ADELSON SANTOS

RESUMO

Com o processo de romanização no longo movimento de reconquista da linguagem em toda uma atividade marcada por significação, o estruturalismo veio evoluindo possibilitando uma maior compreensão nos seus enunciados gramaticais. Assim uma gramática que mesmo com todos os seus métodos meio que ilógico, mas propôs uma abordagem bem diversificada em todo o seu funcionalismo de signos e sistemas. Portanto Nesse sentido podemos dizer que o estruturalismo morfo-linguístico teve algumas dimensões Universais meio que variados, por haver todo um pluralismo lingüístico.

Palavras Chave: Língua. Linguística. Estruturalismo histórico

ABSTRACT

With the romanização process in the long movement of reconquest of the language in an entire activity marked by significance, the estruturalismo came developing facilitating a larger understanding in its grammatical statements. Like this a Grammar that even with all its methods half that illogical, but it proposed an abordagem well diversified in all its functionalism of signs and systems. Therefore In that sense we can say that the morfo-linguistic estruturalismo half had some Universal dimensions that varied, for there being every one linguistic pluralismo.

Key Words: Linguistics. Historical structuralism

INTRODUÇÃO

No plano do saber histórico não contamos somente com fatos lingüísticos, mas também com outras tradições ligadas a coisas ou ao mundo extralingüístico, onde os discursos e texto podem aparecer mais de uma língua, essa língua nos remete para um plano funcional principalmente quando se muda as circunstâncias e fatos, todo falante de uma língua histórica é plurilíngüe que domina ativa ou passivamente mais de uma língua denominamos funcional ou estruturalista em Seu contexto metodológico ou histórico.
Nesse artigo será efetuada uma breve abordagem sobre o contexto histórico e suas funcionalidades estruturais da língua no decorrer da história; onde a linguagem funcional apresenta diversos planos de estruturação.
Partindo do principio que a expansão da língua e sua diversidade de influência possam contribuiu para o progresso de compreensão dos fragmentos lingüísticos ao longo dos séculos.
Toda essa inculturação da linguagem faz parte da realidade, de pesquisa onde exploram os textos bibliográficos e correlacionados, mas sempre tendo como função estrutural uma reflexão preexistente que venha a esclarecer toda concepção criativa que a língua por si só exerce na sua estrutura funcional e ao longo de seu contexto morfo-linguistico.

1. A LÍNGUA NA HISTÓRIA ESTRUTURALISTA FUNCIONAL

Em consonância com Bechara, (2006) A língua portuguesa é a continuação ininterrupta, no tempo e no espaço, tanto do latim passando pela Península Ibérica, expandindo-se pelo império romano, no século III a.C., com o processo de romanização, a Península sofreu a invasão dos bárbaros germânicos, em diversos momentos e com diversidade de influências; que muito contribuíram para a fragmentação lingüística, e todo o processo de excitação e descoberta na investigação científica.
O longo movimento de reconquista da linguagem em toda uma atividade marcada por significação, isto é, aponta para outras atividades de interpretações que soará diferente dependendo do contexto. O português na sua feição originária galega surgirá entre os séculos IX- XII, mas seus primeiros documentos só apareceram no século XIII, como é visto no testamento de Afonso II e a Notícia de torto.
Entre os séculos XV e XVI, Portugal ocupa lugar de relevo no ciclo das grandes navegações, e a língua, "companheira do império", se espraia pelas regiões incógnitas, indo até o fim do mundo.
Depois da expansão interna onde a literatura e a cultura exercem uma ação unificadora na diversidade dos falares regionais; mas que não elimina de todas essas diferenças refletidas nos dialetos, logo, o português se arroja na palavra de indômitos marinheiros, pelos mares nunca d?antes navegados, a fim de ser o porta-voz da fé e do império.

