UNIVERSAD DE LA EMPRESA - UDE

MAESTRIA EN EDUCACIÓN TURMA B

A ÉTICA E SUA APLICABILIDADE NA PRÁTICA DOCENTE

SÍLVIA SALDANHA CORRÊA

MONTEVIDEU, UY

2008

RESUMO

A Ética é um assunto de grande importância para as mais diversas áreas e setores, e não seria diferente no processo de educação em saúde. Ela não é de importância somente para profissionais da saúde, mas para todo ser humano para que possamos viver relativamente bem em sociedade.

Buscou-se fazer uma análise do compromisso dos docentes e a sua prática frente aos pressupostos da ética e sua aplicabilidade.

O homem não nasce ético; reconhecemos que sua estruturação ética vai ocorrendo juntamente com seu desenvolvimento. É neste momento de formação de um futuro profissional da saúde que como docentes devemos ter a consciência do tipo de didática e metodologia a serem norteadoras de cada conteúdo, respeitando o universo do aluno, sua realidade e aplicabilidade.

Tendo clareza do seu compromisso na formação de cidadãos críticos, o docente deve ser capaz de fazê-lo compreender e interpretar a realidade social e os direitos e responsabilidades em relação à vida pessoal, coletiva, ambiental. Sob este ponto de vista, é que se faz necessário relacionar a esse compromisso à ética, à competência e à moral. O homem vive em sociedade, convive com outros e, portanto, deverá saber refletir sobre sua forma de agir. Este é o ponto xis da moral e ética.

Palavras-chaves: ética, docência, docente, competência e moral.

INTRODUÇÃO

A ética é uma ciência que tem na moral seu objeto de estudo. Pode-se afirmar que com os avanços tecnológicos, o crescimento do dualismo social e a busca incessante por estabilização profissional e financeira, a moral sofre variações nos princípios e normas conforme este evoluir da sociedade.

Nosso conceito de Ética está vinculado à percepção, a autonomia e a coerência. Torna-se evidente que nossa postura é embasada nestes pré-requisitos.

A ética profissional é o guia orientador e estimulador de novos comportamentos e está fundamentado num conceito de ética direcionado para o desenvolvimento, servindo simultaneamente de estímulo e parâmetro para que o profissional amplie sua capacidade de pensar, visualize seu papel e tome sua ação mais eficaz diante da sociedade.

Vale lembrar que o docente tem um papel de fundamental importância na formação de cidadãos críticos, desta forma ele deverá exercer um papel competente e ético, exigindo criatividade, reflexão, coragem, querer fazer e acreditar que é possível mudar.

A formação oportuniza ao docente não só o saber em sala de aula. Ele precisa conhecer as questões sobre educação, as diversas práticas analisadas na perspectiva histórico-sócio-cultural. E ainda, precisa conhecer o desenvolvimento do seu aluno nos seus múltiplos aspectos: afetivo, cognitivo e social, bem como refletir criticamente sobre seu papel diante de seus alunos e da sociedade.

1 ÉTICA E SUA APLICABILIDADE

Hoje nos deparamos com comportamentos e atitudes que nos mostram o quanto perturbado está a conduta do homem em sociedade. Não se faz necessário somente observar: jornais, revistas, tele-jornais, podemos notar tal situação ao assistir, em qualquer horário, um programa de TV; e em nosso próprio dia-a-dia, uma sociedade que sofre constantes mudanças. Sobre esta análise percebemos que nossa sociedade enfrenta um momento de acentuada falta de ética. Essa possível carência de postura ética, não somente afeta nossa prática cotidiana, mas nos aponta para um futuro não muito distante e preocupante com os rumos a serem seguidos na construção de uma sociedade crítica e ética.

Ao nos preocuparmos com a construção de uma sociedade ética, devemos reconhecer que o alicerce para um futuro digno é a educação, portanto se faz necessário uma educação ética.

1.1 Conceito de Ética

Hoje em dia falamos muito em Ética, não por modismo ou idealismo, mas sim por necessidade de uma humanidade mais digna, feliz e com realização plena.

A realização humana se estende além das questões políticas em seu sentido mais amplo; ela busca no profissional o equilíbrio e,neste momento, confronta-se com uma realidade moral. Esta realidade moral sofre variações nos princípios e normas conforme a evolução da sociedade.

Etimologicamente, a palavra ética do latim èthicus, derivada do grego éthikós é um ramo de conhecimento que estuda a conduta humana, estabelecendo os conceitos do bem e do mal, numa determinada sociedade e em determinada época.

A revigoração da reflexão ética se dá pela percepção de uma grande banalização quanto aos conceitos na ética e nas relações interpessoais, sejam elas formais ou informais; cria uma enorme lacuna nos sentidos profundos de interação, o que nos dá margem para o surgimento de posturas e condutas que se aproximam do descompromisso.

