1 INTRODUÇÃO



O presente artigo tem como objeto de estudo a ideologia cultura, exposta no filme "Homens de honra". Pretende observar os elementos da cultura de massa existentes no filme, principalmente levando-se em conta deste ser produção elaborada para o mercado americano cujos traços do preconceito contra os negros ainda se mantém presente, apesar das noções de liberdade e igualdade pregadas.
Busca observar a ideologia constante no filme, que seria conforme Eagleton (1997) processo de produção de significados da vida real, corpo de idéias de determinado grupo ou classe social, idéias estas falsas ou não, mas possivelmente úteis a determinado grupo ou classe. Em outro conceito, exposto por Hartley (2001) procura-se a ideologia, que seria as idéias conforme os interesses das classes, ou dos governantes, agindo como um discurso não percebido claramente, mas que traz significações e representações para uma classe.
A ideologia seria a raiz cultural da produção, as visões de mundo impressas no filme, às crenças formais e conscientes de uma classe, seus princípios ou posições teóricas gerais, dogmas, ou visões de mundo entre outras posições, pois de acordo com Kellner (2001) o cinema enquanto instrumento da mídia, é repleto de ideologias onde se transmite idéias, conceitos de poder, com modelos de condições sociais, ou padrões culturais que acabam por influenciar a opinião do espectador.
Analisando a ideologia, a cultura de mídia procura atrair com temas do gosto do público, daí tendo cada texto dos filmes criados para o cinema, discursos, posições e noções ideológicas, com construção de imagens para um fim que é o lucro, mas que nem por isso deixa de passar uma idéia, a representação daquilo que é ideológico.
Portanto, seja um filme conservador ou não, preso em conceitos ultrapassados, ou totalmente novos de ver o mundo e as relações humanas, independente do tema, traz uma ideologia que é vendida. A ideologia do pensamento americano conservador ou liberal é exposta no cinema e pessoas do mundo todo, por exemplo, sofrem uma invasão cultural não armada, com uma cultura de massa onde o cinema de Hollywood traz um processo americanizado de língua, costumes, padrões morais, entre outros, que sem querer tornam-se parte das idéias daqueles expostos a indústria da cultura americana, ou que pelo menos fazem com que estes tomem conhecimento de outra cultura.
Este artigo, portanto, se justifica por trazer estudo de um dos elementos da cultura da mídia, da cultura de massa, que conforme Kellner (2001) vem substituindo outras formas de cultura, como aquela firmada em livros, requerendo instrumentos e formação úteis para que as pessoas sejam capazes de decodificar aquilo que esta por traz do que é transmitido. Nas produções pode haver um modelo, um valor, pensamento, comportamento, entre outros elementos ideológicos e culturais, que são absorvidos, fazendo uma espécie de reordenamento de percepções, com novos modos de experiência e subjetividade.
A observação da ideologia da cultura de mídia presente no cinema é importante, uma vez que de acordo com Figueiredo (2001) o cinema com o passar do tempo se tornou, não apenas uma forma de expressão da sétima arte, com avanços vistos em suas técnicas e saberes gerais, mas também se tornou o maior instrumento de captação ideológica dos povos. O cinema e os filmes se transformaram em parte do imaginário das pessoas, entrando em seu inconsciente.
