INTRODUÇÃO

Erradicar o analfabetismo e universalizar o atendimento são as faces da mesma moeda e significa o acesso de todos os cidadãos brasileiros, pelo menos, ao ensino fundamental.

A Educação de Jovens e Adultos é o elo para a consolidação desse processo em prol das pessoas, que não tiveram acesso a escola na idade própria, isso devido o exercício do trabalho e de outros obstáculos enfrentados pelos jovens e adultos na escola como, por exemplo, a repetência.

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é o conjunto de processos de aprendizagens formais ou não formais das pessoas, cujo entorno social considera o desenvolvimento das capacidades dos adultos, enriquecendo os seus conhecimentos e melhorando suas competências técnicas ou profissionais ou reorientando-os a atender suas próprias necessidades e as da sociedade.

A tecnologia educacional são as técnicas e métodos aplicados a educação com o objetivo de melhorar o ensino-aprendizagem dos docentes e discentes.

Em relação às tecnologias sempre existiram, mesmo que não reconhecidas por essa nomenclatura. Elas são as ferramentas usadas para solucionar, da melhor forma, questões as quais levariam, talvez, muito tempo para resolvê-las, tornando mais prático e confortável o processo de execução das atividades pedagógicas do corpo docente. As novas tecnologias já estão inseridas na educação de jovens e adultos, mas é preciso um maior conhecimento sobre a forma de como utilizá-las para adquirir praticidade no processo de ensino e aprendizagem.

Já o termo "Tecnologia na Educação" deixa aberta a possibilidade de que tecnologias que tenham sido inventadas para finalidades totalmente alheias à educação, como é o caso do computador, possam, eventualmente, ficar tão ligadas a ela que se torna difícil imaginar como a educação era possível sem elas.

O referente trabalho tem como Tema "A Educação de Jovens e Adultos Integrada as Novas Tecnologias Educacionais de Informação e Comunicação: Uma Perspectiva para a Inclusão Digital" e a metodologia desenvolvida foi uma pesquisa de caráter avaliativo, quantitativo e qualitativo aos alunos do EJA, com o uso de questionários aplicados aos quarentas aluno, tendo o intuito de melhor conhecer a essa clientela, desde já sendo sabedora que são uma demanda oriunda das mais diversas camadas da sociedade que por motivos adverso ficaram a margem do ensino e dez professores dessa modalidade; todos pertencentes à Unidade Escolar "Afonso Mafrense" no município de Altos-Pi.

A escolha do tema se justifica pela procura de jovens e adultos por programas de elevação de escolaridade, com o intuito de melhorar suas chances de inserção no mercado de trabalho e sua inclusão social, aliado com o conhecimento das tecnologias que compõe esse mundo moderno e das indagações dos docentes e estudiosos sobre os efeitos das tecnologias em prol da Educação.

Os objetivos do trabalho são: investigar as ações desenvolvidas no cotidiano escolar, que visem à inserção dos alunos da EJA dentro desse novo contexto de mudanças sociais e do avanço da tecnologia, de forma a garanti-lo sua inclusão no mundo digital e no mercado de trabalho; Fazer diagnóstico para detectar os distúrbios que interferem a inserção dos alunos dessa modalidade dentro do mundo da tecnologia e da informação; Refletir sobre a importância da profissionalização no novo mercado do trabalho e da informação; Garantir a eles sua autonomia dentro do novo contexto do avanço das novas tecnologias educacionais; Proporcionar a esses alunos a sua inclusão digital como forma de aprimorar o processo de Ensino aprendizagem e  Garantir aos alunos da EJA a sua autonomia dentro do novo contexto no avanço das novas tecnologias educacionais.

Portanto, nesse artigo iremos conhecer o processo histórico da Educação de Jovens e Adultos e os processos tecnológicos em prol de um ensino eficiente para essa modalidade de ensino e seus benefícios para o processo de inclusão digital.

1. A REALIDADE HISTÓRICA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS:

Segundo a Declaração de Hamburgo sobre a EJA, a educação de adultos torna-se mais que um direito: é a chave para o século XXI; é tanto conseqüência do exercício da cidadania como condição para uma plena participação na sociedade. Além do mais, é um poderoso argumento em favor do desenvolvimento ecológico sustentável, da democracia, da justiça, da igualdade entre os sexos, do desenvolvimento socioeconômico e científico, além de um requisito fundamental para a construção de um mundo onde a violência cede lugar ao diálogo e à cultura de paz baseada na justiça.

