Anderson Marques dos Anjos
Everton Acassio Hendges
Laerth Brendell Silva de Alencar
Acadêmicos do Curso de Licenciatura Plena em Educação Física.
Emerson Araújo de Campos
Esp. Em Lazer


RESUMO

Esta pesquisa tem como objetivo identificar e descrever a história do esporte, principalmente do futebol de campo em Uruará ? PA do período de 1985 a 2000. Para chegar a esses resultados foi usada a história oral como fonte principal, fez - se duas entrevistas com pessoas que vivenciaram o esporte no município. Os dados foram coletados através de uma gravação de áudio. Pode-se perceber a presente mudança no esporte local, e também as influências do mesmo na vida das pessoas. Por meio desta pesquisa buscou-se recordar e divulgar a história oral do esporte uruaraense.


INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por objetivo principal identificar e descrever a história do esporte em Uruará, dando ênfase a trajetória do futebol de campo neste município através da historia oral.
Para tanto, concordamos com Sitton (1989 apud ALVITO, 2010) quando afirma que a história oral é um procedimento válido de investigação no trabalho do historiador (...), ele também diz que a história oral são as memórias e recordações de gente viva sobre seu passado.
Outro autor que apresenta importantes contribuições sobre história oral é Thompson, (1992, pag. 44) que afirma:

A história oral é uma história construída em torno de pessoas. Ela lança a vida para dentro da própria história e isso alarga seu campo de ação. Admite heróis vindos não só dentre os líderes, mas dentre a maioria desconhecida do povo. Estimula professores e alunos a se tornarem companheiros de trabalho. Traz a história para dentro da comunidade e extrai a história de dentro da comunidade. Ajuda os menos privilegiados, e especialmente os idosos, a conquistar dignidade e autoconfiança. Propicia o contato ? e, pois, a compreensão ? entre classes sociais e entre gerações. E para cada um dos historiadores e outros que partilhem das mesmas intenções, ela pode dar um sentimento de pertencer a determinado lugar e a determinada época. Em suma, contribui para formar seres humanos mais completos. Paralelamente, a história oral propõe um desafio aos mitos consagrados da história, ao juízo autoritário inerente a sua tradição. E oferece os meios para uma transformação radical no sentido social da história.

Nesse caminho, na perspectiva apontada por Meihy (2000, p. 29), História Oral é um conjunto de procedimentos que começam na elaboração de um projeto e que continuam com a definição de um grupo de pessoas a serem entrevistadas, com o planejamento da condução das gravações, com a transcrição para o uso, arquivamento e, sempre que possível, com a publicação dos resultados que devem, em primeiro lugar, voltar ao grupo que gerou as
entrevistas.
Nesse caminho, pretende-se extrair a história de quem vivência e constrói a história do esporte no município de Uruará, localizado na região oeste do Pará, as margens da Rodovia Transamazônica, por meio do Futebol de Campo.

METODOLOGIA

A história oral foi obtida através de entrevistas realizadas com pessoas que tiveram experiência com o esporte de Uruará no período de 1985 a 2000, foi dada orientação da monitoria responsável pela disciplina Fundamentos Históricos da Educação Física. Esta entrevista foi realizada nos dias 01, 02 e 03 de novembro de 2010. A entrevista foi procedida de forma aberta e estruturada. Entrevista aberta para Lakatos e Marconi (1985) é um procedimento usado na investigação social para coletar dados, ou ajudar no diagnóstico ou tentar solucionar problemas sociais... Acontece em um colóquio entre duas pessoas em que uma delas vai passar informações para a outra.
Outro autor que retrata em sua obra definições sobre entrevista aberta é Paulilo (2007), que a entrevista aberta é o instrumento da análise da enunciação que se apóia na dinâmica da entrevista e nas figuras de retórica como a metáfora, o paradoxo facilitam a interpretação e a compreensão. A produção das palavras é espontânea, porém existe constrangimento devido à situação de se estar sendo entrevistado.
As entrevistas aplicadas além de serem abertas também são semi estruturadas, que segundo Mattos (2005) na entrevista semi-estruturada, o investigador tem uma lista de questões ou tópicos para serem preenchidos ou respondidos, como se fosse um guia. A entrevista tem relativa flexibilidade. As questões não precisam seguir a ordem prevista no guia e poderão ser formuladas novas questões no decorrer da entrevista.
Outro autor que defende em sua as definições de entrevista semi estruturada é (TOMAR, 2007), ele afirma que em geral, a entrevista seguirá o que se encontra planejado. As principais vantagens das entrevistas semi-estruturadas são as seguintes: possibilidade de acesso a dados sobre o objeto estudado; esclarecer aspectos da entrevista; gera de pontos de vista, orientações e hipóteses para o aprofundamento da investigação e define novas estratégias e outros instrumentos.
A entrevista foi composta por 17 perguntas que objetivavam fazer a coleta de informações, diante delas redigimos um texto, tentando manter o máximo de fidelidade ao relato dos entrevistados, para que a história não seja alterada.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

