RESUMO

O presente trabalho analisa a questão em destaque, A Escola se comunica de maneira eficaz com seu público, tem por objetivo compreender como deve ser a comunicação, mais precisamente em sala de aula, entre professor e o aluno. Sabe-se que a comunicação em suas dinâmica ampla, promove mudanças necessárias no processo educacional para uma prática educativa diferenciada. Igualmente o trabalho apresenta elementos reflexivos capaz de responder às demandas presentes e futuras. As análises nele, percebidas, fundamentam-se em consideráveis autores como: Morin, Merecer, Lopez, entre outros. Constituído em tópicos, o trabalho apresenta a princípio, uma breve compreensão da comunicação como motivação para a educação contemporânea, como temática relevante. Observa-se também a necessidade da comunicação se fazer na escola, de maneira interativa, capaz de fundamentar e estruturar a personalidade das pessoas que ali se encontram.
Palavras-Chave: processo educacional ?escola- comunicação ? transformação

RESUMEN

Este presente estudio examina el tema en destaque, la Escuela se comunica de manera efectiva con su público, tiene como objetivo entender cómo debe ser la comunicación, exactamente la clase entre el profesor y el estudiante. Se sabe que la comunicación en su amplia dinámica, causa cambios necesarios en el proceso educativo para una práctica educativa diferente. Asimismo, este estudio presenta elementos de reflexión capaz de responder a las demaunn uñadas actuales y futuras. Los análisis descubiertas en temas, baseanse en autores importantes como: Morin, Mercer, López, entre otros. Formado por temas, el estudio primero presenta una pequeña explicación sobre la comunicación como una motivación para la educación contemporánea, como campo de referencia. También se puede observar que hay una necesidad de hacer comunicación en la escuela, de manera interactiva, capaz de motivar y organizar la personalidad de las personas que se encuentran allí.

Palabras clave: escuela - comunicación - transformación procesos educacionales.




1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A educação contemporânea, desde década de 60 tem passado por universo de transformações busca inicialmente, fazer do sujeito aprendente, seu ator principal e, todavia a dinâmica fortalecida da renovação.
A escola passa da razão para a racionalidade Segundo Morin que permite pensar sobre a ruptura do sistema e abre uma reflexão que haveria necessidade de uma reforma educacional que privilegia o conhecimento, a formação de um sujeito complexo e crítico em toda sua perspectiva. Portanto a construção de possibilidades que permita a reflexão do sujeito verdadeiramente, Democrático e Cidadão. A educação é único viés que permite a liberdade continua desse sujeito contemporâneo, dando-lhe autonomia a partir de tal conhecimento, evolução sócia dando voz ao cidadão. A construção da qualidade na educação alimenta e transforma a sociedade que tenta dialogar a partir da ética e, todavia na tentativa de banir a desigualdade, o racismo e a violência do contexto social.
A comunicação e motivação na educação contemporânea é talvez uma das temáticas mais relevantes. O presente trabalho busca refletir sobre as inúmeras possibilidades de comunicação e motivação. O referido trabalho trata-se de dialogar diretamente com os fundamentos aplicados em sala de aula. A tarefa da comunicação em sala de aula, todavia, é uma das questões importantes no dialogo professor aluno. Comunicar, segundo Lopez, é um sistema complexo, processo que envolve a linguagem e as trocas.
Portanto, entender esse protagonista na atual conjuntura educacional, perpassa por um processo de transformação onde o professor deixa de ser o ator principal para compreender, elencar elementos opostos dentro sala de aula e, fora dela. Conviver com a diversidade, principalmente com as novas linguagens culturais vivenciadas pelo mundo moderno.

2. A ESCOLA E A IDENTIDADE DO SUJEITO CONTEMPORÂNEO

O conceito de identidade é demasiadamente complexo, pouco desenvolvido e compreendido na ciência contemporânea.
A própria estrutura da sociedade moderna do século XX, expressa um espaço cultural onde se demarca classe, gênero, sexualidade, etnia raça e nacionalidade, que no passado bem recente representa uma solidez na localização do individuo social.
Segundo Mercer a identidade se torna uma questão pertinente, quando o sujeito se desloca, quando está em crise e a partir das experiências, pela dúvida e pela incerteza.
Esse sujeito diante da historicidade caminha pelo ilumismo que pensava o individua centrado no individuo, dotado de plena razão de consciência de ação. Em seguida surge o sujeito sociológico, formado das relações com o Outro. Apesar de assim serem constituídas as relações eram interativas, com os demais sujeitos, mediadas pelos valores, enfim preenche a lacuna dos espaços entre nós, no que se refere à identidade cultural. Finalmente, o sujeito pós-moderno constituiu-se de várias identidades contraditórias e não resolvidas. Identidades que acompanham paisagens descontextualizadas e, todavia assegura sua cultura em conformidade com as relações, com as necessidades objetivas da cultura, que fundamentam as mudanças estruturais e institucionais. Formada e transformada continuamente, interpelada pelos sistemas culturais.
A sociedade moderna, portanto, demanda mudanças constantemente formadas nesse espaço em que está inserida na escola moderna. Constantemente os alunos que freqüentam as nossas salas de aula. Caracterizado pelas diferenças culturais, antagônicos.
A escola contemporânea, no entanto está diante de um grande caldeirão, que mistura e retira ingredientes oriundos da bagagem do sujeito acumulado, do individuo, do grupo que, todavia configura-se num conjunto de representações, reproduzidas e renascidas, que buscam ser interpretadas pelo professor.
3. COMUNICAÇÃO E MOTIVAÇÃO NOS PROCESSOS EDUCATIVOS DO ENSINO SUPERIOR