As ações, relações, interesses individuais ou coletivos expressos pelo homem regulam uma sociedade e são capazes de definir e redefinir os conceitos éticos.

Essas mais variadas ações expressas pelo homem nos mostram que alguns ainda confundem os conceitos de ética com moral.

Notamos que não há um conceito único que defina ética.

Segundo, Vazquez (1995, p 12), ética é a ciência do comportamento moral dos homens em sociedade. É uma ciência, pois tem objeto próprio, leis próprias e método próprio.

O objeto da Ética é a moral. A moral é um dos aspectos do comportamento humano. A expressão deriva da palavra romana mores, com o sentido de costumes, conjunto de normas adquiridas pelo hábito reiterado de sua prática.

Portanto, percebemos que o conceituar da ética nos leva à conclusão que ela não se confunde com moral.

Ethos, em grego e mos, em latim, querem dizer costume. Neste sentido, a ética seria uma teoria de costumes, é a ciência dos costumes; já moral não é uma ciência, senão um objeto da ciência.

Reportando-nos ainda a Vazquez (1995, p.13), enquanto conhecimento científico, a ética deve aspirar à racionalidade e objetividade mais completas e, ao mesmo tempo, deve proporcionar conhecimentos sistemáticos, metódicos e, no limite do possível, comparáveis.

A ética é uma disciplina normativa, não por criar normas, mas por descobri-las e elucidá-las, mostrando às pessoas os valores e princípios que devem nortear sua existência.

Nesta perspectiva, Hartmann (1935, p. 34) enfatiza que “a ética aprimora e desenvolve seu sentido moral e influencia a conduta”.

A possibilidade de inobservância, infringência ou indiferença humana pelas normas não deve desalentar aqueles que acreditam na sua imprescindibilidade para conferir sentido à existência. O homem é ser perfectível. Tende naturalmente para o bem. O papel confiado aos cultores da ciência normativa é reforçar essa tendência, fazendo reduzir o nível de inobservância, infringência ou indiferença perante a ordem do dever ser. Ainda que o índice de espontâneo cumprimento dos ditames éticos não seja o ideal, há sempre possibilidade de sua otimização, mediante o compromisso íntimo de observá-los na vida individual.

A potencialidade de transformação do homem para comportar-se eticamente em seu habitat, por restrito que possa parecer tal espaço, justifica o estudo e a pregação da ética.

1.2 A Trajetória Histórica da Ética na Sociedade

Ao revisarmos os conceitos de moral e ética, fez-se notar que os mesmos são freqüentemente utilizados, mas necessitam de um maior esmero quanto ao seu significado.

Nenhum ser humano nasce ético; sua formação ética vai ocorrendo paralela ao desenvolvimento. De outra forma, a humanização traz a ética no seu cerne. Muitos acreditam que a eticidade, ou condição de vir a ser ético, significa apenas a competência para ouvir o que o coração diz. Acreditamos que essa seja apenas uma característica de sensibilidade emocional, reservando-se o ser ético para os que tiveram a capacidade de percepção dos conflitos entre o que o coração diz e o que a cabeça pensa, podendo-se percorrer o caminho entre a emoção e a razão posicionando-se na parte desse percurso que se considera mais adequada.

Sob esta visão necessitamos fazer uma viagem na trajetória histórica da ética na sociedade, desde a Grécia antiga.

Segundo, Oliveira (2000), as teorias éticas nascem e desenvolvem-se em diferentes sociedades como respostas aos problemas resultantes das relações entre os homens. Os contextos históricos são, pois elementos muito importantes para se perceber as condições que estiveram na origem de certas problemáticas morais que ainda hoje permanecem atuais. Observamos a seguir um breve resumo, sobre as teorias éticas nas diferentes sociedades.

1.2.1 Antiga Grécia

As teorias éticas gregas, entre o século V e o século IV a.C. são marcadas por dois aspectos fundamentais:

- Polis - a organização política em que os cidadãos vivem – as cidades-estado - favorecem a sua participação ativa na vida política da sociedade. As teorias éticas apontam para um dado ideal de cidadão e de sociedade.

- Cosmos - algumas destas teorias ético-políticas procuram igualmente fundamentarem-se em concepções cósmicas.

1.2.1.1 Teorias Éticas Fundamentais

- Sofistas - defendiam o relativismo de todos os valores. Alguns sofistas como Cálicles ou Trasimaco afirmavam que o valor supremo de qualquer cidadão era atingir o prazer supremo. O máximo prazer pressupunha o domínio do poder político. Ora este só estava ao alcance dos mais fortes, corajosos e hábeis no uso da palavra. A maioria eram fracos ou inábeis pelo que estavam condenados a serem dominados pelos mais fortes.

