RESUMO


Este artigo apresenta um estudo sobre a Educação Ambiental nas séries iniciais do ensino fundamental. Se implantarmos a mesma como disciplina obrigatória, talvez seja possível uma grande mudança no comportamento ambiental de nossas crianças que tem por instinto cobrar de seus próximos mudanças no comportamento e estilo de vida. É necessário que haja uma reeducação que modifique os maus hábitos do ser humano contra o ambiente, e isso só é possível quando iniciado na infância, trabalhando a conscientização das crianças. O planeta encontra-se em situação de emergência, por causa das conseqüências de nossos atos errôneos e impensados que acabam agredindo a natureza. O artigo encontra-se alicerçado em bibliografias e experiências voltadas para essa temática e procurou abordar uma visão de educação ambiental alicerçada na idade da infância, pois a criança pode e deve ter um papel importante neste processo de mudança no que se diz respeito à Educação Ambiental.

Palavras - chave: Educação Ambiental, crianças, conscientização, educação.


ABSTRACT

This article presents a study on Environmental Education in the early grades of elementary school. If we implement it as a compulsory subject, it may be possible a major change in the environmental performance of our children who have the instinct to hold its next changes in behavior and lifestyle. It requires a re-education that would change the bad habits of human beings against the environment, and this is only possible when started in childhood, working to increase awareness in children. The planet is in distress because of the consequences of our actions that end up wrong and thoughtless attacking nature. The article is grounded in bibliographies and experiments aimed at addressing this issue and sought a vision of environmental education rooted in the childhood age, your child can and must play an important role in this change process as it relates to Environmental Education.

Key - words: environmental education, children, awareness, education.


INTRODUÇÃO

O tema Educação Ambiental (EA) passou a atrair a atenção de profissionais de diversas áreas, mais o que tudo indica é que a EA é bem recente no Brasil; em outros países a EA já é um tema bem antigo. Conforme Abreu (1998), sita-se a EA no Mundo desde 1889, começando na Escócia tendo o escocês "Patrick Geddes", considerado o pai da EA.
A importância e a necessidade da EA têm sido propostas no âmbito mundial, nacional, estadual e municipal. A EA foi proposta na década de 1970, recebendo atenção a partir da Conferência de Estocolmo em 1972, organizada pela Organização das Nações Unidas, que recomendou que a EA fosse reconhecida e promovida em todos os países. Em 1975, a UNESCO lançou o "Programa Internacional de Educação Ambiental" que se manteve até 1995. Reforçado pelas conferências de Tbilisi, em 1977 e, do Rio, em 1992, esse projeto trouxe a discussão da EA para a prática em sala de aula em diversos países.
No Brasil, a EA está garantida na Constituição Federal que no seu capítulo VI, "Do meio ambiente", no artigo 225, afirma:
Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
I° Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
(...)
VI ? promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente.
Apesar de todos terem o direito ao acesso a Educação Ambiental, a mesma é pouco desenvolvida atualmente. Tratando-se de um tema transversal, muitos educadores acreditam que ensiná-la é um dever dos profissionais relacionados a certas áreas como educadores de ciências, educadores de biologia, profissionais da área de meio ambiente, etc.

As questões ambientais, na atualidade, têm força e penetração nas comunidades. Seus desdobramentos são conhecidos; sabe ? se que a fragilidade do meio natural coloca em jogo a sobrevivência das populações humanas.
Estamos vivendo uma situação de verdadeira emergência, a "Terra pede socorro". O Ser humano torna-se cada vez mais inconseqüente nas suas ações que atingem, quase irreversivelmente, nosso planeta.
É interessante notar que na educação, em particular, parte ? se diretamente para a prática, considerando conceitos, objetivos e até mesmo metodologias como algo dado. Em geral, utilizam ? se o consagrado, o conhecimento, o incorporado pela média dos profissionais e especialistas ligados à temática.
Educar crianças, educar jovens é mais que uma tarefa, mais que uma militância política, trabalho, dedicação. Criar planos de ação, considerar conceitos, teorias, reflexões, interações do desejo, da necessidade e da possibilidade, usar o bom senso, o senso dos limites, repensar os espaços e as tarefas educacionais, formais e não formais, enfim, repensar currículos.
A pesquisa foi de caráter bibliográfico, onde foi feito um estudo investigativo na Escola Municipal Professor Nilton Lins localizada na rua Beta, nº19, Comunidade Mundo Novo, bairro Cidade Nova I, Manaus, Amazonas; com o auxílio da professora que ministra aulas para a turma da 3ª série do ensino fundamental, que objetivou transmitir aos alunos qual a principal importância da Educação Ambiental, nas séries inicias do ensino fundamental examinando a realidade econômica e ambiental da sociedade.