Estudar a ideologia constante em cada produção é observar como Hollywood criou mitos, exportando-os para toda a parte, com arquétipos profundos da psique americana, que hoje vem se aproveitando de uma safra de heróis negros, mesmo que ainda muitas produções os utilizem em papéis, onde se leva em conta sua condição negra.
É importante estudar um filme que discute o preconceito na sociedade americana. Este filme traz um conteúdo não de um diretor branco, retratando a vida de um negro, mas sim de um diretor negro e americano, que conta a história de um homem e seu sonho, mas ao mesmo tempo expondo o que existia na cultura americana de preconceito em relação ao negro na década de 1940. Logo, traz ideologias de alguém pertencente a um grupo de pessoas cujos valores se formaram a partir de outras perspectivas, mas que ainda mantém aspectos da cultura americana.
Esta outra ideologia vem de sua educação e mesmo descendência, pois enquanto negro, teve sua origem nos Estados Unidos da América relacionada a escravidão, cujo início se deu século XVII e se desenvolveu por vários séculos, só chegando ao fim com a Guerra Civil Americana. Os negros libertos, não viveriam realidade diversa dos negros livres no Brasil, sem um plano correto do governo. Uma vez libertos não foram enquadrados em nenhum programa do governo que visasse sua integração profissional e econômica, começando o negro livre uma vida de miséria e exclusão durante longo período.
Por conseguinte, a ideologia presente no filme, visa atrair o expectador, porém na ótica de alguém que é consciente do fato de que seu povo uma vez liberto, como coloca Schilling (2008) passou de escravo, a condição de pária na sociedade branca, pois não tinham terras e nem salários, além do preconceito que se mantinha por serem negros. Alguns voltariam a trabalhar para seus senhores, outros trabalhariam como meeiros, formariam suas famílias e comunidades, porém, organizações como os Cavaleiros da Camélia Branca e a Ku Klux Klan, praticariam ataques aos negros defendendo a segregação racial. Cada negro nos Estados Unidos seria criado sabendo suas origens, da luta pela igualdade por pessoas como Martin Luther King.
O ato de falar do negro em qualquer área, por conseguinte, exige uma compreensão de como se configurou sua condição em muitos países. Exige compreender quais as raízes em que se basearam o preconceito e que trouxeram tantas conseqüências a este povo, principalmente a escravidão. Assim, antes de discutir a ideologia presente no filme "Homens de honra," o primeiro passo é observar as raízes do pensamento sobre o negro, para então entender o porquê da luta por igualdade de direitos, que enquanto seres humanos já deveriam ser garantidos. Expor dados quanto a condição do negro, faria aquilo que Kelner (2001) coloca como considerar os valores mais profundos existentes no tratamento dado a uma etnia, ou raça.
O cinema segundo Silva (2008) é uma instituição ligada a relações econômicas, ideológicas e expectantes de uma sociedade. Logo, a imagem do negro no cinema, pode ser vista de forma superficial, estereotipada, ou fundada na depreciação, minimização ou negação existencial. A situação do negro é tão complicada, que personalidades negras ou mesmo fatos históricos tendem a ter sua participação ignorada ou minimizada fora do âmbito euro-norteamericano.
Estudar o filme "Homens de honra" é importante, pois se como explica Silva (2008) a inferiorização do negro nos filmes, se deve muitas vezes a falta de roteiristas, produtores e cineastas negros na instituição cinematográfica, no caso do filme contar com o diretor George Tillman Jr., trouxe não somente uma bela história, mas também um bom exemplo da luta de um homem negro por seus sonhos.

