A eterna repetição dos universos contínuos.

De onde é que viemos.

O que somos.

Para onde vamos.

Perguntas fundamentais.

Só a ciência poderá responder.

Não apenas a teoria.

Do Big Bang.

Algo complexo.

Para a referida explicação.

 Bilhões e bilhões de anos.

De universos paralelos.

Mas a inteligência.

Que se desenvolveu.

No sentido da complexidade.

Evolutiva e crescente.

De partículas, átomos e moléculas.

Células e organismos complexos.

As diversidades da vida.

Mas uma explicação já se tem.

Todas as formas de vida.

Das bactérias ao homo sapiens.

Sucedem de uma única cadeia.

Arrastam-se por um só movimento.

Que teve origem numa célula mater.

Descendemos não apenas  dos elos.

Intermediários que desenvolveram.

 Em macacos e humanos.

  Descendemos da poeira cósmica.

De astros, galáxias e universos contínuos.

É fantástico o entendimento.

Vem da Física, da Química e da Biologia.

Os elementos que compõem o nosso corpo.

São os mesmos que fundaram os universos.

Tudo que existe tem fundamento na mesma realidade.

A ideia que somos a mesma coisa.

Evidentemente incomoda muita gente.

Desinformada sem razão científica.

Mas o progresso das ciências.

Desmascaram as ideologias mitológicas.

Acreditamos que estamos no centro do mundo.

Mas posso afirmar com absoluta certeza.

Não existe centro para o mundo.

Existe a composição de um todo.

Os denominados centros.

São apenas aspectos particulares.

De uma grande periferia.

Copérnico, posteriormente Galileu.

Mostraram-nos.

Que vivemos em um pequeno planeta.

Sem significação para as diversidades.

Do infinito perdido nele mesmo.

Localizado na periferia de uma grande galáxia.

Imaginamos sermos criações especiais.

Quando do ponto de vista da genética.

Somos iguais a um bode.

E a respeito da morte.

Quando dissolvidos na natureza.

 O homo sapiens e uma barata.

Mortos têm igual função na natureza.

Darwin.

Desenvolveu uma grande revolução.

A respeito da compreensão da vida.

Colocou com saberia o homem.

Na árvore comum da evolução animal.

Com efeito, precisamos engolir a nossa estupidez.

Na verdade talvez sejamos a ultima grande produção.

Da organização do universo.

Do nosso planeta perdido num imenso ponto azul.

Esperando apenas o silêncio do tempo passar.

Para a nossa própria existência exaurir.

E tudo voltar ao seu reinício.

Quando a energia do sol acabar.

Queimar a ultima gota do seu hidrogênio.

Transformando num imenso buraco negro.

A imensidão da nossa galáxia.

Desértica e fria.

Como serão.

Quando outras galáxias.

Sofrerem o mesmo efeito.

De outros sois.

O mesmo fenômeno se repetirá.

O universo inteiro.

Escuro e frio produzirá o gelo.

Passarão outros trilhões de anos.

O gelo sofrerá uma revolução química.

Profunda.

 Que desencadeara em implosões permanentes.

Construído outros universos.

Tais quais são hoje a existência dos universos contínuos.

Os mundos começam e acabam.

Esse fenômeno.

Repete-se eternamente.

Sem Deus, sem destinação.

Porque não existe finalidade.

Para nada que existe.

A não ser a repetição cíclica dos universos contínuos.

Deus é uma invenção, a alma outra.

A única verdade que existe é que todos os universos.

Repetem-se eternamente sem nenhuma finalidade.

Para objetivação de tal fenômeno.

Edjar  Dias De Vasconcelos.