A metodologia participativa se baseia e promove procedimentos em sistemas variados de comunicação interpessoal, demonstra-se como elemento protagonista para a participação do aluno motivado. Conseqüentemente promove trocas, reflexões. Isso ocorre para compreender que a comunicação e a motivação são objetos de debates que levantam polêmica e buscam o entendimento do aluno, portanto procuram inovação em sala de aula no âmbito universitário. O autor nos remete à seguinte idéia:
Segundo Lopez Noguero (2007, p. 76 ):
La metodologia participativa se basa principalmente em fomentar, a través de procedimentos y sistemas variados, La comunicacion interpesonal, asi como em dar protagonismo y participacion alumno, motivandolo para intercambie, reflexione, comporta, resuelva, etc.

Segundo o autor, os aspectos que caracterizam o gênero humano são, sem dúvida, o tipo de linguagem que possuímos, a qual é cheia de nuances e duplamente articulada, ou seja, um ato consciente, regulado, premeditado e intencional na educação.
Segundo Lopez Noguero (2007, p. 76 ).

Si existem dos aspectos que caracterizam el gênero humano estos son, sin duda, el tipo de lenguaje que, poseemos, complejo, lleno de matices y doblemente articulado, asi como el ato consciente, regulado, premetitado e internacional de La educacion, inexistente em el resto de espécies que pueblan La tierra.

Sendo assim, o ser humano é um ser social que tem como princípio o fenômeno da interação e da comunicação interpessoal, de práticas multidimensionais de caráter comunicativo.
O princípio da pedagogia tem considerado como base da educação o fenômeno concebido como "Comunicação educativa", para decidir a relação estabelecida entre o professor e o aluno em sala de aula, as trocas, as mensagens entre um e outro. Segundo o autor são os processos comunicativos: Emissor ? professor; receptor - o aluno; mensagem - os conteúdos, valores, atitudes previamente selecionados pelo professor; o canal auditivo e visual - aspectos escolhidos pelo professor e, finalmente, objetivos ? claramente pedagógicos. Tradicionalmente o professor tem a tendência em monopolizar tal comunicação.
Pedagogia Tradicional




O aluno recebe e emite mensagens, mas depende do professor o grau de comprometimento em sala de aula. Assim o método seguido torna-se mais ativo/ participativo, uma vez que aumenta o papel do aluno como emissor. Conseqüentemente, o método tradicional passivo e transmissivo, diminui a eficácia do papel de emissor.
Portanto, nessa perspectiva, devemos abarcar que a educação é um processo de comunicação interativo, que transcende uma simples emissão de informação para o professor. Processo interativo segundo o autor:





O aluno tem uma parte da responsabilidade do processo comunicativo (atenção, questionamentos, compreender o que o professor transmite), ele faz parte desse eixo, ao professor cabe garantir os objetivos de seus conteúdos partindo da reflexão desse ato comunicativo.
Em geral, tendo como prioridade o eixo comunicativo, devemos estar conscientes que emissor tem grande parte da culpa a cerca do que receptor entende, por isso seria conveniente uma recapitulação crítica sobre nossos posicionamentos e pensar que a maioria dos alunos não entende as explicações e deixam de prestar atenção, é possível que nem todas as responsabilidades sejam dos alunos, isso faz com que nós repensemos a nossa prática docente.

ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃ0

















4. ASPECTOS DA COMUNIÇÃO EM SALA DE AULA

Na maioria das escolas, constantemente ouve-se dos professores inquietações acerca da aprendizagem dos seus alunos. Exclamações do tipo, este aluno não consegue entender o assunto ou este aluno participou ativamente das aulas, mas no momento da avaliação, não conseguiu responder de forma coerente as questões propostas. Percebe-se nessas angústias que, apesar do professor conhecer o conteúdo, nem sempre acontece a comunicação didática, visto que a educação é um ato educativo.Segundo Lopez Noguero (2007, p. 77 ):

La comunicación es fundamental em muchas facetas de nuestra vida, gracias a Ella expresamos nuestros sentimentos, conocemos y aprendemos, nos relacionamos com otras personas, etc. En este sentido, La atual vida em sociedade se encuentra cada vez más dominada por El hecho de comunicación y, parodójicamente, muy poços profesionales se plantean la necesidad de tener conocimiento sobre los processos, técnicas y estratégias de comunicacion como instrumento próprio de la tarea diária de un profesor universitário.

