A figuração do encanto.

Talvez um conceito aristotélico.

A mais absoluta substância.

Uma flor propícia ao campo.

Descrita com aponfaticidade.

Beleza indelével.

 Que não se prescreve a eternidade.

Leptossômica a qualquer olhar.

Não existe outra descrição que nao seja.

A mais pura asserção da significação.

Todos sonham com a vossa asseidade.

Assertórico o destino predeterminado.

O mundo platônico das cavernas.

 Ilumina  por dentro e por fora.

A vossa significação.

O ideal puro da beleza sofisticada.

Ao enredo primordial.

 Cantarola o reino das realezas.

Ao conceito  da universalidade.

Que mundo é esse.

Composto de substâncias especiais.

Produto da evolução genética.

A cor da tonalidade do verde ao amarelo.

O espaço preenche as douras do infinito.

O brilho dos olhos igual ao hidrogênio das estrelas.

A grandeza do prenuncio a meditação.

O sopro inexorável anseia aos próprios deuses.

Distante o silêncio figura o vosso afeto.

O asceticismo da atividade teórica.

 Igual à natureza dos fatos.

Milhões e milhões de anos.

Superação de centenas de elos intermediários.

A destinação a modificação pelo clima.

 Evoluiu a esse estágio celestial.

Mas a um ponto imagina retrospectivamente.

Igual a um chimpanzé.

Não apenas geneticamente com forma e DNA.

Mas o símbolo final despertou seus sinais.

Sem reiterar princípios coisificado.

Motivo  da vossa grandeza a sapiência do olhar.

Distintamente  litófilo.

Sem a imprecação comum dos mortais.

Com certeza a figuração do conceito apolíneo.

Da Filosofia de Nietzsche.

 O que significa ser tudo isso.

Igual à etimologia figurativa racional.

Encontra se na expressão natural da psicogenética.

 O mundo das deusas incomensuráveis.

O sonho e  a arte  expressões da vossa escultura.

Sem regredir a potência da apercepção natural.

Até mesmo Deus perdeu a fórmula da sua figuração.

O que deveria dizer nesse momento apodítico.

A noite escreveu no cantar dos pilares indecifráveis.

Qualquer outra referência seria ilídimo a procedência.

 As metáforas desse poema constroem suas especificidades.

Reais ao mundo apolíneo de Nietzsche.

Igual à magnífica descrição indestrutível.

Da mais figurativa beleza.

Edjar Dias de Vasconcelos.