As empresas não podem mais somente manter a preocupação em
aumentar as vendas, mas sim aumentá-las ou mantê-las com
rentabilidade. Conhecer suas fontes de lucro e compreender a
estrutura de custos faz parte deste processo, mas as mudanças
verificadas nos últimos anos forçaram as empresas a reverem
seus conceitos sobre as maneiras de gerir seus negócios,
adotando-se uma visão mais integrada das diversas funções
empresariais e, ao mesmo tempo, identificando a necessidade de
visualização de todos os entes/objetos que, de alguma forma,
influenciam os resultados das organizações.
Cada vez mais as empresas vem adotando práticas em seus
negócios que respeitem os interesses dos diversos públicos com
os quais se relaciona, deixando de colocar a busca pelo lucro
máximo como a primeira de suas preocupações.
Neste trabalho vamos considerar uma empresa de recepções
com funcionamento nas noites de sextas, sábados e vésperas de
feriado, direcionada a estudantes universitários para a
realização de bailes de formatura e eventos organizados pelas
comissões de formandos para angariar recursos. O capital
investido no negócio será de R$ 340.000,00, tendo o espaço uma
capacidade de atendimento de 500 pessoas por evento. Espera-se
uma média mensal de sete (7) eventos, com um público médio de
400 pessoas em cada um. O preço do ingresso por pessoa, na
modalidade do ‘tudo incluído’ (salgados, refrigerantes, água
mineral e cerveja, com um café ao final) é estabelecido em R$
80,00, que estima-se cobrir os tributos (R$ 10,00) e as
bebidas e salgados de R$ 43,00, resultando em uma contribuição
por pessoa de R$ 27,00. Com cerca de 2.800 pessoas por mês, no
ponto de equilíbrio econômico, se cobrirão os custos fixos e
as despesas fixas mensais de R$ 66.080,00 e um retorno sobre o
investimento de R$ 9.520,00.