Di Pierro (2008) resume em quatro as funções sociais primordiais que a EJA tem assumido na América Latina: a escola é o espaço para os migrantes rurais adquirirem os códigos culturais para a inserção no ambiente urbano; é na EJA que pessoas de baixa escolaridade conseguem as credenciais escolares exigidas pelo mercado de trabalho; essa modalidade de ensino oferece a jovens excluídos precocemente do ensino regular um canal de reinserção e aceleração de estudos; e independentemente do nível de escolaridade dos indivíduos, na EJA há espaço para atualização e qualificação, tão importantes na cultura globalizada em que vivemos.

A Constituição Federal do Brasil incorporou no art. 205 o princípio que toda e qualquer educação visa o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Retomado pelo art. 2º da LDB, este princípio abriga o conjunto das pessoas e dos educandos como um universo de referência sem limitações. Assim, a Educação de Jovens e Adultos, modalidade estratégica do esforço da Nação em prol de uma igualdade de acesso à educação como bem social, participa deste princípio e sob esta luz deve ser considerada.

Face ao deslocamento de atribuições e em que pese à determinação financeira constritiva da Lei 9.424/96, uma vez que as matrículas da EJA não fazem parte do cálculo do Fundo, a Lei 9.394/96 rompe com a concepção posta na Lei 5.692/71, seja pelo disposto no art. 92 da nova Lei, seja pela nova concepção de EJA. Desaparecea noção de Ensino Supletivoexistente na Lei n. 5.692/71.

Ela abriga no seu Título V "Dos Níveis e Modalidades de Educação e Ensino", capítulo II "Da Educação Básica" a seção V denominada Da Educação de Jovens e Adultos.

Os artigos 37 e 38 compõem esta seção. Logo, a EJA é uma modalidade da educação básica.

Por isso o art. 37 diz que a EJA será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria. Este contingente plural e heterogêneo de jovens e adultos, predominantemente marcado pelo trabalho, é o destinatário primeiro e maior desta modalidade de ensino.

A LDB determina em seu art. 37 que cursos e exames são um dos meios pelos quais o poder público deve viabilizar o acesso do jovem e adulto na escola de modo a permitir o prosseguimento de estudos em caráter regular tendo como referência dos componentes curriculares a base nacional comum.

E de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação de Jovens e Adultos, parecer CNE/CEB 11/2000, essa modalidade deve considerar o perfil do estudante, a faixa etária, fundamentando-se nas três funções básicas que são: reparadora, equalizadora e permanente ou qualificadora.

A função reparadora não se restringe à garantia do direito constitucionalmente adquirido, mas direito a uma escola de qualidade, baseada nos princípios de igualdade e liberdade. A segunda função possibilita a reentrada no sistema educacional, que tiveram uma interrupção forçada pela evasão ou repetência, possibilitando novas inserções no mundo do trabalho e da vida social.

A função permanente ou qualificadora está voltada para o atendimento das necessidades da sociedade moderna, uma vez que garante ao educando o direito e a oportunidade a uma formação permanente e igualitária.

Outro ponto importante a ser considerado é o aproveitamento pela EJA da flexibilidade responsável tal como posta no art. 24 da LDB, sem que isto signifique uma identificação mecânica entre a própria EJA e um modo de aproveitamento de estudos, práticas e experiências como fonte de conhecimentos.

A rigor, as escolas da EJA devem construir sua identidade como expressão de uma cultura própria que considere as necessidades de seus alunos e seja incentivadora das potencialidades dos que as procuram. As escolas da EJA devem promover a autonomia do jovem e adulto de modo que eles sejam sujeitos do aprender a aprender em níveis crescentes de apropriação do mundo do fazer, do conhecer e do agir.

Outro elemento importante a se considerar é que tal combinação da faixa etária e nível de conhecimentos exigem professores com carga horária conveniente e turmas adequadas para se aquilatar o progresso obtido, propiciar a avaliação contínua, identificar insuficiências, carências, aproveitar outras formas de socialização e buscar meios pedagógicos de superação dos problemas. O perfil do aluno da EJA e suas situações reais devem se constituir em princípio da organização do projeto pedagógico dos estabelecimentos, de acordo com o art. 25 da LDB.

Numa sociedade como a nossa, que ainda se ressente de uma formação escravocrata e hierárquica, a EJA foi vista como uma compensação e não como um direito. Esta tradição foi alterada em nossos códigos legais na medida em que a EJA tornando-se direito, deslocando a idéia de compensação substituindo-a pelas de reparação e eqüidade.

