A Implantação e Implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) no serviço de Home Care

 

Jaldemi Castro1, Mirela Fernanda Ferrira1, Francisco Grillo2, Susana Grillo3

 

1 Graduando(a) do curso Bacharel de Enfermagem do Centro Universitário Estácio da Bahia.

 

2 Orientador(a), Professor(a) do curso Bacharel de Enfermagem do Centro Universitário Estácio da Bahia, Especialista em Bioimagem, Unidade de Terapia Intensiva e Metodologia do Ensino Superior.

 

3 Co-orientadora, Mestre em Sociologia.

 

 

RESUMO

 

 

Trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica, com finalidade em analisar artigos já publicados, cuja abordagem é levantar dados científicos, com proposta em destacar a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) como uma etapa importante do Processo de Enfermagem (PE).

A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é considerada uma metodologia científica, ideal para sistematizar a prática assistencial de forma individualizada, planejada e qualificada. A implantação e a implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), leva à valorização e diferenciação dos profissionais de enfermagem além de ser uma metodologia adequada com grande relevância à percepção dos enfermeiros.

Com a finalidade em promover a organização, execução e aperfeiçoamento da capacidade de solucionar problemas nesta modalidade de atendimento, este estudo propôs sugerir a implantação e implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) bem como compreender os métodos de implantação e implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) no serviço de Home Care, promovendo a mobilização de toda equipe de enfermagem, elaborando e implantando um instrumento fundamentado na Teoria de Dorothea Elizabeth Orem.

O resultado do estudo em relação à admissão dos pacientes representou um passo importante na implantação e implantação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) no Home care, mais do que isso possibilitou melhoria na qualidade da assistência prestada. Através disso, notamos que a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) facilita a monitoração do paciente e o aproxima do profissional de enfermagem, diminuindo a mecanização da assistência e tornando-a individualizada e humanizada.

Os resultados em alguns requisitos de autocuidado estavam alterados, como equilíbrio entre solidão e interação social, autocuidado no desvio de saúde. O cuidado domiciliar baseado no sistema apoio-educação permitiu a promoção da saúde e a percepção da importância da paciente no cuidado. Conclue-se que a Teoria do Autocuidado possibilitou o cuidado e a comunicação terapêutica adequando-se à situação da paciente.

 

PALAVRAS-CHAVE: Home Care e SAE; Implantação SAE e Home Care; Implementação SAE e Home Care; Home Care e Bases Legais.

 

 

 

Abstrat

 

 

This is a research literature review, aiming to analyze previously published articles, whose approach is to collect scientific data, and highlights the proposed Nursing Care Systematization (NCS) as an important step in the Nursing Process (EP).
The Nursing Care Systematization (NCS) is considered an ideal scientific methodology to systematize the practice of individualized care, planned and qualified. The deployment and implementation of Nursing Care Systematization (NCS) leads to the recovery and differentiation of nursing professionals as well as being an appropriate methodology with great relevance to the perception of nurses.
In order to promote the organization, execution and the ability to troubleshoot this type of service, this study aimed to suggest the establishment and implementation of Nursing Care Systematization (NCS) as well as understand the methods of deployment and implementation of the systematization Nursing Care (SAE) in Home Care service, promoting the mobilization of the entire nursing staff, developing and deploying an instrument based on the theory of Dorothea Elizabeth Orem.
The result of the study in relation to the instrument for admission of patients represented an important step in the implementation and deployment of Nursing Care Systematization (NCS) on the home care, more than that allowed for improvement in quality of care. Through this, we note that the Nursing Care Systematization (NCS) facilitates monitoring of the patient and the nurse's approach, reducing the mechanization of assistance and making it personalized and humanized.
The results in some self-care requirements were changed, such as balance between solitude and social interaction, self-care in health disorders. Home care support-based system allowed for the promotion of health and perception of the importance of patient care. Concludes that A Theory of Self-care possible care and therapeutic communication adapting to the situation of the patient.

 

KEYWORDS: SAE and Home Care; Home Care implementation in SAE; SAE and implementation on Home Care; Home Care and legal basis.

 

 

 

 

1 Introdução

 

 

Este estudo tem como relevância a assistência integral ao ser humano em suas necessidades humana básicas, por meio da assistência planejada utilizando a Sistematização da Enfermagem (SAE) como instrumento profissional do enfermeiro.

 

De acordo com Marquezini (2011), a enfermagem é uma profissão secular ao longo de sua história, passou por diversas fases. Durante muito tempo na maioria das instituições de saúde, ou não havia ou não era utilizado um método para Sistematizar a Assistência de Enfermagem.

 

A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) foi desenvolvida como método específico para aplicação da abordagem científica ou da solução de problemas de enfermagem, resolver e tratar os problemas dos pacientes de maneira individualizada e holística além de organizar o trabalho de enfermagem (LIMA, 2009).

 

Para início efetivo da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), há algumas condições necessárias como a de um apoio institucional, identificando o que é imprescindível para as instituições de saúde propiciem todas as condições necessárias para executar de maneira efetiva.

 

  [...] a implantação do processo de enfermagem exige autonomia e responsabilidade [...] (CRUS; RIBEIRO; DUTRA, 1987).

.

 

De acordo com Horta (1979), a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é constituída por cinco etapas: 1º Histórico de enfermagem, 2º Exame Físico, 3º Diagnóstico de Enfermagem, 4º Prescrição de Enfermagem e 5º Evolução de Enfermagem.