- Sócrates (470-399 a.C) - defendia o caráter eterno de certos valores como o Bem, Virtude, Justiça, Saber. O valor supremo da vida é atingir a perfeição e tudo deve ser feito em função deste ideal, o qual só pode ser obtido através do saber. Na vida privada ou na vida pública, todos tinham a obrigação de se aperfeiçoarem fazendo o Bem, sendo justos. O homem sábio só pode fazer o bem, sendo as injustiças próprias dos ignorantes (Intelectualismo Moral).

- Platão (427-347 a. C) - defendia o valor supremo do Bem. O ideal que todos os homens livres deveriam tentar atingir. Para que isto acontecesse deveriam ser reunidas, pelo menos duas condições: 1. Os homens deviam seguir apenas a razão desprezando os instintos ou as paixões; 2. A sociedade devia ser reorganizada, sendo o poder confiado aos sábios, de modo a evitar que as almas fossem corrompidas pela maioria, composta por homens ignorantes e dominados pelos instintos ou paixões.

- Aristóteles (384-322 a.C.) - defendia o valor supremo da felicidade. A finalidade de todo o homem é ser feliz. Para que isto aconteça é necessário que cada um siga a sua própria natureza, evite os excessos, seguindo sempre a via do “meio termo” (Justa Medida). Ninguém consegue, todavia, ser feliz sozinho. Aristóteles, à semelhança de Platão, coloca a questão da necessidade de reorganizar a sociedade de modo a proporcionar que cada um do seus membros possa ser feliz na sua respectiva condição. Ética e política acabam sempre por estar unidas.

1.2.2 Mundo Helenístico e Romano

Com o domínio da Grécia por Alexandre Magno, e os Impérios que lhe seguiram alteraram-se os contextos em que o homem vivia.

- As Cidades-Estados foram substituídas por vastos Impérios constituídos por uma multiplicidade de povos e de culturas. Os cidadãos sentiam que viviam numa sociedade em que as questões políticas eram sentidas como algo muito distante das suas preocupações. As teorias éticas eram nitidamente individualistas, limitando-se em geral a apresentar um conjunto de recomendações (máximas) sobre a forma mais agradável de viver a vida.

- A relação do homem com a cidade é substituída pela sua relação privilegiada com os cosmos. Viver em harmonia com ele é a suprema das sabedorias

1.2.2.1 Teorias Éticas Fundamentais

- Epicuristas (Epicuro, Lucrécio) - O objetivo da vida do sábio era atingir máximo de prazer, mas para que isso fosse possível ele deveria apartar-se do mundo. Atingir a imperturbabilidade do espírito e a tranqüilidade do corpo.

- Cínicos (Antístenes, Diógenes) - o objetivo da vida do sábio era viver de acordo com a natureza. Afastando-se de tudo aquilo que provocava ilusões e sofrimentos: convenções sociais, preconceitos, usos e costumes sociais, etc. Cada um deveria viver de forma simples e despojada.

- Estóicos (Zenão de Cítio, Séneca e Marco Aurélio) - o homem era um simples elemento do Cosmos, cujas leis determinavam o seu destino. O sábio vivia em harmonia com a natureza, cultivava o autodomínio, evitando as paixões e os desejos, em suma, tudo aquilo que poderia provocar sofrimento.

- Cépticos (Pirro, Sexto Empírico) - defendiam que nada sabemos, pelo nada podemos afirmar com certeza. Face a este princípio a felicidade só poderia ser obtida através do alheamento do que se passa á nossa volta, cultivando o equilíbrio interior.

1.2.2.2 No Brasil

No caso do Brasil, o seu descobrimento constituiu-se em uma das etapas do domínio europeu no mundo, na expansão do capitalismo nascente, com Portugal e Espanha à frente. A transformação do continente americano seguindo a imagem e o desejo dos europeus aconteceu de forma lenta face à resistência dos nativos e à necessidade de moldar a natureza americana aos desígnios dos colonizadores. Nesse contexto, as atividades técnicas e científicas desempenharam um importante papel.

O descobrimento do Brasil no século XVI, paralelamente ao seu descobrimento, seguiu uma época de combates das duas potências ibéricas com países emergentes como a Inglaterra, Holanda e França, no desafio de manter as suas hegemonias sentido, a ciência moderna esteve intimamente ligada com a ascensão rápida e ideológica da economia capitalista. Não se tem dúvida de que dois fatores fizeram a diferença em detrimento das pretensões espanholas e portuguesas e a tecnologia. Sem as duas não se poderia compreender o rumo tomado pelos acontecimentos na época moderna e contemporânea (Montoyoma et al, 2000).

A História da América e, por conseqüência, a do Brasil tem um início tumultuado e, de certa forma, nada dignificante.