O primeiro entrevistado foi o Sr. Antonio Martins de Souza, o popular "Zicão", 62 anos. Zicão chegou em Uruará no ano de 1988 vindo com sua família do Estado do Ceara, ele vivenciou o esporte através de sua contribuição como narrador dos jogos, sobre esta experiência vivida ele relata "...eu jogava futebol apenas por prazer, minha ligação principal com o esporte era a narração esportiva...". Ele diz em seu relato que pelo seu conhecimento, o primeiro esporte a chegar à região de Uruará foi o futebol de campo, que era praticado com muita freqüência pelos habitantes da cidade, ele diz também que os times naquela época não tinham muito incentivo da prefeitura, e que os times tinham "donos" que bancavam todas as despesas, cita ainda que as pessoas ligadas ao futebol naquela época não se importavam em tirar dinheiro do bolso para incentivar o esporte, e a renda vinha principalmente da agricultura, muito forte na região naquela época com a venda da pimenta.
Existiam campeonatos muito disputados, e participavam vários times do interior do município, dos travessões ou vicinais, a respeito disso, Zicão nos fala: "vinham times de muito longe, mas sempre de dentro do município, da zona rural, era chamado o Campeonato Municipal de Uruará". Nesses campeonatos, participavam varias equipes, das quais Zicão nos nomeou as mais conhecidas: "naquela época nós tínhamos o Três Estrelas, a Associação Atlética Tapajós, o Clube Atlético Ururarense, tinha a Baixada Fluminense, essas eram as quatro principais equipes locais da época, mas tinha também o Canarinho, mas conhecidos como os "Canários do Vale", tinha também o Theobroma e vários outros...". Nos seus relatos ele nos conta também que participavam times de outras cidades, próximas a Uruará, como Altamira, Ruropólis, Placas e Medicilândia, e que os times de Uruará eram muito competitivos e dificilmente perdiam jogos para times de outras cidades jogando em seus domínios, ou seja, jogando em casa. A respeito dos locais que recebiam os jogos, Zicão relata: "foi um dos melhores tempos do futebol em Uruará, por quê? Por uma única razão, por que só havia um campo chamado Melvin Jones, onde hoje se localiza o Ginásio Poliesportivo Eduardo Nicolini, só havia esse campo, era a maior concentração esportiva do município de Uruará, você podia ver que ali havia mais de 3 mil pessoas, acompanhado por cinco, seis policiais da Policia Militar para impedir a invasão de campo...".
Quando perguntado sobre as premiações dos campeonatos, Zicão relata: "Sim tinham premiações e de grande valor como troféus, medalhas, havia prêmios tanto para os times como para jogadores que se destacavam" Outro fato importante descrito pelo entrevistado referente às premiações é que havia uma premiação para as equipes que mostrassem boa disciplina no decorrer do campeonato, que não se envolvessem em brigas, não desobedecessem a ordens dos juízes e ou técnicos, fossem pontuais etc. Mesmo não ganhando a competição, o time que mantivesse comportamento exemplar era premiado, isso mostra que a prática esportiva era muito organizada.