 

De que forma podemos implantar e implementar a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) no serviço de Home Care? Utilizando métodos e estratégias de conhecimentos científicos, conscientização e participação de toda a equipe de enfermagem acerca da implantação e implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE).

 

O presente estudo tem como objetivo geral sugerir a implantação e implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) no serviço de Home care e como objetivo específico compreender os métodos de implantação e implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) no serviço de Home care.

 

Deste modo, como introdução teórica ao presente estudo, buscamos situar o modelo biomédico hegemônico, e como estes tendem a valorizar o tecnicismo durante a assistência, desconsiderando, na maioria das vezes, os aspectos individuais e emocionais do cliente, pelo qual a enfermagem muitas vezes reproduz em sua prática.

 

     Para Horta (1979), a Prescrição de Enfermagem é a implementação do plano assistencial pelo roteiro diário ou aprazado que coordena a ação da equipe de enfermagem na execução dos cuidados adequados ao atendimento das necessidades humanas básicas e específicas do ser humano.

 

Outra percepção de enfermagem apresentada foi o holismo, ao referirem a assistência ao cliente como um todo, cuidados integrais. Constata-se este fato observando a seguinte afirmação:

 

São cuidados prestados pela equipe de enfermagem ao paciente, família e comunidade a partir dos conhecimentos das necessidades de saúde levantadas (DELL; MIYADAHIRA, 2000).

 

Conforme afirmação de Daniel (1979), a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) requer do enfermeiro interesse em conhecer o paciente como o indivíduo, utilizando seus conhecimentos técnico-cientificos e habilidades, além de orientação da equipe de enfermagem para a implementação das ações sistematizadas.

 

Os enfermeiros na sua grande maioria estão sobrecarregados com atividades administrativas, muitas vezes levando metade de seu tempo gerenciando e coletando informações. O exercício profissional fica ainda mais árduo, quando nos hospitais a relação enfermeiro/leitos ocupados, fazendo com que o dia-a-dia do enfermeiro seja um desafio em administrar tempo realizando tarefas com qualidade.

 

Em 1850, segundo Monk (1998), sob a liderança de Lilian Wald, com a determinação de promover ações de saúde em domicílio, foi criado o programa que mais tarde denominou-se Plublic Health Nurse.  Desta forma Lilian Wald acreditava que a doença devia ser considerada em conjunto com o aspecto social e econômico.

 

Esse pioneirismo para Tavolari (2000) possibilitou uma mudança na história, descrevendo os contornos da assistência domiciliar à saúde e promovendo uma reforma progressiva dos movimentos públicos de saúde dos EUA, por volta de 18933.

 

Leme (2005) descreve a Linha do Tempo do Home Care, onde esta passou a existir como os primeiros documentos sobre a enfermagem e avanços no desenvolvimento da medicina e da enfermagem e o cuidado daquele povo em proporcionar assistência integral aos desamparados. Por mais de um século, o Home Care tem sido considerado uma prática muito natural, sinônimo de família e associado à noção de conforto, compaixão e segurança. O Home Care, surgiu nos Estados Unidos em 1947 na Era Pós Guerra.

 

Conforme Araújo (2000), várias enfermeiras se reuniram e passaram a atender e cuidar dos pacientes em domicílio, e somente na década de 1960 é que este movimento tomou mais vulto e a idéia da “desospitalização precoce” começou a ser levado a sério.

 

 Leme (2005) enfatiza que o ensejo do Home Care, ocorreu através desse período em que o enfermo tinha como seu ambiente de tratamento, o lar. Era onde os profissionais de enfermagem procuravam prestar os cuidados necessários, muitas vezes, sob condições precárias de trabalho, devido ao nível de pobreza da época.

 

Foi um momento dominado por doenças infecto-contagiosas e por altas taxas de mortalidade, mas em uma época de grandes avanços na área da ciência, da medicina e da saúde pública. Com tudo, o Home Care reassumiu seu papel como uma modalidade de menor custo e adequada ao fornecimento de serviços de saúde.

 

Durante este período, o Home Care se desenvolveu com três tipos de bases: Home Care baseado no hospital, Home Care baseado na comunidade e Home Care baseado no serviços de apoio ao lar.

O cuidado de enfermagem domiciliar surgiu como um novo campo de conhecimentos e habilidades do enfermeiro (BARROS; BRAZ; CRUZ, 1999). A internação domiciliar relaciona-se com o cuidar intensivo e multiprofissional no domicílio, caracterizado por deslocamento de uma parte da estrutura hospitalar para a casa do paciente, promovendo um cuidado de moderada a alta complexidade, semelhante a um hospital em casa.

 

A novidade desta modalidade de cuidado traz, muitas vezes, a dificuldade de reconhecimento do domicílio como ambiente terapêutico e de trabalho dos profissionais de saúde.

 

Conforme Duarte & Diogo (2000), também apresentam o conceito de assistência domiciliária como aquela que:

 

Compreende as atividades assistenciais exercidas por profissional de saúde e/ou equipe interprofissional no local de residência do cliente. Engloba visitas programadas em que determinados procedimentos, geralmente de maior complexidade, são realizados pelos elementos da equipe. A periodicidade das visitas depende da complexidade assistencial requerida. Conta–se também com o cuidador como responsável pelo cuidado do idoso no contexto domiciliar.

