A EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO NAS ESCOLAS DE ENSINO FUNDAMENTAL

Célia Regina Villela Batista
Pedagoga e aluna do curso de Pós Graduação em Psicopedagogia do Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP), Campus de Engenheiro Coelho.
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Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele. (PROVERBÍOS, Cap. 22, vers.6)

Resumo: Este artigo trata da importância da educação para o trânsito em escolas de ensino fundamental e da necessidade do apoio da Psicopedagogia, capacitando e fornecendo "ferramentas" para o desenvolvimento do professor e do aluno. Hoje, o mundo globalizado incentiva o consumo excessivo e desfaz valores, no trânsito isso não é diferente, competitivo e cada vez mais egoísta e agressivo, o numero de mortes tem aumentado a cada dia. A educação para o trânsito deve criar condições para que o aluno construa seu conhecimento, crie, questione e exerça suas potencialidades e sua competência natural para a convivência colaborativa, levando em conta cultura, sentimentos e valores. O projeto "Sinal Verde para a Boa Educação" da cidade de Mogi Mirim vem atender às necessidades da escola e da nova lei que inclui o trânsito como um dos "temas transversais" a ser trabalhado na educação infantil e a necessidade de se ampliar à visão sobre o tema.

Palavras-chave: educação, trânsito, escolas, psicopedagogia, valores, potencialidades.

Abstract: This article is about traffic education in primary school and the need of psychological and educational support in order to provide tools for the teacher?s and student?s development. Nowadays the globalization encourages the excessive consumption. The traffic reflects the same aggressive, egocentric and competitive picture. The number of deaths is increasing. The opportunity to learn, ask and to improve their inherent competence, so that people can live together in a collaborative way, taking culture, values and feelings into consideration The Project "Green Light for Good Education" of the city of Mogi Mirim has the purpose to attend the schools? needs and the new law that includes the traffic as a transverse subject to be taught in primary school, providing an overall view about the issue.

Key works: education, traffic, schools, potentialities, values.

Introdução

A educação para o trânsito é direito de todos, e constitui dever do Estado e dos Municípios. (CTB ? Código de trânsito Brasileiro, Cap.VI, art. 74).
Quando falamos em educação para o trânsito é preciso lembrar que o Brasil é um país cujos cidadãos se locomovem utilizando canoas, bicicletas, carroças, ônibus, lotação, moto-taxi ou até mesmo helicópteros. Não usamos apenas o automóvel. Nem todos têm avião, barco ou carro. Alguns nem sequer têm dinheiro para o transporte coletivo. Um número grande de pessoas desloca-se apenas a pé e não nos damos conta que o pedestre faz parte do trânsito. Mas o que é o Transito?
Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga ou descarga (CTB ? Código de Trânsito Brasileiro, Cap.VI, art. 1º).
De acordo com Almeida (2001) as estatísticas apontam o Brasil como sendo campeão mundial em mortes por acidentes de trânsito, indicam ainda que 90% dos acidentes são causados por falha humana (condutor), 6% por problemas mecânicos, e 4% por deficiência nas vias, podemos então concluir que direta ou indiretamente o condutor é o responsável por quase 100% dos acidentes.
A competição e o individualismo no trânsito geram sentimentos de medo ou raiva, na maioria das vezes a proximidade de outro cidadão (motorista, pedestre, etc.), compartilhando o mesmo espaço urbano é percebida pelo motorista como ameaça ou obstáculo. Educar para o trânsito possibilita intervir nessa situação, procurando desenvolver ações geradoras de melhor qualidade de vida e mais segurança, com atitudes cooperativas no trânsito.


