A Essência Do Amor

A manhã chega e a expectativa copiosa em vê-la. Meu coração pulsa ansioso por contemplar a beleza da amada. Meus olhos brilham rumo ao horizonte na esperança de encontrá-la. De repente, ao som das batidas aceleradas do coração, a presença doce e marcante dela surge tornando o lívido numa esplendorosa primavera.

A doce voz da amada ecoa no âmago do ser produzindo a canção indizível tocada, toda vez, que a lembrança alcança os momentos inefáveis de um tempo inesquecível.

A ausência da amada, contudo, faz com que o dia se torne apático mesmo com a força esmagadora de um irradiante sol de verão. Sua falta é sentida em cada detalhe; os minutos se tornam horas em comparação com o tempo restante de encontrá-la novamente. O resultado dessa ausência se torna visível ao perceber os inúmeros conflitos existentes no íntimo produzindo um aperto sufocante no peito.

O reencontro, portanto, é memorável! O espetáculo ganha novas cores ao rever novamente a amada substituindo o aperto da ausência pela adrenalina do reencontro.

Ao encontrar a amada, a canção ganha novo ritmo. O ritmo melancólico se transforma numa celebração do amor; o compasso da música produz a dança subjetiva revelada no sorriso suntuoso de quem ama. O espetáculo se intensifica com o beijo molhado repetido várias vezes na inexcedível tarde de quinta-feira avigorando a esperança outrora sucumbida pelo "não" estarrecedor em um sábado lúgubre.

Os dias passam e, num relance, o momento mais esperado se realiza ao som do "sim" da amada, dando início, portanto, na mais linda história de amor, na bela tarde de uma terça-feira de Outubro de 2010

Para a melhor e mais bela, mulher da minha vida, Elizabeth Rosa Lopes!

Por,

Adriano Neto