Consumindo o "outro" Brabquidade, Educação e Batatas fritas baratas/ Michael W. Aplle

Vivemos em um mundo, onde a quantidade parece ter mais valor que a qualidade. O texto Consumindo o outro: branquidade, educação e batatas fritas baratas, relata toda esta questão, que afeta os setores mais importantes da vida do homem, a saúde, a moradia a, educação e a segurança. Tudo é perfeito na teoria, em um pedaço de papel, todos vivem com dignidade.

  Partindo-se para a prática, conhecemos o lado negativo, que a branquidade e as batatas fritas baratas causam nas sociedades, principalmente nas emergentes, como é o caso do Brasil, um país que vive a mercê da economia de países desenvolvidos, principalmente da economia Norte Americana. Essas sociedades parecem viver em constante apreensão, estão sempre submetidas aos interesses dos mais ricos e poderosos. Comer batatas fritas baratas, não está relacionado apenas com o sentido real do ato de consumir o produto, mas do consumo em geral, roupas, produtos tecnológicos, compra de automóveis, imóveis, entre outros.

 Com isso as pessoas são levadas a praticar a branquidade, e o que seria essa branquidade? Seriam ricos e pobres, frequentando os mesmo locais, consumindo os mesmos produtos, porém de formas distintas. A branquidade está na ambição, no egocentrismo de cada pessoa, que indiretamente, a partir do momento quer come as “ batatas fritas baratas” , estão privando milhares de pessoas aos seus direitos básicos, direitos estes que estão escritos na Constituição Federal ( todos têm direito à educação, saúde  e moradia), mas na realidade, o que presenciamos são pessoas excluídas dos seus direitos, as mesmas que consomem as famosas batatas fritas baratas.

   Basta ligarmos a televisão e ouvirmos os noticiários a respeito de pessoas em filas do INSS, a fim de receberem suas aposentadorias, pais que passam dias e dias em filas nas portas das escolas, a fim de garantir uma vaga, para que seus filhos, não fiquem sem estudar, são filas que parecem não ter fim, causando desesperos, violência, mortes.  Em meio a todo esse caos, alega-se que os recursos destinados à educação, saúde e moradia, são irrisórios, entretanto são gastos milhões em outros setores, setores estes voltados aos interesses de uma minoria, que a cada dia torna-se mais poderosa, por falta de interesse de uma liderança voltada a uma política humanitária.

   Enfim, as pessoas comem batatas fritas baratas, sem saber que milhares de vidas estão sendo “sacrificada” em todo o mundo.

      Bianca Silva Souza