Enquanto que a economia funciona na base do que e, a ética funciona com o que deveria ser. Torna-se necessário então, estabelecer uma relação entre estes dois pólos. Embora a maioria dos economistas admita que os valores éticos perimiam a economia de bem estar e a política econômica, eles prosseguem com alguma confiança na crença de que o seu trabalho no que respeita ao âmbito da aplicação pura da teoria econômica é eticamente neutra.

Adam Smith admite que a maioria das pessoas, na maioria do tempo procedem de acordo com a lei moral institucionalizada no tempo e espaço onde se encontram.

A economia originalmente fazia parte da ética, Tratava-se das ações virtuosas do chefe de família em relação às suas atribuições na organização da casa. Adam Smith mudou isso em 1776 com o livro Riqueza das nações. Não foi uma mudança gradual, mas uma ruptura. Até então todos viam a economia mais ou menos da mesma forma com que Aristóteles a tratava, ou seja, como parte da filosofia ética. Até mesmo o professor de Adam Smith via a economia como um ramo da filosofia ética e política. A agricultura, por exemplo, era vista como um dever divino. O homem tinha a responsabilidade, ou o dever moral, de "cuidar da terra". Deixar de fazê-lo era considerado indigno. Hoje em dia esse dever não se perdeu, ele se ampliou para o dever do trabalho, que encontra seu ápice na ética protestante, como mostra Max Weber.Os autores mercantilistas ainda não tinham a visão de economia que Adam Smith tinha,Eles simplesmente estenderam o dever patriarcal ao dever do governante da nação não compreendiam a economia como tendo um "funcionamento espontâneo e regular", com regras próprias derivadas da matemática e não dependentes da ética ou da filosofia. O Estado é fundamentando como uma organização patriarcal no mesmo modelo da família nuclear.a economia não se tornou uma disciplina independente atrasadamente, pois isso não era possível antes,era preciso uma estrutura social em que o interesse individual na posse de bens superasse o interesse pela preservação das relações sociais. A economia parece depender de instituições não-econômicas para se fazer possível enquanto ciência  esta, a  tese é defendida por autores da antropologia econômica a criação da economia de mercado inverte a situação da economia, que antes estava submersa na ação ética de cada cidadão, e agora passa a determinar as ações da própria sociedade a economia não mais depende de uma consideração ética das ações, mas a sociedade de massas depende da economia para se reproduzir o mercado é entendido como um sistema auto-regulado onde  perseguindo apenas seus interesses pessoais ofertam e demandam mercadorias, e as decisões sobre o que e quanto produzir partem somente das expectativas de ganho, e não mais de uma necessidade social é  como se houvesse uma sincronia pré-estabelecida entre os desejos humanos e a manutenção da sociedade de massas, mas tal afirmação encontra hoje diversas críticas por parte de antropólogos e sociólogos a economia como ciência corta o laço entre ação humana e a ética,  mas o trabalho não pode ser uma mercadoria, pois ele é a própria atividade humana, a terra é a própria natureza, e também não pode ser tratada como mercadoria, essas questões são originalmente filosóficas, mas foram tiradas do âmbito de discussão original a pretensão da economia de ser uma ciência deve ser debatida, pode haver um grave reducionismo no fundamento da economia enquanto ciência, outros autores ainda defendem que a economia só pode ser entendida corretamente se for tomada como parte da ecologia, ou seja, como se tratasse da troca de matéria e energia dentro do sistema humano. Considerando que a atividade humana não está isolada da atividade das outras espécies do planeta, essa seria uma boa sugestão, porém a tendência é que a visão econômica se estenda para explicar o papel de cada organismo do planeta em função da manutenção da civilização. Ou seja, para colocar um valor econômico em cada processo que faça parte da vida e aí então completar a formula do funcionamento orgânico do mercado. Cabe ainda a crítica à tendência de tornar a economia algo derivado e dependente de um moralismo, ou de um sistema moral supostamente inerente ao homem. A necessidade ou a validade de tal visão moralista também é uma discussão do campo da filosofia.