Educando para o trânsito

O novo código de Trânsito Brasileiro (CTB) preceitua no art.76, parágrafo único, inciso I, II, III e IV e no art. 78, a questão da prevenção e educação para o trânsito nas escolas de 1º, 2º e 3º graus, considerando a necessidade premente da inclusão de conteúdos específicos na grade curricular.
Isto representa uma grande conquista, mas não é suficiente, assim enquanto os dispositivos legais complementares não ocorrem, as escolas têm sido privadas do atendimento a questão prática.
Em quase todo o Brasil, a educação para o trânsito no âmbito escolar caracteriza-se quase sempre pela promoção de eventos na Semana Nacional do Trânsito de 18 à 25 de setembro. Após este período, observa-se que as orientações são repercutidas palidamente, ou seja, as atividades não são apropriadas para os alunos e, em grande parte, os resultados obtidos também não são satisfatórios, não trazem mudanças de comportamentos que possibilitem atitudes que contribuam na melhora das situações de risco no trânsito.
Vasconcelos (1995, p.11) nos diz que:

O trânsito é uma disputa pelo espaço físico, que reflete uma disputa pelo tempo e pelo acesso aos equipamentos urbanos, é uma negociação permanente do espaço coletiva e conflituosa. E essa negociação, dadas às características de nossa sociedade, não se dá entre pessoas iguais: a disputa pelo espaço tem uma base ideológica e política; depende de como as pessoas se vêem na sociedade e de seu acesso real ao poder.

A educação para o trânsito deve em sua totalidade prever uma formação não somente acadêmica, mas principalmente humana que supere o conhecimento de normas e regras pré-estabelecidas, investindo na mudança de atitudes, utilizando-se de uma metodologia que valorize o conhecimento da realidade do trânsito em que o aluno está inserido, considerando suas experiências, como o início para a sistematização do conhecimento de que necessita para sobreviver confiante, saudável, educado e feliz, refletindo na sociedade e no sistema de trânsito as expectativas dos educadores na formação do homem e do cidadão.
A conduta no trânsito é uma questão de cidadania, é necessário transformar comportamentos e valores, hábitos e atitudes.
Para Andrino (2001, p. 12):

O processo educativo no trânsito tem seus parâmetros na educação de valores, e necessita tanto quanto esta, ser vivenciado desde as primeiras experiências escolares, não devendo ser visto apenas como uma relação de coisas a serem feitas, e sim como um assunto vivo mais do que qualquer outra matéria escolar.

Para Wadsworth (1997, p.175) "Investir em autonomia, permitir que a criança atue de forma mais autônoma, requer que o professor abandone alguns de seus controles sobre o caminho que os alunos seguem e sobre o que realmente fazem". Mas isso não significa permitir que as crianças façam tudo o que querem, nem que o professor abandone o comando, significa aprender o autocontrole e se controlar de maneira eficiente e responsável. Quando o jovem participa com interesse ele aprende melhor, por isso é preciso que as atividades que realize sejam motivadoras para ele, que façam parte de sua vivência. Educar para o trânsito envolve grandes mudanças, é necessário formar comportamentos, e mudar valores, opiniões e atitudes para assim contribuir com a construção de um trânsito mais seguro para todos, por isto um estudo mais profundo das propostas educacionais direcionadas ao trânsito nas escolas, contribuirá para a melhoria e promoção dos projetos, apoiados sobre um novo enfoque e fundamentados em princípios éticos firmados no convívio social e no respeito mútuo.
Um ambiente educacional deve propiciar a confrontação de pontos de vista divergentes, de concepções diferentes a respeito de uma mesma situação ou tarefa.
Segundo Piaget (1973), assim é possível produzir conflitos sócio-cognitivos, mobilizando e forçando reestruturações intelectuais e, com isso, o progresso intelectual e emocional, pois a confrontação de idéias não significa uma competição, mas a exposição de pontos de vista divergentes - multidiversidade.
Quando o ambiente educacional é do tipo cooperativo, o nível de rendimento e a produtividade dos alunos são melhores, os alunos trabalham em grupo, são levados a refletir sobre o pensamento dos outros, respeitando-se, ajudando-se e trocando informações.
Porém, não podemos esquecer que vivemos em um mundo competitivo, e que educar para solidarizar se torna ainda mais difícil.
Desta forma, as estratégias e os materiais usados com os alunos na Educação para o Trânsito devem ser elaborados para a utilização em grupo, pois, nos trabalhos em equipe, cada indivíduo tem uma parcela de autoridade e condições para a formação do mecanismo social de respeito mútuo, de troca de informações e pontos de vista, que é à base da cooperação.
Ao favorecer as relações sociais, é possível proporcionar ao aluno a oportunidade de perceber que sua qualidade de vida depende da sua atitude no trânsito.

