A formação de professores no Brasil tem história remota na lei das diretrizes educacionais e aborda assuntos de vários aspectos como: currículo, dados sócio-educacionais, análises dos cursos oferecidos em licenciaturas em Pedagogia, Ciências Biológicas e outras áreas do conhecimento. Contudo alguns destes aspectos possuem estudos mais recentes a partir de 2008 e 2009, embora fragmentados para fins específicos com aprofundamento de estágios supervisionados ou não.Foi somente no final do século XIX na criação das Escola Normais que inicia a formação de docentes para as séries inicias nos cursos específicos que sequencialmente era o estudo secundário hoje o ensino médio. Após 1950 essas idéias foram se fortalecendo e se institui a primeira formação de professores para a educação infantil e os primeiros anos do ensino fundamental. Com a lei 9394 de 1996 define a formação dos docentes em nível superior com um prazo de dez anos para que todos o professores obtivesse o nível superior ao qual hoje se conclui nas contagens de títulos a formação específica para o docente. Neste ínterim o ensino secundário também tem sua formação específica de docentes preparados hoje os anos finais do ensino fundamental e ensino médio. Com a aprovação do Parecer nº 161 de 1986 do Conselho Federal de Educação que autoriza a Reformulação do Curso de Pedagogia que da o direito de formar professores de séries iniciais, mas apenas as institucionais particulares que mais aperfeiçoou esta formação acadêmica. Em 1980, enquanto as instituições públicas formavam bacharéis nos moldes do início do século XX. Percebe-se que ainda hoje que estamos com uma estrutura curricular dos cursos de formação educacional do século passado e que não atende às necessidades reais da educação nacional. O professor licenciado em pedagogia com a função de estar apto naquilo para o qual obteve a formação específica observado em lei, cumprindo o estágio curricular também considerado à lei específica. As instituições formam professores para educação básica, segundo legislação que são: educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, educação de jovens e adultos e educação especial e ensino profissionalizante onde os currículos estão em constantes modificações para atingir a plenitude de aprendizagem dos alunos nas unidades escolares na sociedade brasileira. As políticas educacionais financiam essa formação inicial para a educação básica a considerar a cultura das regiões nacionais, costumes e vivência natural da sociedade brasileira de forma crítica do conhecimento popular. Ainda sobre a formação inicial de professores nas universidades a busca pela qualidade de formação para docente a proposta do ensinar educando, com interpretação de mundo com valores e cidadania em evidência. A oferta destes cursos para educação básica é de características de profissionalidade segundo (Gatti et at., 2008, v. 1 e 2:Gatti & Nunes, 2009: Gatti & Barreto, 2009) quem os analisa como licenciados e suas condições de profissionalidade. Já os pesquisadores no assunto Ramalho, Nuñez e Gauthier (2003), dizem que a profissionalide é o conjunto de características de uma profissão que racionaliza aos conhecimentos e habilidades necessárias ao exercício profissional, e que a profissionalização de professores implica a obtenção de um espaço autônomo, próprio a sua profissionalidade, com valor claramente reconhecido pela sociedade. A aprendizagem na ótica da psicologia da educação com o objeto de estudo. Surgem então vários questionamentos como acontece a aprendizagem? Por quê? O que ocorre dentro do sujeito? Mudança? O que muda em termos comportamentais? A aprendizagem é um processo que inicia com o nascimento e finda com a morte. Em qualquer momento o indivíduo está aprendendo, apreendendo e na medida muda de comportamento e desempenho. Estas correntes de idéias deixam claro que há uma preocupação e promoção na qualidade da formação do docente para não certificar de contra pontos de idéias de professor meia boca, quebra-galho ou professor meramente técnico e outros adjetivos. Conclui-se então que há uma crescente elevação do nível de qualificação da formação do professor no Brasil. Para Gatti e Barreto (2009) os alunos de pedagogia escolhem a docência como uma espécie de “seguro- desemprego”, uma vez analisado