A nova concepção da EJA significa, pois, algo mais do que uma norma programática ou um desejo místico. A sua forma de inserção no corpo legal indica um caminho a seguir. A EJA é educação permanente embora enfrente os desafios de uma situação sócio-educacional arcaica no que diz respeito ao acesso próprio, universal e adequado às crianças em idade escolar.

As primeiras iniciativas sistemáticas com relação à educação básica de jovens e adultos se desenham a partir dos anos 30 quando a oferta de ensino público primário, gratuito e obrigatório, se torna direito de todos.

Em 1947, é lançada a Campanha de Educação de Adultos que, sob a orientação de Lourenço Filho, previa uma alfabetização em três meses e a condensação do curso primário em dois períodos de sete meses. Contudo a Campanha de Educação de Adultos possibilitou o aprofundamento de um campo teórico-pedagógico orientado para a discussão do analfabetismo enquanto tal. A desvinculação do analfabetismo de dimensões estruturais da situação econômica, social e política do país legitimavam uma visão do adulto analfabeto como incapaz e marginal identificado psicologicamente com a criança.

A referência principal para um novo paradigma teórico e pedagógico para a educação de jovens e adultos será a do educador Paulo Freire. A sua proposta de alfabetização teoricamente sustentada em outra visão e socialmente compromissada, inspirará os programas de alfabetização e de educação popular realizados no país desde o final dos anos 50.

Assim, em janeiro de 1964, foi aprovado o Plano Nacional de Alfabetização que previa a disseminação por todo o Brasil de programas de alfabetização orientados pelo já conhecido "Método Paulo Freire". O golpe de 1964 interromperia a efetivação do plano que desencadearia estes programas.

A resposta do regime militar consistiu primeiramente na expansão da Cruzada do ABC, entre 1964 e 1967 e, depois, no Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL) em 1967. O MOBRAL constituiu-se autonomamente em relação ao Ministério da Educação e teve uma volumosa dotação de recursos. A partir de 1970, iniciou uma campanha massiva de alfabetização e de educação continuada de adolescentes e adultos.

Na década de 70, o MOBRAL não deixou de crescer atingindo todo o território nacional e diversificando sua atuação. Uma de suas iniciativas mais importantes foi o Programa de Educação Integrada (PEI) que, mediante uma condensação do primário, abria a possibilidade de continuidade de estudos para recém-alfabetizados com precário domínio da leitura e da escrita.

Desde a metade dos anos 70, contudo, a sociedade começava a reagir aos tempos de autoritarismo e repressão através de uma auto-organização. Movimentos populares em bairros das periferias urbanas, movimentos sociais de caráter político e de oposição sindical, associações de bairro e comunidades de base começam, lentamente, a se constituir em atores sociais aspirando por democracia política e uma mudança de rumos excludentes do crescimento econômico.

Em 1985, já declinante o regime autoritário, o MOBRAL foi substituído pela Fundação EDUCAR, agora dentro das competências do MEC e com finalidades específicas de alfabetização. Esta Fundação não executa diretamente os programas. Ela atua através de apoio financeiro e técnico as ações de outros níveis de governo, de organizações não governamentais e de empresas. Ela foi extinta em 1990, no início do governo Collor, quando já vigia uma nova concepção da EJA a partir da Constituição Federal de 1988.

Assim, como direito de cidadania, a EJA deve ser mais do que compromisso deste ou daquele governo com programas cujas oscilações a torna instável. Daí a importância de uma política articulada entre todas as esferas de governo e com a sociedade civil a fim de que a EJA seja assumida, nas suas três funções, como obrigação determinante, regular, contínua e articulada dos sistemas de ensino da União, dos Estados e dos Municípios, sob a égide da colaboração recíproca.

Em relação à formação dos docentes de qualquer nível ou modalidade deve considerar como meta o disposto no art. 22 da LDB. Ela estipula que A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. Com maior razão, pode-se dizer que o preparo de um docente voltado para a EJA deve incluir, além das exigências formativas para todo e qualquer professor, aquelas relativas à complexidade diferencial desta modalidade de ensino.

Como afirma Gadotti (1979), uma educação para a compreensão mútua, contra a exclusão por motivos de raça, sexo, cultura ou outras formas de discriminação e, para isso, o educador deve conhecer bem o próprio meio do educando, pois somente conhecendo a realidade desses jovens e adultos é que haverá uma educação de qualidade. Por isso, a Educação de Jovens e Adultos deve ser sempre uma educação multicultural, uma educação que desenvolva o conhecimento e a integração na diversidade cultural

Sendo assim, as bases legais da LDB nos encaminham para uma diferenciação entre o caráter obrigatório do ensino fundamental e o caráter progressivamente obrigatório do ensino médio, à vista da necessidade de sua universalização. Por isso, as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação de Jovens e Adultos se aplicam obrigatoriamente aos estabelecimentos que oferecem cursos e aos conteúdos dos exames das instituições credenciadas para tal fim.

