Neste ensaio mostro como o pensamento ocidental entrou em crise com o advento da filosofia pós-moderna, que questiona toda a nossa capacidade de conhecer. Tal linha de pensamento, argumento, tem sua origem em uma rejeição ao pensamento iluminista do século 18. Seu desenvolvimento posterior se deu através do romantismo culminando com Nietzsche, no fim do século 19. Este pensador está nas bases de todo o pensamento relativista/pós-modernista do século 20.

Uma nova linha de pensamento do ser humano, no entanto, está se consolidando através das ciências naturais, trazendo uma lufada de renovação nesta área. Até poucas décadas, a ciência estava concentrada em objetos de estudo como física, química, biologia, astronomia, entre outras coisas que são externas ao "espírito" humano. A ciência humana que ela reconhecia e aceitava era a psicologia behaviorista, que, sabemos hoje, apresentava um modelo muito precário de teoria da mente, e muitos cientistas acreditavam que fenômenos mentais eram assuntos que deviam ser deixados ao encargo da filosofia e religião.

Mas finalmente, especialmente a partir da década de 1980, a ciência começou a se voltar para um estudo rigoroso do ser humano, descobrindo portas que nunca antes foram abertas, permitindo uma maior compreensão desta criatura. As conseqüências de tal empreendimento estão produzindo uma reformulação radical em nossa visão do ser humano, abrindo caminho para uma nova escola de pensamento social.

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