Zilmar Timoteo Soares, [email protected]¹
Diego Thalison Pereira, [email protected]
Everton Sousa Ferreira, [email protected]
Luciana Neres [email protected]
Luis Paulo da Silva Dias. [email protected]²

Professor orientador do trabalho
2 Acadêmicos de Biologia da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA).
Departamento de Química e Biologia, Universidade Estadual do Maranhão, Imperatriz, Brasil.

RESUMO

A utilização de recursos práticos é hoje fundamental para o ensino de ciências. No entanto uma abordagem filosófica deve estar vinculada a tal prática, os docentes devem visar além do conteúdo pré-determinado pelo livro didático, despertar o verdadeiro estímulo no aluno. Com a influencia de recursos informáticos, audiovisuais e experimentais, o docente pode de fato demonstrar a verdadeira face da ciência. O resultado da falta de compromisso por parte do docente, em aplicar atividades práticas fundamentadas em uma boa teoria, reflete conseqüências sociais importantes como o fato de os jovens e adolescentes não estarem interessados nos diversos mecanismos práticos de aplicação da ciência. O modo como os docentes encaram tal realidade, poderá determinar se nossa sociedade será composta por ignorantes ou críticos fiéis ao embutido mecanismo de correção de erros que a ciência possui.

Palavras chave: Recursos, ciências e despertar científico.

ABSTRACT

The utilization of the practical resources is today fundamental to instruction of the science. So, one philosophic concept need is attached to this practical activity, the teacher need seek beyond of concepts already making to the didactic book, arouse the genuine stimulation on the student. With the infusion of the computers resources, audiovisual and practical, the teacher can indeed to show the true face of the science. The product of the lack compromise of the teacher, in make practical activities basiced in one good theory, show important social consequence whit the fact of young’s and adolescents don’t are concerned on several practical tools to application of the science. The mode how the teachers face this reality, will can determine if your society will be make for stupid or followers critical of the to incrusted mechanism of correction to errors that the science have.

Key Words: Resources, science and scientific arouse.

1. INTRODUÇÃO

Os mecanismos didáticos regidos pelos experimentos e de fácil acesso, aperfeiçoam o processo ensino-aprendizado, uma vez que a visualização de fenômenos até então abstratos e subentendidos como complicados demais para serem testados, passam a se revelar de forma clara e fascinante.
A dificuldade de divulgar a ciência torná-la acessível a todos e fazer com que as pessoas sintam prazer pelo ato de investigar, questionar e até refutar idéias outrora consideradas intocáveis, é real nas escolas. Boa parte dos estudantes, não conhece os estritos mecanismos que regem a pesquisa cientifica. Portanto, recursos práticos e de fácil manuseio devem ser utilizados para contribuir na exibição deste universo regido por normas e leis cujo um rigoroso mecanismo de correção de erros acompanha-as diariamente até seu ponto de ruptura. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é mostrar a eficiência da utilização dos recursos para o ensino de ciência e fazer uma abordagem filosófica científica por meio da qual os alunos possam desfrutar e não somente executar de forma mecânica dos atributos que regem a investigação científica.

2. Recursos informáticos

Um dos recursos mais utilizados que é o computador, atrelado à adaptações mais do que exigentes, é hoje um recurso fundamental para o ensino de ciências, uma vez que o crescente numero de máquinas nas escolas tem crescido (Duarte et al., 1995). Os problemas quanto à falta de qualificação por parte do docente acaba por sendo um dos fatores contribuintes para o atraso na utilização de recursos informatizados, bem como o manuseio dos mesmos para o ensino de ciências. Se o fato de os professores apresentarem-se menos capacitados influencia diretamente na formas como os alunos são educados, então se deve pensar seriamente em capacita-los, antes mesmo da aquisição das maquinas, e então resguarda-los de constrangimentos e vexames nas salas de informáticas, que em muitas instituições de ensino se quer funcionam devido a falta de qualificação do docente.

3. O medo pelo desconhecido e o despertar científico

Considerando que o conhecimento científico, por mais medonho e aterrorizador que aparente ser à primeira vista, está carregado de qualidade informacional e que merece atenção por parte do aluno. Na medida em que o raciocínio lógico flui, as barreiras e interferis que outrora compunham o aprendizado do aluno, são então ultrapassados. O recurso informático é um exemplo de aplicação didática que prende a atenção dos alunos tendo em vista a objetividade e grande expansão de tal recurso. Na era informatizada, os alunos querem mais do que nunca, novidades acerca dos temas em discussão, a utilização de tal recurso desperta parte dos estímulos essenciais para a busca do saber científico.

