INSTITUTO LUTERANO DE ENSINO SUPERIOR DE ITUMBIARA-GO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
CAROLINA MARIA FERNANDES VIEIRA
ELIÁBIA CASSIMIRO SILVA
GABRIELA BARBOSA GUIZZETTI
A HOMOSSEXUALIDADE PELA PERSPECTIVA DE ESTUDANTES DE PSICOLOGIA EM UMA UNIVERSIDADE PARTICULAR EM ITUMBIARA-GO.
Itumbiara-GO, Novembro de 2007.
CAROLINA MARIA FERNANDES VIEIRA
ELIÁBIA CASSIMIRO SILVA
GABRIELA BARBOSA GUIZZETTI
A HOMOSSEXUALIDADE PELA PERSPECTIVA DE ESTUDANTES DE PSICOLOGIA EM UMA UNIVERSIDADE PARTICULAR EM ITUMBIARA-GO.
Relatório das atividades interdisciplinares, apresentado ao Curso de graduação em Psicologia, como requisito parcial de avaliação do 2º bimestre de 2007, orientado pelo Prof. Dr. Nilton Barbosa.
Itumbiara, Novembro de 2007.
INTRODUÇÃO
Este trabalho apresentou como problemática a homossexualidade partindo do ponto de vista dos estudantes de psicologia de uma universidade particular em Itumbiara-GO, no ano de 2007. Tem-se, portanto, como objetivo geral discutir a percepção deste grupo de estudantes sobre a homossexualidade, pois, de acordo com Scárdua e Filho (2006), acredita-se necessário ouvir indivíduos e grupos, a partir do princípio de que existe uma forma de conhecimento partilhado socialmente, desta forma, a homossexualidade deve ser entendida inserida no contexto social e histórico dinâmico.
Para essa discussão foi necessário então, levantar dados sobre variáveis relevantes como: religião, sexo e orientação sexual; questionar sobre o que significa a homossexualidade e como lidam com ela, e enfim, analisar como este grupo de universitários percebe a homossexualidade.
Para tanto, deve-se salientar que aqui, entende-se percepção seguindo Davidoff (2001, p.141), “a percepção é um processo cognitivo, uma forma de conhecer o mundo”, em que esta é uma combinação do conhecimento do mundo, da fisiologia, de certas operações cognitivas e das experiências do sujeito.
Sendo assim, considera-se importante levar o tema à discussão para que seja possível desmistificar, “tornar familiar o não familiar” (OLIVEIRA & WERBA, 1998, p.109), a fim de quebrar com “pré-conceitos”, já que:
Parte-se do pressuposto de que preconceito é uma apropriação distorcida da realidade, produzida sócio-historicamente e subjetivamente nas múltiplas e complexas relações entre os homens. O preconceito apresenta-se como construção enviesada do “outro” (nesse caso, outro ser humano, grupo ou sociedade), não baseada em princípios reais, mas na configuração de uma relação na qual sujeito e objeto dessa relação estão dissociados e as determinações do sujeito frente ao objeto são autoritárias, unilaterais e não passíveis de serem transformadas por esse “outro”. (MARTINS, 1998, p. 11).
Desta forma, o indivíduo deve ser visto inserido num contexto sócio-histórico regido por um esquema de valores estabelecidos e que precedem o seu nascimento, Sell (1987), ao citar Berger & Luckmann referindo-se à dialética entre o animal individual e o mundo social, diz que é durante o processo de socialização que o indivíduo desenvolve sua identidade e que, “neste processo, há que impor à animalidade espontânea o que é socialmente aceito” (1987, p.22), logo, percebe-se que a natureza humana é moldada pelos padrões culturais, além disso, a história do indivíduo começa quando de sua relação com o outro e, é destes padrões culturais e desta relação com o outro, que surgem as normas que norteiam as relações sociais.
Contudo, sabendo da tênue – estreita e frágil – relação entre o indivíduo e a sociedade, deve-se lembrar da possibilidade da diferença entre os desejos individuais e o que é desejado socialmente, ou seja, pode acontecer de o indivíduo apresentar diferenças com relação às normas consideradas ideais, provocando não só um conflito entre o individual e o social, mas também um confronto do indivíduo consigo mesmo, já que sua noção de identidade se constitui a partir da sua relação com o outro.