A chegada do homem branco à América nos indica que neste momento acontece a gênese de muitos problemas, que chegam á atualidade com uma potencialização de problemas sociais, políticos e econômicos.

Devemos ter a consciência que descobrir uma terra, sob a luz da ética, é chegar a um lugar abandonado, sem dono, onde inexistam culturas e ou valores sociais. Subjugar, matar, roubar, impor padrões de cultura, é uma conquista “armada”, assim como ocorrido em terras brasileiras, por portugueses em 1.500, considerando que os índios eram mais atrasados e mais pacatos; foi uma invasão análoga, com desrespeito às culturas locais, ao patrimônio (ouro e pau-brasil) e à vida; a historia subseqüente, seja no período imperial, seja na república, até os dias de hoje traz consigo o estigma de práticas do dualismo social.

Infelizmente, trazemos marcas desta carência ética e moral desde nosso descobrimento, com as colonizações e a escravidão. Esta situação foi bem reforçada pelas políticas da época e revoluções provocadas pela elite.

Em nossas diferentes etapas de civilização, é possível notar e identificar tendências que influenciam e, determinam os caminhos da ética, segundo Yeganiantz e Macêdo como segue:

1. Pré-história e História Antiga: convergência de mitologia e necessidades e divergências de ética e mística, como ilustração têm-se caso das populações indígenas. Ademais, seguem-se as convergências da ética, religião, costumes e cultura como no caso das Missões Jesuítas.

2. História Moderna: divergência da ética – etiqueta – ideologia - método científico, a exemplo da realidade predominante nos séculos XVII e XVIII.

3. História Contemporânea: divergência da ética – legalidade – justiça - legitimidade, final do século XIX e século XX.

4. Etapa Pós-Moderna: esta etapa caracteriza-se pela realidade do final do século XX, e compõe-se de duas diferentes tendências que operam simultaneamente: (a) divergência da sociologia – economia – ética – política; (b) convergência da ética – liberdade – segurança – responsabilidade.

5. Visão Futura: está é uma visão até certo ponto utópica que também mostra várias tendências, a exemplo de tendências simultâneas convergentes e divergentes: (a) esta tendência que neste momento parece divergente, mas dentro de uma visão utópica pode ser transformada em uma tendência convergente para evitar a exclusão e a apartheid (“apartação”) entre ética – prosperidade – cooperação – solidariedade; (b) outra conceituação desta tendência é a convergência ou divergência entre necessidade – direitos – globalização – desenvolvimento sustentado (2000).

A realização humana se estende além do aspecto político, político-social e cultural. O profissional busca o equilíbrio entre as realizações humanas, e neste momento confronta-se com uma realidade moral. Esta realidade moral sofre variações nos princípios e normas conforme a evolução da sociedade.

Desta forma, percebemos que vivemos em uma sociedade de constantes mudanças, o que acaba por provocar constrangimentos, atritos, desmotivação, desigualdade, que são características cada vez mais visíveis pela falta da ética profissional.

Estas estruturas de equilíbrio sócio-cultural estão caindo ou sendo severamente questionados, o que leva todas as instituições como família, religião, políticos, educadores e estudantes a profundos processos de revisão e transformação.

1.3 Dimensões de Aplicabilidade da Ética

Como já foi exposto, vivemos sim, em uma sociedade de constantes mudanças, que acabam por contribuir e provocar constrangimentos, atritos, desmotivação, desigualdade que são características cada vez visíveis pela falta de ética profissional.

Sob está visão, a ética é representada por um conjunto de normas que regulamentam o comportamento de um grupo particular de pessoas. Estas pessoas podem ser advogados, médicos, psicólogos, psicanalistas, biomédicos, enfermeiros, administradores, consultores, domesticas, peões – de - obra, professores, etc., pois é comum que esses e outros grupos tenham seu código de ética, normatizando suas ações específicas.

Reafirmamos, neste ponto de vista, que a ética não se diferencia em nada da moral, com exceção de que a ética serve de norma para um determinado grupo de pessoas, enquanto que a moral serve de forma geral, representando a cultura de uma nação, uma religião ou época.

A eticidade está na percepção da vida psíquica (emoção x razão) e na condição, que podemos adquirir (posicionamento e coerência) frente a conflitos.

Por isso, as pessoas encarregadas da elaboração dos códigos são extremamente moralistas, podendo, ainda, os códigos passarem a ser utilizados apenas para o exercício do poder institucional. Por outro lado, não é sendo punido que um indivíduo aprenderá e reformulará sua postura, sua idoneidade perante a sociedade, não podemos afirmar que a punição é a melhor forma de se promover um aprendizado ético.

