As crises economicas são cíclícas. Ora tem um perfil, ora outro. Não há tranquilidade por mais de 5 anos, como registra a história recente do mundo dos negócios. Em tempos de progresso e de tranquilidade as empresas e pessoas físicas buscam os bancos para impulsionar seus negócios. Porém, em momentos de dificuldades são os bancos que primeiro saem do cenário, deixando seus clientes perdidos feito cão sem dono. Quero, na rapidez permitida por esse espaço, lembrar a todos que vivem essa situação que podem recorrer ao JUDICIÁRIO. E recorrer utilizando-se da TEORIA DA IMPREVISÃO. Vale dizer que pode-se alegar a diferença extrema havida entre o momento da contratação do empréstimo e o momento da liquidação. O cenário no primeiro caso era e no segundo outro bem distinto. Essa teoria é admitida no mundo inteiro pelos Tribunais quando efetivamente fica comprovada a imprevisibilidade. Não se esperava que fato grave fosse acontecer. Cá entre nós até hoje o Preisdente da Republica não admite a existencia da crise e sim de que nada anormal tenha acontecido. Retórica ou não, serve para demonstrar aos tribunais que não era de fácil vislumbre as dificuldades atuais.
Com perfeição encaixa-se no modelo atual a utilização da TEORIA DA IMPREVISÃO para dívidas bancárias.