MATANDO A FOME QUE MATA

Um homem, um técnico industrial que ganhava um bom salário, certa vez almoçava no refeitório da empresa que trabalhava, e em um momento de fúria jogou seu prato de alimento para o alto e em desespero começou a socar a mesa e gritar. Chamaram então os guardas da segurança patrimonial da empresa para conte-lo. Depois de contido, o empregado foi encaminhado para uma avaliação com uma assistente social.
Ele relatou que se desesperou, por ter contraído uma enorme dívida de família com tratamento médico, e enquanto se rodeava de comida farta com sobremesa e suco a vontade, lembrava que em casa, sua mulher e seu filho estavam passando fome.
Logo, o funcionário até então exemplar ficou incapaz de controlar seu descontentamento com a situação e se desorientou.
Ao fim da entrevista a assistente recomendou que a empresa ajudasse o funcionário concedendo-lhe um empréstimo e enviando imediatamente uma cesta básica para sua família.
O pedido foi logo atendido e o stress do funcionário tratado.
Incrível, mas aconteceu no Brasil.
Por todo episódio que presenciei um dia, quero parabenizar e enaltecer o trabalho daquela assistente social, para que mais pessoas conheçam esse ato de se fazer bem aquilo que gosta.
Se algum dia lembrar, conte esse acontecimento a alguém.
Obrigado.