1.1 METODOLOGIA

O filme foi analisado por meio de metodologia onde o que foi considerado foi seu conteúdo e a impressão e ideologia afro-americana constante não apenas em sua história, como também na própria concepção do diretor negro George Tillman Jr. A análise do filme irá considerar seus dados gerais, fundamentando-se as impressões em referências teóricas sobre o tema, principalmente quanto a cultura da mídia e da indústria cultural, com a participação de um diretor negro.
Com base em Kellner (2001), portanto, o estudo do filme considerar aspectos culturais e históricos da cultura negra dentro de visão que segue estudos de mídia e cultura, das impressões de mundo e valores vistos no filme "Homens de honra."

2 O FILME HOMENS DE HONRA ? ASPECTOS GERAIS

O filme "Homens de honra" foi lançado nos Estados Unidos no ano de 2000 com o titulo "Men of honor", fazendo parte do gênero drama, com tempo de duração de 128 minutos, tendo iniciado o planejamento de suas filmagens em 1994 pelo Estúdio Fox Home, sob a direção de George Tillman Jr. Contou com elenco composto de Robert De Niro e Cuba Gooding Jr., nos papéis principais, bem como ainda com a participação de Charlize Theron, Aunjanue Ellis, Hal Holbrock, Michael Rapaport, Powers Boothe, David Keith, Holt MacCallany, Joshua Leonard, Dennis Troutman, Joshua Feinman e Theo Nicholas Pagones.
O filme foi escrito pelo roteirista Scott Marshall Smith baseado em uma história real. Funda-se na história de Carl Brashear e no seu espírito de luta, apesar de sua condição de negro. Retrata a história de um homem nascido em 1931 em Sonora no Kentucky, que em 1948 aos 17 anos vai para a marinha e depois de muita persistência se torna antes de se aposentar, o primeiro mergulhador máster afro-americano, mesmo aleijado. A história narra a vida do mergulhador negro Carl Brashear na Marinha americana falecido em 27 de julho de 2006, que em 1966 perdeu uma das pernas em serviço da Marinha Americana e tornou-se homem que demonstrou o que é realmente querer vencer todos os obtstáculos.
Assim, a história narrada no filme se situa nos anos 40, quando Carl interpretado por Cuba Gooding Jr., deixa seu pai, lavrador humilde, sonhando em ser alguém na marinha americana. O personagem promete ao pai tornar-se mergulhador, porém, no navio descobre que os negros não são escolhidos para funções além do trabalho na cozinha do navio e que banhos de mar são apenas permitidos as segundas-feiras. O personagem, portanto, passa no filme período correspondente a época em que o racismo e segregação eram marcantes nos Estados Unidos e período onde pessoas como Martin Luther King lutavam por igualdade de direitos.
Contrariando os costumes da marinha, o personagem Carl em horário fora do determinado, visando mostrar aos superiores que pode ser um bom nadador. Sendo preso, consegue mediante a ajuda do capitão Pullman vaga de marinheiro salva-vidas, mas seu desejo é maior.
Passando dois anos tentando e sofrendo os mais diferentes tipos de atitudes preconceituosas, Carl consegue chegar a uma escola de mergulho comandada por Leslie Sunday, interpretado por Robert De Niro, cujo personagem teve total criação fictícia, de forma a reunir em uma única pessoa, indivíduos que na vida de Carl, trouxeram sofrimento em sua carreira militar.
Nesta escola, devido o preconceito no primeiro dia de alojamento, Carl entra e acaba ficando sozinho, pois todos os recrutas como brancos se negam a compartilhar com ele o mesmo dormitório, ficando no dormitório somente um amigo, um rapaz tímido e gago chamado Snowhill.
Com sua entrada na escola Carl é perseguido por ser negro, retratando-se o embate entre o recruta negro e o oficial da marinha. O filme fala sobre o mergulho em mar profundo realizado na marinha nas décadas de 40 até 60, onde o mergulho era de 100 metros debaixo da água, onde o mergulhador respirava uma mistura de gases, ligado à superfície por uma frágil mangueira.
Depois dos problemas enfrentados por Carl, do seu casamento e contratação como mergulhador, o filme segue, mostrando o acidente que põe fim a carreira e aos seus sonhos. No desfecho do filme, o mergulhador após perder a perna, ainda tem o sonho de cumprir o que prometeu ao pai, de ser o primeiro mergulhador máster afro-americano. Portanto, perdendo a perna, aparentemente sua chance se perde, porém apoiado por Leslie Sunday (Robert De Niro) seu durante longo tempo inimigo, Carl recorre a tribunal militar para obter o direito de ser mergulhador máster, devendo provar que mesmo sem uma perna e com prótese é capaz de andar com a roupa de mergulho com mais de 100 quilos. Como na história real, Carl consegue, tornando-se o primeiro negro a ocupar na marinha dos Estados Unidos a posição de mergulhador máster, conquistando um sonho em uma época onde a sociedade branca tratava mal suas minorias.
Como o diretor buscava dar veracidade ao cenário e como a história de Carl se ligava a marinha, o filme passou por processo longo, pois se foi idealizado desde 1994, somente foi lançado em 2000, pois o roteiro foi submetido a aprovação do Departamento de Defesa logo no início da pré-produção e uma vez reconhecido o valor da história, que transcende a questão racial. O roteiro tem muitas cenas sensíveis, mas nunca me senti ofendido, nem como oficial da Marinha nem como afro-americano.
O filme passou até mesmo pela aprovação do Pentágono, somente assim conseguindo o apoio do secretário da Defesa para aprovação do projeto, com cooperação da marinha, fato que ajudou em muitos cenários onde se desenvolveu algumas cenas.