A importância da psicopedagogia na educação para o trânsito

A Psicopedagogia se ocupa da aprendizagem humana, que adveio de uma demanda - o problema de aprendizagem, colocado num território pouco explorado, situado além dos limites da Psicologia e da própria Pedagogia e evoluiu devido à existência de recursos, ainda que embrionários, para atender essa demanda, constituindo-se, assim, numa prática. Vale ressaltar ainda como característica relevante da Psicopedagogia a função de disciplina mediadora no desenvolvimento de aprendizagens humanas contribuindo com técnicas para a constatação de estilos cognitivos para aprender, motivação, leitura, escrita, dificuldades de aprendizagem, memória significativa, dinâmica emocional, afetividade, percepção, processos de atenção e outros aspectos inerentes à capacidade de desenvolvimento de um processo de aprendizagem satisfatório e significativo. (BOSSA 2000, p.01)

De acordo com o autor citado acima, a psicopedagogia se faz fundamental na educação para o trânsito, é através do apoio do psicopedagogo que professores se transformarão em multiplicadores de valores humanos, aprendendo a liberar e desenvolver o seu potencial criativo, superar fraquezas, convivendo com seus erros e aceitando-os, adquirir maturidade grupal e individual, tornar-se assertivo adotando posturas corajosas, aprender a aceitar seus limites e os limites dos outros, agindo confortavelmente, manter-se em permanente estado de atenção, estimular a intuição e a percepção, valorizar a vida em todos os aspectos, ser flexível para acompanhar e atingir todos os alvos deste processo educativo.
Segundo Andrino (2001) o conceito de Educação para o trânsito necessita estar voltado prioritariamente ao professor, o qual, elemento determinante das tendências e dos comportamentos sociais do jovem e da criança, irá fundamentar a expressão racional e emocional do futuro condutor.
Portanto, o estímulo, a valorização e a capacitação desse professor é que darão à garantia da perpetuação dos conceitos de segurança, cidadania e de vida, atingindo de forma eficaz o jovem e a criança, os quais, estando amparados por profissionais conscientes e sensibilizados com a questão, irão mostrar-se como atuantes agentes multiplicadores junto à família e à comunidade.
Andrino (2001, p.16) afirma que, "Quando o aluno percebe que a escola está atenta as suas necessidades, ele desenvolve autoconfiança nos outros, ampliando as possibilidades de um melhor desempenho em todos os momentos de sua vida."

O Projeto "Sinal Verde para a Boa Educação"

As crianças são moldáveis como argila, e para moldá-las para um trânsito melhor, é necessário trabalhar resgatando valores, o potencial criativo, auto-conhecimento, o convívio familiar e a auto estima. (ANDRINO, 2001, p.16)