Acredita-se que o homem só se tornará ético quando puder compreender interpretar e agir conforme citam o código de ética através de suas propostas.

Considerando que o homem é um ser biopsicossocial, ele sofre influências emocionais, fisiológicas e sociais de todos os lados da sociedade a qual esteja inserido.

Portanto, para ser ético não basta ter o conhecimento do código de ética, se faz necessária uma assimilação e maturidade dos conceitos do que é ser um “homem”, para que a pessoa evolua de forma humana e ética.

A formação ética do ser humano vai acontecendo associada com o seu desenvolvimento. Não é congênita (como também não nasce com os conceitos de família, moral e valor), porém temos condições de vir a ser ético introjetado a partir da experiência de vida denominado eticidade. (COHEN, 1995)

Neste breve elucidar da aplicabilidade da ética, percebe-se a complexidade da eticidade para o desenvolvimento do homem e da sociedade, e, dentro deste contexto, fica claro que o princípio fundamental da ética deva passar basicamente pelo respeito ao ser humano, como sujeito atuante e autônomo.

Por essa razão, os Códigos de Ética das mais variadas categorias profissionais de saúde, baseiam-se nas mesmas bases conceituais, diferentes das categorias como a docência. Ambos devem ajustar-se, continuamente, às novas situações que o evoluir provoca na sociedade como conseqüência de um acelerado processo de globalização. Essa época é de contínuos progressos científicos e técnicos e de um imenso desenvolvimento das forças produtoras, que acabarão por questionar a própria existência da humanidade dada a ameaça que seus usos destruidores acarretam.

Toda e qualquer sociedade, independente de suas crenças, deuses, regime político, ou região demográfica, apresentam um código de ética que consolida a forma de ação desta sociedade, levando sempre em consideração que esses princípios são mutáveis; infelizmente os códigos de ética são ultrapassados em relação ao pensar ético, pois eles foram baseados em experiências passadas.

Segundo Cohen (1988), Barton e Barton (1984) afirmam que a moralidade “é um sistema de valores, do qual resultam normas que são consideradas corretas por uma determina sociedade”.

2 PRÁTICA DOCENTE E OS PRESSUPOSTOS DA ÉTICA

O docente dentre todas suas funções, como educador deve ter clareza que a aquisição de conhecimentos, competências e habilidades deverão ser acompanhadas por uma educação de virtudes, a abertura cultural e o despertar da responsabilidade social. Em resumo, é necessário que cada indivíduo/profissional, saiba sobre vontade, liberdade, responsabilidade, determinismo, moralidade formal, bondade e virtudes como também o docente saiba sobre as suas relações éticas no desempenho do papel de educador.

Ao apresentar este item, firmamos o propósito de que a prática educativa tem de ser, em si, um testemunho rigoroso de decência e de pureza.

2.1 Definição de Prática Docente

Antes de propor uma definição sobre a prática docente, se faz necessário esclarecer uma “pequena” indagação: a prática docente é uma missão? Um carma? Uma forma de sustento?

Assim, como outras profissões dignas de respeito como o médico, o engenheiro, o juiz, ou um servente a docência e sua prática necessitam de doação, exercício, estudo, aperfeiçoamento e paixão.

Sob esta visão, notamos que muitos docentes dedicam a sua vida à formação de cidadãos críticos, pois sua figura é de grande importância para estes, servindo como modelo de identificação positiva.

A prática docente vai além da construção do conhecimento – o que já caracteriza uma missão – ela busca desenvolver papéis paradigmáticos na construção da personalidade de seus discentes. Este processo envolve aspectos cognitivos, intelectuais, para isto é preciso uma grande capacidade de doação, para aquisição contínua de novos conhecimentos.

Além desses fatores todo docente deve dispor de uma grande dose de afeto que se traduzirá num poderoso catalisador para tudo aquilo que for ensinar.

Diante de nossa primeira percepção sobre a prática docente, procuramos agora voltar nossa atenção para a formação docente do ensino no nível técnico.

Devemos ter a consciência que ao pensarmos em ensino técnico, ou seja, o pós-médio e pré-superior, tratamos o ensino como nível, agora pós-médio, o que requer uma aprendizagem, onde ocorrerá a construção e reconstrução dos conhecimentos, o que envolverá erros, pesquisa e investigação na prática.

Ao ingressar na docência o professor acaba por assumir a postura não somente de docente, mas aluno-docente, pois ele é capaz de transformar sua prática. Desta forma, ele perceberá que a aprendizagem é um processo e não um produto.

Consciente de que um centro tecnológico é um lugar de pesquisa, onde a criatividade e as hipóteses são testadas e confirmadas ou não, o docente não poderá deixar de notar sua comunicação com os alunos, o que podemos chamar de interação, onde ambos podem se comunicar construir e reconstruir juntos o conhecimento.