Ao ser questionado em relação às torcidas Zicão disse que a torcida era muito grande, apareciam pessoas de muitos lugares para ver os jogos, a torcida incentivava os jogadores, fazia muito barulho, e principalmente se divertia com o futebol, mas com o tempo foram aparecendo novos campos e quadras por toda a cidade, essas pessoas foram se espalhando, atualmente o público que comparece aos jogos é muito pequeno se comparado ao de antigamente, Zicão atribui essa ausência de torcida ao surgimento dessas novas quadras e também ao surgimento de distrações tecnológicas como a televisão, rádio, internet, como a população não tinha nenhuma distração a única forma de lazer que possuíam era o esporte por isso faziam tanto esforço para comparecerem aos jogos.
Hoje em Uruará existe um ginásio poliesportivo chamado Eduardo Nicolini, foi nomeado assim para homenagear um homem que viveu em Uruará e durante sua vida contribuiu muito com o esporte local, foi perguntado a Zicão se ele chegou a conhecer Eduardo N. e ele relatou "Até demais ele era um grande locutor esportivo, às vezes enquanto ele narrava os jogos eu fazia os comentários, trabalhava ? mos juntos" Zicão disse que o primeiro a iniciar este trabalho de narração esportiva em Uruará foi Eduardo, mas depois de um tempo Eduardo o procurou e perguntou se ele também poderia participar das narrações, Zicão disse que " isso aqui não é meu, não é seu, e não é de ninguém e sim de todos" com esta frase ele quis dizer que o esporte é para todos, e que ninguém tem o direito de impedir que alguém participe, a partir desta conversa Eduardo e Zicão passaram a trabalhar juntos fazendo narrações dos jogos, Zicão narrava os jogos das 2 horas, e Eduardo narrava os jogos das 4 horas, o entrevistado nos conta que Eduardo era mais velho que ele e que narrava muito bem, logo Eduardo passou a narrar os jogos principais, os mais importantes, deixando os de segunda categoria para ele, que também cita outro narrador que contribuía com eles, um barbeiro chamado Gilson, mas ele num era um narrador fixo só participava as vezes.
Outra questão muito importante foi relacionada à área das escolas, havia prática esportiva nas escolas, as crianças jogavam futebol de campo, indagamos, Zicão nos disse o seguinte "Não porque naquele tempo ainda não tinham as quadras esportivas, os campos que tinham eram improvisados" ele diz que atualmente existe uma boa prática esportiva nas escolas, devido ao grande número de quadras.
Segundo o entrevistado o auge do futebol uruaraense se deu o período de 1988 a 1992, Zicão toca em um ponto muito importante, a questão da disciplina. Segundo ele, antigamente os jogadores eram muito pontuais, chegavam aos jogos na hora certa, evitavam se envolver em confusões, a atitude disciplinar era cobrada pelos técnicos e treinadores das equipes de futebol, pois havia punições severas para jogadores indisciplinados.
O segundo entrevistado foi outro popular da cidade de Uruará, o senhor Valter Gomes da Silva, 40 anos, morador do município de Uruará desde o ano de 1979, oriundo do estado do Paraná, relatou de que forma o Futebol de Campo, especificamente, surgiu e desenvolveu-se no município, o que deixou claro algumas evidências que explicam a trajetória deste esporte no mesmo.