Antes mesmo de nascer, no ventre materno, todas as pessoas participam do trânsito, que pode ser considerado um grupo social que agrega outros, como: família, escola, religião, etc.
Como qualquer grupo social, este também, tem suas regras morais e jurídicas, com o intuito de aumentar nossa segurança e proteger nossa integridade física.
Milhares de pessoas morrem por acidentes de trânsito e muitas outras acabam feridas, vitimas de sua própria imprudência.
Segundo o DOV ? Departamento de Trânsito, na cidade de Mogi Mirim, este quadro não é diferente. Foi pensando no futuro, na construção de um trânsito mais seguro para todos, e em atendimento ao novo código de Trânsito, que surgiu no ano de 2002 o projeto "Sinal Verde para a Boa Educação".
Orientados pelos pressupostos do livro Educando para o trânsito, foi constituído a base pedagógica e psicopedagogica do trabalho docente e das práticas desenvolvidas junto às escolas, crianças, pais e mestres. Isso constitui o ponto de partida das ações educativas centradas na segurança e educação para o trânsito.
O Projeto foca a criança como agente participante ativo e usuário da vida pública como pedestre, ciclista e futuros motoristas através do aprendizado de normas e regras básicas embuidas de valores e respeito à vida e ao meio ambiente, por intermédio de atividades ricas em situações de participação na qual o aluno e a sua família possam observar e refletir sobre as conseqüências de seus atos no trânsito e na própria vida.
O publico alvo do projeto são as EMEFs (Escolas Municipais de Ensino Fundamental) cada qual teve a oportunidade de ampliar suas ações e práticas de educação para o trânsito de acordo com a criatividade, projetos propostos e atividades desenvolvidas pelo psicopedagogo com o intuito de assegurar condições para atender às necessidades educativas fundamentais para ampliar nas crianças noções de direitos, deveres, responsabilidade, respeito, valorização da vida e segurança em relação ao trânsito.
Tais posturas e comportamentos nas escolas contribuem para a compreensão da cidadania e para a discusão da qualidade de vida, a partir das ações envolvidas e da comunidade.
Na colocação de Andrino (2001) as raízes das ações surgem do pensamento e nossa forma-pensamento direciona o comportamento para que ocorra a consolidação dos valores humanos, sendo fundamental para isto a pureza das idéias.
A educação de valores é o ponto de partida do projeto, é através dela que os educandos se tornam cada dia mais autênticos, e portando mais livres, tornando a escola algo mais comprometido e profundo, que leve sua ação formativa ante os problemas reais da sociedade, fornecendo às crianças capacidades para a solução desses problemas desde cedo através de uma formação sólida e crítica, resgatando valores nos alunos e professores, para assim atingir também a comunidade.
Para Andrino (2001, p.10) "trabalhar valores é mais do que um anexo, é um projeto curricular. Todos os seus objetivos estão embutidos nas diferentes áreas, o que faz com que sua importância torne-se ainda mais evidente, necessitando ainda mais de destaque e reforço".
No Projeto "Sinal Verde para a Boa Educação", professores e educadores vivem conjuntamente com as crianças os temas delineados, orientando o ensino como uma investigação viva. Desse modo, pode-se observar uma metodologia vivenciada, na qual a criança sente, atua, interpreta e expressa, tudo isso incluso em seu próprio processo de aprendizagem.
Adotando o lema:


Mudar é preciso
Respeitar é uma obrigação
Conscientizar é essencial

Acreditando que educação não serve só a sociedade, mas principalmente a mudança social, oferecendo palestras educativas/participativas, atividades em sala de aula sob a orientação do professor, concursos (slogans, desenhos, charges, entre outros), exposições abertas ao público de trabalhos feitos pelos alunos na escola, apresentação de peças teatrais, grupos de danças e gincanas voltadas a educação para o trânsito, o projeto "Sinal Verde para a Boa Educação", se firmou dentro das EMEFs (Escola Municipal de Ensino Fundamental), com aprovação da direção, professores e alunos. Transformando comportamentos, atitudes, e hábitos para assim construir um trânsito mais seguro para todos.

A criança aprende brincando, e brincando ela é feliz!
(Célia Regina Villela Batista, psicopedagoga)

Objetivos alcançados com o projeto

Segundo a pedagoga e coordenadora do projeto, Célia Villela; o projeto veio a contribuir para o desenvolvimento integral das crianças e também na formação de futuros condutores.
As expectativas quanto à criança como agente multiplicador de educação para o trânsito, mostrou-se positiva.
Muitos pais relatam que foram obrigados a mudar de postura, em relação ao trânsito, pois seus filhos ao participarem dos programas educacionais, passaram a "cobrar" dos familiares uma mudança de atitudes, como por exemplo, o respeito ao sinal vermelho, ao uso do cinto de segurança e principalmente respeito ao pedestre e a vida de forma geral.
E contra partida um aspecto muito importante observado, foi o aumento no número de atropelamentos. Com isto podemos concluir que o pedestre necessita de uma atenção maior, fazendo valer um dito popular que diz:

Todo motorista é pedestre, mas nem todo pedestre é motorista
(autor desconhecido).