REFERENCIAL TEÓRICO

O que é Educação Ambiental

De acordo com Araújo (2007), a Educação Ambiental surge como resposta à preocupação da sociedade com o futuro da vida, onde, sua proposta principal é a de superar a dicotomia entre natureza e sociedade, através da formação de uma atitude ecológica nas pessoas. Um dos seus fundamentos é a visão socioambiental, que afirma que o meio ambiente é um espaço de relações, é um campo de interações culturais, sociais e naturais (a dimensão física e biológica dos processos vitais).
Para a Lei 9.795 (27 de abril de 1999, Capítulo I. art. 1°) Educação Ambiental é os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à qualidade de vida e sua sustentabilidade.
Já a Constituição da República Federativa do Brasil (2001), entende que a Educação Ambiental é à base do desenvolvimento socialmente justo, economicamente viável, ambientalmente sustentável, solidário e igualitário, que considere o homem e a mulher em sua relação com o meio ambiente e os demais seres.
Para além de tais definições, Kindel, Silva e Sammarco (2006) acreditam que a EA se define melhor por seus princípios e atividades do que por conceitos e definições, sendo assim, apresentam algumas características para orientar a prática de um educador interessado em implementar a EA:
? Permanência: a EA deve ser incorporada no espaço escolar de forma contínua, em um projeto que esteja refletido em todas as atividades pedagógicas. Deve ser proposta como uma forma que propicie aos alunos e professores repensarem seu lugar no mundo e as suas relações com o ambiente e com os outros seres vivos e dessa forma orientar todas as suas atividades.
? Participação: a proposta de atividades e de discussões não pode estar centrada somente na figura do professor, como se ele detivesse o conhecimento nos alunos. O espaço escolar é formado por professores, alunos e pela comunidade. Para evitar essa concepção "bancária" de educação, devemos criar espaços de participação para alunos, professores, funcionários, pais e todas as pessoas da comunidade. A implementação de atividades, projetos, conteúdos, etc... deve ser feita de forma democrática buscando sempre o consenso. Tal atividade torna as ações mais legítimas e garante um maior envolvimento de alunos, professores e membros da comunidade.
? Sensibilização: a EA é baseada na consciência das pessoas de que elas estão integradas ao meio ambiente, a um sistema vivo a uma comunidade e que suas ações interferem nos mesmos. Para tornar essa consciência mais presente são importantes certas atividades que coloquem as pessoas em contato entre si e com o ambiente.
? Contextualização: pois ela sempre leva em consideração o ambiente no qual ela está inserida, as pessoas que fazem parte, as necessidades, o momento histórico, as características sociais, ou seja, é um tipo de educação diretamente relacionada ao contexto.
? Abrangência: pois ela tem por objetivo não estar restrita à sala de aula e sim poder abranger toda a vida das pessoas envolvidas no processo, fazendo com que as discussões a as ações discutidas em sala de aula sejam propagadas e levadas para outros contextos.
? Globalização: apesar de estar inserida em um contexto específico, em uma realidade local que tem suas características e suas especificidades que devem ser respeitadas e valorizadas, a EA deve estar atenta para a relação daquele espaço com o contexto mundial, com os acontecimentos mundiais e principalmente deve refletir como aquelas pessoas e aquele espaço que interagem com o mundo.
? Transformação: a EA surgiu devido à crise pela qual passa nossa sociedade, uma crise conjuntural que se reflete em uma crise econômica, em uma crise energética, em uma crise ambiental, em uma crise social e em uma crise de valores, deve, pois estar consciente dessa realidade e, portanto disposta a alterá-la através de uma prática transformadora.
? Totalização: as questões ambientais devem ser compreendidas na sua totalidade, compreendendo seus aspectos políticos, sociais, econômicos, ambientais e culturais, e a escala mundial que envolve esses processos.
? Transdisciplinaridade: a diversidade de educadores presentes em uma escola, professores de matemática, ciências, línguas, literatura, etc., propicia uma enorme riqueza de conhecimentos e de percepções da realidade, no entanto, muitas vezes, esses conhecimentos estão compartimentados, por ser uma proposta participativa que se baseia na interação das pessoas, na discussão de todas as pessoas envolvidas no processo educacional, a EA deve buscar a transdisciplinaridade a fim de obter uma compreensão mais ampla da realidade.
É preciso que os educadores de todas as áreas se interessem em implementar a Educação Ambiental, não só com as crianças mas com os adultos também, reeducando seus comportamentos para que se tenha menos conseqüências drásticas no meio ambiente.


