Muitas coisas se apresentam nos tempos atuais, coisas estas que denotam uma realidade totalmente contraditória e pouco concreta em suas estruturas físicas, psicológicas e paradigmáticas.
A sociedade é por vezes reforçada por um moralismo nunca dantes visto; de antemão percebe-se a realidade dos santos perfeitos que acabam por condenar os pecadores mundanos. E, por outro lado abrangemos uma total irreverência aos valores autênticos que norteiam uma sociedade fortemente edificada e saudável.
Denoto que a conjuntura social esta em estado de coma, prestes a apresentar em um otimismo (bobo) uma nova esfera humana, ou se não, atrelo-me mais a ideia de que o homem seja um projeto que não deu certo.
Atualmente percebemos inúmeras noticias em torno de protestos sem quaisquer objetivos fortemente constituídos em sua conjuntura, o que vejo é um total anarquismo, e repúdio que o cidadão passa a ter desta sociedade pouco saudável, justifico pela sua própria realidade educacional que ainda não lhe permite ver e compreender as verdadeiras amarras que atravancam a dignidade social do Brasil e o que venha a ser brasileiro, se é que existe uma identidade puramente brasileira.
Reforçamos valores, e ao reforçarmos denotamos nossa fraqueza, vale lembrar a instauração dos Direitos Humanos que mais apresenta a animalidade do homem perante sua própria Humanidade, pois, a lei só se faz necessária quando a ética é rompida, ora, se existe uma Lei aos Direitos Humanos a que tipo de seres nos tornamos?
Prefiro sonhar e ficar ao lado dos grandes poetas e reinventar a vida, a realidade e a dignidade humana, através dos sonhos podemos nos reinventar sem ao menos sermos censurados por alguma miséria humana, seja ela a corrupção aceita, a falta de racionalidade, de amor e até mesmo de solidariedade que temos uns para com os outros. Aí perguntam-me... “O que esperas?” Prefiro o silêncio, invejo a sorte dos que se foram e construíram sua história em tempos ainda suportáveis, pois, de tanta miséria o que mais esperar do amanhã?