os dados do questionário socioeconômico do Exame Nacional de Cursos (ENADE, 2005) onde 34,9% dos professores responderam por outras razões e não porque “quero” ser professor. E são 75,4% o público feminino licenciadas para a educação básica, isso desde as primeiras Escolas Normais no final do século XIX até aos dias de hoje, por seus sentimentos maternais e extensão no magistério desde as primeiras letras. A questão da renda familiar do profissional da educação varia entra três a dez salários mínimos e faixa nos cursos de pedagogia é de 34,8% com idade em até 24 anos e 65,2% acima de 24 anos ( Fonte: MEC/INEP. Questionário socioeconômico – ENADE (2005). Isso de deve à baixa escolarização do povo brasileiro, uma educação tardia, onde ainda existe uma grande soma de lares analfabetos, que apenas freqüentaram até o 4ª Série do fundamental. Os licenciados que concluíram o ensino médio 39,8% o fizeram na modalidade regular, 41,8% o efetivou no curso Normal magistério profissionalizante de 1ª a 4ª série também na modalidade norma. Os materiais mais utilizados são as apostilas e resumos em seguida os livros-texto e ou manuais com 24,8% e Cópias de trechos ou capítulos de livros com 33.3%. Os instrumentos de avaliação mais utilizados pelos professores são os trabalhos de grupo com 50,4% e na sequências as provas escritas discursivas com 37,1%, enfim dados que mostra uma realidade a ser pensada e reformulada com a ótica da qualificação do professor e qualidade na aprendizagem dos alunos, para tanto os currículos das licenciaturas poderão passar por uma ordem de modificações que mais se adéquam às necessidades das modalidades de educação por região no país, ficando assim as regiões Norte, Nordeste, Centros-Oeste Sudeste e Sul a analisar suas ementas na categoria administrativa quer seja privada, pública, estadual, federal, municipal ou comunitária com organização acadêmica nas universidades, faculdades ou institutos superiores educacionais integrados ou não. A obrigatoriedade das disciplinas de Licenciaturas em Pedagogia, segundo as categorias de análise são os Fundamentos teóricos da educação, Didática, Conhecimentos relacionados aos sistemas de educação: Sistemas educacionais, Currículo, Gestão escolar, Ofício docente e quanto aos Conhecimentos à formação profissional específica: Conteúdos do currículo da educação infantil e fundamental, Didáticas específicas, metodologias e práticas de ensino e Tecnologias. Conhecimentos relativos às modalidades e nível de ensino: Educação Especial É interessante verificar como o conceito evoluiu com o a passar dos anos do que seria gestão escolar e permitir pensar em gestão no sentindo de gerir uma instituição escolar, desenvolvendo estratégias no cotidiano com a finalidade de uma democratização da gestão educacional. Educação de Jovens e Adultos, Educação Infantil e Contextos não escolares (temas transversais). Outros saberes como Pesquisa e trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e atividades complementares (Fonte: Gatti 2998). Entretanto, grandes contra pontos nos projetos pedagógicos obtidos no conjunto das disciplinas e suas ementas. Os cursos de licenciaturas de área específicas possuem carga horária de 50% em disciplinas relativas aos conhecimentos da área e os outros 50% de formação para a docência, registra-se um percentual menor, chegando até 10%. Ao desagregar a categoria de conhecimentos relativos aos sistemas educacionais a maior parte fica com o funcionamento e estrutura do ensino que são os aspectos: currículo, gestão e ofício do docente. Acontece que uma inexistência de um núcleo compartilhado das disciplinas da área de formação para a docência as mais freqüentes são a didática, metodologia, ainda na área de educação as disciplinas de filosofia, psicologia uma vez que a torna reduzido em muitos projetos pedagógicos. Os estudos de análise da categoria revelam uma necessidade de uma maior carga horária nas disciplinas de Psicologia, Sociologia e Filosofia para as licenciaturas de pedagogia. No entanto as demandas de conhecimentos específicos precisam ser necessário para a educação básica o que realmente foi experimentado e que ouve crescimento no desenvolver das práticas educacionais com valores e fundamentos específicos no trabalho com crianças, jovens, adultos e especiais.