A EDUCAÇÃO FÍSICA E OS JOGOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL COMO IMPORTÂNCIA PARA O APRENDIZADO DA CRIANÇA.

RESUMO

Há um grande número de escolas no município de Sorriso - MT que oferecem o Ensino de Educação Infantil. Por esse motivo a adequação do espaço físico e o conhecimento de propostas de ensino voltadas para a prática da ludicidade é uma constante que está sempre presente no meio escolar dessas instituições. O Objetivo da pesquisa foi de analisar a importância das brincadeiras e jogos na Educação Físicapara o desenvolvimento e aprendizagem de crianças entre 4 a 6 anos de idade, tendo como ponto de partida as brincadeiras realizadas no contexto escolar numa perspectiva lúdica. Foi aprofundado do ponto de vista da pesquisa de como está sendo visto e desenvolvido atividades relacionadas aos jogos e brincadeiras na Educação Infantil. A realização do trabalho deu-se através de uma busca minuciosa em literatura de autores que trouxeram à tona esta temática, que visaram ampliar a concepção da importância de jogos e brincadeiras na Educação Infantil. Buscou-se uma melhor compreensão do tema em pauta que se realizou a pesquisa de campo que foi observado os trabalhos desenvolvidos na Escola Municipal Francisco Donizeti de Lima no qual foi repassado para os professores e equipe diretiva um questionário com perguntas voltadas ao trabalho. Pois se entendeu que desta forma ao analisar in loco o trabalho dos sujeitos envolvidos tornou a pesquisa mais consistente em termos de dados.

INTRODUÇÃO

Com o objetivo de analisar a importância das brincadeiras e jogos a Educação Física para o desenvolvimento e aprendizagem de crianças entre 4 a 6 anos de idade, tendo como ponto de partida as brincadeiras realizadas no contexto escolar numa perspectiva lúdica, sendo que foi de conhecer como as brincadeiras e jogos no Brasil vêm se desenvolvendo ao longo da sua trajetória enquanto disciplina escolar consegue-se identificar qual a concepção dos professores quanto o envolvimento e importância das brincadeiras e jogos na prática pedagógica.

Sabe-se que a infância é marcada pelo jogo, pelas brincadeiras. A falta dessa atividade para a criança pode desencadear neuroses infantis que permanecerão até a fase adulta, uma vez que não forem superados de forma precisa os níveis de agressividade e competitividade.

Partindo daí, a atividades com jogos passa a ser um instrumento indispensável para o desenvolvimento da criança no que diz respeito à socialização, superação de inúmeros desajustes de ordem psicossocial, ao mesmo tempo em que estimula a criatividade, raciocínio e investigação. Sua principal importância se dá na construção da personalidade integral do indivíduo. Ao brincar a criança explora e manuseia percebendo tudo que está a sua volta, por meio dos esforços físicos e mentais e sem sentir-se pressionada pelo adulto, desenvolve o sentimento de liberdade e satisfação pelo o que faz. Segundo ARAÚJO[1] (1992, p. 64) “Jogo é uma atividade espontânea e desinteressada, admitindo uma regra livremente escolhida, que deve ser observada, ou um obstáculo deliberadamente estabelecido, que deve ser superado.”

As atividades trabalhadas na educação infantil devem ter seu início a partir do jogo como desafio à participação da criança na construção do seu conhecimento. Dentro deste contexto, os jogos passam a ser um recurso didático de muito valia para o processo de ensino aprendizagem, pois está provado que a crianças aprendem melhor brincando. Conforme PIAGET[2] (1979, p. 95) “Os jogos não são apenas uma forma de entretenimento para gastar energias das crianças, mas meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual.”

Por muito tempo da nossa história, os jogos infantis adquiriram um papel importante no que diz respeito às atividades diária das crianças, embora houvesse restrições feitas por parte dos adultos, estas por sua vez não abandonavam suas brincadeiras que se manteve a cada etapa de seu desenvolvimento físico e mental. Entretanto, na escola e pelas próprias famílias, os jogos na infância eram interpretados como atividades programadas para atender determinadas datas, para recreação, encerramento de ano letivo, etc. O que se fica claro é que tanto a escola como os adultos imaginavam a criança como um adulto em miniatura, a exemplo disso é só buscar o modelo de sociedade do século XII, onde as crianças eram instruídas a desenvolver as suas habilidades artísticas, intelectuais e manuais logo em seus primeiros anos de vida.

