A formação de professores e seu impacto na educação brasileira
Publicado em 17 de fevereiro de 2011 por marilia silveira flaquer
A formação de professores e seu impacto na educação brasileira
"Eu, enquanto homem, não existo somente como criatura individual, mas me descubro membro de urna grande comunidade humana. Ela me dirige, corpo e alma, desde o nascimento até a morte. Meu valor consiste em reconhecê-lo. Sou realmente um homem quando meus sentimentos, pensamentos e atos têm uma única finalidade: a comunidade e seu progresso. Minha atitude social portanto, determinará o juízo que têm sobre mim, bom ou mau." Albert Einstein
Garantir uma educação de qualidade para todos é uma questão de igualdade social e justiça. Essa almejada educação implica na reformulação de políticas educacionais, estendendo-a a um maior número de pessoas, facilitando a inclusão de todos em uma sociedade onde a diversidade se torna mais norma do que exceção.
Sabe-se que a política educacional, juntamente com outras áreas de atuação do Governo, como a saúde, a segurança e outras é um referencial para avaliar o desenvolvimento do país, daí a necessidade de se monitorar os mecanismos relativos à educação.
A educação, na perspectiva de um ensino de qualidade para todos, exige novos posicionamentos, que implicam num esforço de reestruturação das condições atuais dos cursos de formação, adequando as ações pedagógicas à realidade social dos alunos, na percepção do sistema escolar como um todo unificando, evoluindo, rompendo paradigmas.
Essas estratégias para a ação pedagógica são necessárias para que a educação escolar responda não somente aos alunos que buscam saberes, mas aos desafios que são atribuídos no cumprimento da função formativa , num processo democrático, enriquecendo o processo de ensino e aprendizagem.
Por isso no Brasil, a questão da formação de professores vem sendo muito discutida. Essa discussão nos leva à reflexão sobre a formação dos educadores, uma formação na qual o futuro professor deverá aprender a olhar seus alunos de um outro modo, encorajando-os a se tornarem reflexivos, tomarem decisões a partir de seu conhecimento, fazendo parte de um processo de formação contínua e de transformação consistente, proporcionando liberdade para exporem suas idéias, expandirem sua criatividade.
Pereira (2000) destaca que "a importância do professor em seu processo de formação é conscientizar-se da função da escola na transformação da realidade social dos seus alunos e ter clareza da necessidade da prática educativa estar associada a uma prática social mais global."
Segundo Freire (2002) o professor deve estar ciente de seu papel de agente sócio-político, deve analisar os fatos de forma crítica, educar pela conscientização:
"Somente o diálogo, que implica um pensar crítico, é capaz, também, de gerá-lo. Sem ele não há comunicação e sem esta não há verdadeira educação. A que, operando a superação da contradição educador-educandos, se instaura como situação gnosiológica, em que os sujeitos incidem seu ato cognoscente sobre o objeto cognoscível que os mediatiza."
Fica evidente que a formação do educador não se dá de um dia para o outro. É um processo onde os conhecimentos são construídos durante sua formação acadêmica, mas é contínuo, inacabado, onde o compromisso com a escolha, a sua prática reflexiva, sua generosidade, o respeito pelo ser humano, sua postura ética, a responsabilidade por suas ações, a modificação nos outros e em si próprio é a arma que modificará as estruturas desse país.
REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.
PEREIRA, José Emílio Diniz. Formação de professores: pesquisas, representações e poder. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
"Eu, enquanto homem, não existo somente como criatura individual, mas me descubro membro de urna grande comunidade humana. Ela me dirige, corpo e alma, desde o nascimento até a morte. Meu valor consiste em reconhecê-lo. Sou realmente um homem quando meus sentimentos, pensamentos e atos têm uma única finalidade: a comunidade e seu progresso. Minha atitude social portanto, determinará o juízo que têm sobre mim, bom ou mau." Albert Einstein
Garantir uma educação de qualidade para todos é uma questão de igualdade social e justiça. Essa almejada educação implica na reformulação de políticas educacionais, estendendo-a a um maior número de pessoas, facilitando a inclusão de todos em uma sociedade onde a diversidade se torna mais norma do que exceção.
Sabe-se que a política educacional, juntamente com outras áreas de atuação do Governo, como a saúde, a segurança e outras é um referencial para avaliar o desenvolvimento do país, daí a necessidade de se monitorar os mecanismos relativos à educação.
A educação, na perspectiva de um ensino de qualidade para todos, exige novos posicionamentos, que implicam num esforço de reestruturação das condições atuais dos cursos de formação, adequando as ações pedagógicas à realidade social dos alunos, na percepção do sistema escolar como um todo unificando, evoluindo, rompendo paradigmas.
Essas estratégias para a ação pedagógica são necessárias para que a educação escolar responda não somente aos alunos que buscam saberes, mas aos desafios que são atribuídos no cumprimento da função formativa , num processo democrático, enriquecendo o processo de ensino e aprendizagem.
Por isso no Brasil, a questão da formação de professores vem sendo muito discutida. Essa discussão nos leva à reflexão sobre a formação dos educadores, uma formação na qual o futuro professor deverá aprender a olhar seus alunos de um outro modo, encorajando-os a se tornarem reflexivos, tomarem decisões a partir de seu conhecimento, fazendo parte de um processo de formação contínua e de transformação consistente, proporcionando liberdade para exporem suas idéias, expandirem sua criatividade.
Pereira (2000) destaca que "a importância do professor em seu processo de formação é conscientizar-se da função da escola na transformação da realidade social dos seus alunos e ter clareza da necessidade da prática educativa estar associada a uma prática social mais global."
Segundo Freire (2002) o professor deve estar ciente de seu papel de agente sócio-político, deve analisar os fatos de forma crítica, educar pela conscientização:
"Somente o diálogo, que implica um pensar crítico, é capaz, também, de gerá-lo. Sem ele não há comunicação e sem esta não há verdadeira educação. A que, operando a superação da contradição educador-educandos, se instaura como situação gnosiológica, em que os sujeitos incidem seu ato cognoscente sobre o objeto cognoscível que os mediatiza."
Fica evidente que a formação do educador não se dá de um dia para o outro. É um processo onde os conhecimentos são construídos durante sua formação acadêmica, mas é contínuo, inacabado, onde o compromisso com a escolha, a sua prática reflexiva, sua generosidade, o respeito pelo ser humano, sua postura ética, a responsabilidade por suas ações, a modificação nos outros e em si próprio é a arma que modificará as estruturas desse país.
REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.
PEREIRA, José Emílio Diniz. Formação de professores: pesquisas, representações e poder. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.