 

De acordo com Leme (2005), o Home Care tem por finalidade, de melhorar a qualidade dos serviços, reduzir risco de infecção hospitalar e internações, além de introduzir o paciente em seu âmbito domiciliar, promovendo uma assistência individualizada otimizando sua reabilitação.

 

A Internação Domiciliar pode ser definida como a instalação de um mini-hospital em casa que representa em:

 

Uma alternativa assistencial da área de saúde que consiste em um modelo organizativo capaz de prover um conjunto de atenções e cuidados médicos e de enfermagem aos pacientes em seu domicílio, com as mesmas características da assistência hospitalar, tanto em qualidade como em quantidade , quando aqueles já não precisam da infra-estrutura hospitalar, porém necessitam de vigilância ativa e assistência completa (BELLIDO, 1998).

 

 

 2 A importância da Sistematização de Assistência de enfermagem no Home Care

 

 

Segundo Braz (2002), o Home Care surgiu de forma organizada no país no início da década de 1990, seguindo uma tendência mundial de adoção de um modelo alternativo e complementar ao modelo hospitalar. Envolve profissionais especializados que realizam, no domicílio, o tratamento clínico de agravos que não necessitam, obrigatoriamente, de assistência hospitalar para seu acompanhamento.  

 

O seu surgimento na década passada, nos EUA, foi uma alternativa aos elevados custos da internação hospitalar e revelou-se eficiente tanto para a redução dos custos, como das infecções adquiridas em ambientes hospitalares (DUARTE; DIOGO; e colaboradores, 2000).

 

De acordo com Leme (2005), o Home Care deve ser compreendido como uma modalidade contínua de serviços na área de saúde, cujas atividades são dedicadas aos pacientes/clientes e seus familiares em um ambiente extra-hospitalar com propósito de promover, manter e/ou restaurar a saúde do cliente/paciente.

 

Este tipo de serviço é direcionado não somente aos pacientes, como também, de forma diferenciada, aos seus familiares em qualquer fase de suas vidas; seja para aqueles que aguardam seu restabelecimento e retorno às suas atividades normais, ou para os que necessitam de gerenciamento constante de suas atividades como também, para pacientes que necessitam de acompanhamento em sua fase terminal.

 

No gerenciamento desses serviços devem ser usados critérios técnico-científicos e as decisões devem ser baseadas no melhor nível de evidência clínica possível, para cada procedimento. Essa prática é necessária em função da complexidade do meio ambiente do paciente, dos tipos de cuidados médicos exigidos, dos recursos, das condições psico-físicas do cliente/paciente e das patologias a serem gerenciadas.

 

No Home Care são realizadas atividades nos diversos níveis de atenção à saúde: primário, secundário e terciário. De acordo com o nível de atenção os profissionais realizam a visita domiciliar e o gerenciamento de casos no primário; o seguimento pelo Home Care para os clientes com problemas de pequena complexidade no secundário; a internação domiciliar em si com cuidados semi-intensivos no terciário para os clientes estáveis de média complexidade (CRUZ; BARROS; FERREIRA, 2001).

 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde a Assistência Domiciliar pode ser definida como:

 

A provisão de serviços de saúde por prestadores formais e informais com o objetivo de promover, restaurar e manter o conforto, função e saúde das pessoas num nível máximo, incluindo cuidados para uma morte digna. Serviços de assistência domiciliar podem ser classificados nas categorias de preventivos, terapêuticos, reabilitadores, acompanhamento por longo tempo e cuidados paliativos (SAVASSI; DIAS e colaboradores, 2006).

 

Segundo a Resolução do Conselho Federal de Enfermagem Nº 267/2001, a enfermagem em Home Care define-se  como  a  prestação  de  serviços  ao  cliente,  família e  grupos  sociais  em  domicílio.

 

Já a Resolução Nº 256/2001, do mesmo Conselho, afirma que esta modalidade assistencial exprime significativamente, a autonomia e o caráter liberal do profissional enfermeiro, prevendo atividades nos níveis de menor, média e alta complexidade.

 

De acordo com a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária,  a RDC nº 11, de 20 de janeiro de 2006 dispõe sobre o regulamento técnico de funcionamento de serviços que prestam atenção domiciliar. Considerando a necessidade de propor os requisitos mínimos de segurança para o funcionamento de serviços de Atenção Domiciliar nas modalidades de Assistência e Internação domiciliar.

 

A expressão Home Care designa literalmente: cuidados no lar.
Conforme Leme (2005), o Home Care é uma variedade contínua de serviços realizados, dedicados aos clientes em um ambiente extra hospitalar, destinados ao suporte terapêutico do paciente, que vão desde os cuidados pessoais básicos até o uso de alta tecnologia hospitalar.

 

 

2.1 A Sistematização do Serviço de Enfermagem (SAE)

 

 

Para Barros e Cunha (2005), o método utilizado para Sistematizar a Assistência de Enfermagem (SAE), é uma forma de tomada de decisões que se apóia nos passos do método científico.

 

De acordo com Lira e Bonfim (1889) a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) vem ocorrendo desde Florence Nightingale, quando participou como voluntária na Guerra da Criméia em 1820. 

 

Conforme Cofen (2002), a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) recebeu apoio legal para sem implantada em âmbito nacional nas instituições de saúde brasileiras tendo como importância e necessidade de planejar e implementar a assistência de enfermagem, que deve ocorrer em toda instituição de saúde pública e privada.