Relatou em entrevista que por entre os anos de 1985 e 1995 o Futebol de Campo esteve no auge de sua existência no município, os desportistas praticavam com freqüência o esporte e o apoio financeiro acontecia por parte dos próprios praticantes, devido ao poder aquisitivo dos agricultores que lucravam bastante com o cultivo da pimenta e cacau. Em conseqüência desta economia favorável as organizações dos eventos esportivos, campeonatos de futebol, ocorriam de forma organizada e os incentivos eram altos, as premiações eram muito significantes e de alto valor, o que atraía equipes para participação dos torneios e campeonatos e difundiam o prazer e gosto pelo esporte às áreas rurais, travessões, povoados e agrovilas. Relata-nos o Sr. Valter, que o declínio do esporte no município e na região ocasionou resultados de queda de mais da metade da ocorrência de competições e jogos oficiais. Destacando uma das razões deste declínio acentuado, nos expôs o fato do falecimento de uma das figuras emblemáticas no esporte local, conceituado e considerado pela população uruaraense como difusor e criador desta pratica esportiva, o Sr Eduardo Nicolini, tal fato promoveu pouco a pouco a falta de incentivo ao Futebol de Campo a partir de 1998. Em homenagem e em memória dele ergueu-se e nomeou-se um ginásio municipal. Em destaque à remota época do futebol em Uruará, surgiram equipes de força e competitividade, dentre elas destacaram-se: Tapajós, Três Estrelas, Teobrama, Grêmio (time de zona rural), Canarinho e Baixada Fluminense. Os confrontos entre equipes ocorriam em campos de várzea, terra batida, dentre eles ficaram conhecidos o Teobrama e Melvin Jones.
Para que houvesse uma boa organização dos campeonatos foi fundada uma liga, entidade esportiva que organizava e definia os rumos dos campeonatos de futebol de campo em Uruará, dentre as diretorias das ligas foram citados nomes como de Edna e Augusto, atualmente e há 8 anos a prefeitura da cidade tem a iniciativa e promove o evento sem tanta eficácia e deslumbramento da população. Foi citado nomes de referencia no futebol local, Amadinho, Zaroto. Destacou-se na entrevista que o período pós-amadinho, digamos assim, deflagrou a já acentuada decadência no futebol, pois o mesmo encabeçava escolinhas de futebol na cidade contribuindo para a formação de novos atletas
No âmbito escolar o futebol de campo improvisado era executado de forma inovadora nas aulas de educação física, devido aos poucos recursos materiais, estruturais, um campo de areia era o único local. Devido falta de incentivo escolar, os garotos pouco praticavam o esporte em competições como sub -16, 18 etc., deixando espaço livre aos adultos que a cada campeonato dava mais seriedade as competições. A partir de 1998, ano de copa do mundo, o futsal toma grandes passos e desencadeia o gosto dos mais jovens pelo futebol de salão, desde então os jovens, em práticas escolares, tomam gosto pelo esporte. Por isso, dar - se início aos campeonatos de futsal no município. É destacado na entrevista que os hábitos particulares dos desportistas eram bem mais saudáveis. Valter destaca que o consumo de álcool, por ser bem menos em décadas atrás, propiciava uma vida saudável aos atletas, e faz um pedido, no qual, os veteranos promovam e divulguem aos mais novos os perigos do álcool e da indisciplina.

