Guarda Suíça Pontifícia é o nome dado à tropa responsável pela segurança do papa e por ajudar a manter a ordem no Vaticano. É o grupo militar em atividade mais antigo do mundo, constituindo atualmente o equivalente às forças armadas da Cidade do Vaticano. O número de integrantes varia de acordo com as necessidades do papa em exercício. É a única guarda do mundo em que a bandeira é alterada a cada novo chefe de Estado, pois contém o emblema pessoal do papa.

Considerado o menor exército do mundo, é o único grupo de soldados particulares que a lei suíça permite. Para ser membro da Guarda Suíça é necessário ser católico praticante com boa reputação social, treinamento militar no exército suíço com certificado de boa conduta, altura mínima de 1,74m, diploma profissional ou ensino médio concluído e idade entre 19 e 30 anos. Não pode haver qualquer registro criminal e, assim como em outros exércitos, os soldados não podem ser casados ou se casar enquanto estiverem na guarda, sendo o mesmo permitido para os sargentos e oficiais.

Dois anos de serviço é o tempo mínimo de compromisso de um membro da Guarda Suíça, renovável até um máximo de 20 anos. O soldo mensal atual é de 1200 euros e não é permitido a nenhum integrante da guarda dormir fora do Vaticano. A guarda dispõe de alojamentos e uma capela onde um capelão realiza celebrações litúrgicas particulares, pois nas oficiais a guarda encontra-se em serviço.

A Guarda Suíça foi formada em 22 de janeiro de 1506, em atendimento a uma solicitação de proteção feita em 1503 pelo papa Júlio II aos nobres suíços. Cerca de 150 nobres, tidos como os melhores e mais corajosos chegaram a Roma vindos de Zurique, Uri, Unterwalden e Lucerna (regiões da Suíça). O seu primeiro comandante foi o capitão Kaspar Von Silenen, originário de Uri.

A língua oficial da guarda é o suíço-alemão, seu lema é "Coragem e fidelidade" e tem como patronos São Sebastião, São Martinho e São Nicolau Von Flüe.

Em 1512, pela bravura já demonstrada na defesa da Cidade do Vaticano, os integrantes da Guarda Suíça receberam do papa Júlio II o título de “Defensores da Liberdade da Igreja”...