A identidade pessoal vai refletir expectativas sociais de comportamento. Ora, a sexualidade é uma expressão central do relacionamento humano. E sob vários aspectos sempre foi preocupação do homem. Seja a descoberta de todo seu desenvolvimento e sua importância ainda que inconsciente, na doutrina de Freud, seja sua união necessária com aspecto econômico e político em Reich, sua submissão na sociedade industrial em Marcuse, seu discurso e ação vinculados ao poder na visão de Foucault. (SELL, 1987, p.26).
Por isso, entende-se que a sexualidade é um tema instigante e sobre ela criaram-se diversas teorias, no entanto, é imprescindível notar que, apesar disso, nela se encontram padrões normativos que distinguem, separam o certo do errado, o bom do mal, o normal do anormal, o hétero e o homossexual. Chega-se então, ao que a pesquisa propõe discutir, pois, existe uma série de regras que regem a conduta sexual.
Para Freud, em seu livro Três ensaios sobre a Teoria da Sexualidade, existe uma diferença entre a vida amorosa na Antiguidade e a nossa, sendo que os antigos enfatizavam as pulsões sexuais enquanto nós enfatizamos o objeto. “Os antigos celebravam a pulsão e se dispunham a enobrece com ela até mesmo um objeto inferior, enquanto nós menosprezamos a atividade pulsional em si e só permitimos que seja desculpada pelos méritos do objeto”. (1997, p.28).
Já Foucault (1984), aponta que a sexualidade é discutida desde a Antiguidade Grega, entretanto, apesar de explicitar que ela se difere na forma de significação social nas diferentes
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épocas, os gregos reconheciam na maneira de ter o prazer sexual, um problema moral. Porém, a prática do sexo entre homens era comum, os tutores tinham relações sexuais com seus discípulos, essa era uma prática ligada à passagem do saber.
Philippe Ariès (1982) mostra que a homossexualidade na antiguidade não era vista como oposta à heterossexualidade, mas, passaram a ser separadas com o aparecimento de uma moral sexual mais rigorosa, apoiada no cristianismo e que no final do século XVIII e no início do XIX, o homossexual se torna um anormal. Ora, sendo um anormal, a medicina tratou logo de considerá-lo um doente, o diagnóstico médico ficava preso entre uma evidência física e uma moral.
O fato é que, mesmo considerando as tantas significações sociais atribuídas à homossexualidade desde os gregos até os dias de hoje, quer como doença a ser curada quer como hábito depravado, fruto de experiências infantis negativas, ou até aceita como comportamento tolerável e até mesmo importante em alguns ambientes, ela ainda assim é considerada como um comportamento desviante. Para se ter uma idéia, de acordo com Scárdua e Filho (2006), só em 1999 foi promulgada uma resolução, resolução 001, que estabelece aos psicólogos que a homossexualidade não é considerada doença nem distúrbio e, portanto, estes não podem trabalhar em propostas de tratamento e de cura da mesma, pois a homossexualidade está situada entre as orientações sexuais.
Têm-se o termo orientação sexual para designar se o relacionamento se dá com pessoas do mesmo sexo, do sexo oposto ou com pessoas de ambos os sexos, todavia, Costa (1994) prefere usar o termo com a palavra afetivo, orientação afetivo-sexual, para deixar claro que esse relacionamento não é só de ordem sexual, pois envolve afeto e amor.
As atuais pesquisas científicas consideram que a orientação-sexual é construída, psicologicamente, na primeira infância, até os quatro ou cinco anos de idade. No entanto, somente na adolescência passamos a ter consciência desses sentimentos, que se confirmam ou não na idade adulta. (COSTA, 1994, p.34)
No entanto, sabendo das diversas possíveis explicações sobre a homossexualidade, este trabalho teve como norte o artigo de Lacerda, Pereira e Camino (2006), que aponta que os sujeitos de sua pesquisa se posicionaram de acordo com os cinco tipos de explicação identificados na literatura sobre a história da homossexualidade, que são as explicações biológicas, ético-morais, religiosas, psicológicas e psicossociais.
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METODOLOGIA
A presente pesquisa foi caracterizada como descritiva com delineamento de estudo de levantamento, a amostragem foi composta por 45 estudantes entre o 1º e 5º período do curso de Psicologia, de uma instituição particular de ensino superior de Itumbiara-GO, no ano de 2007.
