A EDUCAÇÃO INFANTIL E SUAS MULTICULTURALIDADES

 

 

ALMEIDA, Léia Mazuchini.

 

RESUMO

 

Objetivo dessa pesquisa é apresentar algumas discussões em diversos âmbitos da vida social por meios de comunicação e a escola e que surgem particularmente como espaços marcados pelo debate sobre a educação infantil e suas multiculturalidades, quer no sentido de posicioná-lo, quer para simplesmente, esquecê-lo discriminá-lo? A escola é a instituição na qual se concentra o processo de educação formal. A linguagem verbal, concebida quase exclusivamente como recurso, veículo, instrumento do bem pensar, foi considerada um dos núcleos mais significativos das dinâmicas escolares, quando não, o único. Enfim considerar, que a escola, ela própria, não se vê livre de promover, através dos discursos didáticos e do vetor pedagógico disciplinado, colocando no lugar desta um conjunto de estigmas que contribuem para ofuscá-lo ou subsumir as diferenças, as diversidades culturais.

 

PALAVRA-CHAVE: Diversidade cultural, Educação infantil, multiculturalidade, Aprendizagem.

 

 

 

1.         INTRODUÇÃO

Atualmente, na educação a diversidade cultural é fonte de pesquisa para identificarmos as diversas culturas que constroem os sujeitos e mudam a sociedade.

A escola está aberta para vários povos, línguas, religiões e costumes criando assim a multiculturalidade escolar.

Será que à escola de hoje e seus professores estão preparados para esse desafio?

Foi através de trocas de informações, que podemos falar um pouco sobre o assunto.

Os objetivos explicam intenções educativas e estabelecem capacidades que as crianças poderão desenvolver como consequência de ações intencionais do professor.

A criança como todo ser humano, é um sujeito social e histórico e faz parte de uma organização familiar que está inserida em uma sociedade, como uma determinada cultura, em um determinado momento histórico. É profundamente marcada pelo meio social em que se desenvolve, mas também o marca. A criança tem na família biológica ou não, um ponto de referência fundamental, apesar da multiplicidade de interações sociais que estabelece com as outras instituições sociais.

A instituição de educação infantil deve tornar acessível a todas as crianças que a frequentam, não discriminando elementos da cultura que enriquecem o seu desenvolvimento e inserção social. Cumpre um papel socializado, propiciando o desenvolvimento da identidade das crianças, por meio de aprendizagens diversificadas, realizadas em situações de interação.

A existência de um ambiente acolhedor, porém não significa eliminar conflitos, disputas de divergências presentes nas interações sociais, mas pressupõe que o professor forneça elementos afetivos e de linguagem para que as crianças aprendam a conviver, buscando as soluções mais adequadas para as situações com as quais se defrontam diariamente.

Cabe ao professor a tarefa de individualizar as situações de aprendizagens oferecidas às crianças, considerando suas capacidades efetivas, emocionais, sociais e cognitivas assim como os conhecimentos que possuem dos mais diferentes assuntos e suas origens socioculturais diversas.

Considerar que as crianças são diferentes entre si, implica propiciar uma educação baseada em condições de aprendizagem que respeitem suas necessidades e ritmos individuais, visando a ampliar e a enriquecer as capacidades de cada criança, considerando-as como pessoas singulares e com características próprias. Individualizar a educação infantil, ao contrário do que se poderia supor, não marcar as crianças ou adultos pelo que diferem, mas levar em conta sua singularidade, respeitando e valorizando-as como fator de enriquecimento pessoal e cultural.

A diversidade cultural é um fator muito importante de ser analisado no sistema de ensino, pois é a forma de mostrar aos alunos que existem muitas culturas além da que eles estão acostumados a ver. Também devido ao fato de proporcionar uma formação mais ampla aos alunos, no sentido de fazer com que eles interajam com a realidade, descobrindo por si só, coisas novas, pois muitas vezes o aluno desconhece a sua própria cultura.

