A FILOSOFIA E SUA RELAÇÃO COM O COTIDIANO.
Como ligar o conteúdo trabalhado em filosofia na sala de aula no ensino médio á vida dos alunos? Mais ainda: como ligar os assuntos de filosofia aos alunos de ensino médio que provavelmente não serão filósofos, mas apenas estão estudando em uma escola onde a disciplina compõe obrigatoriamente o currículo? Faremos algumas objeções em relação ao assunto. Primeiro: porque que a filosofia deve de alguma forma se ligar ao cotidiano dos alunos se a instauração de uma postura filosófica representa uma ruptura com a cotidianidade?
A cotidianidade constitui uma espécie de tirania de um poder impessoal, anônimo, que impõe a cada individuo seu comportamento, seu modo de pensar, seus gostos, suas crenças. O mundo cotidiano é o mundo do familiar. É partir desse horizonte que compreendemos o mundo, o homem e a nós próprios. Temos essa compreensão pelo simples fato de sermos homens, de existirmos. Mas essa compreensão familiar da realidade é um obstáculo para o pensar filosófico.
Poderíamos argumentar que com um histórico de 2500 anos e uma vasta gama de assuntos a filosofia vale por si. Ora se as mentes mais privilegiadas da humanidade se debruçaram sobre as questões trabalhadas em filosofia os alunos de ensino médio deveriam se sentir honrado por terem a chance de estudar o mesmo assunto que esses grandes homens!
Mas na realidade as coisas não se passam bem assim. Ocorre que ninguém se interessa por problemas que de forma alguma lhe diz respeito. O próprio Deleuze afirma que os conceitos trabalhados em filosofia são imanentes, ou seja, servem para tentar resolver ou no mínimo pensar os assuntos que dizem respeito a problemas que estamos sentindo na pele. Dai temos que os assuntos específicos da filosofia, não obstante sua história, não importando sua grandeza e magnitude, se não tiver a ver com o aluno e sua vida, ela será rejeitada peremptoriamente, sempre.
Digamos, por exemplo, se fosse a disciplina de Língua Portuguesa o liame apresentado para fazer a ligação da disciplina estudada em sala com a vida do aluno é que ele precisa disso todos os dias, para se comunicar oralmente, para escrever ou mesmo ler um enunciado de qualquer outra disciplina é preciso saber as regras gramaticais, sintática, semântica; então, a Língua Portuguesa é parte substancial do cotidiano do aluno, logo essa disciplina deve ser alvo de interesse redobrado por parte deles na sala de aula. Dever ser, não significa, de forma alguma, que efetivamente o seja.
Como atrair a atenção dos alunos para disciplina de Matemática? Simples. Ela faz parte da vida, não se pode atravessar a rua sem ela. Quando se olha para o lado e espera o carro passar para depois atravessar a rua usa-se a Matemática. Cálculo de velocidade e deslocamento importantíssimo para a subsistência, do contrário, sem esse cálculo a vida estaria permanentemente em risco de ser atropelado. Na faina diária a Matemática é necessária nas compras de supermercado, no semáforo, entre outros e por isso os alunos se interessam pela disciplina de maneira excepcional. E também por isso que a disciplina conta, na maioria das escolas, com quatro aulas semanais.
O que tentei demonstrar acima foi uma justificativa plausível oferecida pelos professores das respectivas disciplinas para que os alunos se interessem pelo conteúdo exposto em sala de aula, são boas as justificativas, sem dúvida, mas da expectativa do professor ao interesse do aluno há um fosso enorme, quase intransponível. Como atrair a atenção do aluno tanto para a Língua Portuguesa como para Matemática ?carro chefe de nossos currículos no ensino médio- em uma sala com 40 alunos, cadeiras horríveis, ventiladores barulhentos -quando funcionam-, barulho ensurdecedor, mais alunos fora que dentro das salas, mesmo que se queira não se consegue concentrar para tentar entender o conteúdo, ainda que ele diga a respeito do cotidiano do aluno.
