Hoje, os meios de comunicação e as novas tecnologias tem causado grande mudança na nossa cultura, assim como no meio social dos indivíduos. Esperamos que esses avanços tecnológicos possam fazer parte também do contexto educativo. Porém não só no que se refere ao material didático, mas que venha transformar a concepção de escola e o processo de ensino e aprendizagem.

           Uma vez que os nossos métodos de ensino já são considerados ultrapassados e não servem mais para nossa geração atual.

            Essas novas tecnologia devem estar presentes no meio educativo, mesmo porque os alunos já fazem uso dessas tecnologias em casa e em muitos outros lugares em que frequentam.

            Esses meios de comunicação e as novas tecnologias estão disputando terreno de saberes, estratégias e de conhecimentos que o professor busca nas ciências.

            Diante disso o professor terá que aprender a fazer uso dessas novas máquinas modernas. E partindo dessa ótica deixará de ser um mero transmissor de conteúdos passando a um formulador de problemas, coordenando seu grupo e provocando a curiosidade em seus alunos, levando-os a busca do novo e a respostas para seus questionamentos.

            Um contexto didático em um mundo globalizado.

            Estamos em uma nova era de conhecimentos e pensamentos visual (que são as máquinas, o computador...) sendo assim, o modelo didático das nossas aulas, já estão ultrapassadas, não servem mais para as expectativas e ansiedade dessa geração a qual temos hoje em nossas escolas.

           Contudo, se a escola não quer perder espaço para essa nova tecnologia terá que se adaptar a esses novos modelos. Pois os nossos jovens estão em contato direto com novos valores, novas linguagens que são transmitidos pela televisão, pela publicidade e pela internet.

            Nessa pedagogia transmissiva, os meios de comunicação e as novas tecnologias nos dão suporte na fundamentação de uma teoria crítica de ensino, deixando de lado os métodos tecnicistas. Dessa forma os alunos poderão fazer experiências e refletir sobre a problemática, superando dessa forma a educação bancária. Formando assim, alunos competentes, críticos, criativos e conscientes de sua realidade.  Os meios de comunicação possuem papel importante para essa transformação tão desejada.

A educação crítica para a comunicação.

                Os meios tecnológicos, de comunicação e de informação constituem-se em modos de apropriação da realidade e do mundo dos conhecimentos.

                Essas novas linguagens tecnológicas estão modelando novos estilos cognitivos e estruturas mentais como formas de compreender a realidade.

               Partindo desta visão, a escola também deverá assumir um papel importante diante da alfabetização nesta nova linguagem. No entanto esta nova linguagem deverá estar dentro do Curriculum, de modo que ler e escrever mensagens visuais tenha uma destreza coerente e que os alunos considerem relevante para sua vida como a leitura e a escrita verbal.

                Dessa maneira a educação critica com essas novas linguagens possibilitarão aos alunos novas capacidades de codificar e decodificar as mensagens, além de atender o processo de produção desde uma perspectiva social, estética, política e econômica. E, assim estaria despertando no aluno a autonomia crítica e a motivação, utilizando uma metodologia investigativa para compreender os fenômenos, unindo o trabalho analítico ao prático.

               A educação    crítica qualifica esse aluno para compreender e interpretar todos esses meios tecnológicos presentes em seu cotidiano.

            A educação e os meios como âmbito de aprendizagem.

             Sabemos que desde os primórdios o homem se utiliza de alguns instrumentos para se comunicar.

              Desde o século XX essas novas tecnologias têm feito parte de nossa sociedade transformando as ideias e concepções das tradições mais antigas até então existentes, tudo através da informação interativa.

               Em 1445 Gutenberg fez a primeira grande Revolução da época moderna com a criação da imprensa, que grou uma cultura escrita de caráter universal considerada o primeiro meio de comunicação massiva.

              Logo pós surgiu outras formas de tecnologia como o rádio e as imagens televisivas nos anos 50, que se transformou em uma poderosa arma de poder, modificando costumes e hábitos culturais, sendo essa uma consequência da globalização.

            Já nos anos 80 surgem a revolução da multimídia que veio unir a função do telefone, da televisão, das imagens e dos dados, tudo isso para facilitar a vida do home.

            Esta é a verdadeira cultura universal da história do homem, a cultura cibernética.  

             Diante de tanta informação tecnológica o homem tem que aprender a interagir com esses meios de comunicação para que não sejam mais moldados, manipulados pela sociedade em que atua.

             A alfabetização e o meio

Como alfabetização se entende a utilização de formas e procedimentos para codificar e decodificar qualquer tipo de texto, fundamentalmente escrito.

         Porém no mundo globalizado temos que levar em conta que nossos jovens estão em contato direto com todo tipo de meios de comunicação e principalmente os audiovisuais. E é nesse sentido que temos que usar procedimentos diferenciados em nossas aulas, levando o educando ao gosto pelo conteúdo ensinados.

                 Temos que ter consciência que na maioria das sociedades atuais os sistemas democráticos demandam cuidados com capacidades e competências críticas para refletir e convergir a sua própria experiência, seu pensamento, em novas propostas e exercer seus conhecimentos.

                Concluindo, percebemos que a tecnologia está em todas os setores da sociedade influenciando nossas vidas, nossas atitudes e conceitos. E a escola por sua vez, não pode ficar fora desse mundo tecnológico, deve sim adaptar seus métodos de ensino a essas tecnologias avançadas com o objetivo de formar alunos atuantes, críticos e competentes para esse mundo globalizado a que pertencemos.     

PILLAR, Ana Alice Dutra. Criança e televisão: leituras de imagens. Porto Alegre: Mediações, 2001.

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