 

O enfermeiro ao planejar a assistência, sua responsabilidade junto ao cliente assistido, uma vez que o planejamento permite diagnosticar as necessidades do cliente, a prescrição adequada dos cuidados, orienta a supervisão do desempenho do pessoal, a avaliação dos resultados e da qualidade da assistência porque norteia as ações (SANTOS; DUARTE, 2002).

 

 Desta forma Bork (2003) afirma que a enfermagem, por se caracterizar como uma profissão dinâmica necessita de uma metodologia que seja capaz de refletir tal dinamismo. A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é considerada a metodologia de trabalho mais conhecida e aceita no mundo, facilitando a troca de informações entre enfermeiros de várias instituições.

 

A aplicação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) de enfermagem proporciona ao enfermeiro a possibilidade da prestação de cuidados individualizados, centrada nas necessidades humanas básicas, e além de ser aplicado à assistência, pode nortear tomadas de decisão em diversas situações vivenciadas pelo enfermeiro enquanto gerenciador da equipe de enfermagem.

 

Dentro desse enfoque estudos refere que embora o processo tenha sido projetado para a prática de enfermagem em relação ao cuidado do paciente ele pode ser facilmente adaptado como um modelo teórico para resolver problemas administrativos e de liderança (MARQUIS; HUSTON, 1999).

 

A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é baseada em princípios e regras que são conhecidos por promover cuidado de enfermagem eficiente (ALFARO, 2000).

 

Horta (1979) afirma que, a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é definida como a dinâmica das ações sistematizadas e inter-relacionadas, visando à assistência ao ser humano. Pode ser denominada, ainda, como Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) ou por Metodologia da Assistência de Enfermagem (MAE). Seja qual for o termo utilizado, trata-se de uma organização da assistência de enfermagem.

 

A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é um método para organização e prestação de assistência de enfermagem, onde a atividade é prevista pelo enfermeiro o qual norteia as atividades de toda a equipe de enfermagem, já que técnicos e auxiliares desempenham suas funções a partir da prescrição do enfermeiro (LIMA; RAFAEL, 2009).

 

De acordo com Garcia (2000), a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é o modelo metodológico ideal para o enfermeiro aplicar seus conhecimentos na prática assistencial, favorecendo o cuidado e a organização das condições necessárias para que ele seja realizado.

 

Já para Erdmann e colaboradores (2006), o conhecimento torna-se importante a busca de novas competências nos modos de organizar o trabalho, nas atitudes profissionais integradas aos sistemas sociais de relações e interações múltiplas, em suas diversas dimensões, abrangências e especificidades.

 

O Processo de Enfermagem (PE) é considerado a base de sustentação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), que é constituída por etapas que envolvem a identificação de problemas de saúde do cliente, o delineamento do diagnóstico de enfermagem, a instituição de um plano de cuidados, a implementação das ações planejadas e a avaliação (CARPENITO, 1997; LÉFEVRE, 2002).

 

Dessa forma, para Silva (2004) e Gramado (2005), incorporar a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é uma forma de tornar a enfermagem mais científica, promovendo um cuidar de enfermagem humanizada, contínuo, mais justo e com qualidade para o paciente/cliente.

 

De acordo com Resolução Cofen lei nº 358/2009, dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) e implantação do processo de Enfermagem em ambientes públicos ou privados em que ocorre o cuidado profissional de enfermagem.

 

De acordo com o Cofen (1986), a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é uma atividade que compete somente ao enfermeiro que norteia as atividades de toda a equipe de enfermagem. Para sua aplicação os enfermeiros precisam entender e aplicar conceitos e teorias apropriados das ciências da saúde, incluídas ai a própria enfermagem, as ciências físicas, biológicas, comportamentais e humanas, além de desenvolver uma visão holística do ser humano.

Enfim,

 

 O processo de enfermagem e sistemático pelo fato de envolver a utilização de uma abordagem organizada para alcançar seu propósito. Portanto, a sistematização da assistência de enfermagem é uma atividade privativa do enfermeiro, que através de um método de estratégia de trabalho científico realiza a identificação das ações de assistência de enfermagem, que possam contribuir para a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo, família e comunidade (DANIEL, 1979).

 

O foco principal da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é guiar as ações de enfermagem, a fim de atender as necessidades individuais do paciente e família. Sua implantação favorece a comunicação do enfermeiro com a equipe multidisciplinar envolvida nos processos habituais da assistência, esta incorporada ao processo da assistência de enfermagem e garante ao profissional a manutenção da autonomia no cuidar. (MARQUENZI, 2011).

 

A assistência de enfermagem é atender o paciente como um todo dentro da visão e dos limites da enfermagem. Para que isto ocorra em sua plenitude deve haver uma sistematização da assistência (BUENO; QUEIROZ, 2004).

 

 2.2 Processo de Assistência de Enfermagem (SAE) no serviço de Home Care

 

Para que o processo de enfermagem se torne realidade no Home care, acreditamos que o primeiro passo a ser tomado pela gerência de enfermagem deveria ser a discussão com todos os profissionais da área, a fim de elaborar o modelo para a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) que atenda as características do serviço. Sugerimos que a Implantação e a Implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) no serviço de Home Care, seja baseado na Teoria da Enfermagem de Dorothea Elizabeth Orem, a qual foi desenvolvida entre 1959 a 1985.