2.  A INCLUSÃO DIGITAL NA EJA.


A Educação de Jovens e Adultos acolhe alunos trabalhadores que se dispõe a freqüentar a escola no período noturno que buscam ter acesso a outros graus de ensino e habilitações profissionais, uma vez que crescem as exigências educativas na sociedade moderna e contemporânea.

Segundo Gadotti (2000, pag. 230):

 O mundo do trabalho tem novas exigências como às novas qualificações, a aquisição de novas habilidades, compreensão de textos e raciocínio lógico e dentre outras. Apesar das dificuldades apresentadas pelo estudante da EJA, estes estão expostos às tecnologias avançadas e já fazem uso delas, ainda que de forma tímida.

A sociedade moderna é significativamente apoiada nos recursos tecnológicos, notados no cotidiano profissional e pessoal dos sujeitos. Já Cardoso (2004) afirma de que todas as tecnologias, o computador é um dos mais presentes, pois ele é à base da maioria dos recursos tecnológicos modernos.

A EJA favorece ao seu discente de forma integrada ao ensino e a cultura social, a tecnologia servirá de eixo prático social e ao seu bem estar. Ribeiro (2005) relata que a sociedade moderna utiliza as tecnologias a favor do seu desenvolvimento e crescimento.

Segundo o relatório internacional da EJA (1997) a formação de uma geração sintonizada na comunicação faz-se necessário à formação de todo um aparato educacional que dê suporte a essa união entre escola e a informática.

Essa inclusão social dos discentes da EJA é um grande desafio para as escolas, mas isso não deve ser um obstáculo para os educadores e sim um desafio de proporcionar de forma lícita os conhecimentos necessários dessa modalidade de ensino com o uso do computador e o acesso a internet.

Como afirma Freschn (2005, pag. 59):

Mudanças devem acontecer no cenário educacional para que os alunos não se tornem infoexcluídos, a inclusão deve ser a forma de mudar a realidade social e educacional.

Essas tecnologias (TIC´s) trouxeram novas possibilidades de inclusão cognitiva e informativa e exclusão também, pois para que a inclusão digital aconteça não basta apenas um computador deve haver também conhecimentos mínimos para manuseá-lo e ter acesso a internet.

Sendo assim, a inclusão digital deveria ser fruto de uma política pública com destinação orçamentária a fim de que ações promovam a inclusão e equiparação de oportunidades a todos os cidadãos, principalmente aos discentes trabalhadores da EJA. Isso contribuiria para o processo de educação continuada e fortaleceria o conhecimento desses alunos para o mercado de trabalho e para o exercício da cidadania.

Como relata Cavalcante (2006, pág. 26) "a inclusão ensina a tolerância para todos os que estão diretamente na escola e na comunidade". Com essa idéia podemos trabalhar também os alunos com deficiência que faz parte da Educação de Jovens e Adultos com propostas pedagógicas eficientes, sem deixar de lado o uso dessas tecnologias educacionais.

Vale ressaltar que desde 2005 o governo brasileiro implantou um projeto de inclusão digital conhecido como "computador para todos", que se volta a população de classe C, permitindo a oferta de computadores e acesso a internet a preços mais em conta, além de outros programas como Centros  de Inclusão Digital, Programa Banda Larga nas Escolas, Programa de Informática na Educação e dentre outros.

Por isso, devemos tratar a inclusão digital como processo de democratização para que a sociedade tenha acesso ao conhecimento e acompanhe a evolução moderna do homem, através do uso das tecnologias em prol de uma Educação consciente e atual.

3. PROGRAMA NACIONAL DE INTEGRAÇÃO PROFISSIONAL COM A EDUCAÇÃO BÁSICA NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (PROEJA).

Com o objetivo de estruturar e consolidar uma Política Pública voltada para a educação de jovens e adultos (EJA), o Governo Federal, por intermédio do Ministério da Educação e da Secretaria nacional de Juventude, vem desenvolvendo ações educativas em diferentes fontes, entre elas o Programa Nacional de Integração Profissional com a Educação Básica na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA).

O PROEJA tem como perspectiva a proposta  de integração da educação profissional à educação básica, buscando a superação da dualidade entre trabalho manual e intelectual, assumindo o trabalho na sua perspectiva criadora não alienante.

