Desde o início dos tempos o homem sabe que sua vida será melhor com convívio harmônico e cooperativo.

A divisão de espaço nas cavernas, técnicas de caça em grupo, apoio para segurança, sempre foram necessários.

Animais agem da mesma forma, grupos fortes vivem mais, melhor e aprendem com os habilidosos.

Quando um grupo perde alguns caçadores mais experientes e arrojados se ressente com a falta de alimentos.

O leão, o rei da floresta, quando expulso do bando não tem grandes chances de sucesso sozinho.

O homem, um ser sociável e político, cria e coloca um fim em sociedades de todas as formas.

A sociedade empresarial, não no aspecto jurídico, mas da coletividade, necessita de objetivos, metas, alinhamento de pensamentos, condução e ações para alcançar o sucesso.

A cultura de uma sociedade não é algo estático, muda com as circunstâncias, com as informações e com as lideranças.

Encontraremos momentos em que uma determinada sociedade se mostrará mais democrática e em outros momentos seu perfil se mostrará mais ditatorial.

O exercício ditatorial costuma ter vida curta por beneficiar normalmente um pequeno grupo de eleitos, gerando desconforto na grande maioria.

Nas civilizações a sensação de injustiça costuma provocar revolta, nas sociedades empresariais apatia.

Um grupo apático não cria, não se desenvolve a não ser com forte motivação, e não raro isso acontece por não estar em sintonia com a linha de comando e seus ideais.

Grandes adversidades produzem uma cola temporária que une as pessoas na condução de projetos de superação.

Sendo isso correto, por que não se perpetuam?

Basicamente porque quando o objetivo é atingido a cola se desfaz.

Nossos grupos de trabalho e de estudos na escola não eram assim? Uma vez a tarefa concluída ou as provas encerradas cada integrante não ia para um lado?

Empresas são sociedades fechadas. Apesar disso podemos encontrar mais de um grupo nestas.

Estes grupos ou pequenas sociedades, resultado das divisões, se relacionam, cooperam, competem e invadem áreas de atuação umas das outras.

Empresas, como as sociedades fechadas, apesar de todo relacionamento com mercado costumam se mostrar reativas às novas idéias.

Quanto mais fragmentada for a sociedade empresarial, maior dificuldade terá para desenvolver projetos e conduzi-los com sucesso.

Tive oportunidade de desenvolver trabalhos e workshops em empresas onde grupos fortes, que se identificavam no dia-a-dia, quando tiveram que desenvolver um trabalho sob pressão “racharam” e os resultados foram desanimadores, enquanto grupos com menor destaque e expertise apresentaram resultados surpreendentes.

A diferença entre os grupos estava na motivação, interesse, comprometimento, cooperação, reconhecimento dos valores individuais e identificação coletiva.

Findo os trabalhos, os integrantes desses grupos bem sucedidos mostravam interesse em desenvolver outros projetos juntos e de manter os canais abertos para troca de informações.

Grupos bem sucedidos e focados em resultados experimentam o sabor de algo complexo e fantástico: A felicidade coletiva.

Essa sensação é observada em pessoas que não vêem a hora de chegar ao trabalho, de encontrar os amigos no condomínio, no clube, na própria família, onde cada integrante dessas reuniões está focado em que cada encontro seja memorável.

O homem precisa ter sempre em mente que a perpetuação de resultados positivos só pode ser obtida em sociedades que desenvolvem a cultura de sucesso.

 

Ivan Postigo

Economista,  Bacharel em contabilidade, pós-graduado em controladoria pela USP

Autor do livro: Por que não? Técnicas para  estruturação de carreira na área de vendas

Free e-book: Prospecção de clientes e de oportunidades de negócios

Postigo Consultoria de Gestão Empresarial

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"Quando a sorte me procura ela sempre me encontra trabalhando“