São problemas estruturais enfrentados por todas as disciplinas, escolhi para exemplificar as disciplinas de Português e Matemática por conta da tradição de nossas escolas em ofertar largamente essas duas e por conta da comunidade escolar ter o hábito de lidar com elas. Então vejamos: se as duas disciplinas com maior carga horária, maior tradição no circuito escolar enfrentam problemas, o que dizer da filosofia que apesar de toda sua história não goza propriamente de prestigio entre nós.
Temos que admitir que não somos, enquanto povo brasileiro, um povo dado á leitura, preferimos assistir futebol na tevê ou jogar uma boa partida de pelada com os amigos em algum clube, quando se pode pagar, quando não dispomos de recursos para isso ?jogar futebol em clubes- basta duas pedras ou tijolos para fazer a trave e uma bola qualquer no meio da rua mesmo. Leitura? Quando não se tem nada para fazer as vezes sinto vontade de ler um livro, mas fico quieto e espero a vontade passar.
Se não temos tradição de leitura, qualquer tipo de leitura, livros, revistas, jornais, História em Quadrinhos , bolsilivros, romances diversos, tradicionais ou da moda, tais como atualmente temos a saga Crepúsculo ou Harry Potter, livros de auto ajuda entre outros. A questão não é o que ler, a questão é que não temos tradição de ler o que quer que seja, grande ou pequeno, antigo ou novo, em prosa ou verso.
Dai decorre que, se não temos tradição de leitura como ter tradição filosófica que depende em primeira e última instância de leitura? Percebi, no pouco tempo que tenho de vivência com os alunos que causa ojeriza, uma espécie de repulsa neles os textos para leitura, nesse caso, não só com textos filosóficos, mas principalmente com textos filosóficos. Como assinalou com propriedade o professor português Rui Grácio o universo intelectual do aluno de ensino médio não é apenas pré-filosófico, mas francamente anti-filosófico, portanto
Não tenhamos ilusões: a nossa tarefa navega á contracorrente das necessidades culturais dos nossos alunos. Nada neles ou pelo menos no comum deles pede filosofia. Damo-lhes o que não querem, o que não podem querer já (é cedo demais), e ensinar filosofia seja qual a concepção que desse ensino se tenha, é tentar criar um apetite que não existe.
Acho essa repulsa perfeitamente compreensível tendo em vista que eles sempre algo mais urgente para fazer, parece que se tornou um costume fortemente arraigado entre os alunos fazer tarefas de outras disciplinas, tarefas estas que deveriam ser feitas em casa, na sala de aula. Então temos que na aula de Matemática, faz-se trabalho de Artes, na aula de Biologia é urgente terminar o trabalho de Química e assim vai seguindo a lista de forma que nunca se pode prestar ao conteúdo que está sendo ministrado no momento, isso será feito depois, provavelmente em aula de outras disciplinas.
Mas o mais terrível e invencível de todos os inimigos não é a sala superlotada, a falta de portas ou ventiladores decentes, nem os vendedores que abundam todos os dias com promoções sensacionais e imperdíveis, nem mesmo a sede inextinguível e a bexiga sempre cheia dos alunos, as constantes idas e vindas á secretaria ou coordenação da escola ou destes á sala, o corredor sempre cheio quando os alunos deviam estar em sala aula, a conversa incessante, o incessante arrastar de cadeira, a eterna balburdia. O obstáculo intransponível na atual conjuntura escolar é mesmo o CELULAR. Este sim me parece imbatível na preferência dos alunos, mesmo o mais humilde deles tem um top de linha com todos os recursos, palmtop, Bluetooth, vídeos, câmeras, mp4 ou 5 até 10 entre outras que jamais serão usadas, mas que sala de aula é um atrativo forte e irresistível que até o presente momento tem sido a dor de cabeça de professores de todas as disciplinas em todos os níveis de ensino, eu não saberia dizer se em todas as instituições de ensino públicas ou privadas.