A prática docente, hoje, deve ter uma formação permanente e integrada no seu dia-a-dia nas instituições.

Nóvoa (2002, p.23), estudioso português, diz que “o aprender contínuo é essencial se concentra em dois pilares: a própria pessoa, como agente, e a escola como lugar de crescimento profissional permanente”.

Podemos concluir que a formação continuada se dá de maneira coletiva e depende da experiência e da reflexão como instrumentos contínuos de análise.

Esta prática deve ser embasada em uma teoria da aprendizagem que a sustente, mas buscando sempre o equilíbrio e feedback com a sociedade a qual esta inserida.

Esta idéia é reforçada por Bigge (1997, p. 6) quando afirma que “um professor sem sólida orientação teórica dificilmente consegue ir além de manter os alunos ocupados”.

O docente deve apresentar um perfil intelectual, crítico e transformador; tendo o professor estas características, reconhece-se como sujeito capaz de promover mudanças; além de se manifestar contra as injustiças econômicas, políticas e sociais dentro e fora da escola, também trabalha para criar condições que dêem aos estudantes a oportunidade de tornarem-se cidadãos também críticos e transformadores. Acreditamos, portanto, que esta preocupação é muito pertinente à formação docente e passa especificamente pelo campo dos saberes.

2.2 Finalidades da Prática Docente

Paralelamente às definições de prática docente encontramos as finalidades da mesma. Para Antunes (2001, p.37), devemos tomar como referência as obras de Perrenoud (2000), adaptando-as ao cotidiano enquanto docente, percebendo assim que é essencial que o docente domine oito competências. Sendo elas:

I. Organizar e dirigir situações de aprendizagem: saber selecionar conteúdos; trabalhar a partir das representações dos alunos; trabalhar a partir dos erros e dos obstáculos da aprendizagem; construir e planejar dispositivos e seqüências didáticas e envolver os alunos em atividades de pesquisa, em projetos de conhecimento.

II. Administrar a progressão das aprendizagens: conceber e administrar situações-problemas ajustadas ao nível e às possibilidades dos alunos; adquirir uma visão longitudinal dos objetivos do ensino; estabelecer laços com as teorias subjacentes às atividades de aprendizagem; observar e avaliar os alunos tendo em mente sua “formação”; fazer permanente balanço de competências e tomar decisões de progressão.

III. Conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação: ampliar a gestão da classe visando trabalhar-se a heterogeneidade; fornecer apoio integrado, organizar a sala reconhecendo os que necessitam de maior cuidado e atenção; desenvolver a cooperação entre alunos.

IV. Envolver os alunos na aprendizagem e, portanto, na sua reestruturação de compreensão do mundo: entusiasmar-se pelo que ensina despertar no aluno o desejo de aprender; explicitar ao aluno a relação entre a aprendizagem e o saber, convidando-o a participar e desafiar o jogo da transformação, mostrando sua conquista; fazer os alunos sentir-se agentes de um processo e não meros receptores de conteúdos e habilidades; oferecer estratégias diferentes, atividades opcionais.

V. Aprender e ensinar a trabalhar junto e a se trabalhar em equipe: elaborar projetos pedagógicos verdadeiramente em equipes; buscar referências para executar (conduzir) reuniões, encontros com equipe docente e ensinar nossos alunos a empreendê-las; analisar em conjunto situações complexas e confiar na equipe para administrar crises de relacionamentos interpessoais.

VI. Dominar e fazer uso de novas tecnologias: usar e ensinar os alunos a usarem editores de texto, explorar as potencialidades didáticas dos CD ROMS e de outros programas; usar a Internet como “ferramenta” de pesquisa e também para estimular a comunicação à distância por meio da telemática.

VII. Vivenciar e superar os conflitos éticos da profissão e administrar sua formação contínua e permanente: prevenir dentro da escola toda forma de violência; lutar contra todas as formas de preconceitos (pré-conceitos) e discriminações; participar da criação de regras de conduta quanto à disciplina e à comunicação em aula; desenvolver a consciência de sua profissão e o sentido de responsabilidade, solidariedade e justiça.

VIII. Administrar sua própria formação e enriquecimento contínuo: estar consciente da necessidade de uma educação permanente; reconhecer que seu aprendizado também é enriquecido diariamente.

Sendo uma missão, podemos compreender que no exercício da prática docente, o docente deverá disponibilizar também aos alunos afeto, que se transformará num brilhante laço para tudo que for ensinar.

2.3 Os Pressupostos da Ética frente à Prática Docente

Notamos que além de compreender e firmar um compromisso com a docência, surge outro ponto, se não igual mais importante no processo ensino-aprendizagem, a real finalidade da prática docente.