Sendo assim o projeto passou a investir ainda mais em campanhas de rua, que são permanentes e educativas visando sempre um trânsito mais seguro para todos, motoristas, pedestres, ciclistas, e demais usuários das vias públicas, buscando transformar comportamentos, atitudes e valores.
"É atravéz da educação que vamos resgatar valores e transformar comportamentos e atitudes que venham a contribuir com a construção de um trânsito mais seguro". (PROJETO "SINAL VERDE PARA A BOA EDUCAÇÃO")

Metodologia

A pesquisa foi realizada de forma qualitativa, partindo de pesquisas de campo e bibliográficas junto à divisão de trânsito de Mogi Mirim, seção de estatística e educação de trânsito, os números de acidentes envolvendo os diferentes tipos de veículos na região urbana de Mogi Mirim.
Em contato com os professores da rede municipal de ensino fundamental, foi colhido material e depoimentos sobre o desenvolvimento do projeto "Sinal Verde". Entrevistas com agentes fiscalizadores e autoridades de trânsito de Mogi Mirim.
Foi utilizada a pesquisa quantitativa para medir as opiniões, sensações, atitudes e hábitos, dentro do universo atingido pelo projeto.
As pesquisas bibliográficas, que foram cuidadosamente selecionadas deram o embasamento teórico para essa temática que aborda a importância da educação para o trânsito dentro das escolas de ensino fundamental (EMEFs).

Considerações finais

A reflexão acerca das contribuições dos fundamentos, técnicas e estratégias da Psicopedagogia na Educação para o Trânsito, envolvem temas básicos que antecedem e vão muito alem da aplicação de leis e valores do sistema de trânsito brasileiro. Educar para o trânsito é, antes de qualquer coisa, a transformação de posturas adquiridas ao longo dos anos. É preciso capacitar professores e dar condições para que se tornem transformadores de valores e comportamentos.
É na família e na escola que o individuo inicia seu aprendizado de valores que nortearão a sua convivência social e determinarão seus atos como agente ativo desse processo.
As mortes no trânsito aumentam a cada dia, e somente através da educação, é que conseguiremos construir um trânsito mais seguro para todos.

Referências bibliográficas

CTB ? Código de Trânsito Brasileiro, lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1.997. Rio de Janeiro: Parque Gráfico da Ediouro Publicações S.A

ALMEIDA, Francis Barros. A arte de dirigir defensivamente. 2ª edição. Campinas: Editora RR Gráfica, Campinas, 2001.

VASCONCELOS, Eduardo A. O que é trânsito. São Paulo: Brasiliense, 1995

ANDRINO, Mauro Haddad. Educar para o trânsito: uma prática do professor. São Paulo: Editora Kalimera, 2001.

BOSSA, Nadia A. A Psicopedagogia no Brasil. Porto Alegre, Rio Grande do Sul: Artes Médicas Sul, 2000.

PIAGET, J. (1973), Estudos sociológicos. Rio de Janeiro, Forense

DOV ? Divisão de Trânsito de Mogi Mirim. Seção de educação e estatística, 2002.

WADSWORTH, Barry J. 5ª edição revisada. Inteligência e afetividade da criança na teoria de Piaget. São Paulo: Editora Pioneira,1997

KUTIANSKI, Maria Lucia A.; ARAUJO, Silvio L. Mazoletti De. Coletânea educando para o trânsito. Campinas: Editora Kalimera, 2001