A figuração do encanto.
Publicado em 16 de junho de 2013 por Edjar Dias de Vasconcelos
A figuração do encanto.
Talvez um conceito aristotélico.
A mais absoluta substância.
Uma flor propícia ao campo.
Descrita com aponfaticidade.
Beleza indelével.
Que não se prescreve a eternidade.
Leptossômica a qualquer olhar.
Não existe outra descrição que nao seja.
A mais pura asserção da significação.
Todos sonham com a vossa asseidade.
Assertórico o destino predeterminado.
O mundo platônico das cavernas.
Ilumina por dentro e por fora.
A vossa significação.
O ideal puro da beleza sofisticada.
Ao enredo primordial.
Cantarola o reino das realezas.
Ao conceito da universalidade.
Que mundo é esse.
Composto de substâncias especiais.
Produto da evolução genética.
A cor da tonalidade do verde ao amarelo.
O espaço preenche as douras do infinito.
O brilho dos olhos igual ao hidrogênio das estrelas.
A grandeza do prenuncio a meditação.
O sopro inexorável anseia aos próprios deuses.
Distante o silêncio figura o vosso afeto.
O asceticismo da atividade teórica.
Igual à natureza dos fatos.
Milhões e milhões de anos.
Superação de centenas de elos intermediários.
A destinação a modificação pelo clima.
Evoluiu a esse estágio celestial.
Mas a um ponto imagina retrospectivamente.
Igual a um chimpanzé.
Não apenas geneticamente com forma e DNA.
Mas o símbolo final despertou seus sinais.
Sem reiterar princípios coisificado.
Motivo da vossa grandeza a sapiência do olhar.
Distintamente litófilo.
Sem a imprecação comum dos mortais.
Com certeza a figuração do conceito apolíneo.
Da Filosofia de Nietzsche.
O que significa ser tudo isso.
Igual à etimologia figurativa racional.
Encontra se na expressão natural da psicogenética.
O mundo das deusas incomensuráveis.
O sonho e a arte expressões da vossa escultura.
Sem regredir a potência da apercepção natural.
Até mesmo Deus perdeu a fórmula da sua figuração.
O que deveria dizer nesse momento apodítico.
A noite escreveu no cantar dos pilares indecifráveis.
Qualquer outra referência seria ilídimo a procedência.
As metáforas desse poema constroem suas especificidades.
Reais ao mundo apolíneo de Nietzsche.
Igual à magnífica descrição indestrutível.
Da mais figurativa beleza.
Edjar Dias de Vasconcelos.