Nesse caso vemos que não são poucos os empecilhos a serem ultrapassados, mas é possível dar aulas de filosofia, não obstante o celular, os gritos, as distrações, o entra e sai. Em meio a tudo isso mais a obrigatoriedade de se estudar filosofia quando não se quer ser filósofo, é possível que alguém queira estudar e tirar algo de "útil" para sua educação e isso efetivamente ocorra. Como ensinar filosofia para quem está obrigado a estudar algo que eles não gostam ou por não conhecer não gostam, por conta do estranhamento que o texto causa, por conta da constante solicitação de que se deve demonstrar o porquê das respostas. Como concorrer com instrumentos poderosos de entretenimento que fala a linguagem dos alunos, ou seja, um linguajar ágrafo e imagético que dispensam considerações, ponderações e elaborações rigorosas cujo raciocínio dói a cabeça de qualquer um que não seja acostumados a exercícios mentais.
Tentaremos a partir de agora demonstrar ou pelo tentar fazer isso que apesar de todas as novidades presentes no cotidiano dos adolescentes e adolescentes ama novidades, a filosofia que cheira a mofo de porão pode despertar interesse, senão da maioria, isso já seria pedir demais, pelo menos o interesse de alguém ou alguns e isso já é suficiente.
Como despertar de interesse de alunos para autores antigos como Platão e Epicuro, mais especificamente o Mito da Caverna e a Carta a Meneceu, ou para os pré-socráticos com seus textos herméticos e aparentemente desconexos como os fragmentos de Heráclito e Parmênides em questões aporéticas como o Devir e Ser; como entender o "cogito ergo sum" de Descartes ou a autonomia de Kant, tão distante cronologicamente do mundo dos alunos de ensino médio? se as questões fossem discutidas por autores da atualidade, vivos ou morreram recentemente seria mais fácil de compreender? Tal como a "ontologia do presente" proposta por Foucault a partir do texto de Kant "O que é o Iluminismo?
Não vejo de que forma a antiguidade de um texto possa aumentar sua dificuldade de interpretação, nem de que forma sua contemporaneidade possa facilitar seu entendimento, mas entendo que a intervenção de um bom método possa auxiliar em quaisquer dessas situações. Especificamente nestes casos parece que o caminho para que o aluno possa se interessar pelo texto em questões é o clássico já proposto por vários autores, mas aqui citarei Gallo, que é a sensibilização, problematização, investigação e conceituação.
Esses passos darão conta de ligar textos de autores antigos ao cotidiano de alunos de ensino médio. Lembrando que esses autores viveram em uma época com valores diferentes, outros preconceitos e aspirações, logo, seus escritos refletirão valores e comportamentos de seu tempo, distinto do nosso, então é importante identificar o contexto em que viviam para saber por que escreveram da forma que escreveram, quem eram seus interlocutores, há evidentemente um distanciamento histórico, geográfico e cronológico, então o que sobra? Um substrato de humanidade comum em todos os homens? Por que somos incomodados pelos mesmos medos e angustias que assolaram Platão e Epicuro, Parmenides e Heraclito, Descartes e Kant ou mesmo Foucault?
Mas é certo que algo em comum com os filósofos os assola. Os alunos de ensino médio têm a ver com Platão na medida em que a educação os afeta de alguma forma. Epicuro pode ser atualizado desde que esses mesmos alunos tenham algo a ver com a morte, sentem desejos, evitam a dor e buscam o prazer, a virtude e o vício é algo que lhes desafia sempre, o bem e o mal é uma questão de escolha, e ser feliz é quase uma obrigação, um fardo para os contemporâneos.
Como pensar em um rio no não se banha duas vezes? É uma forte figura metafórica ou analógica refletir sobre a própria vida tendo base esse constante devir. Lembrar aos nossos alunos que eles já não serão mais os mesmos após as aulas, pois é bem possível que sairão imbuídos de outro ponto de vista, de uma nova maneira de pensar a transitoriedade da vida em mudanças céleres e, para certificar-se da atualidade de Heráclito não custa nada demonstrar que nossos equipamentos tecnológicos mudam com rapidez impressionante, que a internet "bomba" todos os dias de novidades, hoje nada é como ontem, e com certeza amanhã não será como hoje. Estamos diante da impossibilidade absoluta de banhar duas vezes no mesmo rio, tudo flui com uma fluidez frenética.