A educação ambiental pode ser aplicada em diversas disciplinas

Além da abordagem comum sobre o assunto, é possível, dentro de cada disciplina, que determinados assuntos sejam especificamentes abordados:
? Biologia: estudo dos seres vivos e das relações ecológicas;
? Química: composição dos seres vivos, do ambiente e de substâncias poluentes;
? Física: processos físicos, poluição sonora, radiações;
? Geografia: a transformação do espaço, a urbanização, o êxodo rural;
? História: a relação do homem com o ambiente ao longo do tempo (Revolução do Neolítico, Revolução Industrial, Revolução Verde...);
? Filosofia: como o homem pensou sobre o ambiente ao longo do tempo, ética;
? Artes: como representar a realidade (desenho, pintura, teatro, música...)
? Língua estrangeira: pode abordar textos sobre essas temáticas, realizar diálogos.
A partir desses e outros conteúdos, uma série de atividades podem ser realizadas com o objetivo de abordar esses temas, conhecer a realidade e atuar sobre a mesma:
? saídas de campo;
? identificação e caracterização de seres vivos que ocorram na região;
? identificação de problemas da comunidade (lixo, esgoto, desmatamento);
? gincanas;
? jogos cooperativos;
? trabalhos artísticos ao ar livre, apresentações para a comunidade;
? círculos de leitura;
? círculos de vídeos.
Não é necessário que o educador seja um grande conhecedor do assunto, mas é preciso que o mesmo tenha um conhecimento básico para que possa ensinar aos seus alunos o que é a Educação Ambiental e como se pode desenvolvê-la.


Educação ambiental e movimentos sociais na construção da cidadania ecológica e planetária

A EA é uma práxis educativa e social que tem por finalidade a construção de valores, conceitos, habilidades e atitudes que possibilitem o entendimento da realidade de vida e a atuação lúcida e responsável de atores sociais individuais e coletivos no ambiente. Nesse sentido contribui para a tentativa de implementação de um padrão civilizacional e societário distinto do vigente, pautado numa ética da relação sociedade-natureza.
Segundo Loureiro (2000a), para a real transformação do quadro de crise estrutural e conjuntural em que vivemos a EA, por definição, é elemento estratégico na formação de ampla consciência crítica das relações sociais e de produção que situam a inserção humana na natureza.
Uma das graves falhas dos processos educativos denominados "temáticos" ou "transversais" (Educação Sexual, Educação em Saúde etc.), que se reproduz na EA, é a falha de clareza do significado da dimensão política na educação. Esse fato se verifica ao observarmos que a atuação dos educadores vem tornando as iniciativas educacionais ambientalistas, limitados à instrumentalização e à sensibilização para a problemática ecológica, mecanismos de promoção de um capitalismo que busca se afirmar como verde e universal em seu processo de reprodução, ignorando-se, assim, seus limites e paradoxos na viabilização de uma sociedade sustentável (Loureiro, 2002).
A atuação educativa instrumental e acrítica, a partir da concepção do ambiente como algo retificado, facilita a perspectiva de que o que podemos fazer na práxis educativa é sensibilizar, minimizar ou mitigar os problemas existentes no contexto atual, por uma correta gestão dos recursos naturais (Loureiro, 2002).
Em uma perspectiva crítica, o melhor em termos ambientais é o resultado da dinâmica social, não podendo ser confundido com uma construção idealmente concebida por setores dominantes que falam genericamente em nome da salvação do planeta.
As relações sócias que se estabelecem na escola, na família, no trabalho ou na comunidade possibilitam que o indivíduo tenha uma percepção crítica de si e da sociedade, podendo, assim, entender e inserção social e construir a base de respeitabilidade para com o próximo. As relações estabelecidas em cada campo educativo, formal ou não, constituem espaços pedagógicos de exercício da cidadania.