CONCLUSÕES

A respeito das informações coletadas através das entrevistas realizadas, nós pudemos compreender que a prática do futebol de campo em Uruará entre os anos de 1985 à 2000 tinha uma importância maior para a sociedade uruaraense do que atualmente se tem em relação as competições em nível adulto, detectamos também que ao contrário de hoje, naquela época, não havia muita opção de esporte nessa cidade, tendo em vista que somente o futebol de campo era praticado com freqüência pela população uruaraense.
Podemos perceber ao se desenvolver a pesquisa que a população tinha grande envolvimento com os jogos, organizavam torcidas, sempre que podiam compareciam aos jogos, realmente incentivavam a prática do futebol de campo na região, essa atitude pode ser justificada pelo fato de na época não haver energia na cidade de Uruará, limitando assim o acesso das pessoas ao rádio e a televisão, e outros meios de comunicação, e nem locais onde as pessoas pudessem sair para se distrair nos fins de semana, como o esporte é um evento divertido e envolvente, a maioria das pessoas buscavam sempre que podiam participar, como jogadores, como platéia ou de qualquer outra forma. Outro fator que possa ser responsabilizado por essa perda de público para o futebol de campo uruaraense também é o surgimento de novas modalidades esportivas na região e conseqüentemente o surgimento de muitas quadras e campos novos, que termina por distribuir o público esportivo pela cidade e região.
O que é muito marcante também em Uruará, é o comprometimento de alguns cidadãos para que o futebol de campo não seja esquecido pelos jovens, dentre essas pessoas podemos citar os nossos entrevistados, o Sr. Valter e o Sr. Zicão, dois ícones do esporte de Uruará que dedicam boa parte de seu tempo em favor de incentivar o esporte sem ser recompensado financeiramente por isso, não somente eles mais também muitos outros que fazem ou fizeram esse trabalho apenas por prazer e amor ao esporte, é graças a eles que o esporte em Uruará, principalmente o futebol de campo, ainda permanece vivo no dia-a-dia dos jovens.
Outro fator observado, foi que, antigamente não havia incentivo ao esporte nas escolas, o que hoje já acontece com bastante freqüência, existem competições escolares como o JEU (Jogos Estudantis Uruaraenses), competição realizada uma vez por ano, com a participação de todas as escolas do município, incluindo as da zona rural, essa competição é classificatória para os JEPs (Jogos Escolares Paraenses). Nas escolas, geralmente não se tem estrutura para se praticar o futebol de campo, daí mais um motivo para que os jovens não o pratiquem com freqüência, os esportes mais comuns nas escolas são os praticados nas quadras, como o futsal, o handebol, o basquetebol e o voleibol. Dessa forma, podemos dizer que este é um fator muito importante para a polarização do esporte em Uruará, o que não é visto por nós como um acontecimento ruim, e sim importante para o desenvolvimento e criação de cidadãos familiarizados com o esporte.
Hoje em Uruará, os esportes mais populares e mais praticados são o MotoCross, ao lado do futsal e do handebol, essas modalidades vêm se desenvolvendo cada vez mais, pois recebem muito incentivo da prefeitura e da população, enquanto o futebol de campo perdeu a grande popularidade que tinha, surgiu espaço para outras modalidades esportivas, essa transformação no esporte beneficiou muito os jovens da região, pois proporcionou a eles oportunidade de participar dos eventos esportivos, antes isso não era possível, pois o futebol de campo era direcionado apenas para adultos.
Apesar das mudanças ocorridas não podemos deixar de lembrar o trabalho daqueles que iniciaram o esporte uruaraense, pois os valores deixados por eles estão enraizados no esporte municipal, essas pessoas que se dedicaram ao esporte são os responsáveis por esse desenvolvimento, esperamos que o esporte de Uruará continue se desenvolvendo cada vez mais.
Fazer um projeto de pesquisa usando a historia oral tem um significado muito importante para nós pesquisadores, a história oral nos remete a historia viva do município de Uruará, de moradores antigos, que presenciaram o esporte em seu dia-a-dia, num tempo em que o esporte não era polarizado no município, e que havia apenas o futebol de campo. Através da historia oral podemos adquirir relatos de pessoas que presenciaram de perto esses acontecimentos esportivos, de forma que realidade pode ser transmitida para os leitores. Em fim, podemos afirmar que a história do município de Uruará, através da historia oral, pode começar a ser contada.


REFERENCIAS

MEIHY, José C. S. Manual de história oral. São Paulo: Loyola, 2000.

______. (org.). (Re) Introduzindo história oral no Brasil. São Paulo: EDUSP, 1996.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo. Ed. Atlas, 1985.

MATTOS, P.; LINCOLN, C. L.: A entrevista não-estruturada como forma de conversação: razões e sugestões para sua análise. Rev. adm. pública, jul.-ago. 2005

PAULILO, M. A. S. A pesquisa qualitativa e a história de vida. Serviço Social pela PUC-SP. 2007. Disponível em: http://www.ssrevista.uel.br/c_v2n1_pesquisa.htm

SITTON, 1989. In: ALVITO, Marcos. História oral. Disponível em <http://www.opandeiro.net/cursos/apostilas/historia_oral/definições_hist_oral.pdf>acessado no dia 08/11/2010, as 10:55 horas.

THOMPSON, Paul. A voz do passado: história oral. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

TOMAR, M. S.: A entrevista semi-estruturada: mestrado em supervisão pedagógica da Universidade Aberta. 2009