Se tudo passa de modo tão inexorável é provável que com pouco tempo eu já nem me reconheça mais como eu mesmo. Esse constante devir não permite uma identidade fixa, de forma que eu me perco em transformações e águas sempre novas sem lembranças ou recordações. De forma alguma é assim que se sucede, afirmaria Parmênides. O que é é, e o que não é, não pode vir a ser. É o ser no mundo o objeto primordial da filosofia. Heidegger (2005) chega a afirmar em sua obra máxima Ser e Tempo que o "Ser" é o conceito mais universal e o mais vazio. Mas a universalidade não é garantia de interesse por parte dos alunos. Entretanto é quase certo que muitos deles apesar da pouca idade já se perguntaram: Quem sou eu? Por que estou aqui? Por que as coisas se passam assim comigo?
Não há como negar que essas perguntas são feitas tanto por adultos quanto por adolescentes de forma inconsciente, pré-filosófica, mas a partir do momento em que entrarem em contatos com textos de filósofos e argumentos filosóficos sobre o assunto, seu ponto de vista pode mudar. Aqui a intenção não é e, em minha opinião, nem deve ser o proselitismo. A ideia é apenas sensibilizar o aluno menos para a importância da questão em discussão, mas para a pertinência dela. Como ela os afeta. E por que, mesmo que o aluno não queira, ele é afetado por ela. O Ser ainda é uma questão premente hoje e Parmênides já tinha sido tocado por ela alguns séculos atrás.
Sensibilizar o aluno sobre a existência remete-os facilmente a Descartes e seu "cogito ergo sum" ou "penso, logo existo", ou "penso, logo sou" o que me faz existir e me sentir vivo é fato de ter a capacidade de escolher, de acertar, de errar, enfim, de diante de múltiplas escolhas ser possível o improviso. São perguntas e perguntas típicos da fase em que o adolescente está vivendo, fase de mudanças e de descobertas, talvez não sejam essas as perguntas que os alunos de ensino médio farão, mas o professor de filosofia sabendo da latência de tais perguntas deve saber explorá-las tendo como pano de fundo questões filosóficas. A pergunta neste contexto é tão ?ou mais- importante quanto a resposta. Kronbauer (2007 p. 16) afirma que,

como toda e qualquer investigação começa por algum questionamento, por algum problema ou alguma pergunta, o estudo da linguagem coloca-nos diante de um problema já de antemão implicado na investigação: qualquer pergunta de partida é sempre elaborada dentro de uma tradição cultural, de um consenso linguístico estabelecido e que, geralmente, não é posto em questão. A pergunta, que é elaborada na forma de linguagem, presentifica uma tradição, que condiciona o perguntar em duplo sentido. Ela é condição de possibilidade do perguntar ao mesmo tempo em que colocam os limites desse ato.

Um dos anseios mais profundos do homem é a liberdade, mesmo não sabendo o que fazer com ela, nos adolescentes não é diferente. Então porque não lhes apresentar Kant e suas teses sobre a questão da liberdade e autonomia do pensamento. Kant afirma que para pensar por si só sem auxilio do outrem basta apenas a liberdade, nesse caso, sensibilizar o aluno sobre as conseqüências da liberdade tão almejada é a possibilidade de pensar por ele mesmo com todos os riscos inerentes a questão.
