EXPOSIÇÃO
Neste trimestre aprenderemos com profundidade as riquezas das lições espirituais da carta de Paulo aos Coríntios, mas iremos ver o calor dos ânimos dos cristãos daquela igreja. É uma carta que nos leva a imaginar cada passagem, bem com as reações do apostolo Paulo. 
Para facilitar o entendimento desse interessante escrito Sagrado, é necessário uma visão do esboço e do contexto histórico cultural de 2 Coríntios, na época dos acontecimentos. 

ESBOÇO DE SEGUNDA CORÍNTIOS

I. PAULO JUSTIFICA SUA CONDUTA 1.1–2.11
A. Grato reconhecimento pela bondade de Deus 1.1-14
1. Saudações 1.1,2
2. Encorajamento e sofrimento 1.3-11
a) Consolo e sofrimento compartilhados 1.3-7
b) Livramento de perigo mortal 1.8-11
3. A conduta simples e sincera de Paulo 1.12-14
B. O plano de Paulo visitar Corinto 1.15-2.4
1. Duas visitas foram planejadas 1.15-22
a) A visita de Paulo adiada 1.15-17
b) A consistência da palavra de Paulo 1.18-22
2. A razão de Paulo não ir 1.23-2.4
a) Boas razões 1.23,24
b) O amor de Paulo pelos corintios 2.1-4
C. Perdão àquele que causou tristeza 2.5-11

II. O MINISTÉRIO DE PAULO SOB O NOVO COCERTO 2.12–4.18
A. Uma porta aberta em Trôade 2.12,13
B. Guiado e enviado por Deus 2.14-17
C. Um glorioso ministério do Espírito 3.1-18
1. Um ministério de poder e vida 3.1-6
2. Um ministério melhor que o da lei 3.7-18
D. Um ministério honesto e centrado em Cristo 4.1-18
1. Um ministério genuíno 4.1,2
2. Um ministério eficaz 4.3-15
3. Um ministério sustentado pela esperança 4.16-18

III. AS METAS DE PAULO 5.1–6.13
A. Agradar ao Senhor 5.1-15
1. O Espírito garante um novo corpo 5.1-5
2. Andando por fé 5.6-8
3. O julgamento do Tribunal de Cristo 5.9,10
4. Motivados pelo temor e pelo amor 5.11-15
B. O ministério da reconciliação 5.16-6.13
1. Uma nova criatura 5.16,17
2. Os embaixadores de Cristo 5.18-21
3. Agora é o dia da Salvação 6.1,2
4. Os sofrimentos de Paulo 6.3-10
5. Pedindo uma resposta amorosa 6.11-13

IV. O APELO DE PAULO AOS CORINTIOS 6.14–7.16
A. Não seja participante com os incrédulos 6.14–7.1
1. Chamada a separação 6.14-18
2. Exige-se santidade interior 7.1
B. Consolação trazida por Tito 7.2-16
1. A conduta correta de Paulo 7.2-4
2. Paulo na Macedônia 7.5-7
3. O efeito da carta de Paulo 7.8-13a
4. A felicidade de Tito 7.13b-16

V. INCENTIVO PARA DARA COM GENEROSIDADE 8.1–9.15
A. O exemplo das igrejas da Macedônia 8.1-7
1. A generosidade macedônia, 8.1-5
2. Tito é exortado a incentivar a generosidade 8.6,7
B. O exemplo de Jesus 8.8,9
C. Termine o trabalho 8.10-15
D. O caráter de Tito e seus companheiros 8.16-24
E. Um presente generoso foi prometido 9.1-5
F. Semeando e colhendo 9.6-15

VI. O OFÍCIO APOSTÓLICO E A AUTORIDADE DE PAULO 10.1 – 13.13
A. A autoridade de Paulo será exercida 10.1-6
B. A conduta de Paulo como apóstolo 10.7-11
C. A jactância de Paulo 10.12 – 12.10
1. Os limites da jactância de Paulo 10.12-18
2. Paulo expõe os falsos apóstolos 11.1-4
3. O status apostólico de Paulo 11.5,6
4. A recusa de Paulo em aceitar pagamento 11.7-12
5. Os falsos apóstolos são denunciados 11.13-15
6. O sofrimento de Paulo 11.15-18
7. Paulo comprova-se com seus oponentes em Corinto 11.19-33
8. A visão de Paulo do paraíso 12.1-6
9. O espinho da carne de Paulo 12.7-10
D. O interesse altruísta de Paulo pelos coríntios 12.11-21
E. Advertência renovada 13. 1-10
F. Saudações finais 13. 11-13.

CONTEXTO HITÓRICO E CULTURAL DE SEGUNDA CORINTÍOS
A segunda epistola aos corintios foi escrita entre seis e dezoito meses depois da primeira. Aparentemente, a maioria dos problemas com que Paulo teve que lidar ali, tais como ações judaicas e uso indevido da Ceia do Senhor estava, agora, corrigida. Mesmo assim, o relacionamento de Paulo com os corintios começava a se deteriorar, talvez exigindo “visita dolorosa” e rápida do apostolo (2.1; 12.14,21; 13.1,2). Isto não conseguiu resolver o problema, e os oponentes do grupo de Paulo continuavam atacar o apostolo e seus representantes (2.5-8, 10; 7.12), incentivados pelos judaizantes¹ da Palestina (11.4,22).
Embora isto seja discutível, muitos comentaristas acreditam que Paulo então escreveu uma carta curta, mas severa (2.3,4,6,9; 7.8,12), que foi entregue por Tito (2 Co 8.6a). Enquanto isso o próprio Paulo deixou Éfeso para ministrar em Trôade (At 19.23-20.6; 2 Co 1.8-11) e na Macedonia (2.16; 7.5). Ali, Tito uniu-se a ele, e lhe trouxe boas notícias: os coríntios haviam reagido positivamente à severa carta que ele havia entregado (7.5-16). Mas, não se passou muito tempo antes que Paulo ouvisse de mais problemas em Corinto. Frustrado, porém ainda confiante, escreveu então a carta que chamamos de 2 Coríntios. Uma carta que, talvez, seja a mais reveladora, em termos pessoais, de todas as epístolas de Paulo. Apesar deste contínuo conflito com os críticos de Corinto, com grande sinceridade, compartilha sua fraqueza, assim como seus pontos fortes, ao explicar os princípios de seu ministério na Nova Aliança.
A completa sinceridade de Paulo é revelada no primeiro capítulo. Depois da saudações de costume (1.1,2), Paulo louva o Senhor como "Deus de toda consolação" e ao continuar, confessa sua própria angústia e necessidade de consolo (1.3-11). Em lugar de defender-se, aumentando suas credenciais como apóstolo, Paulo expõe sua fraqueza como homem: "Sobremaneira agravado mais do que podíamos suportar, de modo tal que até da vida desesperamos". Esta auto revelação tem um objetivo: somente um homem consciente de suas fraquezas, que tenha sentido o consolo que Deus provê, é capaz de identificar-se com outros que são fracos, e de lhe transmitir o consolo de Deus. As cartas de Paulo expuseram as fraquezas dos conrintíos. Agora ele expõe a própria fraqueza, para garantir que Deus é capaz de resgatar a todos.
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Alan Fabiano.