Com a elevada evasão no ensino fundamental parece ter múltiplas razões. Muitas vezes é ocasionada pela mesma inadequação escolar já comentada anteriormente no caso das escolas de ensino fundamental regular, outras, pela necessidade de o estudante trabalhar, o que em geral, é mais urgente do que continuar os estudos e, no caso das mulheres, a gravidez e outras questões familiares contribuem para que elas abandonem, outra vez, a escola.

Ainda conforme a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação (SECAD), os estudantes do ensino fundamental na modalidade EJA são pessoas para as quais foi negado o direito à educação, durante a infância ou adolescência: homens e mulheres, brancos, negros, índios e quilombolas, trabalhadores empregados e desempregados, filhos, pais e mães, moradores dos centros urbanos e das áreas rurais. Algumas dessas pessoas nunca foram à escola ou dela tiveram que se afastar em função da entrada precoce no mundo do trabalho ou mesmo por falta de escolas.

Além disso, constata-se, de forma ainda mais intensa do que na oferta regular, que muitos dos concluintes do ensino fundamental na modalidade de Educação de Jovens e Adultos não realizam as aprendizagens a que se propõe essa etapa de escolarização. Assim, parcela significativa desses sujeitos logra um certificado que tem pouca vinculação com os conhecimentos aos quais deveria corresponder.

Essas questões contribuem para que o ensino fundamental na modalidade EJA não tenha tanto significado quanto poderia ter para seus grupos destinatários, pois a conclusão do curso muitas vezes não alcança o objetivo de produzir melhorias tangíveis nas condições de vida desses sujeitos. Ao concluir essa etapa da educação, grande parte não vislumbra a possibilidade de ascender profissionalmente, de obter uma melhoria salarial ou de continuar os estudos.

Nesse contexto, a integração da formação inicial e continuada de trabalhadores com o ensino fundamental na modalidade EJA é uma opção que tem possibilidade real de conferir maior significado a essa formação, pois tem o poder de incidir diretamente na melhoria da qualificação profissional dos sujeitos aos quais se destina.

Esse tipo de formação colaborará de uma forma mais imediata e direta para a qualificação profissional. Mas é fundamental percebê-la também numa perspectiva de longo prazo, mais ousada, ou seja, devem-se criar as condições para que os concluintes possam efetivamente retomar sua trajetória educacional e continuar os estudos no nível médio, o que poderá contribuir, inclusive, para o acesso ao ensino superior.

O panorama até aqui delineado, tanto no que concerne ao ensino fundamental destinado às crianças, quanto aos jovens e adultos, exige a implementação urgente de políticas bem planejadas e coordenadas entre as distintas esferas de governo, para atender os grupos destinatários do ensino fundamental em duas dimensões a seguir delineadas.

O PROEJA Formação Inicial e Continuada - Ensino Fundamental – tem como objetivo integrar conhecimentos da educação geral com a formação profissional inicial e continuada por meio de metodologias adequadas aos tempos e espaços da realidade dos sujeitos sociais que constituem o público beneficiário.

A partir do Decreto nº 5.840/2006, a abrangência do programa foi ampliada, passando a incluir o ensino fundamental. A abrangência também foi ampliada no que diz respeito à origem das instituições que podem ser proponentes de cursos no âmbito do Programa, permitindo sua adoção pelos sistemas de ensino estaduais, municipais e entidades privadas nacionais de serviço social, aprendizagem e formação profissional. Instituiu-se, assim, o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos.

Em relação, especificamente, ao ensino fundamental, no âmbito do PROEJA, os cursos deverão ser organizados de maneira a integrar os conhecimentos da Educação Básica, próprios dessa etapa de escolarização, com os específicos da formação inicial ou continuada de uma determinada área profissional ou arcos ocupacionais. Como exemplos de áreas profissionais, temos os cursos de Saúde, Agropecuária, Arte, Comércio, Construção Civil e dentre outras, e em relação aos arcos temos Telemática, Agro-Extrativista, Produção Rural e suas devidas ocupações.

Nessa perspectiva, Lima (2005) afirma que a qualificação profissional se constitui como um processo que se situa prioritariamente na relação social construída pela interação dos agentes do trabalho em torno da propriedade, significado e uso do conhecimento construído e pelo trabalho

Moura (2006) dar ênfase sobre o ato imprescindível que em cada estado da Federação os sistemas públicos de educação interajam a fim de tornar realidade essa política pública educacional. Assim, cabe à Rede Federal, incluindo as universidades, os CEFETs, as escolas técnicas e agro-técnicas federais oferecerem o máximo possível de vagas sem perder de vista o plano mais estratégico e estruturante, qual seja: a cooperação, a colaboração e a interação com os sistemas estaduais e municipais, no sentido de contribuir para que tais sistemas construam e programem seus currículos nesse campo educacional.