Por fim, para não ficar apenas entre os filósofos da modernidade, distantes de nós cronologicamente que tal sugerir um tema atual e um autor recente. Nesse momento talvez seja possível apresentar Foucault e a ontologia do presente, ou seja, o que é um problema filosófico para hoje? O que afeta os alunos de ensino médio de escola pública de forma ato incisiva e premente que não se pode renunciar a pensar. Lembrando Gramsci que diz "todo homem é filósofo, não se pode pensar em um homem que não seja filósofo, que não pense, visto que o pensar é característico do homem enquanto tal" , e se há problemas que podem e devem ser pensados filosoficamente, e há, Reale afirma que
Existem teorias, argumentações e disputas filosóficas pelo fato de existirem problemas filosóficos. Assim como na pesquisa cientifica e teorias científicas são respostas a problemas científicos, da mesma forma, analogicamente, na pesquisa filosófica as teorias filosóficas são tentativas de solução dos problemas filosóficos. Os problemas filosóficos, portanto, existem, são inevitáveis e irreprimíveis; envolvem cada homem particular que não renuncie a pensar: A maioria desses problemas não deixa em paz: Deus existe, ou existiríamos apenas nós, perdidos neste imenso universo? O mundo e um cosmo ou um caos? A história humana tem sentido? E se tem, qual é? Ou, então, tudo - a glória e a miséria, as grandes conquistas e os sofrimentos inocentes, vítimas e carnífices ? tudo acabara no absurdo, desprovido de qualquer sentido? E o homem: é livre e responsável ou e um simples fragmento insignificante do universo, determinado em suas ações por rígidas leis naturais? A ciência pode nos dar certezas? O que é a verdade? Quais são as relações entre razão cientifica e fé religiosa? Quando podemos dizer que um Estado e democrático? E quais são os fundamentos da democracia? É possível obter uma justificação racional dos valores mais elevados? E quando e que somos racionais? Eis, portanto, alguns dos problemas filosóficos de fundo, que dizem respeito as escolhas e ao destino de todo homem, e com os quais se aventuraram as mentes mais elevadas da humanidade, deixando-nos como herança um verdadeiro patrimônio de ideias, que constitui a identidade e a grande riqueza do Ocidente. A história da filosofia e a historia dos problemas filosóficos, das teorias filosóficas e das argumentações filosóficas. É a historia das disputas entre filósofos e dos erros dos filósofos. É sempre a historia de novas tentativas de versar sobre questões inevitáveis, na esperança de conhecer sempre melhor a nos mesmos e de encontrar orientações para nossa vida e motivações menos frágeis para nossas escolhas .
Então, nesse caso, o caminho está aberto para a disciplina de filosofia no ensino médio, não será por falta de ligação com o cotidiano dos alunos que os conteúdos enfrentam resistência, se algo sair errado, devemos procurar saídas em outro lugar.
Dado o pontapé inicial na tentativa de sensibilizar os alunos quanto às temáticas da disciplina de filosofia passemos agora a uma segunda questão: problematizar em torno desses assuntos no intuito de averiguar se os problemas que tocaram, por exemplo, Platão em relação à educação aparecem para os alunos da mesma forma ou tem outra conotação. O que levou Platão a entender que educação não é dar olhos aos cegos, mas bem guiar ou direcionar de forma adequada os olhos de quem enxerga. O que os alunos de ensino médio pensam sobre sua própria educação. É um beneficio ou uma enfadonha imposição? Escolheriam por si só estudar e se dedicariam de bom grado a essa tarefa? Essas perguntas, penso eu, poderiam ser feitas no escopo da interpretação da alegoria da caverna, onde fica evidente que aquele que está acorrentado ao ficar livre das correntes é obrigado a olhar para frente e a andar ereto, forçado a subir o aclive da caverna indicando que educação é fazer violência ao próximo.
De maneira sintética: para sensibilizar o aluno acerca da necessidade de se pensar filosoficamente podemos mencionar que os autores citados pensaram a questão da liberdade como algo que todo homem deve almejar, mas para problematizar surge a questão dos riscos inerentes a liberdade e para investigar basta perguntar o que é a liberdade? Como ela se dá? Em que ela consiste? Quais são seus limites? Que benefícios podem advir da liberdade? E os riscos? No caso é apenas aqui é apenas um dos assuntos que pode ser abordado entre os alunos do ensino médio.