3 A IDEOLOGIA NO FILME "HOMENS DE HONRA" AO ABORDAR A HISTÓRIA DE UM PERSONAGEM NEGRO ? UMA ANÁLISE CRÍTICA

O filme trouxe ideologia dentro de uma cultura da mídia, mas se o estúdio que o produziu viu na história um drama que traria a realidade de um homem a procura de seus sonhos, agradando brancos, mas principalmente a população afro-descendente, por parte do diretor, mesmo que a história se funde em clichês ou ato de retratar o sofrimento e a procura de um sonho, com um final feliz, deu a oportunidade de falar de um homem negro, sem retratá-lo segundo uma visão tradicional.
O negro no filme não mantém características culturais com noções de negros como beberrões, como pessoas que falam alto, piadistas, ou qualquer outro arquétipo firmado na cultura americana quanto o negro. É a história de um negro como um homem, filho de um pai com princípios, dotado de sonhos e vontade de ultrapassar limites.
No filme o negro não ocupa somente papel de vítima, mas de pessoa obstinada, que não aceita o rótulo e posição de negro, mostrando a carreira de um negro que como pessoa real, teve carreira marcada pela coragem, perseverança e honra para cumprir aquilo que prometeu a si mesmo. Até mesmo a mulher do personagem Carl, é um exemplo de superação, pois estuda e se forma médica, em período onde ser negro, por si só, era um obstáculo.
Na história do filme o drama vivido pelo personagem é reflexo de elementos racistas que na época eram fortes, fundados em elementos que discutiam as diferenças das raças, com uma espécie de obsessão, que em 30 Estados americanos durante certo tempo proibiria o casamento inter-racial, principalmente nos Estados do sul.
Com base em Schilling (2008) pode-se dizer que o filme retrata a vida de negros, da relação de poder presente em uma época, onde até 1957 os negros não tinham igualdade de direito, engrossando o número de pessoas pobres e marginalizadas, afastadas do direito a boas universidades. Mesmo o ingresso em colégios de 2º grau exigiam intervenção.
Entre os anos 40 até os anos 60, momento onde a vida tanto do personagem Carl, como de sua esposa passam por transformações, os negros nos Estados Unidos vivenciam realidade onde o poder ideológico e de repressão dos brancos os amontoavam em guetos, condenando-os a empregos inferiores, mal-remunerados, proibidos durante certo período de freqüentar os lugares de brancos, entre outras práticas racistas e de segregação, cujos elementos ainda permanecem, mesmo que disfarçados, em pessoas que ainda insistem em ter pensamentos racistas.