Dentre as ações estruturantes que podem ser desenvolvidas em regime de colaboração entre as universidades públicas, a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica e os sistemas estaduais e municipais merecem destaque a formação de profissionais para atuar nessa esfera educacional, principalmente, a formação docente.

Diante dessa realidade, a integração da Educação Profissional ou formação inicial e continuada com o ensino fundamental na modalidade Educação de Jovens e Adultos visa contribuir para a melhoria das condições de inserção social, econômica, política e cultural dos jovens e adultos que não concluíram o ensino fundamental. Assim, essa nova possibilidade educativa considera as especificidades do mundo do trabalho, mas não se restringe a elas.

O programa teve, inicialmente, como base de ação a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Anteriormente ao Decreto nº 5.478/2005, algumas instituições da Rede já desenvolviam experiências na educação profissional com jovens e adultos, de modo que, juntamente com outros profissionais, a própria Rede, instituições parceiras, gestores educacionais e estudiosos dos temas abrangidos pelo Decreto passaram a questionar o programa, propondo sua ampliação em termos de abrangência e aprofundamento em seus princípios epistemológicos.

O tipo de oferta educacional no ensino médio centrado no nível que lhe sucede, e não em objetivos próprios, prejudica intensamente a formação do estudante, já que esse passa a resumir sua expectativa de vida na aprovação no vestibular e não avança na perspectiva de sua formação integral. Isso caracteriza uma verdadeira inversão de prioridades educacionais.

Segundo Moura (2003), a formação, que deveria ser integral e igualitária, norteada pela prática social que o estudante vivencia enquanto se forma, e pela preparação para a vida, supõe uma sólida formação científica, humanística e tecnológica, possibilitando-lhe o desenvolvimento efetivo dos fundamentos para a participação política, social, cultural, econômica e no mundo do trabalho, o que também supõe a continuidade de estudos, mas não a tem como um fim em si mesmo.

Outra possibilidade desses coletivos juvenis é a tentativa de ingresso em uma instituição da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, que historicamente atua como referência em vários aspectos que constituem a formação integral. Entretanto, isso não é fácil, já que são organizações cuja concorrência para ingresso, muito elevada, confronta-se com a quantidade de vagas, sempre muito menor do que a demanda.

A tradição da oferta de cursos de excelência da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica vem compor com experiências inovadoras na oferta da EJA no Brasil, integrando a educação básica à formação profissional, tendo como produto final uma formação essencialmente integral.

Diante da realidade brasileira, a qual revela as limitações do Estado no que se refere à garantia do direito de todos os cidadãos ao acesso à educação pública, gratuita e de qualidade, o exercício da modalidade EJA no âmbito do nível médio de ensino é ainda incipiente, e sobremaneira na Rede Federal, local privilegiado para o oferecimento da modalidade EJA integrada à educação profissional.

Assim, uma das finalidades mais significativas dos cursos técnicos integrados no âmbito de uma política educacional pública deve ser a capacidade de proporcionar educação básica sólida, em vínculo estreito com a formação profissional, ou seja, a formação integral do educando.

Outro fator importante nesse processo é estabelecer a relação entre educação profissional, ensino médio e EJA, trançando os fios que entrelaçam a perspectiva de pensar, de forma integrada, um projeto educativo, para além de segmentações e superposições que tão pouco revelam as possibilidades de ver mais complexamente a realidade e, por esse ponto de vista, pensar também a intervenção pedagógica.

O currículo integrado é uma possibilidade de inovar pedagogicamente na concepção de ensino médio, em resposta aos diferentes sujeitos sociais para os quais se destina, por meio de uma concepção que considera o mundo do trabalho e que levam em conta os mais diversos saberes produzidos em diferentes espaços sociais. Abandona-se a perspectiva estreita de formação para o mercado de trabalho, para assumir a formação integral dos sujeitos, como forma de compreender e se compreender no mundo.

Portanto, uma das metas da EJA é garantir continuidade dos alunos no processo educacional, com a inclusão em cursos profissionalizantes e nas Universidades já existentes nas redes de ensino, implantados de acordo com a vocação do município onde reside.

4. AS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS EMPREGADAS AO ENSINO DA EJA


O novo milênio surge marcado pelos grandes avanços científicos e tecnológicos que começaram a se aprofundar na segunda metade do século passado. As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC´s), desenvolvidas com grande velocidade nas décadas finais desse período, vêm provocando mudanças que atingem quase todas as dimensões da prática social, o que implica novas responsabilidades sociais e, com elas, a exigência de novas competências e habilidades para o exercício da cidadania.