Um dos modelos que poderiam ser adotados é o de Gestão Participativa, havendo envolvimento de toda a equipe na elaboração do instrumento, implantação e implementação de uma metodologia de assistência sistematizada, com:

 

Comprometimento da equipe de enfermagem por meio da escolha de uma metodologia participativa – problematizadora, (...) (TRIVIÑOS, 1987); conscientização individual, grupal (...) ao refletir sobre as condições de trabalho e o seu modo de agir [...](CUNHA: BICUDO, 1989).

 

Para Orem (1980), o autocuidado é a pratica de atividades que o indivíduo inicia e executa em seu próprio benefício, na manutenção da vida, da saúde e do bem-estar. Tem como propósito as ações, que, seguindo o modelo, contribui de maneira específica, na integridade, nas funções e no desenvolvimento humano. Esses propósitos são expressos através de ações denominadas requisitos de autocuidado.

Segundo Orem, a Teoria Geral de Enfermagem apresenta três construções teóricas: Teoria do Autocuidado; Teoria do Déficit de Autocuidado e a Teoria dos Sistemas de Enfermagem. As três teorias são inter-relacionadas, tendo como foco principal o Autocuidado.

O autocuidado para Dupas e Mendes (1994) é que todos os seres humanos têm potencial para desenvolver suas habilidades intelectuais e práticas.  

Foster (2000) acredita que os indivíduos podem se desenvolver, pois o autocuidado é aprendido, não instintivo. O autor também afirma que o funcionamento humano inclui aspectos físicos, psicológicos, interpessoais e sociais.

A teoria do sistema de enfermagem para Orem (1980) é classificada em: o sistema de enfermagem totalmente compensatório que é representado pelo indivíduo incapaz de empenhar-se nas ações de autocuidado, o sistema de enfermagem parcialmente compensatório esta representado por uma situação em que, tanto o enfermeiro, quanto o paciente, executa medidas e ações de cuidado e o sistema de apoio-educação ocorre quando o individuo conseguiu executar, ou pode e deve aprender a executar medidas de autocuidado terapêutico.

  

2.3 A legalização da Implantação e Implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)

 

De acordo coma decisão Corem-MT (2004), a implantação e implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) tornaram-se obrigatório na Assistência Domiciliar em Home Care, no entanto, as instituições hospitalares ainda não atendem a esta normatização.

Para Horta (1979), os enfermeiros ainda não incorporaram a assistência sistematizada, reduzindo assim, a visibilidade e qualidade da assistência. A ausência de cuidado sistematizado e individualizado tem produzido uma relação enfermeiro/cliente de forma assimétrica. Nesse sentido, a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) se apresenta como uma estratégia de aproximação e de conhecimento dos problemas/necessidades dos clientes de maneira individualizada.

A necessidade de implantação desse sistema é hoje amplamente reconhecida, haja vista que ele possibilite uma melhor qualidade na atenção ao paciente, a avaliação da qualidade de serviços e o intercâmbio de informações intra e interinstitucional (ANDERSON, 2000). Cabe destacar ainda que a enfermagem encontra-se à margem do processo de informatização hospitalar, que geralmente enfatiza as informações referentes à prática médica (AMMENWERTH, 2001).

 

A enfermagem brasileira, face às transformações socioculturais, científicas e legais, entendeu ter chegado o momento de reformular o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (CEPE). A trajetória da reformulação, coordenada pelo Conselho Federal de Enfermagem com a participação dos Conselhos Regionais de Enfermagem, incluiu discussões com a categoria de enfermagem. O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem inclui princípios, direitos, responsabilidades, deveres e proibições pertinentes à conduta ética dos profissionais de enfermagem que leva em consideração a necessidade e o direito de assistência em enfermagem do individuo, os interesses do profissional e de sua organização (COFEN, 2000).

A partir da metade da década de 90 as experiências de aplicação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) nas instituições de saúde ganham força, segundo as publicações daquele período, e começam a se multiplicar atingindo o seu ápice nos anos 2000. Essa ascensão na opção pela sua aplicação parece ser resultado de uma efervescência nas reflexões sobre a temática, não só no Brasil, como em todo o mundo (GAIDZINKI; SOARES; LIMA e colaboradores, 2008).

Então em 2002 ressalta-se:

O marco regulatório acerca da implantação e manutenção da SAE no Brasil. Este marco foi definido pela resolução do COFEN 272/2002 que define a obrigatoriedade, até o ano de 2012, da implantação do PE em todas as instituições públicas e privadas, de forma organizada e sistemática, baseando-se em uma teoria que possa nortear as etapas do PE (COFEM, 2002).

Para Ximenes e Sousa (2001), o cuidado de enfermagem prestado com embasamento científico proporciona subsídios para uma melhor compreensão das situações em que o indivíduo se encontra para assim poder implementar ações que possibilitem melhorar a prática assistencial.                                                                   

Portanto, no planejamento para implantação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é relevante o levantamento do sistema como um todo (valores, clientela, recursos humanos, suas funções e capacidade produtiva (FUGITA; FARAH, 1996).

Para Fugulin e colaboradores (2001), a implantação e a implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), pressupõe a existência e divulgação de uma filosofia e objetivos compatíveis com esse método de trabalho, afim de que o real papel da enfermagem na instituição seja fundamental para o profissional ser reconhecido e possa garantir continuidade da Sistematização da Assistência de Enfermagem.