Em uma sala de aula, por exemplo, um professor explica função de segundo grau e, durante a exposição, pergunta se os alunos entenderam o conteúdo, alguns respondem que sim, outros ficam em silêncio. O que esse silêncio transmite? Eles também entenderam? Ou eles simplesmente não entenderam? O professor, então, precisa está atento às respostas, tanto verbal quanto não verbal dos seus educandos.
Percebe-se que a educação, segundo Lopez, é uma realidade de múltiplas caras e sentidos com grande implicação pessoal, principalmente quando se confronta a mensagem emitida com a entendida, realidade essa que rodea o ato comunicativo e, assim, ele apresenta os fatores que intervêm no ato da comunicação, são eles:
1. O que se quer dizer;
2. O que se disse;
3. O que vê;
4. O que se escuta;
5. O que se compreende;
6. O que se retêm;
7. O que se produz.
O autor também assinala que não se pode viver sem se comunicar, isto é, mesmo quando conscientemente não queremos dizer alguma coisa, estamos transmitindo impressões, informações sobre o que pensamos através de gestos, postura do corpo, o tom da voz, etc.
Diante disso, Equipo Chaves (1994; 92) apud Lopez Noguero apresenta algumas ideias equivocadas sobre a comunicação em sala de aula e em outros âmbitos sociais em que o professor universitário dever ter presente em sala de aula.
1. Crer que uma comunicação se produz de forma natural, casual; é o contrário, visto que a comunicação não é algo que se produz por si. Geralmente requer vontade, esforço e capacidade por parte de quem vai comunicar, em suma, a comunicação não se improvisa, se constrói.
2. Pensar que sabemos o que os outros querem dizer, e que os demais sabem o que nós expressamos: este é, sem dúvida alguma, um dos principais problemas que enfrenta o professor universitário, visto que, em muitas ocasiões, nós nos expressamos com a propriedade que cremos ser entendidos e tampouco entendemos o que nossos alunos querem dizer.
3. Crer que a comunicação entre as pessoas é um processo simples, pelo contrário, é um processo muito completo em que intervêm muitos elementos. Os autores apontam que uma boa comunicação (clara, rápida que chegue a todos os membros da aula, etc.) sempre requer tempo e, em muitos casos, aprender a comunicar-se.
4. Crer que a comunicação se baseia unicamente nas palavras: visto que a palavra é apenas um parte da comunicação, sendo assim, uma frase pode mudar completamente de significado segundo a entonação dada, uma vez que não se trata do que se disse, mas como se dizemos (entonação, intenção, etc). Recordemos que uma boa parte da comunicação se produz através do que se chama comunicação não verbal (gestos, postura corporal, expressão facial, etc.).
4. CONSIDERAÇÒES FINAIS

Ao tratar da questão, pode-se caminhar sobre uma diversidade de olhares, principalmente naquilo que se refere ao marketing contemporâneo. A Educação contemporânea caminha se pelas possibilidades onde o sujeito protagonista está se constituindo por vertentes e representações culturais que são arestas da sociedade moderna.
Ao Professor demanda forças e pesquisas que fortaleçam seu conhecimento para entendimento desse sujeito contemporâneo. A sociedade tradicional, bem como o passado não precisa necessariamente, ser esquecido, mas determinado como um conhecimento acumulado, que reciclado fortalece a formação de elementos sustentáveis,
A modernidade, em contraste se define como uma forma altamente reflexiva de vida, pontuada pelas práticas sociais, examinadas a luz do cotidiano da sala de aula, como pano de fundo para a formação do caráter do sujeito. Conseqüentemente, a medida é clara é o reconhecimento do sujeito articulado em transformação.
Dessa forma, a comunicação, é um processo. Agora entendida como comunicação didática, que se pretende entender o sujeito como um todo, é um processo em que há uma troca de idéias, sentimentos em que tanto o emissor quanto o receptor entendem a mensagem, ou seja, há uma interação entre os interlocutores, a partir da identidade cultural desse sujeito. Vale ressaltar que nesse processo que pode ser verbal e não verbal, há de se considerar que tanto a palavra quanto o silêncio manifestam uma mensagem.
Em suma, a Escola na contemporaneidade pressupostamente, ao se fazer comunicar, tem dois protagonistas o Professor e Aluno, ao primeiro não basta apenas dominar o conteúdo, a didática, um conjunto de entendimentos que formam o sujeito pós-moderno, como sua cultura, sua identidade e sua complexidade. A educação contemporânea dialoga com princípios que paulatinamente, forma constrói e reconstrói, a partir da transformação social.