No plano de consciência individual, a expansão dos usos das Tecnologias da Informação e Comunicação exige das pessoas a tomada de consciência da forte presença da informática na vida da boa parte da população, pois hoje quase todas as escolas estaduais e municipais contam com um laboratório de informática.

A tecnologia ao alcance de todos, por isso, a informática, como linguagem digital surgiu como um dos principais meios e produtos tecnológicos para atender essa demanda, estabelecendo uma cultura digital para a chamada sociedade do conhecimento.

Hoje, graças à informática e a rede mundial de internet é possível transportar enormes quantidades de dados informacionais a grande velocidade, gerando conhecimento.

Em relação à escola, basta que ela elabore corretamente projetos didáticos com o objetivo de desenvolver competências e habilidades relacionadas ao uso da linguagem digital, preparando os professores e alunos para o uso das novas tecnologias.

Segundo Perrenoud (2000) a elaboração de projetos didáticos deve formar julgamento, o senso crítico, o pensamento hipotético dedutivo, as faculdades de observação e de pesquisa, a imaginação, a leitura e análise de textos e de imagens, a representação de redes, de procedimentos e de estratégias de comunicação. Isso, quer dizer, que deve se apresentar o contato direto dessas tecnologias com os alunos de forma teórica e prática.

Já segundo Barros (2001), estamos vivendo a chamada "era da informação", vista como fonte principal de poder, transformando-se, em pouco tempo, num dos alicerces básicos para a sociedade industrial moderna, permeando o ambiente comercial e sustentando o sucesso das modernas instituições.

Com a revolução na informática, o poder de acesso à informação fornece novas formas ao trabalho, direcionando o homem a setores nos quais as características humanas são imprescindíveis, deixando o trabalho rotineiro e manual mais automatizado. Esse fato pode ser constatado observando-se o perfil dos profissionais para o atual mercado de trabalho, cujo perfil exigido é a criatividade, versatilidade e pró-atividade; elementos indispensáveis para se trabalhar em equipe de forma eficaz.

Na rede pública estadual de ensino, poucas tecnologias são utilizadas no cotidiano da sala de aula. Na EJA essa realidade não é diferente e sua utilização com fins educativos demanda mudanças sociais nos modos de compreender o ensino e a didática.

Segundo a "Agenda para o Futuro", que detalha tais compromissos para a EJA, as chamadas TICs devem promover, na educação de adultos, uma comunicação interativa, uma maior compreensão e cooperação entre povos e culturas, a difusão de filosofias, criações culturais e modos de vida dos alunos, o acesso à educação à distância, a exploração de novas modalidades de aprendizado, o exercício crítico a partir de análises dos meios de comunicação, a divulgação de material didático, a promoção do uso legal de propriedade intelectual e o reforço a bibliotecas e instituições culturais.

Outro fator importante é a presença do pai ou do professor no processo de aprender. O computador é apenas uma grande ferramenta auxiliar de trabalho nessa tarefa. Pai oi professor – orientando, encurtando os caminhos, usando os métodos tradicionais, incentivando brincadeiras de campo – nunca poderão ou deverão estar ausentes. A presença humana na educação é insubstituível. Sem ela, não há educação.

Na internet encontramos vários tipos de aplicações educacionais: de divulgação, de pesquisa, de apoio ao ensino e de comunicação.

A educação presencial pode modificar pode modificar-se significativamente com as redes eletrônicas. As paredes das escolas e das universidades se abrem, as pessoas se intercomunicam, trocam informações, dados, pesquisas.

O artigo 80 da nova LDB incentiva todas as modalidades de ensino, a distância e continuada, em todos os níveis. A utilização integrada de todas as mídias eletrônicas e impressa pode ajudar-nos a criar todas as modalidades de curso necessárias para dar um salto qualitativo na educação continuada, na formação permanente de educadores, na reeducação dos desempregados.

Outro fator importante é que o educador realize o elo entre as tecnologias na educação e os alunos propiciando uma construção eficaz do processo de aprendizagem. Pois não só basta ter esses requisitos de apoio didático, o professor deve dominá-los para criar as atividades, aplicando as corretamente.

CONSIDERAÇÕES FNAIS


O ponto de partida é o sujeito educando, percebido nas suas múltiplas dimensões, das quais se destacam a sua identidade como jovem ou adulto, trabalhador e cidadão, que se afirma a partir dos referenciais de espaço, tempo e a sua diversidade sociocultural.