Para implantar e a implementar a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é necessário capacitar todos os membros da equipe com conhecimento cientifico e habilidade prática para sua aplicação, além do enfermeiro esta preparado e constante atualizado o que deve fazer parte do programa de aplicação (MATTÉ, THOFEHRN, 2001; DANIEL,1981; THOMAZ; GUIDAEDELLO, 2002).                                              

A capacitação dos recursos humanos deve ser de responsabilidade da instituição, através da educação continuada, que é considerada fundamental para a conscientização da necessidade de formação sistemática da assistência. Portanto, deve haver um investimento nos enfermeiros e supervisores com um programa anual de capacitação a fim de contribuir para a melhoria dos conhecimentos no desempenho profissional baseada na Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) (FERREIRA; KURCGANT, 2009).

                          

A implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), deve ser registrada de maneira formal no prontuário do paciente devendo ser formada por: Histórico de Enfermagem; Exame Físico; Prescrição da Assistência de Enfermagem; Evolução da Assistência de Enfermagem; Anotações de Enfermagem e Consulta de Enfermagem. Considerando a institucionalização da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) como a prática de um processo de trabalho adequado às necessidades da comunidade e como modelo assistencial a ser aplicado em todas as áreas de assistência à saúde pelo enfermeiro (COFEN, 1999; COFEN, 2000).

 

 

3 Metodologia

 

Pesquisa exploratória de revisão bibliográfica, com finalidade de analisar artigos já publicados cuja abordagem é levantar dados científicos que demonstrem a atuação da enfermagem em Home Care. Foi realizada uma pesquisa eletrônica nas seguintes bases de dados: Sites do Google Acadêmico, Sites do Scielo- Scientific Eletronic Library Online , Sites do Lilacs, tendo como finalidade analisar artigos já publicados. Os artigos foram selecionados com os seguindo critérios de inclusão e exclusão. O referencial teórico de inclusão foi através de 15 artigos científicos sendo 13 de âmbito nacional e 2 de âmbito internacional e que apresentaram: A Implantação e Implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), Historia do Home Care, Bases legais Home Care e da Implantação e Implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). E os critérios de exclusão foram às publicações que não contemplavam o tema abordado no estudo, e artigos que não são disponibilizados na integra. Desta forma a coleta de dados foi realizada entre os meses de Fevereiro de 1980 à Maio do ano de 2009. Tendo como objetivo sugerir a implantação e implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) no serviço de Home Care.

 

 

 

4 Considerações Finais

 

 

Conclui-se que a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), se faz necessário em todas as instituições de saúde com finalidade em viabilizar o atendimento sistematizado, dando ênfase a uma assistência qualificada. Esse estudo é uma pequena construção para o planejamento da implantação e implementação da Sistematização da Assistência Domiciliar que possibilita a sincronia necessária entre a contenção dos custos e a manutenção da qualidade do atendimento. Viabiliza um caminho efetivo com pretensão em iniciar o processo de conscientização dos profissionais em relação à temática abordada, para posteriormente iniciar a execução de um plano de implantação e implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). O Home Care, por ser um atendimento inovador é um tema pouco explorado. Este estudo vem tentar reduzir algumas lacunas existentes desse serviço, além de contribuir para a melhoria da assistência ao paciente através da implantação e implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE).

Acreditamos, que para uma efetiva implantação e implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) no serviço de Home Care, há uma necessidade da educação continuada para constante treinamento e atualização dos enfermeiros acerca da assistência sistematizada, além da conscientização e participação de toda a equipe de enfermagem. Desta forma promoveria-se a ação entre profissionais da área e como proposta a elaboração dos planos com ensejo de melhorar a qualidade da assistência ao paciente.

Para que o processo de enfermagem se torne realidade no Home care, acreditamos que o primeiro passo a ser tomado pela gerência de enfermagem deveria ser a discussão com todos os profissionais da área, a fim de elaborar o modelo para a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) que atenda as características do serviço. Sugerimos que a Implantação e a Implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) no serviço de Home Care, seja baseado na Teoria da Enfermagem de Dorothea Elizabeth Orem, a qual foi desenvolvida entre 1959 a 1985.

 

 

5 Referências

 

Alfaro-Léfevre R. Aplicação do processo de enfermagem: um guia passo a passo. Porto Alegre (RS): Artes Médicas; 2002.

 

Alfaro-Lefevre R. Aplicação do processo de enfermagem. Um guia passo a passo.  4º ed. Porto Alegre (RS): Artes Médicas Sul; 2000.

 

AMMENWERTH, E. et al. Nursing process documentation systems in clinical routine prerequisites and experiences. International Journal of Medical Informatics, v. 64, n. 2-3,  p.187-200, dez., 2001.

 

ANDERSON, J. G. Security of distributed eletronic patient record: a case-based approach to identifying policy issues. International Journal of Medical Informatics, v. 60, n. 2-1, p.111-118, nov. 2000.

 

ARAJO, M. R. N. de. Saúde da família cuidado no domicílio. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 53, n. especial, p. 117-122, 2000.

 

BARROS, S.R.T.P. de; BRÁZ, M.G.; CRUZ, I.C.F. da Pós-graduação em Home Care: uma exigência pela qualidade. Revista Brasileira de Home Care. p. 34-36, dezembro,1999.

Bellido JM 1998. Que es la hospitalización a domicilio, pp.2 3-2 8. In MDD Glez (coord). Hospitalización a domicilio. Hoechst Marion Roussel, Espanha.

