A IMPORTÂNCIA DA BACIA HIDROGRÁFICA COMO UNIDADE DE PLANEJAMENTO PARA A GESTÃO AMBIENTAL INTEGRADA
Edemar Vieira Machado
Prof. Davi de Miranda
Centro Universitário Leonardo da Vinci ? UNIASSELVI
Geografia/ Licenciatura (GED 0611) ? Análise e Gestão de Bacias Hidrográficas
21/08/09


RESUMO:

Este trabalho tem conteúdos referente ao uso consciente dos bens da natureza. As gerações passadas tinham uma concepção de que a água era um bem infinito, que jamais a sociedade iria sofrer com a falta de água. Hoje apesar da tecnologia da nova sociedade muitos países já passam pela experiência da falta de água. Para a ocupação de bacias hidrográfica deve ser realizados planejamentos e estudos, procurando encontrar um meio de causar menos impactos possíveis aos recursos hídricos e a vida presente nestes locais.


Palavras Chaves: Recursos Hídricos, Planejamentos e Análise, Bacias Hidrográficas.


1 INTRODUÇÃO

A vida na terra depende da água, porém a sociedade tecnológica atual esta usando esse bem de uma forma exagerada e criminosa. Criminosa porque quando polui uma bacia hidrográfica, um rio, um lago todos os seres que dependem dessa água limpa podem morrer ou ter de mudar para outras regiões que ainda não foram poluídas.

A urbanização, a agricultura e as indústrias poluem a água de diversas maneiras. Na agricultura o uso de inseticidas no combate as pragas. Em algumas cidades e indústrias o esgoto e jogado direto em córregos sem tratamento devido.

No caso o Brasil quase a metade da população não tem coleta de esgoto, o lançamento de esgotos domésticos é um dos principais problemas da qualidade da água. Apesar de boa parte do planeta ser formado por águas apenas uma pequena quantidade é próprio para o consumo.

No uso de bacias hidrográficas, rios e lagos deve-se fazer um estudo para usa-los sem causar grandes impactos ambientais, evitando assim a poluição e a morte de seres que vivem nestes locais.


2 ÁGUA E O USO CONSCIENTE

A água um bem fundamental para a vida, um rio um lago, uma bacia hidrográfica além da água contém uma variedade de seres vivos que dependem de um ambiente limpo, sem poluição e com água limpa. Porém com a tecnologia da sociedade atual diversos rios estão sofrendo a poluição e diversos seres vivos que vivem nesse meio estão desaparecendo.

Na agricultura são usados inseticidas para aumentar a produção agrícola, as chuvas arrastam esses venenos para leitos de rios poluindo a água e afetando a vida nesse meio natural. Nas cidades a poluição também é algo negativo para a água, existem diversas casas e indústrias que jogam seus esgotos diretos em córregos e rios, sem o tratamento devido.

Apesar de a água ocupar grande parte do planeta, existe uma pequena parte desse total que é potável, ou seja próprio para o consumo humano segundo Zampieron (2007):
Vista do espaço, a Terra parece o Planeta Água, pois esta cobre 75% da superfície terrestre, formando os oceanos, rios, lagos etc. No entanto, somente uma pequenina parte dessa água - da ordem de 113 trilhões de m3 - está à disposição da vida na Terra. Apesar de parecer um número muito grande, a Terra corre o risco de não mais dispor de água limpa, o que em última análise significa que a grande máquina viva pode parar.
Tendo em mente que apenas uma pequena porcentagem de água é próprio para o consumo, percebe-se que, se a sociedade não se conscientizar mudando a cultura e se preocupando um pouco mais com a vida, no futuro podemos ter problemas sérios de falta de água.

A exploração da natureza pelo homem visando o lucro e girando a roda da economia, aproveitando de matérias primas e usando a água para fábrica de diversos produtos, que no final poucos são usados e logo estão empilhados em lixeiras, são exemplos e provas que estamos usando a natureza de uma forma irresponsável e criminosa, desperdiçamos hoje o que talvez a futura geração pode não usufruir destes bens que pouco damos importância. Muitos países já sofrem com a escassez da água, países da Europa e da América do norte buscam uma alternativa para resolver esse problema, um exemplo e a dessalinização da água do mar, que ocorre em países com escassez de água doce.