Nesse sentido que o presente estudo tem por objetivo refletir sobre a escola enquanto um espaço permeado pela diversidade cultural e nesse espaço, as repercussões desse cruzamento de culturas e as possibilidades de se desenvolver uma prática pedagógica visando entender e atender as diferentes necessidades a partir de uma perspectiva intercultural.

 

 

 

2. A DIVERSIDADE CULTURAL

 

Na contribuição do ensino escolar vamos refletir o estudo em qual é a contribuição da diversidade cultural e suas dimensões no desenvolvimento da educação infantil.

Para Abramowicz (2015, p.87). O ponto é que, nos seus distintos significados, a palavra diversidade nos remete à necessidade de verificar a característica mais básica, mais central, mais importante de um ser ou de algo, isto é, o que confere um caráter distintivo, uma identidade a um ser ou algo.

Do ponto de vista cultural, a diversidade pode ser entendida como a construção histórica, cultural e social das diferenças. A construção das diferenças ultrapassa as características biológicas, observáveis a olho nu. As diferenças são também construídas pelos sujeitos sociais ao longo do processo histórico e cultural, nos processos de adaptação do homem e da mulher ao meio social e no contexto das relações de poder.

Nesse sentido Paula (2013, p.29). Na sociedade brasileira são intrínsecas as relações entre exclusão, preconceito e discriminação, pois, como prática comum, a diferença se reconfigura em desigualdade, em algumas situações de forma muito clara e em outras de forma sutil e complexa, Esta prática cotidiana aparece em diferentes espaços sociais.

Sendo assim, mesmo os aspectos tipicamente observáveis, que aprendemos a ver como diferentes desde o nosso nascimento, só passaram a ser percebidos dessa forma, porque nós, seres humanos e sujeitos sociais, no contexto da cultura, assim os nomeando e identificando.

De acordo com Freitas (2011, p.25). Não que do ponto de vista biológico não tenha havido uma evolução na nossa apresentação física é perceptível que, do homem pré-histórico ao homo sapiens, houve transformações substanciais em todos os sentidos.

Ao folhearmos um atlas de evolução biológica dos seres humanos, veremos que a apresentação física do ser humano, hoje, é diferente das apresentações de seus ancestrais arqueológicos.

Segundo Freitas, então, pensar a cultura como forma de viver a vida, de olhar o mundo e dos demais seres humanos é um convite a respeitar a diversidade cultural. (Freitas, 2011, p.26).

A diversidade cultural tem um papel importante no comportamento do aluno interferindo no seu desenvolvimento intelectual. A escola contribui na identificação cultural dos seus alunos com isto desenvolve um papel na sociedade perante a diversidade existente.

Dayrell (1996) aproxima-nos dessa visão quando lembra que, analisar a escola espaço sócio-cultural, significa compreendê-la na ótica da cultura, sobre um olhar mais denso, que leva em conta a dimensão do dinamismo, do fazer-se cotidiano, levando a efeito por homens e mulheres, trabalhadores e trabalhadoras, negros e brancos, adultos e adolescentes, enfim, alunos e professores, seres humanos concretos, sujeitos sociais e históricos, presente na história, autores na história. Falar da escola como espaço sociocultural implica, assim, resgatar o papel dos sujeitos na trama social que a constitui, enquanto instituição. (Mattos, 2006.p.11)

Sabemos que existem muitos povos e costumes diferentes e que todos devem ser respeitados da forma que vive e cultivam suas culturas. A cultura é um bem que todos têm, mas são poucos que cultivam suas tradições e seus costumes, mas que ela é a grande influência na diversidade cultural do nosso povo.

Segundo Michaliszyn (2012, p.23). Num sentido amplo, as culturas podem ser tomadas como linguagens, cuja característica é permitir a produção de sentido e ordem â atuação dos seres humanos e às realidades que eles produzem para si, estando na base da ordenação da subjetividade humana, das relações entre os indivíduos e do mundo que constroem e experimentam. Enquanto linguagens, as culturas têm uma gramaticalidade, uma estrutura responsável pelo sentido presente nas manifestações humanas e, portanto, se constituem como campos fundados por regras. Assim sendo, as regras tem uma função simbólica que vai além da mera coerção. Elas permitem a produção de sentido.