Como instrumento de pesquisa foi elaborado um questionário, com vinte e seis (26) questões, cinco (5) destas respondeu aos aspectos relacionados ao período em que estão cursando na faculdade, idade, religião, sexo e orientação sexual. As demais questões foram desenvolvidas com base no estudo de Lacerda, Perreira e Camino (2002), quanto às explicações sobre a homossexualidade foram elaboradas quinze (15) questões baseadas nas Escalas de Explicações da Homossexualidade contendo possíveis causas/explicações da homossexualidade, divididas três a três seguindo, respectivamente: explicações biológicas, explicações ético-morais, explicações religiosas, explicações psicológicas e explicações psicossociais. Para responder sobre como lidam com a homossexualidade, foram elaboradas seis (6) questões, cinco (5) delas correspondem à Escala de Rejeição à Intimidade e uma (1) referente às expressões emocionais, positivas e negativas.
Depois de escolhidos os alunos, aleatoriamente, foi autorizado pelos professores que os estudantes respondessem em sala de aula ao questionário. Os dados levantados foram tratados quantitativamente analisando freqüência e porcentagem, de maneira a facilitar a análise e discussão dos dados, relacionando-os ao referencial teórico levantado.
O estudo foi cercado dos cuidados éticos previstos na Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, possibilitando a decisão quanto à participação no estudo e preservação dos nomes dos sujeitos que responderam a pesquisa.
ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS
Com relação ao sexo, obteve-se que 91% dos sujeitos eram mulheres e apenas 9% do sexo masculino; a idade dos estudantes de Psicologia, até a data da aplicação do questionário, variou entre 18 e 50 anos, numa média de 24,6 anos; já com relação à religião ficou constatada a maioria católica correspondendo a 71% dos estudantes; em seguida a espírita com 11%; a evangélica com 7%; ateus com 4% e 7% dos estudantes não responderam a questão. Quando questionados sobre sua orientação sexual, 96% dos sujeitos marcaram a opção heterossexual, sendo que 4% não responderam.
Na categoria Rejeição a intimidade, foi possível verificar o grau de incômodo sentido pelos estudantes, em situações diversas; foi usada uma escala que varia entre não incomoda e não admito, como mostram as tabelas:
Tabela 1. Ter um amigo homossexual. (n = 45)
Não incomoda incomoda mas aceito incomoda pouco incomoda muito não admito
% 89 2 7 2 0
(f) 40 1 3 1 0
(%) porcentagem (f) freqüência
Tabela 2. Ter um amigo homossexual como colega de trabalho/faculdade. (n = 45)
Não incomoda incomoda mas aceito incomoda pouco incomoda muito não admito
% 91,1 2,2 4,5 2,2 0
(f) 41 1 2 1 0
(%) porcentagem (f) freqüência
Tabela 3. Ver casais homossexuais namorando. (n = 45)
Não incomoda incomoda mas aceito incomoda pouco incomoda muito não admito
% 26,7 35,6 17,8 17,8 2
(f) 12 16 8 8 1
(%) porcentagem (f) freqüência
Tabela 4. Ter um homossexual em um nível hierárquico acima do seu. (n =45)
Não incomoda incomoda mas aceito incomoda pouco incomoda muito não admito
% 89 4,5 2.2 2,2 2,2
(f) 40 2 1 1 1
(%) porcentagem (f) freqüência
Tabela 5. Ter um filho homossexual. (n = 45)
Não incomoda incomoda mas aceito incomoda pouco incomoda muito não admito S/R
% 20 44 7 18 9 2
(f) 9 20 3 8 4 1
(%) porcentagem (f) freqüência
Através desses dados, é possível perceber que especificamente na tabela 5, quando se trata de um grau de parentesco maior, a homossexualidade apresentou maior incômodo. Dessa forma, percebe-se o paralelo entre a proximidade com o homossexualismo e os sentimentos relacionados a ele.
