A Faculdade Integrada do Brasil-Faibra(PI), viveu momentos de terror.O senhor Geziel Martins que em determinados momentos afirma e desdiz ser o dono, em mais um ato de truculência, portanto, despreparo, arrancou da sala de aula um professor. O momento era de discussão sobre a proibição de a Faculdade atender solicitações dos alunos: histórico escolar, programa de disciplina e outros, corriqueiros em qualquer instituição de ensino superior. Uma carta aberta aos professores e alunos foi distribuída. Continha um posicionamento contrário ao crime de negar o direito líquido e certo do aluno solicitar e ser atendido, quando requer o histórico, por exemplo. Carregado de ódio, gritando para quem pudesse ouvir se referiu ao professor chamando de vagabundo e moleque, para se retirar da sala que estava demitido. Fez também assim com os humildes trabalhadores vigias e zelador. Ficando apenas o testemunho deles. Ato contínuo, escoltado por elementos que ainda não foram apresentados aos estudantes e professores , devem responder criminalmente, quando identificados, agrediram todos os alunos da Faibra chamando-os de vagabundos. Extremamente grave, ainda uns tantos, receberam empurrões, lesões, já atestado pelo IML, após registro de Boletins de Ocorrência na Delegacia da Mulher. Vão ficar impunes? Uma agressão violenta ao direito de opinião e expressão? Pode agredir esses novos diretores, aos estudantes e especificamente o professor? Pode ressuscitar a vara de marmelo? Eles acreditam que sim. Nós que somos educadores acreditamos que não, da mesma forma que grande parte dos vigias e zeladores que não puderam se defender das agressões desse senhor em um primeiro momento, posteriormente já recorreram a Justiça do Trabalho. Quanto a nós, os verdadeiros agredidos, nas instâncias competentes para coibir e reparar as agressões morais e físicas perpetradas por esses senhores. A Educação da vara de marmelo faz parte do passado. A Faibra, em toda a sua história, bastante atribulada, não obstante o processo traumático de autorização no MEC, em janeiro de 2006,conviveu anteriormente com as divergências. Avançamos bastante na convivência com as diversas correntes pedagógicas; na compreensão do fenômeno educativo; na criação de relações humanas e respeitosas entre professores e alunos; nas diversas proposições para a solução da problemática brasileira, que obviamente não passa pela concepção de botequim e da vara de marmelo: quebrar o pau ,tudo resolvido. Os professores e alunos da Faibra, com toda a certeza se mostraram e repudiaram com determinação o ato de agressão dos "novos donos". Inclusive eu o professor agredido.

Renato Uchôa
(Educador)