processo de conceber a aquisição dos conhecimentos acumulados e de estimular o contato com os autores considerados clássicos ou de renome, sem, no entanto, se preocupar diretamente em modificar ou favorecer instrumentos para intervenção na prática educacional. Porém, quando a formação do professor enfatizar o aspecto da prática pedagógica, afirmam que essa lógica dessa formação é a idéia de que, para formar o educador é necessário inseri-los na prática e está ditando o processo atribuindo-se às agências de formação, a principal responsabilidade para sua inserção na prática real.
Assim, para que haja uma articulação na formação do profissional devem ser trabalhadas a teoria e a prática simultaneamente, sendo consideradas como uma unidade em um processo de formação. Sobre a separação da teoria e prática, Saviani (2005, p.163) ressalta que:

"A teoria exprime interesses, exprime objetivos, exprime finalidades, ele se posiciona a respeito de como deve ser, que rumo a educação deve ter, neste sentido, a teoria é não apenas relatadora da realidade, não apenas explicitadora, não apenas constatadora da realidade existente, mas é também orientadora de uma ação que permite mudar o existente".


A ação orientada pela teoria será sempre um fator de mudanças, desde que a primeira não seja apenas retratadora da realidade, mas se posicione em relação àquilo que a educação deve ser. Assim, acredita-se que se for melhorado o ensino da teoria, consequentemente mudar-se-ão as qualidades das práticas. Nesta vertente, baseado em Freire (1998) acredita-se que para que possamos buscar uma prática pedagógica que permita mudar o existente, e que o professor passe a considerar as diferenças individuais dos seus alunos, de modo que a escola cumpra a sua função política que é a de socializar o conhecimento, acredita-se ser necessário que a teoria deixe de ser um conjunto de regras a ser seguido, e torne posição a respeito de como deverá ser a educação para que os formadores, ou seja, os professores possam encontrar caminhos que, ao serem percorridos, levem aos fins da educação com qualidade.
Segundo Pimenta e Ghedin (2002) o saber docente não é formado apenas da prática, sendo também nutrido pelas teorias da educação. A teoria tem importância fundamental na formação dos docentes, pois adota os sujeitos de variados pontos de vista para uma ação contextualizada, oferecendo perspectivas de analise para que os professores compreendam os contextos históricos, sócias, culturais, organizacionais e de si próprios como profissionais.
Dentro desta vertente o processo de aprendizagem e de solução de problemas é composto por um ciclo de quatro estágios, em que (1) a experiência concreta é seguida por (2) observação e reflexão que levam à (3) formação de conceitos abstratos e generalizações que levam a (4) hipóteses a serem testadas em ações futuras, as quais por seu turno levarão a novas experiências (Pimenta e Ghedin, 2002).
De acordo com Severino (1991) algumas dimensões devem ser observadas durante o processo de aprendizagem e prática da teoria:

2.3.1 Competência técnica: Impõe algumas condições para que haja ciência: são as condições lógicas, epistemológicas e metodológicas, que são exigências de articulação do lógico com o real. O que está em jogo aqui é a necessária superação de toda forma de amadorismo, de superficialidade, de mediocridade. É a exigência de aplicação do método científico, da precisão técnica e do rigor filosófico.
2.3.2 Criatividade: A superação do espontaneismo, do tecnicismo, das fórmulas feitas e receituários; é superação da armazenagem mecânica dos produtos do conhecimento, capacidade de elaboração pessoal, de participação ativa e inteligente na produção dos conhecimentos.
2.3.3 Criticidade: É qualidade da postura cognoscitiva que permite entender o conhecimento como situado num contexto mais amplo e envolvente, que vai além da simples relação sujeito/objeto. É a capacidade de entender que para além de sua transparência epistemológica, o conhecimento é sempre uma resultante da trama das relações socioculturais. Capacidade de descontar as interferências ideológicas, as impregnações do senso comum. É a criticidade que nos livra tanto do absolutismo dogmático como do ceticismo vulgar. É aqui que se encontram, numa complementaridade exemplar, filosofia e ciência.
Fakhouri et al (2010) realizaram uma investigação onde foi analisado o processo de ensino está sendo desenvolvido para proporcionar um ambiente favorável ao auto-desenvolvimento e valorização do aluno, sendo uma tendência de ensino para o início do século XX. O objetivo este estudo foi avaliar as opiniões de egressos de cursos de Fisioterapia sobre a importância dos diferentes papéis do professor em ciências da saúde. Para isso, foi desenvolvido um questionário, auto-administrado composto por onze itens estruturados e distribuídos para um total de 71 fisioterapeutas, divididos em três grupos. O primeiro era formado por pós-graduandos de uma universidade particular, o segundo por pós-graduandos de uma universidade estadual e o terceiro grupo pelos aprimorando. Na comparação entre os grupos na análise destas variáveis foi aplicado o teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis (ANOVA não-paramétrica). Assim, os papéis do professor mais valorizados pelos grupos foram gerador de novos conhecimentos, como pesquisador, e de provedor de informações práticas.
Ainda de acordo com Avanci (2011) as práticas educativas devem possibilitar aos indivíduos ? sujeitos sociais, históricos e culturais ? o ato de conhecer ou reconhecer a aquisição de habilidades para a tomada de decisões na busca de uma melhor qualidade de vida. É nessas concepções de educação, professores de ensino superior devem nortear suas práticas, tendo um papel de defensor-facilitador para os grupos sociais com os quais interagem e que necessitam de mudanças sociais. É fazer com que indivíduos resgatem a sua cidadania, colocando-a em evidência na promoção da saúde.