Na década de 30 no Brasil começaram os trabalhos governamentais em defesa da natureza, diversos dispositivos foram criados para controlar e fiscalizar a exploração e ocupação da natureza, de uma forma que possa garantir a adequação dos meios de exploração dos recursos ambientais-naturais, econômicos e sócio-culturais. Essas ações tem o objetivo de garantir uma exploração mais conscientizada que possa usufruir da natureza sem causar grandes impactos ambientais.
No Brasil esta localizado a maior bacia hidrográfica do mundo, a Bacia do Amazonas, mais da metade desta bacia esta em terras brasileiras, porém abrange terras da Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa e Suriname. Seu rio principal, o Amazonas, nasce no Peru com o nome de Vilcanota e recebe posteriormente os nomes de Ucaiali, Urubamba e Marañon. Quando entra no Brasil, passa a se chamar Solimões e, após o encontro com o Rio Negro, perto de Manaus, recebe o nome de Rio Amazonas.

A ocupação de Bacias Hidrográficas de forma irresponsável causam diversos impactos a natureza, segundo Dill (2007):
As Bacias Hidrográficas estão sendo ocupadas de maneira inadequada, o que gera a deterioração dos os recursos naturais (Recursos Hídricos, Flora, Fauna, Solos e o Ar). As ações antrópicas ocorrem devido ao uso inadequado do solo, em desrespeito total quanto à aptidão de uso da terra.O desmatamento de nascentes, áreas de preservação permanente, lavouras e pastagens em locais inadequados, lixo e esgoto sem tratamento, caça e pesca predatória, indústrias lançando seus rejeitos nos cursos de água, aplicação de agrotóxicos, urbanização sem planejamento entre outras ações refletem diretamente nos Recursos naturais e na qualidade de vida das pessoas que residem nas bacias hidrográficas.
Antes da ocupação ser efetuada deve se fazer um estudo da área, pois o estudo da hidrografia é fundamental para a identificação dos componentes naturais e antropogênicos envolvidos no fluxo hidráulico. Este estudo permite quantificar cada um dos componentes envolvidos na dinâmica da bacia, identificando suas magnitudes, freqüências e durações, sempre considerando sua importância geográfica e ecológica e a determinação do volume mínimo requerido para um pré-determinado estado de conservação.

A conscientização das pessoas para o uso consciente deve ser também considerado, informações a respeito de que a água é um recurso finito, se não soubermos usa-la um dia poderemos enfrentar uma escassez guerras por causa de algo que hoje basta apenas evitar o uso indevido, se cada um fizer sua parte com certeza poderemos evitar que as futuras gerações não sejam ameaçadas pelo fantasma da falta de água.


4 CONCLUSÃO

Se a sociedade continuar sem se preocupar com a água, poluindo desviando rios de seus cursos, usando os recursos hídricos sem estudos e planejamentos, desmatando nascentes e encosta de rios é provável que as futuras gerações terão problemas sérios com a falta de água.
Hoje alguns países já sofrem com a falta de água, apesar de toda a tecnologia existente, o Brasil tem uma riqueza hídrica enorme, porém quase a metade do país não tem tratamento de esgoto e os rios e córregos das cidades com certeza a maioria estão poluído.

A maior bacia hidrográfica esta no Brasil onde se forma o Rio Amazonas, umas das maiores riquezas naturais. Porém na região nordeste diversas pessoas sofrem com a falta de água e buscam alternativa para sobreviver naquela região.

A água é a base para a vida, sem água a vida na terra pode parar. Graças aos dispositivos criados na década de 30 onde envolvem governo federal, estadual e municipal em um poder conjunto para fiscalizar o uso dos recursos hídricos de uma forma que não prejudique o meio ambiente, se cada um fizer a sua parte com certeza o fantasma da falta de água não vai chegar tão cedo.


5 REFERÊNCIA:

ZAMPIERON. Sônia Lúcia Modesto: Poluição da Água. Preservar os poucos mananciais intactos que ainda restam. Disponível em http://educar.sc.usp.br/biologia/textos/m_a_txt5.html. Acesso em 12 Ago 2009

DILL. Paulo Roberto Jaques: Bacias hidrográficas. Gestão Ambiental Em Bacias Hidrográficas. Disponível em: http://coralx.ufsm.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1085. Acesso em 12 Ago 2009