Com relação às manifestações de sentimentos sobre o homossexualismo, foram divididas as respostas em sentimentos positivos (admiração, respeito e amor) e sentimentos negativos (desprezo, raiva e nojo), como descritos no estudo de Pereira, Lacerda e Camino (2002), apresentados nas seguintes tabelas:
Tabela 6. Emoções positivas com relação à homossexualidade. (n = 45)
Admiração Respeito Amor
% (f) % (f) % (f)
Nunca 33 15 4 2 58 26
8
Raramente 18 8 0 0 9 4
Algumas vezes 24,4 11 13 6 7 3
Muitas vezes 11,1 5 9 4 4 2
Sempre 4,4 2 67 30 7 3
S/R 9 4 7 3 15,6 7
(%) porcentagem (f) freqüência
Tabela 7. Emoções negativas com relação à homossexualidade. (n = 45)
Desprezo Raiva Nojo
% (f) % (f) % (f)
Nunca 60 27 69 31 78 35
Raramente 22,2 10 13 6 4.4 2
Algumas vezes 4,4 2 7 3 4,4 2
Muitas vezes 4,4 2 2 1 2 1
Sempre 0 0 0 0 2 1
S/R 9 4 9 4 9 4
(%) porcentagem (f) freqüência
Para analisar como os estudantes percebem e como lidam com a homossexualidade, têm-se as explicações biológicas, explicações ético-morais, explicações religiosas, explicações psicológicas e explicações psicossociais, que foram esboçadas nas tabelas a seguir:
Tabela 8. Explicações Biológicas sobre a homossexualidade relacionadas à: (n = 45)
Disfunções hormonais Problemas hereditários Má formação na gestação
% (f) % (f) % (f)
Discordo totalmente 22,2 10 66,7 30 76 34
Discordo em partes 15,6 7 6,7 3 9 4
Sou indiferente 6,7 3 6.7 3 4 2
Concordo em partes 40 18 20 9 11 5
Concordo totalmente 15.6 7 0 0 0 0
(%) porcentagem (f) freqüência
Tabela 9. Explicações Ético-morais sobre a homossexualidade relacionadas à: (n = 45)
9
Falta de respeito Falta de caráter Falta de valores morais
% (f) % (f) % (f)
Discordo totalmente 78 35 80 36 64 29
Discordo em partes 11 5 6,7 3 18 8
Sou indiferente 7 3 6,7 3 7 3
Concordo em partes 4 2 6,7 3 9 4
Concordo totalmente 0 0 0 0 2 1
(%) porcentagem (f) freqüência
Tabela 10. Explicações Religiosas sobre a homossexualidade relacionadas ao: (n = 45)
Descumprimento da palavra de Deus Fraqueza espiritual Falta de fé
% (f) % (f) % (f)
Discordo totalmente 71 32 67 30 73 33
Discordo em partes 2 1 7 3 11 5
Sou indiferente 4 2 4 2 7 3
Concordo em partes 16 7 20 9 2 1
Concordo totalmente 7 3 2 1 7 3
(%) porcentagem (f) freqüência
Tabela 11. Explicações Psicológicas sobre a homossexualidade relacionadas à: (n = 45)
(1) (2) (3)
% (f) % (f) % (f)
Discordo totalmente 60 27 22,2 10 33,3 15
Discordo em partes 13 6 16 7 18 8
Sou indiferente 6,7 3 2 1 4 2
Concordo em partes 20 9 55,6 25 42,2 19
Concordo totalmente 0 0 4 2 2 1
(%) porcentagem (f) freqüência
(1) Abusos sexuais sofridos na 1ª infância
(2) Situações traumáticas vividas na 1ª infância
(3) Má resolução de conflitos com a figura paterna
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Tabela 12. Explicações Psicossociais sobre a homossexualidade: (n = 45)
(1) (2) (3)
% (f) % (f) % (f)
Discordo totalmente 6,7 3 6,7 3 20 9
Discordo em partes 6,7 3 16 7 18 8
Sou indiferente 6,7 3 16 7 13 6
Concordo em partes 40 18 33 15 28,9 13
Concordo totalmente 37,8 17 28 13 18 8
S/R 2 1 0 0 2 1
(%) porcentagem (f) freqüência
(1) Faz parte da identidade do sujeito e deve ser compreendida na sua totalidade
(2) Não possui natureza específica, pois é uma orientação sexual como qualquer outra.
(3) As causas da homossexualidade não podem ser especificadas, pois ela não constitui doenças, nem distúrbio e nem perversão.