Diversidade cultural é a forma de falar, vestir, comer e dançar de um povo sendo passada de geração para geração. Manifesta-se culturalmente pela expressão corporal (dança), pela maneira de falar (regionalismo), através da culinária (comidas típicas), pelas crenças (religiões). Sendo assim contribui para que a diversidade cultural continue, e nunca se desvalorize.

            A valorização da cultura é a história de um povo. A escola procura atender a todos seus educadores, oferecendo o estudo a pesquisa da história, das regiões, das festas com diversos tipos de danças, que ajudam as crianças a aprender várias culturas, sem se esquecer da sua própria cultura.

 

2.1 O MULTICURALISMO

 

O multiculturalismo nada mais é que a união de muitas culturas onde cada um respeita e aprende com o outro.

Nesse sentido, Michaliszyn (2012, p.78) destaca que "Sob essa perspectiva, o art 1º da Lei nº 9.394/1996ª, que fixa as diretrizes e bases da educação nacional, estabelece que a educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais".

A escola tem o papel fundamental de unir essas culturas e fazer com que a diversidade se faça presente no exercício de ensinar e aprender.

No dizer de Gomes (2008, p.26). Antropologia também se presume uma "lógica do home", no ela se aproxima das matérias do campo filosófico: a lógica como a expressão formal de um modo de pensar e sua correspondência com um modo de ser, tal como foi intuído pelo filósofo Parmênides; a metafísica como conhecimento do ser próprio da vida e das coisas do mundo (do qual homem partilha e pensa); e a hermenêutica, como modo de conhecer pela interpretação onde a palavra e os atos se interpenetram e dão sentido ao homem.

Assim sendo o objetivo da escola é ter ou construir o respeito e a convivência com as diferenças.

Porque cada passo dado pela escola em unir classes e povos diferentes ela vai conduzindo o ser humano a trilhar novos caminhos, buscar melhorias na educação, na sociedade e por si só a ser uma pessoa diferente.

Nesse sentido, PERISSÉ ( 2004, p.221) destaca que:

 

Uma atitude verdadeiramente pedagógica leva a professora (o) a aproveitar de modo aberto e criativo um início de diálogo, uma vez que um dos objetivos fundamentais da educação, é fazer com que o aluno consiga participar do universo da comunicação humana, apreendendo por meio da escuta, da leitura, do olhar, as diversas ,mensagens ( artísticas, científicas, políticas e outras) emitidas de diversas fontes e fazer com que seja capas de, por meio da fala, d escrita, da imagem, emitir suas próprias mensagens. (PERISSÉ. 2004, p.221).

 

 

Nós professores devemos ter um grande conhecimento sobre diversas cultura e estar buscando aprimorar nossos costumes que nos tornamos a pessoa que somos hoje, devemos valorizar sempre nossa cultura e não deixar cair no esquecimento tudo aquilo que aprendemos e que faz parte da nossa vida.

Segundo Perissé (2004, p.259). O professor necessita, além de tomar consciência desse concretude da questão, aprimorar-se como um estudioso, como um intelectual, como profissional atento à realidade (para aprender na realidade e da realidade), e ser ele um "especialista" em superar, com criatividade, bom humor, entusiasmo, as distinções artificiais entre o conhecimento curricular e os inusitados temas existenciais que certamente vão "atravessar" o planejamento de uma aula ou de um ano letivo.

Na sala de aula há alunos de diversas culturas, o que requer do professor um olhar diferenciado para seu planejamento, bem como para o currículo escolar, através de adaptações aos conteúdos e atividades desenvolvidas em sala de aula.

Aprendemos com Paulo Freire (1979) que educação e pedagogia dizem respeito à formação cultural - o trabalho pedagógico precisa favorecer a experiência com o conhecimento científico e com a cultura, entendido tanto na sua dimensão de produção nas relações sociais cotidianas e como produção historicamente acumulada, presente na literatura, na música, na dança, no teatro, no cinema, na produção artística, histórica e cultural que se encontra nos museus.