Ensinar não é uma tarefa qualquer: é desenvolver, junto aos alunos, uma série de importantes e imprescindíveis papéis, nos quais o docente investe a fim de que se tornem paradigmáticos na construção da personalidade de seus alunos.

Reconhecer a finalidade da prática docente nos faz conservar a idéia que o docente é um agente promotor da educação e que é, portanto, um educador.

Quando se pergunta a um professor o que ele irá ensinar, espera-se que o mesmo tenha a clareza e o objetivo de ensinar cidadania ou simplesmente procurar desenvolver uma consciência crítica no seu aluno.

O homem apresenta cinco importantíssimos órgãos sensoriais que lhe permitem interagir em sociedade.

O docente dever ter muita cautela e autocrítica para perceber e evitar posturas arrogantes ou intimistas que terminam por agir de forma negativa no aprendizado e formação de futuros cidadãos.

É prioritário que o docente conheça e reconheça seu aluno, suas necessidade e seus objetivos, isto fará com que seu planejamento apresente constantes atualizações que, além de enriquecer o aprendizado do aluno, o manterá em sincronia com os objetivos.

Na busca constante de formar cidadãos com consciência crítica, o docente deverá paralelamente junto à percepção do tipo de didática e metodologia a serem norteadoras de cada conteúdo, respeitando o universo do aluno, sua realidade e aplicabilidade, utilizar e aplicar seus conceitos éticos. Desta forma, o aluno desenvolverá sua eticidade embasada em conceitos científicos, éticos e morais.

A miscigenação entre alunos, docentes, conteúdos e realidade, nos mostram que a comunicação e troca são elementos necessários para a concretização do processo de ensino aprendizagem.

Tendo clareza do seu compromisso na formação de cidadãos críticos, o docente deve ser capaz de fazê-lo compreender e interpretar a realidade social e dos direitos e responsabilidades em relação à vida pessoal, coletiva, ambiental. Sob este ponto de vista, é que se faz necessário relacionar a esse compromisso à ética, à competência e à moral. O homem vive em sociedade, convive com outros e, portanto, deverá saber refletir sobre sua forma de agir. Este é o ponto xis da moral e ética.

Para Rios (2.001, p.93-109), não é possível falar de competência e relacioná-la com a moral e a ética, sendo moral um conjunto de valores, princípios, normas, regras que orientam a conduta dos indivíduos e grupos nas sociedades, e a ética, a reflexão crítica sobre a moral. Em seguida, conceitua competência como saber fazer bem. O que torna complexo o conceito é o fato de que a competência exige uma dimensão técnica, ou seja, a capacidade de lidar com os conteúdos e a habilidade em construí-los e reconstruí-los; uma dimensão política, que diz respeito à participação na construção coletiva da sociedade e ao exercício de direitos e deveres; uma dimensão ética no sentido da ação fundada no princípio do respeito e da solidariedade, na direção da realização de um bem coletivo e a dimensão estética que exige a presença da sensibilidade e a perspectiva da criação.

Assim, conforme Freire, apud Rios (2002. p. 93) “a educação será tão mais plena quanto mais esteja sendo um ato de conhecimento, um ato político, um compromisso ético e experiência estética”.

Devemos reconhecer que faz parte da ética o respeito e a percepção para com o próximo, no sentido de valorização, o que, certamente, se ligaria a dimensões éticas da competência.

A ética é de fundamental importância não só para o profissional da educação ou da saúde, mas para todo o ser humano, para que possamos viver relativamente bem em sociedade.

O mundo cada vez mais globalizado, com um crescimento desenfreado, muitas vezes nos coloca frente a pressões, pois o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e exigente e, às vezes, infelizmente, não nos deixa tempo para refletir sobre nossas atitudes. Por isso temos que ser cientes de nossos atos, e que os mesmo podem influenciar positiva ou negativamente na vida dos outros e que nossa liberdade acarreta em responsabilidade.

Voltamos a afirmar que a ética profissional é o guia orientador e estimulador de novos comportamentos e esta fundamentado num conceito de ética direcionado para o desenvolvimento, servindo simultaneamente de estímulo e parâmetro para que o profissional amplie sua capacidade de pensar, visualize seu papel e torne sua ação mais eficaz perante a sociedade.

Podemos perceber então, que o professor tem o papel de controle social do processo educativo; a ele cabem as decisões desse processo.

Esta função social do professor nos afirma que o professor continua sendo um modelo, uma referência, um espelho para o aluno.

A relação professor – aluno se constrói no cotidiano da sala de aula e do ambiente escolar, esta educação está sujeita a normas, escolhas pedagógicas, objetivos de alunos, dos docentes e do curso, critérios de avaliação, enfim, convenções que nem sempre são estabelecidas somente pelos docentes e alunos, mas também pela coordenação do curso, pela gestão da instituição, e, algumas, pela legislação vigente no país.