Os dados apresentados sobre as explicações/causas da homossexualidade, leva ao que disse Sell (1987) no que se refere à sexualidade como um tema que expressa a relação humana, considerando que a história do indivíduo se dá na relação com o outro, tem-se também o estudo de Costa (1994), que ressalta a necessidade de discutir o tema, para que este seja desmistificado. O preconceito, como já foi falado no referencial, existe seja de maneira sutil ou flagrante, tratando-se de uma forma de distorcer a realidade, negar o que de fato já existe.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os objetivos da pesquisa foram alcançados, à medida que, os dados coletados responderam ao problema apresentado, a homossexualidade merece mais discussão assim como outros temas intrigantes, pois dessa forma, será possível maior proximidade com a realidade por parte dos estudantes de Psicologia. Conhecer é um meio para, se não mudar crenças e valores, compreender, respeitar e, talvez, aceitar as diferenças de maneira geral.
Portanto, são necessárias novas pesquisas, para melhor compreender os significados dados ao tema homossexualidade. Cabe pensar, no entanto: como seria para um profissional da psicologia lidar com possíveis pacientes homossexuais? Como estudar o indivíduo como um todo e manter posições que contradizem esse fato?
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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DAVIDOFF, Linda L. Introdução a Psicologia. 3ª ed., São Paulo: Ed. Makron, 2.001.
FOUCAULT, Michel. História da sexualidade 2: o uso dos prazeres. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1.984.
FREUD, Sigmund. Três ensaios sobre a teoria da sexualidade. Rio de Janeiro: Ed. Imago, 1.997.
LACERDA, Marcos; PEREIRA, Cícero; CAMINO, Leôncio. Um Estudo sobre as formas de preconceito contra homossexuais: na perspectiva das representações sociais. Psicologia: Reflexão e Crítica. Print ISSN 0102-7972.Psicol. Reflex.vol.15 nº1 Porto Alegre 2.002. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-79722002000100018&script=sci_arttext&tlng=pt> Acesso em:29 de setembro. 2.007, 13h 30min.
MARTINS,Mônica Mastrantonio. Reflexões sobre o preconceito:- em busca de relações mais humanas. InterAÇÃO, 10 Curitiba, v. 2, p. 9-27, jan./dez. 1998 Diponível em: <http://calvados.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/psicologia/article/viewArticle/7646> Acesso em 03 de novembro. 2.007, 11h 50min.
OLIVEIRA, F. O de. WERBA, G. C. Representações sociais. In: Strey, M. N. et al. Psicologia social contemporânea: Livro texto. Petrópolis: Vozes, 1998, p. 104 - 117.
SCARDUA, Anderson; FILHO, Edson Alves de Souza. O debate sobre a homossexualidade mediado por representações sociais: perspectiva homossexuais e heterossexuais. Psicologia: Reflexão e Crítica. Print ISSN 0102-7972 Psicol. Reflex. Crit.vol.19 nº3 Porto Alegre 2.006. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102797220060030017&script=sci_arttext&t.> Acesso em: 27 de setembro. 2.007, 14h 45min.
SELL, Teresa Adada. Identidade homossexual e normas sociais: histórias de vida. Florianópolis: Ed. Da UFSC, 1.987.
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APÊNDICE.
1- Curso: Período:
2- Idade:
3- Religião:
4- Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino
5- Orientação Sexual:
( )Heterossexual ( )Homossexual ( )Bissexual ( )Travesti ( ) Transexual
Sobre a Homossexualidade, marque em apenas uma opção para cada questão.
6- As causas da Homossexualidade não podem ser especificadas, pois a sexualidade faz parte da identidade do sujeito, a qual deve ser compreendida na sua totalidade:
( ) discordo totalmente
( ) discordo em partes
( ) sou indiferente
( ) concordo em partes
( ) concordo totalmente
7-Ter amigo homossexual:
( ) não incomoda
( ) incomoda mas aceito
( ) incomoda pouco
( ) incomoda muito
( ) não admito
8- As causas da Homossexualidade estão relacionadas a abusos sexuais sofridos na primeira infância:
( ) discordo totalmente
( ) discordo em partes
( ) sou indiferente
( ) concordo em partes
( ) concordo totalmente
9- As causas da Homossexualidade não podem ser especificadas, pois ela não constitui doenças, nem distúrbio e nem perversão:
( ) discordo totalmente
( ) discordo em partes
( ) sou indiferente
( ) concordo em partes
( ) concordo totalmente
10- As causas da Homossexualidade estão relacionadas a problemas hereditários:
( ) discordo totalmente
( ) discordo em partes
( ) sou indiferente
( ) concordo em partes
( ) concordo totalmente
11- As causas da Homossexualidade estão relacionadas ao descumprimento da palavra de Deus:
( ) discordo totalmente
( ) discordo em partes
( ) sou indiferente
( ) concordo em partes
( ) concordo totalmente
12- Ter um amigo Homossexual como colega de trabalho/faculdade:
( ) não incomoda
( ) incomoda mas aceito
( ) incomoda pouco
( ) incomoda muito
( ) não admito
13- Quanto você já sentiu essas emoções com relação a Homossexuais?