Nós somos a cultura daquilo que vivemos e vivenciamos com as pessoas do nosso meio e sobre aquilo que deixamos para os nossos filhos.

 

A CRIANÇA NO CONVÍVIO ESCOLAR

 

É através dessa linguagem de vida que nos foi ensinado e deixado pelos nossos ancestrais e que fazemos conhecer a cultura de nossos povos.

Nesse sentido, KRAMER (2004, p.244) destaca que:

 

 

Se, na sociedade feudal, a criança exercia um papel produtivo direto ("de adult") assim que ultrapassava o período de alta mortalidade, na sociedade burguesa, ela passa a ser alguém que precisa ser cuidada, escolarizada e preparada para uma atuação futura, Esse conceito de infância é, pois, determinado historicamente pela modificação das formas de organização da sociedade. (KRAMER, 2004, p.244).

 

 

A escola com seu papel de mediar os conhecimentos, faz nos conhecer melhor e aprender a apreciar as diversas culturas existentes no meio em que vivemos.

O convívio escolar refere-se a todas as relações e situações vividas na escola, dentro e fora da sala de aula. A busca de coerência entre o que se pretende ensinar aos alunos e o que se faz na escola é também fundamental.

Conforme CORTELLA (2001, p.57).

O ambiente escolar proporciona uma experiência sociocultural insubstituível, não apenas por ser um espaço de convivência, de formação e informação, mas também porque lá há lugar para os sonhos, tristeza, compartilhamento, desejos, enfim.

Através da escola a criança tem a oportunidade de adquirir conhecimentos e vivências que ajudam a conscientizar os alunos quanto às injustiças e manifestações de preconceito e discriminação. Ela como pertencente ao sistema social tem juntamente com outros componentes desse mesmo sistema, a tarefa de desconstruir essa hegemonia cultural que nos é imposta desde que o Brasil fora "descoberto", dando oportunidade às demais de serem conhecidas e reconhecidas, também como construtoras da identidade cultural do nosso país.

O aluno constrói a sua identidade através da identificação do eu (nome), quem sou eu? Família, meio em que vive. Devemos sempre partir da realidade do aluno, para que possamos aprender com eles e fazer com que o aluno faça o seu alto conhecimento na construção do eu sujeito atuante na sociedade com direitos e deveres.

FREITAS, afirma que: A escola e, consequentemente, a educação, como espaço em que as contradições sociais se manifestam, converte-se em um dos cenários do multiculturalismo. A presença das múltiplas culturas não é uma invenção escolar, mas a convivência entre as múltiplas culturas existente no ambiente escolar é fator importante no contexto que estamos tratando. Essa convivência é resultado das interações humanas, seja por processos de colonização, migração, êxodos, guerras etc.(pg.90).

Os fatores relevantes é a inclusão que significa colocar dentro o diferente e dele aprender a somar valores importantes na construção de uma sociedade justa, igualitária e humanizada.

A escola com seu papel de mediar os conhecimentos, faz nos conhecer melhor e aprender a apreciar as diversas culturas existentes no meio em que vivemos.

 

 

 2.2   A ESCOLA E A APRENDIZAGEM

 

Hoje o trabalho desenvolvido nas escolas deve estar voltado para atender todo tipo de diferença, tendo em vista o processo de mudança que vem ocorrendo na sociedade. O "diferente" torna-se muito mais presente no nosso dia a dia, visto que a cada lugar que frequentamos encontramos alguém diferente, seja com um visual, aparência, sexo, deficiência, cultura, etnia entre outros. Assim, acredita-se que desde a Educação Infantil, os programas educacionais devem estar voltados à diversidade, para que a criança aprenda a respeitar viver e se construir nesse contexto. Forquin, 2003 afirma essa ideia:

 

Educar, ensinar, é colocar alguém em presença de certos elementos de cultura a fim de que este alguém deles se nutra, os incorpore à sua substancia e construa sua identidade intelectual e pessoal em função deles. (Forquin, 2003, p. 24).