2.4 A DIDÁDICA E A FORMAÇAO DO PROFESSOR

O termo didático deriva do grego didaktike, que significa arte de ensinar. Segundo Gil (2007, p. 2), seu uso foi difundido com o aparecimento da obra de Jan Amos Comenius (1592-1670). Didática Magna ou Tratada da arte universal de ensinar tudo a todos, publicada em 1657. Hoje são muitas as definições para esse termo, mas quase todas apresentam como ciência, arte ou técnica de ensino. A Pedagogia é reconhecida como a arte e a ciência da educação, enquanto a Didática é conhecida como a ciência e a arte de ensino. Para Masetto apud Gil (2007, p.2), Didática é o estudo do processo de ensino-aprendizagem em sala de aula e de seus resultados e surge quando há intervenção dos adultos na atividade de aprendizagem dos jovens e crianças através de planejamento e pré-exame do ensino, que difere das intervenções feitas ao modo espontâneo de antes.
No Ensino Superior é onde menos se verifica a diversidade em relação as práticas didáticas. As aulas expositivas são as mais freqüentes e o professor de modo em geral aprende a ensinar com treinamentos pré-estabelecidos, ensaios e simulações. O educador compõe a principal fonte sistemática de informações, e uma das habilidades que mais incentivam os alunos, a de memorização (Cunha, 1997). A pratica mais constante de avaliação de aprendizagem consiste na aplicação de provas, usando como critérios autoritários, em relação ao aluno, a mensuração numérica do que o discente "aprende", muito das vezes através de notas subjetivas. Aos alunos, entretanto, cabe sua colocação na condição de ouvintes e esperar que os professores ministrem corretamente. Segundo Cunha (1997, p.26) afirma que "... os professores criam certo sentimento de culpa se não são eles que estão "em ação", isto é, ocupando espaço com a palavra em sala de aula".

