Crise dos Direitos Humanos

Inicialmente cabe ressaltar que os direitos humanos existem de diversas maneiras, sendo que este não deve ser aplicado de forma absoluta, sendo que cada caso merece sanções e aplicações diferentes exigindo ser motivada.  Defendendo o autor que o fundamento absoluto não é apenas uma ilusão sendo utilizado em alguns casos como pretexto para defender posições conservadoras.

            O autor evidencia a crise que os Direitos fundamentais ultrapassam, mesmo com uma Declaração Universal dos Direitos Humanos assinado pelos países. Mesmo com a grande modernidade, estes ultrapassam grandes dificuldades onde é apontado que seu problema fundamental em relação aos direitos do homem, não é justificá-los e sim uma questão de protegê-los de forma eficaz e rápida, tratando-se de um problema não filosófico, porém sim totalmente político.

            Esta crise deve ser reconhecida por todos para que possa ser superada buscando outro fundamento absoluto para servir como substituto para o que se perdeu. A tarefa para a solução da crise hoje se torna muito mais complicada, buscando a aplicação em cada caso concreto os vários fundamentos possíveis.

            Por fim o problema filosófico dos direitos do homem não pode ser separado dos estudos dos problemas históricos, sociais, econômicos, psicológicos. Ressaltando-se que a crise dos direitos fundamentais é o reflexo da crise que atinge todas as áreas inclusive da filosofia, porém principalmente da maneira política para que a proteção dos direitos seja de forma rápida e eficaz exercendo seu principal papel independente da época que vivemos, devendo ser aplicado de maneira correta em cada caso ou situação específica.