Estando esta relação, direta ou indiretamente permeada pela gestão da instituição, este processo envolve os conceitos éticos e a moral de ambos os lados.

Independente da posição, o professor deverá dar ênfase a uma relação aberta e ética o que facilitará a aprendizagem e respeito.

Indiferente a “ser” professor ou “ser” aluno, percebe-se que ambos, mesmo que com todos os conflitos e contradições inerentes ao contexto, têm uma experiência vivenciada, com muita responsabilidade um com o outro. Neste momento, faz-se visível a aplicabilidade da ética.

No equilíbrio da relação professor-aluno, encontramos o xis da relação pedagógica; dela também depende a relação do aluno com o conhecimento com a aprendizagem, e por que não, com a ética.

É uma relação caracterizada pela assimetria e pela troca de influências entre individualidades distintas, o que permite que se estabeleça um vinculo de dependência entre seus atores. Deve ser notado também que o comportamento desta relação interfere, de alguma forma, nas definições de novas medidas tomadas pelos gestores.

Segundo GADOTTI (1999), o educador para pôr em prática o diálogo, não deve colocar-se na posição de detentor do saber, deve antes colocar-se na posição de quem não sabe tudo, reconhecendo que mesmo um analfabeto é portador do conhecimento mais importante: a vida.

Fica claro que na nesta relação professor-aluno, o professor não deve preocupar-se somente com as informações absorvidas pelos alunos, mas também pelo processo de construção do cidadão.

O professor deve sempre trabalhar, através de uma ação docente comunicativa, o lado positivo dos alunos e para sua formação de um cidadão consciente de seus deveres e de suas responsabilidades sociais.

Assim, na medida e que o professor deixasse de lado o seu agir estratégico e passasse a (re)construir conhecimentos com seus alunos, baseado no agir comunicativo, estaria, sem dúvida, utilizando a didática comunicativa como mediadora entre os processos de ensino e de aprendizagem; estaria fazendo da sua AÇÃO DOCENTE, UMA AÇÃO COMUNICATIVA. (DACORÉGGIO, 2001, p. 121).

A relação professor-aluno também dependerá do clima estabelecido pelo professor, da empatia com o aluno, de sua capacidade de ouvir, discutir, participar, refletir num nível de compreensão dos alunos, o que se transformará numa ponte entre seu conhecimento e o dos alunos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com a evolução do mercado de trabalho e os constantes avanços tecnológicos dos setores da saúde, é de fundamental importância que o docente e discente estejam preparados para uma dinâmica atualização, ponderando sempre sua criticidade e criatividade.

Conscientes da banalização dos conceitos de ética nas relações interpessoais, os docentes devem reconhecem que o muito que se fala em Ética, não pode ser apenas modismo ou idealismo, mas sim uma ação necessária para uma sociedade mais digna, feliz e com realização humana.

O processo de ensino/aprendizagem deve ocorrer dentro de uma realidade atualizada e com um referencial de embasamento teórico e prático competente por parte do docente. Para tanto, o docente necessita conhecer, aplicar e difundir a ética, principalmente em sua conduta o que nem sempre acontece.

Desta forma, faz-se necessário uma periódica análise crítica, buscando sanar as necessidades do presente que refletirão num futuro muito próximo.

Somente através do exercício destas propostas será possível uma alteração nas mesmas e na personalidade do indivíduo.

Fica claro que para ser ético não basta ter-se o conhecimento do código de ética, pois a pessoa poderá atuar apenas de modo moralista; são necessárias a assimilação e o amadurecimento de certos conceitos do que é ser um “ser humano”, para que a pessoa evolua e se humanize.

Todo docente deverá sempre, ter muita cautela e autocrítica para perceber e evitar posturas arrogantes ou intimistas que terminam por agir de forma negativa no aprendizado.

Refletir sobre a ética faz-se necessário na medida em que a convivência humana passa por profundas modificações. Os critérios de tal convivência perdem-se, daí surgem às distorções. Perde-se a noção do respeito ao outro, bem como da dignidade humana.

Dentro desta vivência em nosso cotidiano, enquanto aluno-professor, procuramos fazer uso de uma prática docente comunicativa e ética, onde professor e aluno saem beneficiados, fortalecidos e com valores cada vez mais nobres. Para um bom convívio em sociedade faz-se necessário o uso de uma comunicação, respeito e cumprimento de normas.

Voltamos a afirmar que o docente ao trabalhar o lado positivo dos alunos estará não somente fazendo exercício da ética, mas também exercendo seu profissionalismo, consciente que desta forma estará proporcionando ao seu aluno, uma formação de cidadão consciente de suas responsabilidades sociais.

REFERENCIAS

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