2.5 METODOS DIDATICO-PEDAGOGICOS ULTILIZADO PELO PROFESSOR UNIVERSITARIO

Podemos dizer que a Didática é uma ciência cujo objetivo fundamental é ocupar-se das estratégias de ensino, das questões práticas relativas à metodologia e das estratégias de aprendizagem. Sua busca de cientificidade se apóia em posturas filosóficas como o funcionalismo, o positivismo, assim como no formalismo e o idealismo (Reis, 1986)
Desta forma, podemos afirmar que a didática é a junção da teoria e da prática de ensino dentro da sala de aula, sendo que o professor é o responsável por conduzir os recursos didáticos que possui no momento certo, levando o aluno ao conhecimento, e buscando aflorar nele o senso critico.
Reis (1986) descreve a importância da didática como sendo a renovação do ensino e responsável pelo sucesso que se espera do processo educativo.
Segundo Nérici (1973, p. 33), Didática é o "estudo do conjunto de procedimentos que visa orientar a aprendizagem do educando mais eficientemente na aquisição de conhecimentos, automatismo, atitudes e idéia. Para Masetto apud Gil (2007, p.2), "Didática é ?o estudo do processo de ensino-aprendizagem em sala de aula e de seus resultados. Podemos citar que o processo didático envolve os elementos básicos como o aluno, o professor, os conteúdos, os objetivos e os métodos.
As práticas de ensino se diferem de uma turma para outra e até mesmo de um aluno para o outro, pois todos têm o seu próprio tempo de aprendizagem e até mesmo as aptidões devem ser levadas em consideração. A relação entre alunos e professores deve ser de comprometimento entre as partes, pois assim todos devem interagir e transformar o conhecimento em saberes multidisciplinares, sendo que a sala de aula deve representar uma continua reconstrução do conhecimento. Métodos de ensino precisam ser vistas como um conjunto de técnicas aplicadas para dirigir a aprendizagem do aluno e os objetivos de ensino expressando as transformações que o professor pretende realizar em seus educando.
Devemos considerar os métodos de ensino como ações do processo ensino-aprendizagem, sendo estas técnicas fundamentais para se desenvolver o momento do processo de ensino, levando em conta os conteúdos e o grupo de alunos que se pretende trabalhar.
Podemos citar algumas técnicas de ensino que são utilizados pelos professores e conhecidos pelos alunos (CUNHA, 1997):
2.5.1 Aula Expositiva: Baseia-se na apresentação oral de um tema pelo professor, sendo que poderão ser utilizados recursos de ensino, como esquemas, gráficos, sinopses, anotadas no quadro-de-giz, em transparências, slides, entre outros. A aprendizagem pelo aluno ocorre de maneira conceitual, com o esclarecimento de duvidas, atualização de informações, anotações e atenção na aula.
O sucesso da aula expositiva depende do professor, pois desde a preparação até o seu desenvolvimento este deve ter domínio do conteúdo e informações atualizadas, para que o aluno possa assimilar até mesmo os conteúdos mais difíceis.
O professor deve comunicar-se com clareza, despertar a atenção dos alunos com os recursos visuais preparados previamente, respeitando o ritmo da turma em relação a participação e avaliando a disposição dos alunos, atenção e participação e ao final da apresentação, deve se enfatizar as idéias essências do estudo.
2.5.2 Debate: É um procedimento de ensino que se apóia na leitura e estudo sobre o assunto que será abordado, para que assim sejam expostas as idéias pelos participantes com a mediação do professor. Deve-se estimular a participação de todos para que possam ser feitas considerações e conclusões para o encerramento da atividade.
2.5.3 Estudo de caso: É um procedimento de ensino, onde se apresentam aos alunos ou situação real ou simulada, relacionada a certo tema, para que os alunos desenvolvam suas habilidades e apliquem seus conhecimentos teóricos a situações praticas. O papel do professor é orientar a análise dos dados da situação apresentada, e na busca de referencial teórico para que a atividade seja desenvolvida.
2.5.4 Seminário: Entre varias formas de trabalho o seminário é muito utilizado pelos professores do ensino superior. Segundo Carlini (2004), seminário é um evento destinado à socialização de conhecimentos ou de variados aspectos de um mesmo tema, semelhante a um congresso. O seminário se constrói através de pesquisa e deve ser preparado um debate dos pontos convergentes, divergentes ou complementares. Deste modo podemos descrever que o seminário reúne as características do ensino com pesquisa e do debate. O professor deve orientar o aluno na escolha da bibliografia, auxiliar na investigação, apresentação e avaliação.
2.5.5 Trabalho em grupos: É um procedimento que dá oportunidade de troca e cooperação entre os indivíduos na realização do trabalho, sendo que a atividade pode ser complementada por uma discussão geral ou debate. O professor deve apreciar o material antes da apresentação à classe, pois caso haja necessidade deve ser modificado pelo grupo.
2.5.6 Recursos audiovisuais: Os recursos audiovisuais devem ser utilizados como suporte as aulas expositivas ou atividade em sala de aula. Esses recursos poderão ser cartazes, fotos, slides, gráficos, filmes, vídeos, transparências, CD-ROM, porem todos esses recursos necessitam de instrumentos próprios e condições para serem utilizados, sendo o assim o professor deve preparar a aula de acordo com a sala de aula, verificando se ela terá as condições necessárias para o desenvolvimento da matéria a ser estudada.
Os slides não devem considerar ser utilizados para leituras e escrita de textos longos, como muitos professores utilizam, mas sim como recurso para exibir o esquema do assunto a serem estudadas, como apenas palavras chaves e assim desenvolvido pelo professor como a aula expositiva.
Portanto Masseto (2003) expõe a grande vantagem operacional no uso do PowerPoint, tanto no que diz respeito à construção de imagens e textos, quanto à apresentação: dinâmica, por partes, com ou sem comentários etc.
2.5.7 Aulas práticas ou de laboratório: O uso das aulas práticas ou de laboratório para a aprendizagem é de extrema importância e interessantes para que os alunos possam integrar os conhecimentos teóricos com a prática, essa forma integrada com a realidade profissional motiva os alunos.
Esse resultado demonstra para os alunos a importância em ter aulas praticas ou laboratoriais. É a estratégia essencial para que as metas sejam alcançadas na forma e nos prazos previstos. Eles sentem-se motivados principalmente quando as aulas são no laboratório. O desenvolvimento da matéria em aulas pratica ou no laboratório, podem ser uma importante ferramenta para o ensino.