 

A escola de hoje precisa encontrar seu caminho para a diversidade, engajando as crianças no mundo das diferenças, preparando-os para ser legítimos cidadãos. Na sala de aula há alunos de diversas culturas, o que requer do professor um olhar diferenciado para seu planejamento, bem como para o currículo escolar, através de adaptações aos conteúdos e atividades desenvolvidas em sala de aula. Também é importante pesquisar a história dos alunos para que o conteúdo a ser estudado esteja de acordo com seus interesses e realidade.

Quando se trata educação e cultura pode dizer que estão relacionados e ligados organicamente, pois se partir do pressuposto de que educar é formar e socializar o indivíduo, ou se ver a educação como maneira de dominação escolar, sempre essa educação será de alguém para alguém, que para acontecer necessita da comunicação, transmissão e aquisição do conteúdo da educação (crenças, valores, conhecimentos, hábitos, etc.).

 Afirma-se ainda que o conteúdo educacional que faz com que o indivíduo se transforme, ou seja, saia da sua condição natural e seja estabelecido sujeito humano, pode ser denominada cultura.

Para tanto, é necessário que a sociedade também valorize as diversidades e que os meios de comunicação também colaborem, ajudando, por exemplo, a não incentivar a violência a homossexuais, travestis, lésbicas, entre outros, pois a escola não deve ser o único fator de mudança, é preciso que toda a sociedade se conscientize. Segundo Gomes (1999) o reconhecimento dos diversos recortes dentro da ampla temática da diversidade cultural (negros, índios, mulheres, deficientes, homossexuais, entre outros) coloca-nos frente a frente com a luta desses e outros grupos em prol do respeito à diferença.

A escola tem que oferecer um ensino que respeite a cultura da comunidade escolar, para motivar os alunos, a desenvolver uma aprendizagem significativa numa perspectiva social: escola, professor, aluno, pais, comunidade.

            A diversidade cultural está relacionada com o lugar e a sociedade que é o conjunto de pessoas que compartilham propósitos, preocupações costumem e interagem entre si construindo uma cultura. A cultura traz a escola mais participação do aluno, criando assim importante desenvolvimento e conhecimento destas diversas culturas na escola.

A escola de hoje precisa encontrar seu caminho para a diversidade, engajando as crianças no mundo das diferenças, preparando-os para ser legítimos cidadãos. Também é importante pesquisar a história dos alunos para que o conteúdo a ser estudado esteja de acordo com seus interesses e realidade. Segundo Freire:

 

É preciso que a educação esteja - em seu conteúdo, (...) adaptada ao fim que se persegue: permitir ao homem chegar a ser sujeito, construir-se como pessoa, transformar o mundo, estabelecer com os outros homens relações de reciprocidade, fazer a cultura e a história. (Freire, 1979, p. 21).

Na sala de aula há alunos de diversas culturas, o que requer do professor um olhar diferenciado para seu planejamento, bem como para o currículo escolar, através de adaptações aos conteúdos e atividades desenvolvidas em sala de aula.

 

 

 

3. CONCLUSÃO

 

Ao término da construção dessa pesquisa, podemos observar que o ponto da multiculturalidade na educação foi colocado com a intenção de que você os articulasse com as situações cotidianas em que a vida nos coloca.

Quase todas as argumentações foram construídas tendo como princípio as necessidades reais dos diferentes grupos humanos.

Concluímos que a uma sociedade culta é aquela que seu povo cultiva e submete as diferenças existentes entre eles, seja na cor, raça, cultura, religião e tantas outras diferenças que se sobrepõe no seu dia a dia.

A escola tem um papel fundamental na diversidade cultural, ela trabalha a multiculturalidade como uma forma de unir várias nações e suas culturas, fazendo com que cada um aprenda e respeite com o outro sua forma de expressão.

Podemos ver que educação e diversidade caminham a passos lentos nos dias atuais.

O papel da escola está sendo vinculado com a obrigação familiar de criar um ser bem digno e respeitador de seus deveres e cumpridor se suas obrigações. Fazendo conhecer melhor e aprender a apreciar as diversas culturas existentes no meio em que vivemos.