Breve retrospectiva do conceito da cidadania

A Modernidade traz a idéia de direitos individuais, pautados no paradigma do jusnaturalismo ? Direito Natural, para o qual tais direitos tinham o caráter de atemporalidade e imutabilidade, subsidiando ? se, assim, a noção racional de um direito universalmente válido (Coutinho, 1997).
Considerando ? se como verdadeiro que a modernidade também visa à liberdade humana contra qualquer forma de opressão e exclusão, a universalização da cidadania plena não se limita à garantia por leis e ao crescimento econômico. Para essa perspectiva teórica, cidadania é:
(...) a capacidade conquistada por alguns indivíduos, ou (no caso de uma democracia efetiva) por todos os indivíduos, de se apropriarem dos bens socialmente criados, de atualizarem todas as potencias de realizações humanas abertas pela vida social em cada contexto historicamente determinado. (Coutinho, 1997: 146)
Qual seria, então, o papel da cidadania planetária, cerne da Educação Ambiental? Em um contexto globalizado, o conceito de cidadania vem incorporando outras dimensões e significações decorrentes do fato de que vivemos em um planeta fisicamente limitado. No mundo contemporâneo, o conceito de cidadania envolve complexos conjuntos de direitos e responsabilidades sócias, não mais limitadas aos padrões tradicionalmente associados ao Estado ? Nação, e sim pensadas, produzidas e reproduzidas em sentido global (Coutinho, 1997).
Ecocidadania/ cidadania planetária é um conceito utilizado para expressar a inserção da ética ecológica e seus desdobramentos no cotidiano, em um contexto que possibilita a tomada de consciência individual e coletiva das responsabilidades tanto locais e comunitárias quanto globais, tendo como eixo central o respeito à vida e a defesa do direito a esta em um mundo sem fronteiras geopolíticas. Nesse conceito, amplia ? se o destaque ao sentimento de pertencimento à humanidade e a um planeta único (Loureiro, 2000a, c).


Refletindo experiências na formação de professores e interdisciplinaridade

Foram realizados cursos de formação de professores e para interessados, em geral, em educação ambiental. A partir da reflexão sobre seus resultados, problemas, dificuldades e conquistas são possíveis resgatar e compreender o perfil de uma ação de formação, no âmbito da prática da educação ambiental, assim como propomos, resgatando fundamentos históricos, consolidando referencias conceituais, centradas, ao mesmo tempo, no pensamento interdisciplinar (Kindel, Silva e Sammarco, 2006).
Tarefa difícil, o trabalho com o ambíguo requer consistência teórica, requer solidez. Essa consistência teórica, uma vez mais, como bem nos alerta Ivani Fazenda, é aquela que permite, àquela que penetra nesses territórios, uma orientação firme, organizada, que revela, no escuro do caos, a fresta de luz da sistematização rica, que se apóia no próprio caos, enquanto riqueza bruta (Kindel, Silva e Sammarco, 2006).
Os professores saltam da condição de contratados para "treinar" para a condição de parceiros que, munidos de uma sistematização competente, assumem a cumplicidade de contribuir com a temporalidade ? os ritmos ? preexistentes no ambiente local (Kindel, Silva e Sammarco, 2006).