3 METODOLOGIA DA PESQUISA

Esta pesquisa caracteriza-se como qualitativa, pois tem como objetivo primordial ressaltar um tema que sempre gera discussões entre discentes e docentes que é a importância dos aspectos didáticos metodológicos no trabalho do professor no ensino superior.
A tipologia da pesquisa é bibliográfica, porque abrange um referencial teórico já publicado, e reúne conhecimentos em relação ao tema estudado, servindo de apoio ao levantamento da pesquisa (GIL, 1996; COOPER; SCHINDLER, 2003; RICHARDSON, 2007; RAUPP; BEUREN, 2008).
Segundo Chizzotti (1991, p. 78), a Pesquisa Qualitativa é um processo que vai sendo definido e delimitado na exploração dos contextos ecológico e social onde se realiza a pesquisa, para descobrir os fenômenos além das suas aparências imediatas, buscando suas essências.
Para realização da Pesquisa Qualitativa é realizada a técnica da revisão bibliográfica. Com relação à Revisão Bibliográfica este "é um instrumento que possibilita a construção do referencial teórico que ilumina e sustenta as reflexões do pesquisador em torno do objeto de pesquisa". (BOURGUIGNON, 2000).
Nesta linha traçada, que é a qualitativa, os resultados permite conhecer a realidade, o anseio, as dificuldades e motivações dos docentes em relação a didática e metodologia para o professor universitário.
A metodologia pode ser entendida como o caminho seguido para se conhecer a realidade, pois ela fará a articulação entre conteúdos, pensamento e existência.
O processo de realização do presente trabalho é de grande importância no que diz respeito ao aprofundamento teórico para melhor compreensão e interpretação da realidade e assim a possibilidade de se realizar uma leitura contextualizada da mesma.
A didática e a metodologia para o professor universitário assumem um papel de extrema importância no trabalho educativo, a qual se faz necessário construir habilidades pedagógicas suficientes para tornar o aprendizado mais eficaz, além de um bom nível de conhecimento da área que pretende lecionar.
Somente será possível a excelência da qualidade de ensino se houver a melhoria da eficácia das competências dos professores.


4 CONSIDERAÇÃO FINAL

O desenvolvimento desta pesquisa foi motivado para ser analisada a importância dos aspectos didáticos metodológicos no trabalho do professor.
Este estudo apresentou uma revisão bibliográfica sobre a Educação em um contexto geral, ou seja, o conceito da educação, educação continuada, a formação do professor: teoria e pratica e os métodos didádicos-pedagógicos utilizado pelo professor universitário.
Enfatiza-se que a educação de qualidade deve estar rechaçada na garantia do acesso ao saber, nesta perspectiva, a qualidade na Educação e todos os segmentos educacionais é uma questão de respeito ao cidadão aluno e principalmente ao cidadão professor (VIDAL, 1986).
É de suma importância compreender e entender os métodos e a didática utilizada pelos professores universitários, pois esta modalidade esta em franco crescimento em nosso País. Assim, estabelecemos o nosso objetivo que foi analisar a importância da didática e da metodologia para o professor universitário.
Verificamos os professores universitários que tem essa modalidade didática metodológicos, fazem total diferença em sala de aula. A autonomia e a dedicação são os principais aspectos diferenciadores, alem do domínio das tecnologias.
Embora o professor seja visto com um personagem principal na relação de ensino-aprendizagem , por ser aquele que busca recursos didáticos e os aplica, ele não tem controle total dos fatores relacionados aos estudantes, como por exemplo, as necessidades, características e interesse de cada individuo.
Ao professor cabe o relevante papel de, por meio da metodologia e da didática, relacionar o conteúdo da disciplina que ministra as habilidades de comunicação dos conhecimentos, ressaltando aqui além da importância da escolha dos recursos instrucionais e também o clima que estabelece em sala de aula.

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

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