Bork AMT. Enfermagem de excelência: da visão à ação. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara-Koogan; 2003.

Bueno FMG, Queiroz MS. A Construção da autonomia profissional: o trabalho do enfermeiro no contexto hospitalar. [citado em 23 fev 2004]. Disponível em:http://www.espacorealmedico.com.br/informacoes/artigos/geral/artigos/tpl artigo_unicamp_0008_log.shtm acessado em 11/05/2012.

Braz, M.G.Indicadores  de  qualidade  na Assistência Domiciliar: Uma proposta de indicadores de qualidade e desempenho.Rio de Janeiro: Pronep, 2002. 14p.

Carpenito LJ. Diagnósticos de enfermagem: aplicação à prática clínica.  6a ed. Porto Alegre (RS): Artes Médicas; 1997.

Cunha SMB, Barros ALBL. Análise da implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem, Segundo Modelo Conceitual de Horta. Ver Bras Enferm. 2005; 58(5): 568-72.

Conselho Federal de Enfermagem (COFEN).  Resolução n.272, de 27 de agosto de 2002: Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem–SAE. Brasília: 2002. [acesso 2008 mar]. Disponível em: http//www.portalcofen.gov.br acessado em: 10/04/2012.

Cruz DALM, Ribeiro FG, Dutra VO, Caracciolo LT. Sistematização da assistência de enfermagem em uma área de recuperação da saúde. Rev Esc Enferm USP. 1987 Jun; 21(Esp): 68-76.

 

Conselho Federal de Enfermagem. Resolução Cofen nº 358/2009. Acessado em 16 Mar. 2012, 16hs.

 

Conselho Federal de Enfermagem. Resolução Cofen nº 311/2001. Disponível em: http://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/928/codigo-de-etica-dos-profissionai-de-enfermagem-resolucao-cofen-311-2007 Acessado em 16 Mar. 2012, 16hs.

 

COFEN – CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução n. 272, de 27 ago. 2002.Sistematização da Assistência de Enfermagem - SAE, nas

Instituições de Saúde Brasileiras. Disponível em http://www.portalcofen.gov.

br/2007/materias.asp?ArticleID=7100&sectionID=3 4 Acesso em: 20 fev. 2007.

 

Conselho Federal de Enfermagem. Resolução Cofen nº 267/2001. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/ legislação.html Acessado em 27 Mar. 2012, 15 h.

 

Conselho Federal de Enfermagem. Resolução COFEN nº 272/2002. [citado em 13 jul 2001].   Disponível em: htttp:// www.portalcofen.com.br/_novo portal Acessado em 30 mar. 2012, 18 h.

 

Conselho Regional de Enfermagem (DF). Resolução COFEN nº358/2009 Sistematização da assistência de enfermagem do Processo de Enfermagem. Publicação Oficial do COREN- DF, Brasília 15 de outubro de 2009.

 

Conselho Federal de Enfermagem. Resolução Cofen nº 7498/86. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/ legislação. html Acessado em 18 Abr. 2012, 22 h.

 

Cunha SMB, Barros ALBL. Análise da implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem, Segundo Modelo Conceitual de Horta. Ver Bras Enferm. 2005; 58(5): 568-72.

 

Cunha ICKO, Bicudo AMC, Carmagnani MIS. Implantação da sistematização da assistência de enfermagem no Hospital Sírio-Libanês.  Enfoque. 1989 Set; 17(3):76-8.

 

Cruz, I.C.F.; Barros, S.R.T.P.; Ferreira, H.C. Enfermagem em Home Care e sua Inserção nos Níveis de Atenção à Saúde. Documento apresentado pela Sociedade Brasileira de Enfermagem em Home Care ao Grupo de Trabalho em Assistência Domiciliar, Ministério da Saúde, Brasília, 2001. Disponível em: http://www.uff.br/nepae/experienciahcsus.doc Acessado em 12/12/05.

 

Daniel LF. A enfermagem planejada. 3ª ed. São Paulo (SP): EPU; 1981.

 

Daniel LF. A enfermagem planejada. São Paulo: EPU/DUSP, 1979.

 

Dell’Acqua MCQ, Miyadahira AM. Processo de enfermagem: fatores que dificultam e os que facilitam o ensino. Rev Esc Enf USP 2000 dez; 34(4):383-9.

 

Duarte,  y.A.O;  Diogo,  M.J.D.E  e  colaboradores. Atendimento Domiciliar: um enfoque gerontológico. São Paulo: Atheneu, 2000. 630p.

 

Dupas G, Pinto IC, Mendes MD, Benedini Z. Reflexão e síntese acerca do modelo do autocuidado de Orem. Acta Paul Enferm.  1994; 7(1): 19-26.

 

Edvaldo, de Oliveira Leme, R.N.C. Portal Home Care, 2005. Disponível em: http://www.portalhomecare.com.br/home-care/o-que-significa-o-termo-home-care Acessado em: 13 Mar. 2012, 10 h.

 

Erdmann AL, Andrade SR, Mello ALSF, Meirelles BHS. Gestão das práticas de saúde na perspectiva do cuidado complexo. Texto Contexto Enfem. 2006 JulSet; 15 (3): 483-91).

 

Erdmann AL. A complexidade no cotidiano de um sistema organizacional de cuidados de enfermagem hospitalar [tese]. FlorianÛpolis: Programa de PÛs-GraduaÁ„o em Enfermagem. Universidade Federal de Santa Catarina; 1995.