A Educação Ambiental nas escolas

Segundo Santos e Fonseca, a fragmentação do conhecimento é um dilema na luta por uma educação integral do homem dentro do seu contexto, especialmente dentro do contexto espacial. A escola é um lugar privilegiado para se discutir questões ambientais contribuindo para aspectos do processo ensino/aprendizagem e permitindo o desenvolvimento de cidadãos conscientes e críticos (Manzano, 2003).
A preocupação com a Educação Ambiental surge, ao mesmo tempo, em diferentes setores da universidade, instituições de pesquisa e escolas, trilhando diferentes caminhos de sensibilização e engajamento das pessoas na questão ambiental e ecológica que implicam na ampla diversidade de interpretações e propostas de processos educacionais (INEP/ MEC, 2002).
De acordo com o documento gerado no II Encontro Nacional de Representantes de Educação Ambiental, das Secretarias de Educação da Coordenação de Educação Ambiental/ COEA (2001), o pressuposto fundamento para a prática da EA na escola é o envolvimento do universo escolar (professores, coordenadores, pessoal administrativo, pessoal da limpeza, pais, etc.) em um projeto coletivo e democrático com a participação da escola e da comunidade onde estão inseridas (Imperador e Brucha).
Ainda segundo o documento, a prática da EA deve ser constituída durante o processo educativo que considera diálogo, troca de experiências, respeito às especificidades individuais, coletivas, da cultura e do ambiente local, participação, integração, ética, além da clareza dos objetivos a serem alcançados, construindo competências nos indivíduos para uma atuação responsável em relação ao Meio Ambiente (Imperador e Brucha).
A educação ambiental está em debate, por uma necessidade vital da humanidade. Mesmo assim, é difícil retomar a consciência do papel essencial da educação na discussão do futuro do próprio ser humano. As diversas áreas do conhecimento escolar, não contribuem com a discussão do conhecimento da realidade empírica, para evoluir e dar respostas cada vez mais amplas aos diversos problemas que afetam o homem e o mundo (Santos e Fonseca).


RESULTADOS

Os alunos assistiram atentos a palestra, proporcionada aos mesmos de forma objetiva, com tópicos importantes sobre a educação ambiental. Em seguida foi distribuído um questionário com cinco perguntas, para que fosse feita uma avaliação para verificar o grau de aprendizagem adquirido por eles.

As perguntas que foram sugeridas as crianças, foram às seguintes:

1. Você entendeu o que é Educação Ambiental?
2. Há muita produção de lixo na sua casa?
3. Na sua casa vocês separam o lixo para fazer a reciclagem?
4. Quantas vezes por dia em sua casa seus familiares, incluindo você, desperdiçam água em suas atividades?
5. No seu bairro ou próximo da sua casa existe algum local para fazer a coleta seletiva?

Resultado das perguntas em %

1ª pergunta: Das 26 crianças entrevistadas, 23 (88%) entenderam o que é Educação Ambiental e apenas 3 (12%) não compreenderam o significado da mesma.

2ª pergunta: Das 26 crianças entrevistadas, 25 (96%) informaram que há muita produção de lixo em sua casa e somente 1 (4%) criança informou que há pouca produção de lixo em sua casa.

3ª pergunta: Das 26 (100%) crianças entrevistadas, todas responderam que não separam o lixo em casa para fazer a reciclagem.

4ª pergunta: Das 26 crianças entrevistadas, 1 (4%) informou que desperdiça apenas uma vez por dia água na sua casa, 2 (8%) informaram que desperdiçam duas vezes por dia água na sua casa, 3 (11%) informaram que desperdiçam três vezes por dia água na sua casa, 2 (8%) informaram que desperdiçam quatro vezes por dia água na sua casa e 18 (69%) informaram que desperdiçam mais de quatro vezes por dia água na sua casa.

5ª pergunta: Das 26 (100%) crianças entrevistadas, todas responderam que não há no seu bairro ou próximo da sua casa algum local para fazer a coleta seletiva.


Houve um índice de 84% de acertos e entendimento sobre o projeto apresentado, chegando à conclusão de que o projeto foi aceito e que os mesmos logo não terão problemas para executar a educação ambiental em suas rotinas.



CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Educação Ambiental é uma proposta audaciosa para a transformação da prática pedagógica das escolas, tendo a possibilidade de contribuir para a superação de problemas. Percebe-se que a mesma é pouco desenvolvida nas escolas, estando muitas vezes totalmente ausente na prática de seus professores.
Seu principal objetivou foi fazer com que os alunos da Escola Municipal Profº Nilton Lins compreendam que eles são peças principais para a transformação desse mundo através da Educação Ambiental, despertando assim, o senso crítico para uma reflexão sobre a mesma; promovendo no aluno um conhecimento e comportamento responsável no que se refere à Educação Ambiental, através de pequenos gestos; incentivando e valorizando as atividades de Educação Ambiental no âmbito escolar, familiar e social e mostrar que o descarte errôneo do lixo pode causar tragédias como as enchentes, doenças, desabamentos e outros.


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