Não devemos esquecer que o comportamento do ser humano é resultado da maneira que organizamos as relações sociais que vivemos. Dos valores determinados pela cultura ou pelo grupo social em que vivemos.

A cultura exerce um papel importante para delimitar as diversas personalidades, os padrões de conduta e ainda as características próprias de cada grupo humano.

Reconhecer e valorizar a diversidade cultural são atuar sobre um dos mecanismos de discriminação e exclusão, através da plenitude da cidadania para todos e, portanto, para a própria nação.

Valorizar os alunos. Sabe que até os com mais dificuldades têm características positivas que podem suscitar o recebimento de elogios que melhoram a sua autoestima, promove a colaboração. Sabe que não é detentor único do saber.

 

4. METODOLOGIA

 

A metodologia empreendendo a investigação bibliográfica para que o referencial teórico e o literário possam ser operacionalizados em ações coordenadas. Para tanto, será realizada uma pesquisa teórico, em que os preceitos e os Estudos Culturais, na medida em que esses se propõem fazendo com que a multidisciplinaridade se instaure na busca de soluções.

 

O método científico aproveita a observação, a descrição, a comparação, a análise e a síntese, além dos processos mentais da dedução e da indução, comuns a todo tipo de investigação, quer experimental, quer racional. Em suma, método científico é a lógica geral, tácita ou explicitamente empregada para apreciar os méritos de uma pesquisa. (Cervo, 2007, p.29).

 

 

Todo procedimento metodológico tem como objetivo delinear o caminho a ser percorrido pelo pesquisador na tentativa de relacionar a teoria com a vivência.

 

5. REFERÊNCIAS

 

ABRAMOWICZ, Anete. Afirmando diferenças: Montando o quebra-cabeça da diversidade na escola [livro eletrônico]  Valter Roberto Silvério ( orgs.).Campinas, SP: Papirus,2015.- ( Coleção Papirus Educação).

 

CERVO, Amado Luiz. Bervian,Pedro Alcino. Silva,Roberto da. Metodologia científica.6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall. 2007.

 

CORTELLA, M.S. A falta que ela nos faz: Direito à escola deve movimentar todos os que tenham um pouco de decência política. Em pauta - Revista Educação, São Paulo, n.239, p.57,2001.

 

FREITAS,Fátima e Silva de. A Diversidade Cultural como Prática na Educação. edição Curitiba:IBPEX 2011. (Série Dimensões da educação).

 

FREIRE, Paulo. Educação como prática de liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.

 

FREIRE, Paulo. Teoria e Prática da Liberdade: Uma Introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Cortez & Moraes, 1979

 

FORQUIN, Jean Claude. Escola e Cultura: as bases sociais e epistemológicas do conhecimento escolar. Porto Alegre: Artes  Medicas Sul, 1993.

 

GOMES, Nilma Lino. Educação e diversidade cultural: refletindo sobre as diferenças presentes na escola. 1999. Artigo publicado no site: www.mulheresnegras.org/nilma Acessado em: 28/08/2008.

 

GOMES, Mércio Pereira. Antropologia:ciência do homem: filosofia da cultura/ Mércio Pereira Gomes. __ São Paulo: Contexto,2008.

 

KRAMER, Sônia. Infância e educação infantil. - 11ª edição ,2011. Campinas, SP:Papirus, 1999. - (Coleção Prática Pedagógica).

 

MICHALISZYN, Mario Sergio. Educação e diversidade [livro eletrônico] Mario Sergio Michaliszyn. - 1ª ed. Curitiba: InterSaberes, 2012. ( Série Dimensões da Educação).

 

PAULA, Cláudia Regina de. Educar para a diversidade: entrelaçando redes, saberes e identidades [livro eletrônico] / 1ª ed. Curitiba: InterSaberes, 2013.

 

PERISSÉ, Gabriel,1962 - Filosofia, ética e literatura: uma proposta pedagógica / Gabriel Perissé. - 1ª edição - Barueri,SP: Manole,2004.