Observar o filme, considerando que seu diretor é também um indivíduo negro, é observar a ligação de obra e criador, que se identificou com o personagem, pois se este sofreu para ser mergulhador, em Hollywood também são poucos os diretores negros. Esta alegação é comprovada nas alegações do próprio diretor, que manifestou perceber relação entre a sua vida e a do personagem.
A ideologia demonstra o poder do branco, porém ao mesmo tempo passa para o espectador afro-americano a idéia de que é capaz de mudar sua realidade que foi construída historicamente. Este filme segue uma tendência onde principalmente nos fins do século XX e início do século XXI cresce o número de grandes atores negros, com papéis principais, nascendo ou segmentando-se nomes como Morgan Freeman, Cuba Gooding Jr., Halle Berry, Denzel Washington, Will Shimith, com filmes que vão além da comédia.
Porém, o diretor negro do filme "Homens de honra," se identifica com o personagem, não somente por ser um diretor negro em meio a grandes diretores brancos, como também por produzir filmes com temas ligados aos afro-americanos e com personagens negros. Filmes com este perfil têm crescido, porém sua bilheteria é sempre maior na América e menor em outros países, como fica comprovado na leitura de artigo no New Work Times de Cieply (2008).
Usando palavras de Kellner (2001) o filme retrata o tratamento marginalizado dos negros em período histórico e a luta de indivíduos por conquistar seus direitos. Também é parte da vida de um diretor negro, que vivencia as dificuldades de um mercado onde de acordo com Pombo (2008) o "cinema negro" já nasceu marginalizado em diferentes países e ainda onde Hollywood pouco premia o talento dos grandes artistas negros.
Apesar das conquistas dos negros, tanto o diretor George Tillman Jr., como os vários atores negros, vivenciam uma época de "mergulhos", tal qual se deu com o personagem Carl de "Homens de honra", pois ainda procuram reconhecimento por aquilo que são, numa ideologia de poder no mundo, onde prevalecem os padrões étnicos que privilegiam no mercado mundial filmes com atores brancos.
Hollywood no fundo sabe que representações de valores, de raça e classe na sociedade influenciam nas bilheterias, com a dominação social do desejo de heróis brancos, mais vendáveis em mercados fora dos Estados Unidos e da América Latina. Dominação e subordinação ainda influenciam na visão do ator negro em Hollywood, por corresponder a indústria que visa vender produtos de mídia a nível mundial. Apesar das vitórias, muito se tem a percorrer no caminho do filme com temas afro-americanos, dos atores e dos diretores negros, não apenas nos Estados Unidos, mas no mundo todo.

CONCLUSÃO









REFERÊNCIAS

EAGLETON, Terry. Ideologia ? Uma introdução. São Paulo: Boitempo, 1997. In: POMPÊO, Flávio Sposto. Sobre ideologia. Disponível em: http://www.consciencia.org/sobre-a-ideologia. Acesso em: 20 set. 2008.
CIEPLY, Michael. Filmes com atores negros procuram quebrar barreiras internacionais. Jornal New Work Times. Disponível em: http://ultimosegundo. ig.com.br/new_york_times/2007/02/28/filmes_com_atores_negros_procuram_quebrar_barreiras_internacionais_697430.html. Acesso em: 20 set. 2008.

FIGUEIREDO, Eurico de Lima. Cinema, terror e ideologia. Disponível em: http://www.achegas.net/numero/um/eurico_f.htm. Acesso em: 20 set. 2008.

HARTLEY, John. Estudos de comunicação e cultura. Piracicaba: Unimep, 2001. In: MANSO, Franthiesco A. B. Cultura da mídia: a ideologia no filme Nascido em 04 de julho. Universidade Metodista de São Paulo. Disponível em: http://74.125.45.104 /search?q=cache:GlLISDPTt7MJ:www.adtevento.com.br/intercom/2006/resumos/R08091.pdf+Cultura+da+midia+no+filme&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=2&gl=br. Acesso em: 20 set. 2008.

KELLNER, Douglas. A cultura da mídia. Bauru: Edusc, 2001.

POMBO, Erick. Blaxploitation, a marca do cinema negro. Disponível em: http:// www 2.uol.com.br/modaalmanaque/especiais/cinema_black.htm. Acesso em: 20 set. 2008.

SCHILLING, Voltaire. A luta pelos Direitos Civis: de Abraham Lincoln a Martin Luther King. Disponível em: http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/martin _king4.htm. Acesso em: 20 set. 2008.

SILVA, Adriana dos Reis. Imagens do negro no cinema, na mídia e na publicidade. Disponível em:http://www.pucminas.br/raca_cor_etnia/ppt/oficina_adria na.ppt?PHPSESSID=68f62ed864b405eda10552f3050aa041#264,9,8. Acesso em: 20 set. 2008.