a) Admiração:
( ) nunca ( ) raramente ( ) algumas vezes ( ) muitas vezes ( ) sempre
b) Desprezo:
( ) nunca ( ) raramente ( ) algumas vezes ( ) muitas vezes ( ) sempre
c) Respeito:
16
( ) nunca ( ) raramente ( ) algumas vezes ( ) muitas vezes ( ) sempre
d) Raiva:
( ) nunca ( ) raramente ( ) algumas vezes ( ) muitas vezes ( ) sempre
e) Amor:
( ) nunca ( ) raramente ( ) algumas vezes ( ) muitas vezes ( ) sempre
f) Nojo:
( ) nunca ( ) raramente ( ) algumas vezes ( ) muitas vezes ( ) sempre
14- As causas da Homossexualidade estão relacionadas à falta de respeito:
( ) discordo totalmente
( ) discordo em partes
( ) sou indiferente
( ) concordo em partes
( ) concordo totalmente
15- As causas da Homossexualidade estão relacionadas à fraqueza espiritual:
( ) discordo totalmente
( ) discordo em partes
( ) sou indiferente
( ) concordo em partes
( ) concordo totalmente
16- As causas da Homossexualidade estão relacionadas à má resolução de conflitos com a figura paterna:
( ) discordo totalmente
( ) discordo em partes
( ) sou indiferente
( ) concordo em partes
( ) concordo totalmente
17- As causas da Homossexualidade estão relacionadas à falta de fé:
( ) discordo totalmente
( ) discordo em partes
( ) sou indiferente
17
( ) concordo em partes
( ) concordo totalmente
18- As causas da Homossexualidade estão relacionadas à má formação no período de gestação:
( ) discordo totalmente
( ) discordo em partes
( ) sou indiferente
( ) concordo em partes
( ) concordo totalmente
19- As causas da Homossexualidade estão relacionadas a situações traumáticas vividas na primeira infância:
( ) discordo totalmente
( ) discordo em partes
( ) sou indiferente
( ) concordo em partes
( ) concordo totalmente
20- As causas da Homossexualidade estão relacionadas à falta de caráter:
( ) discordo totalmente
( ) discordo em partes
( ) sou indiferente
( ) concordo em partes
( ) concordo totalmente
21- As causas da homossexualidade estão relacionadas à falta de valores morais:
( ) discordo totalmente
( ) discordo em partes
( ) sou indiferente
( ) concordo em partes
( ) concordo totalmente
22- As causas da Homossexualidade estão relacionadas a disfunções hormonais:
18
( ) discordo totalmente
( ) discordo em partes
( ) sou indiferente
( ) concordo em partes
( ) concordo totalmente
23- Ver casais homossexuais namorando:
( ) não incomoda
( ) incomoda mas aceito
( ) incomoda pouco
( ) incomoda muito
( ) não admito
24- As causas da Homossexualidade não possuem uma natureza específica, pois a Homossexualidade é uma orientação sexual como qualquer outra:
( ) discordo totalmente
( ) discordo em partes
( ) sou indiferente
( ) concordo em partes
( ) concordo totalmente
25- Ter um Homossexual em um nível hierárquico acima do seu, por exemplo chefe:
( ) não incomoda
( ) incomoda mas aceito
( ) incomoda pouco
( ) incomoda muito
( ) não admito
26- Ter um filho Homossexual:
( ) não incomoda
( ) incomoda mas aceito
( ) incomoda pouco
( ) incomoda muito
( ) não admito
Data: __/__/__ Assinatura:____________________________________________
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