A cultura na infância

 

Resumo

            Gradativamente é modificado o pensamento humano, de modo a garantir a evolução intelectual, que firmada na interação, ocorre uma troca de saberes caracterizando um novo ser, diferente e único.

Através da brincadeira na infância, que as formas de comportamento são experimentadas e socializadas de modo a desenvolver estratégias para driblar a oposição, findando o querer que se relaciona com o próprio prazer.

            Mediante ao contexto histórico inserido, a criança se adapta e modifica seu meio de forma subjetiva e linear, desenvolvendo sua criatividade e habilidade para mudar o futuro.

Palavras-Chave: Infância, Contexto histórico, Interação.

 

introdução:

            Muito importante para o ser humano é o período da infância que o direciona  e  integra ao meio pertencente, transformando-o subjetivamente.

            É característica da natureza o desenvolvimento de modo equilibrado para a sua continuidade. Assim são as crianças na infância, aprendem, fazem e criam para seu bem estar, agindo estrategicamente em prol aos seus interesses e necessidades, como uma planta num processo de fotossíntese.

A infância embora seja generalizada não é retratada de forma estrutural, tampouco revolucionária, marcada como um momento voraz, sem considerar mudanças na continuidade e aperfeiçoamento cultural de um grupo.

De fato, Vygotsky enfatiza a interação humana onde na ausência do outro, o homem não se constrói homem.

Num ciclo de vida em constante evolução, está presente a troca de saberes com efeitos mútuos em um mundo subjetivo e intransferível, onde se faz único num grupo afim.

A cultura na infância

A infância é caracterizada por um processo de transição influenciada pelo meio em que vive. Conquistando horizontes, instintos carregados de histórias estagnadas num instável em volúpias constantes do tempo, firmados no momento, enraizados no sangue individual.

            Fato encarregado de maneiras, tipos, prestezas, incertezas de um futuro marcado no passado por ancestrais embarcados em firmar parâmetros egoístas enriquecedores da pequenez.

            Num momento histórico de transições do restabelecimento da ordem, deformada e camuflada de desígnios ideológicos da vida aplacada de residentes pré-estabelecidos do passado, para dirimir uma sociedade que grita em busca do eu esperançoso da infância.

            A infância como origem gritante de energia e curiosidade intrigante do movimento, intitulada pela estagnação da pressão dos residentes, enfatiza a interação com o mundo material e social da aprendizagem transmitidas por operações mentais e não como um objeto mecânico.

            A interação é o fator marcante na infância para a construção do desenvolvimento da criança, que deve ser ativa no meio em que vive.

 A assimilação de normas desde a primeira infância é imprescindível para que, no futuro, todos se tornem adultos seguros e tolerantes, capazes de lidar com frustrações.

 O conhecimento depende da experiência social em que a criança desenvolve em representações mentais do mundo através da cultura e da linguagem. A sua teoria tem raízes na teoria marxista do materialismo dialético, ou seja, que as mudanças históricas na sociedade e a vida material produzem mudanças na natureza humana. (Vygotsky)

É na infância que nasce o desenvolvimento natural focado em seus atos na realidade do brincar, formulando a sensação de controle do mundo e percepção de valores comunitários com particularidades específicas adquiridos do contexto histórico pertencentes.

O regresso humano não deve ser projetado ao novo ser conforme a pequenez de seus tutores, a vida se faz na liberdade de expressão trocando aprendizagens para uma amplitude de encantos semeados mutuamente, conforme afirma Vygotsky onde uma criança não pode ser sujeito passivo na aquisição dos conhecimentos, ela deve ser ativa neste processo, trabalhando o desenvolvimento intelectual dentro do ambiente determinado pelos pais e professores.

Aquilo que almejamos de mais prazeroso no contato natural é preciso permanecer desde o nascimento até a morte, firmando um contrato de trocas de experiências e aprendizagens numa diversidade abastada de culturas e antagonismos a-históricos permeados no mundo da educação infantil, não percebidos por muitos.

A cultura infantil retrata uma nova abordagem de pensamentos e vivências alternadas que se misturam no ser em construção. Neste ciclo vicioso estabelece a nomenclatura vida.

Considerações Finais

 

Hoje, ontem, amanhã, vividos no presente, passado e futuro, caracterizam a vida, o ser, o ciclo que se transforma e interage, num constante movimento voraz de equilíbrio e desequilíbrio.

A aquisição de equilíbrio se desfaz e refaz conquistando o momento em busca do prazer enraizado na vida, que recomeça e se intensifica na infância, onde o adulto num constante apelo requer o recomeço.

Recomeço este que se transfere na infância, em busca da realização, com idealismos e ideologias pré-existentes na cultura humana, contrariando sentimentos em sua diversidade existente de ser e fazer educação.

Gradativamente momentos vividos são transformados em focos oriundos de ações agregadas, intercedendo culturas carregadas de educações que se desfazem e refazem no novo perfazendo a cultura infantil.

Referências