1.1 Princípios básicos na estrutura lingüística.

Até fins do século XVIII, os estudos lingüísticos eram baseados na gramática Greco-latina, que partia de princípios lógicos e através deles procurava deduzir os fatos da linguagem e estabelecer normas de comportamento lingüístico. Contra essa concepção estática, e por entenderem que a gramática era um tanto quanto radical contradizendo em determinados contexto, os estudiosos da linguagem rebelaram-se no século passado, enfatizando então a mudança incessante da língua, através de um processo dinâmico e coerente.
Originou-se, assim, a gramática comparativa e a lingüística histórica: a primeira, comparando entre si os elementos de línguas distintas com o objetivo de depreender-lhes as origens comuns e de reconstituir a protolíngua e a segunda procurando explicar a formação e evolução das línguas. Pois, mudanças lingüistas eram consideradas como fenômenos naturais em contraposição à fixidez preconizada pela gramática greco-latina.
Ainda no fim do século XIX e começo do século XX, embora dominasse o ponto de vista histórico-comparativo, alguns lingüistas já se preocupavam com a idéia de que, ao lado de um estudo evolutivo da língua, deveria haver também um estudo sincrônico ou descritivo. Mas quem realmente rompeu com os fatos lingüista foi Ferdinand de Saussure que conceituou a língua como sistema e preconizou o estudo descritivo em sistema.
O estruturalismo morfo-linguístico teve algumas dimensões Universais variadas, por haver todo um pluralismo lingüístico. Há alguns pontos a serem destacados que suscitam questionamentos teóricos seja ele behaviorista ou Inatista, partindo do principio de estruturalismo como método científico, onde contribuíram para o advento da fonologia gerativo padrão.
O primeiro para muitos pesquisadores da língua refere-se a problemas do modelo em expressar generalizações dos sistemas fonológicos. Outros colocam a língua entendida como atividade humana de falar, apresentando dimensões universais tipo: criatividade, materialidade, semanticidade, alteridade e historicidade.
A Criatividade É porque a linguagem é uma forma de cultura que se manifesta como atividade livre e criadora, isto é, como algo que vai mais além do aprendido, e que não repete somente o aprendido
A Materialidade é linguagem. É primeiramente uma atividade condicionada fisiológica e psíquica, pois, implica na relação do falante, a capacidade de utilizar os órgãos de fonação.
A Semanticidade é uma forma que corresponde um conteúdo significativo, já que na língua tudo significa, tudo é semântico.
No caso da alteridade é porque o significado é originariamente. É sempre um "ser como outros", próprios da político-social do homem.
Na Historicidade a língua se apresenta sempre sob a forma de língua, isto é, de tradição lingüística de uma comunidade histórica. Não existe língua desacompanhada de sua história, diz Bechara.
Contudo, em termos de formalização, o modelo estruturalista não permite expressar a generalização.
Pois, outro ponto que leva questionamento teórico do modelo estruturalista é a questão de assumir que a unidade mínima de análise é o fonema.
Segundo críticos da proposta estruturalista, a oposição entre segmentos relaciona-se não as unidades, mas sim à propriedade de ser desvozeado.
Portanto, todas as variações lingüísticas são estruturadas, e correspondem a sistemas e subsistemas adequando às necessidades de seus usuários. Mas o fato de estar à língua fortemente ligada à estrutura social e aos sistemas de valores da sociedade, conduz a uma avaliação distintas das características das suas diversas modalidades diatópicas.
A língua padrão, por exemplo, embora seja uma entre as muitas variedades de um idioma, é sempre a mais prestigiosa, porque atua como modelo, como norma, como ideal lingüístico de uma comunidade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Um processo de mudanças e de concepções no modelo funcional e estruturalista estar em andamento no modo de ver, e analisar as proposições gramaticais, com esse breve comentário e investigação que teve-se podemos notar nitidamente que todo esse processo de expansão lingüística que se deu ao longo dos anos, trás uma elaborada conceituação para que haja uma grande melhoria e decodificação precisa do que queremos para o novo modelo e sistema já formalizado por Saussure, (1997) muito antes.
Portanto, todos esses passos importantes que deu-se em relação à evolução gramatical do ponto de vista estruturalista precisa ainda melhorar e criar uma gramática que tenha mais coerência naquilo que pretende-se passar, pois muitas das ocasiões percebe-se que há certas contradições com a língua atual.
Onde os especialistas não estão preocupados com a descrição da língua, e sim com que as pessoas deveriam falar e escrever, e que possam proporcione gramática que tenham uma cronologia lógica em seus sentidos, e que suas definições sejam perceptivas e respeitadas em seus trabalhos, em especial no âmbito científico, em prol do social.

REFERÊNCIAS

SILVA, Maria Cecília Pérez de Souza e. Lingüística aplicada ao português: Morfologia. 17. ed. São Paulo: Cortez, 2009
SILVA, Thaís Cristófaro. Fonética e Fonologia do Português: roteiro de estudo e guia de exercício. 9. ed. São Paulo: Contexto, 2008
HERIQUES, Claudio Cezar. Fonética, Fonologia e ortografia: estudos fono-ortograficos do português, Rio de Janeiro: Elsevier, 2007
CUNHA, Celso. Nova Gramática do Português contemporâneo, 3.ed. Rio de Janeiro: Lexikon informática, 2007