A imensa distancia do tempo.  

É muito abstrato.

Essa ideia de ser.

De pensar e olhar.

É estranha essa coisa.

De imaginar.

 A ideia de ficar distante.

De ser e não ser.

 Ao mesmo tempo.

A vaga do silencio estagnado.

A ilusão da seleção da mentira.

O crepúsculo longemente risonho.

O vácuo e o sentimento do universo.

A destinação das pontes e dos segredos.

O instinto repente da alma solitariamente.

A cegueira fita-se aos sonhos melancolicamente.

Esplendor do silencio a distancia devo dizer lhe.

Findado ao olhar assomos a prescrição  intranquila.

Mas o que é essa abstração.

O mundo delira ao pórtico.

Infinito nevoeiro.

Compensa ao almejado destino.

Ao glabro impulso aos luzeiros.

O que devo revelar as tormentas.

Acende aos céus aos véus das sombras.

Ao fim confuso plebeu soluço  ao império.

Ao fulgor disperso perfil indefinido.

 Murmura ao alheamento ao vento do bosque.

A presença substanciada a magia comum prescrita.

A quantidade meditada de gente rebanhada ao canto.

As coisas sabem lá que mistérios.

O mundo deve ser pensado com as cortinas abertas.

A estátua de um corpo vivo relampejado ao encanto.

Como se o céu fosse maior que o infinito a descrição.

Invocado alvoroço ao nada a vossa referencia dita.

Aquele que guarda o pensamento aos montes a construção.

O que deveria ser dito a revelação da sintonia anacrônica.

As sombras de guardador de rebanho feito ao mundo moderno.

Agradável apenas ao silencio da natureza bela e antiga.

Sentado a porta a espera do entardecer diacrônico ao instante.

 O mundo é apenas o mundo nada além dele ao alcance.

Edjar Dias de Vasconcelos.