Depois de bons e intensos anos trabalhando com gestão empresarial eu poderia contar muitas histórias, mas poucos teriam paciência para ouvir.

Diz um ditado que quando a gente começa a repetir muito o mesmo fato é sinal que estamos ficando velhos. Vou disfarçando enquanto for possível!

Há um aspecto interessante com o qual eu, você e todos que de alguma forma estão expostos a cargos de chefia já notaram: Praticamente todos nós almejamos estar no lugar mais alto do pódium.

Essa posição nos dá destaque, visibilidade, importância, nos investe de autoridade e proporciona maiores recompensas financeiras.

Para quem gosta de exercitar sua parcela de comportamento ditatorial é uma grande oportunidade, pode aplicar alguns lemas: “Manda quem pode, obedece quem tem juízo”.

Poderia ser também: “Eu mando e você obedece”.

Tem uma terrível. Felizmente há muito tempo não ouço ninguém exercitado: ”Faça o que eu mando. Você é pago para fazer, não para pensar”.

Apesar da agressividade que vemos nas ruas, me alegra o fato de que as relações de comando nas empresas estão mais leves e os gestores estão mais abertos ao debate.

A necessidade de agilidade para tomada de decisão obriga os gestores a serem mais receptivos. A educação para comando e os conceitos de chefia melhoraram muito.

Todos esses fatores não impedem que nossa tendência a acomodação e omissão sejam extirpadas de vez com movimentos motivacionais.

Um gestor em posição diretiva e gerencial precisa ter consciência de que quando um problema entra em sua sala tende a ser complexo.

Em tese sua equipe já tentou resolve-lo e não conseguiu. Poucos comandados gostam de se expor, quando o procuram é porque precisam realmente de ajuda.

Quero crer que você já se livrou daqueles que não contribuem e tomam seu tempo desnecessariamente e no lugar colocou pessoas interessadas e comprometidas.

É verdade que encontramos gestores que não agem por terem uma filosofia particular e classificam os problemas em duas classes:

 

            1) Aqueles que não têm solução;

            2) Aqueles que se resolvem sozinhos.

 

Nas empresas há momentos de maior ou menor pressão.

Não precisamos necessariamente tratar de uma situação falimentar, podemos considerar  o esforço para crescimento, o lançamento de um produto. Fatos positivos também consomem brutalmente nossas energias.

 

Não acredita nisso? Vamos ver então:

Você marcou uma reunião sobre planejamento com sua equipe e preparou uma apresentação para tratar de algumas questões complexas.  Os convidados você encontra todos os dias, está bastante seguro da forma como conduzirá os trabalhos.

O CEO tinha um compromisso próximo e resolveu passar na empresa.

Ele tem grande respeito por você, gosta do seu trabalho, o considera extremamente competente, ao saber da reunião lhe diz: - Gostaria que você me convidasse para participar desse encontro. Não tenho muito tempo normalmente, vou aproveitar que estou aqui para ouvi-los. É gratificante estar com vocês.

 

Isso vai destruí-lo? Claro que não, mas provocará umas gotas a mais de suor!

Você não? Que bom, as pessoas de modo geral costumam transpirar um pouco mais nessas horas.

Já vivenciei momentos de fusão, cisão, venda e fechamento de empresas, onde muitos gestores estavam envolvidos no processo, doze, quatorze, dezesseis horas, tratando de questões que não podiam delegar.

Numa noite dessas, tratando de um plano para superar um duro concorrente, cansados e movidos a café e biscoitos, alguém solta uma pérola: - Não sei o que pesa mais, a cruz do anonimato ou a estrela do sucesso.

Do outro lado da mesa vem a resposta:- Se é para ser infeliz que seja em Paris!

Tenha certeza de uma coisa: Na vida você só carregará  a estrela cujo peso suportar!

 

 

Ivan Postigo

Economista,  Bacharel em contabilidade, pós-graduado em controladoria pela USP

Autor do livro: Por que não? Técnicas para  estruturação de carreira na área de vendas

Postigo Consultoria de Gestão Empresarial

Fones (11) 4526 1197  /  ( 11 )  9645 4652

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