 

FERREIRA, J.C.O.;KURCGAANT,P. Capacitação do profissional enfermeiro de um complexo hospitalar de ensino na visão de seus gestores. Acta. Paul. Enferm. v.22,n.1,p.

 

Foster PG, Bennett AM. Dorothea E. Orem. In: George JB, editora. Teorias de enfermagem: os fundamentos a prática profissional. 4a ed. Porto Alegre: Artmed; 2000. p.83-101.

                                    

FOSTER, P.C.; JANSSENS, N.P. D.E.O. In: GEORGE, J.B. et al. Teorias de Enfermagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. Cap. 7, p. 90-107.

Fugulin FMT, Andreoni S, Ravaglio LMM. Processo de gestão da qualidade das ações cuidativas. In: Cianciarullo TI, Gualda DMR, Melleiro MM, Anabuki MH, organizadores. Sistema de assistência de enfermagem: evolução e tendências. São Paulo (SP): Ícone; 2001. p. 261-78.

Fugita RMI, Farah OGD. O planejamento como instrumento básico do enfermeiro. In: Cianciarullo TI, organizadora. Instrumentos básicos para o cuidar - um desafio para a qualidade de assistência. São Paulo (SP): Atheneu; 1996. p. 99-109.

Garcia TR, Nóbrega MML. Sistematização da assistência de enfermagem: relexões sobre o processo: livro resumo. In: Anais do 52o Congresso Brasileiro de Enfermagem; 2000 Out 21-26; Recife, Brasil. Recife (PE): Associação Brasileira de Enfermagem; 2000. p.680).

Gaidzinski RR, Soares AVN, Lima AFC, Gutierrez BAO, Cruz DALM, Rogenski NMB, Sancinetti TR. Diagnóstico de enfermagem na prática clínica. In: Cruz DALM. Processo de enfermagem e classificações. Porto Alegre: Artmed 2008. p. 25-37.

Gaidzinski RR, Soares AVN, Lima AFC, Gutierrez BAO, Cruz DALM, Rogenski NMB, Sancinetti TR. Diagnóstico de enfermagem na prática clínica. In: Cerullo JASB, Cruz DALM. Implementação dos diagnósticos de enfermagem da NANDA-I em hospitais brasileiros. Porto Alegre: Artmed 2008. p.38-46.

Gramado, Brasil. Brasília (DF): ABEN- Nacional; 2005 [acesso em 2005 Abr 25]. Disponível em: http://bstorm.com.br/enfermagem

HORTA, Wanda de Aguiar. Processo de Enfermagem, São Paulo: EPU, 1979. p. 35-99

LIMA, Rafael: Minicurso de Sistematização da Assistência de enfermagem. 2009. Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/20998689/Minicur- so-SAE Acessado em: 03 Abr. 2012, 10 h.

Lira N, Bonfim MES. História da Enfermagem e legislação. Rio de Janeiro: Cultura Médica; 1889.

MARQUENZI, Cristiane. A Sistematização da Assistência de Enfermagem: julho 4, 2011 disponível em: http://www.enfermagemsa.com/sae/- sistematizacao-da-assistencia-de-enfermagem acessado em 15:45 acessado 5-04-12.

 

Marquis BL, Huston CJ. Administração e liderança em enfermagem – teoria e aplicação. 2a. ed. Porto Alegre (RS): Artes Médicas Sul; 1999.

 

Matté VM, Thofehrn MB, Muniz RM. Opinião dos enfermeiros quanto à aplicabilidade do processo de enfermagem em unidade de tratamento intensivo. Reva Gaúcha Enferm 2001; 22(1): 101-21.

 

Monk-Tutor MR. The U.S. home infusion market. Am J Health Syst Pham, 55: 2019-25, 1998.

 

OREM, D.E. Nursing: concepts of pratice.2 ed. New York: Mcgrau-Hill, 1980. Cj.3,p.35-54: Nursing and delf-care.

 

Resolução-Cofen Nº 256/2001. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/legislação.html Acessado em 27/04/05.

 

Silva ALR, Pereira. A Sistematização da assistência de enfermagem: o significado atribuído pela enfermeira. In: Anais do 56o Congresso Brasileiro de Enfermagem; 2004 Out 24-29.

 

SAVASSI, LCM; DIAS, MF; DIAS, MB; SÁ, MMG, SÁ, MJ. Relatoria do GESF: Módulo Visita Domiciliar. Grupo de Estudos em Saúde da Família. AMMFC: Belo Horizonte, 2006.

 

Santos I, Figueiredo NMA, Duarte MJRS, Sobral VRS, Marinho AM. Enfermagem fundamental: realidade, questões e soluções. Vol. 1. São Paulo (SP): Atheneu; 2002.

 

Tavolari CEL, Fernandes F, Medina P. O Desenvolvimento da casa de saúde no Brasil. Rev ADM em Saúde, 2000.

 

Thomaz VA, Guidardello EB. Sistematização da assistência de enfermagem: problemas identificados pelos enfermeiros. Nursing 2002 nov; 54(11): 28-33.

 

Ximenes LB, Sousa L JEX, Pagliuca LMF. Teoria do cuidado cultural á luz de Bárbara Batnum. Cogitare Enfermagem. Curitiba (PR) 2001 jan/jun; 4(1): 15-20.