Na perspectiva construtivista, as pré-concepções dos alunos sobre os fenômenos e sua atuação nas aulas práticas são fontes de investigação para os pesquisadores como elucidação do que pensam e como é possível fazê-los progredir no raciocínio e análise dos fenômenos (krasilchik, 2000).
Para a utilização de recursos, deve-se considerar que o aluno responde a alterações sociais, bem como a conflitos por diferenças culturais. Por exemplo, considerar que os alunos são oriundos de especificas localidades cuja cultura e costumes são diferentes das propostas vinculadas à utilização de recursos como o áudio visual é de fundamental importância para o professor que almeja importantes resultados e uniformemente fazer com que a turma cresça a partir da informação transmitida.

Uma das chaves básicas para abrir a mente restrita das crianças e jovens cientificamente analfabetos é instigá-los ao gosto pela ciência e seus grandiosos mecanismos para a compreensão clara do universo bem como as leis da natureza. O fato de as estrelas estarem tremendamente distantes para que apareçam como pequenos pontinhos luminosos no céu, é um dos motivos pelo qual a interpretação dos fenômenos naturais pode despertar a curiosidade nos alunos. Portanto, uma gama de recursos que não levem consigo a profundidade do saber científico torna-se enfadonho e até mesmo rejeitável. A forma pela qual a ciência é divulgada, muitas vezes revela-se demasiadamente complexa, sendo em boa parte dos casos, solucionadora de problemas graves. A expansão de um vírus letal é um exemplo. Mesmo diante de índices espantosos e registros diários sobre a morte de vítimas da gripe suína, intrinsecamente o sentimento de segurança habita na população. Boa parte acredita piamente que cedo ou tarde algum noticiário transmitirá a seguinte notícia: “Cientistas conseguem neutralizar o vírus da gripe suína e desenvolvem medicamento eficaz contra tal”. Ou, sob um aspecto que vise o crescimento de nosso conhecimento á cerca de nossas origens e quem sabe identificar vida extraterrestre inteligente: “A comunidade científica mundial une-se para enviar uma missão jamais realizada antes, naves serão enviadas numa missão inter-estelar em busca de vida extraterrestre”. Parte das pessoas continua a crer nas superstições e nos horóscopos que diariamente são editados em revistas sensacionalistas. Onde está o prazer por compreender que somos apenas um planeta em meio a bilhões de outros mundos, que a biologia busca respostas para as doenças até então sem cura, ou que, somente pelo conhecimento da gravidade, velocidade, aceleração, resistência do ar e vários outras variáveis é que podemos ir de São Paulo ao Rio de Janeiro de avião? A verdade dura e visível é que se prefere mostrar violência, pornografia, novelas sensacionalistas, e que o uso de anticoncepcionais e preservativos resolve o problema da vida sexual pré-matura com segurança e eficácia. Inevitavelmente a visão errônea passa a ser a de que estudar e conhecer a ciência é coisa de “CDF” (gente chata que usa óculos fundo de garrafa e que vive sem desfrutar os prazeres da vida).

A informação de qualidade é o maior recurso e, com tal, o desenvolvimento científico e tecnológico leva uma nação a se inserir com sucesso no mundo contemporâneo e possibilita o desenvolvimento humano sustentável (UNESCO, 2005).

4. A corrida pelo ranking mundial

Estudos internacionais mostram que o Brasil está perdendo terreno na ciência e educação e, como resultado, no desenvolvimento econômico e social. Na avaliação do Programa Internacional de Avaliação de Alunos – PISA 2000, a média do desempenho dos alunos brasileiros de 15 anos na área de Ciências (375 pontos) colocou o Brasil na penúltima posição (40º lugar), bem longe da Coréia, que foi a primeira colocada, com uma média de 552 pontos. Nos testes de matemática, os resultados foram similares: o Brasil ocupou também a 40ª posição (334 pontos), à frente apenas do Peru. O Japão obteve o primeiro lugar, com 55