Todas essas discussões entornam dos jogos como recurso didático, foi necessária investigação quanto a sua importância e significado durante o transcorrer da infância. Assim, vários pensadores ligados a psicologia, filosofia, biologia e sócio-cultural contribuíram, através de fundamentações teóricas, para se tiver este conceito. Dentre vários se podem citar: ARAÚJO, PIAGET, VYGOSTSKY.

A IMPORTÂNCIA DAS BRINCADEIRAS E JOGOSNA EDUCAÇÃO INFANTIL NA ESCOLA FRANCISCO DONIZETIDE LIMA

Acredita-se que a infância é marcada pelo jogo, pelas brincadeiras. A falta dessa atividade para a criança pode desencadear neuroses infantis que permanecerão até a fase adulta, uma vez que não forem superados de forma precisa os níveis de agressividade e competitividade.

Partindo daí, a atividades com jogos passa a ser um instrumento indispensável para o desenvolvimento da criança no que diz respeito à socialização, superação de inúmeros desajustes de ordem psicossocial, ao mesmo tempo em que estimula a criatividade, raciocínio e investigação. Sua principal importância se dá na construção da personalidade integral do indivíduo. Ao brincar a criança explora e manuseia percebendo tudo que está a sua volta, por meio dos esforços físicos e mentais e sem sentir-se pressionadas pelo adulto, desenvolve o sentimento de liberdade e satisfação pelo o que faz. Segundo ARAÚJO[3] (1992, p. 64) “Jogo é uma atividade espontânea e desinteressada, admitindo uma regra livremente escolhida, que deve ser observada, ou um obstáculo deliberadamente estabelecido, que deve ser superado.”

As atividades trabalhadas na educação infantil devem ter seu início a partir do jogo como desafio à participação da criança na construção do seu conhecimento. Dentro deste contexto, os jogos passam a ser um recurso didático de muito valia para o processo de ensino aprendizagem, pois está provado que a crianças aprendem melhor brincando. Conforme PIAGET[4] (1979, p. 95) “Os jogos não são apenas uma forma de entretenimento para gastar energias das crianças, mas meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual.”

Por muito tempo da nossa história, os jogos infantis adquiriram um papel importante no que diz respeito às atividades diária das crianças, embora houvesse restrições feitas por parte dos adultos, estas por sua vez não abandonavam suas brincadeiras que se manteve a cada etapa de seu desenvolvimento físico e mental. Entretanto, na escola e pelas próprias famílias, os jogos na infância eram interpretados como atividades programadas para atender determinadas datas, para recreação, encerramento de ano letivo, etc. O que se fica claro é que tanto a escola como os adultos imaginavam a criança como um adulto em miniatura, a exemplo disso é só buscar o modelo de sociedade do século XII, onde as crianças eram instruídas a desenvolver as suas habilidades artísticas, intelectuais e manuais logo em seus primeiros anos de vida.

Diante de uma nova visão em relação aos jogos infantis, educadores e pesquisadores estimulam a prática do jogo como condição para o desenvolvimento infantil. A partir daí, todos os tipos de jogos que fazem parte de um recurso lúdico, passam a ser importantes para uma proposta de ensino que leva em conta o desenvolvimento da criança através desses recursos. Portanto, esta proposta ganha um novo enfoque e está sendo integrado aos currículos escolares, numa perspectiva na qual deixa de serem consideradas atividades secundárias e passa a ser pedagogicamente aceitos como parte dos conteúdos escolares.

Todas essas discussões entornam dos jogos como recurso didático, foi necessária investigação quanto a sua importância e significado durante o transcorrer da infância. Assim, vários pensadores ligados a psicologia, filosofia, biologia e sócio-cultural contribuíram, através de fundamentações teóricas, para se tiver este conceito. Dentre vários se podem citar: Freud, Wallon, Vygostsky, Makarenke, Florestam Fernandes.

Vale ressaltar que entre os vários pesquisadores que investigaram o desenvolvimento infantil nas áreas ligadas à psicologia, da psicanálise na educação ou em outra área foi necessário trazer para o campo da pesquisa a relação da criança com brinquedo, o jogo e a artes.


Por meio dos jogos a criança pode desenvolver várias habilidades de comunicação, facilitando a auto-expressão. Cria condições de encorajamento para o desenvolvimento intelectual por meio do exercício da atenção, pelo estímulo à imaginação. Através do uso da imaginação, todos os desejos e vontades das crianças podem ser realizados quando se trata dos jogos. É um faz de conta real para ela.

Sabe-se que nos dias atuais as crianças estão mais desenvolvidas e espertas, é importante considerar que elas também assimilam o conhecimento muito mais fácil através dos jogos, das brincadeiras em geral.    

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