O trabalho como principio educativo é, essencialmente, uma concepção que se fundamenta no papel do trabalho como atividade vital que torna possível a existência e a reprodução da vida humana e, conseqüentemente da sociedade. Assim, é fundamental para a sua compreensão, a superação das falsas dicotomias entre o conhecimento científico e o conhecimento do senso comum e entre teoria e prática. Por essa perspectiva, a articulação entre ciência e tecnologia é determinante para a integração entre a Educação Básica e Profissional.

A introdução de novas tecnologias e técnicas de gestão aponta para uma formação integral dos trabalhadores, que, para permitir a sua inserção e permanência no mundo do trabalho.

Ainda sobre os sujeitos envolvidos na EJA estejam abertos a inovações e comprometidos com os objetivos dessa modalidade, como agentes solidários na produção coletiva de um projeto social, conscientes da sua condição de inacabamento enquanto seres humanos em permanente processo de formação. Pois, a participação ativa dos alunos na produção de conhecimentos pressupõe o estímulo cotidiano para os muitos possíveis aprendizados, na perspectiva de constante superação, desenvolvendo sua consciência do valor da escolarização e da qualificação profissional.

De acordo com os dados da pesquisa realizada com os docentes e discentes da Unidade Escolar "Afonso Mafrense" no município de Altos-PI, através de questionários avaliativos dos quais participaram dez professores e quarenta alunos do EJA; concluímos que os profissionais da educação concordaram que o mercado de trabalho e muito exigente e requer para compor seu quadro de funcionários, pessoas qualificadas para desenvolverem suas funções trabalhistas, além do conhecimento e prática do uso das tecnologias. E que apesar do tradicionalismo existente ainda na escola, o professor tem o dever de usar essa nova metodologia para melhorar o ensino e capacitar ao mesmo tempo o seu aluno, de acordo com a sua realidade, promovendo a inclusão digital.

 Outro fator citado pelos professores entrevistados é que o acesso dessas tecnologias educacionais é muito restrito, pois ainda existem docentes resistentes ao uso da tecnologia no ensino desprivilegiado, principalmente os alunos da modalidade de educação de jovens e adultos.

Conforme David Buckingham (2008, pág.09):

Muitos professores resistem ao uso da tecnologia, não por serem antiquados ou ignorantes porque reconhecer que ela não contribui para que eles alcancem seus objetivos. Existem poucas evidências convincentes de que o uso da tecnologia em si aumenta o desempenho dos alunos. É claro que alguns professores estão usando a tecnologia de modo bastante criativo e criterioso, porém, na maioria dos casos, esse uso nas escolas é estreito, instrumental e sem imaginação.

Já alguns relataram que apesar da importância das tecnologias, a escola prepara os educandos para o mundo do trabalho de forma fragmentada, pois existe mais teoria do que prática. E que falta às vezes qualificação para os educadores colocarem em exercício essa teoria.

De acordo com Lévy (1993, pág. 26) afirma que "quando bem utilizadas provocam alterações nos comportamentos de professores e alunos, levando-os ao melhor conhecimento e maior aprofundamento do conteúdo estudado".

Conforme a visão dos docentes entrevistados o uso da tecnologia é importante para a qualificação dele e dos alunos de qualquer modalidade de ensino, principalmente para a EJA, pois preparar os alunos para vida e pro mundo do trabalho é um compromisso serio com eles e com uma educação de qualidade.

Já os discentes da modalidade de Educação de Jovens e Adultos, de acordo com os dados dos questionários afirmam que sentem descriminados e com pouca chances de serem inseridos no exigente mercado de trabalho, e concordam que o uso da tecnologia e a acessibilidade aos meios tecnológicos em centros de informática na escola contribuirão para o seu prosseguimento nos estudos de cunho profissionalizante e superior e sua qualificação tanto para a vida como para exercer qualquer atividade profissional.

Como afirma Bartolomé (1999): "professores e alunos devem buscar informações, uma vez encontradas, saber avaliá-las criticamente; selecioná-las e estruturá-las em função dos seus interesses e, finalmente, processá-las de modo a incorporá-las na rede de saberes que já possuem".

Sendo assim, a Política de integração da Educação Profissional à Educação Básica na modalidade de Educação de Jovens e Adultos, seja no ensino médio ou no ensino fundamental, visa à superação desses programas focais, fragmentados, imediatistas, assistencialistas e de puro treinamento centrado no mercado de trabalho e na empregabilidade e deve se voltar principalmente para o desenvolvimento da educação cidadã.

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