Os Estados Unidos da América, durante o final da década de 20, sofreu com a maior crise capitalista da história das civilizações. Nos anos 1925 e 1926, período em que os EUA tentavam se tornar o Banco Central Econômico do Mundo, o investimento foi muito maior principalmente nas áreas de produção e exportação.

                Haviam vários países europeus que importavam diversos produtos dos EUA, mantendo a economia norte-americana cada vez maior. Mas, em 1928, durante uma queda financeira desses países europeus, a produção americana tornou-se maior do que a negociável com seus países clientes, criando assim, uma superprodução.

                A partir daí, o prejuízo espalhava-se por todas as nações capitalistas, inclusive o Brasil, que durante a Era Vargas, teve que comprar toneladas de café de seus próprios produtores para queimá-las, pois a exportação era menor, não compensava colher e preparar o café.

                Mas, na verdade, o estopim da Crise foi em 1929, quando as ações americanas estavam arruinadas e valiam muito pouco, fazendo com que quase todos os acionistas vendessem desesperadamente suas ações ao governo, destruindo ainda mais a economia. A crise fez os EUA pedir o dinheiro de empréstimo a europeus de volta, e deslocou as classes sociais.

                Achar uma solução para esse período, foi possível apenas para o presidente Franklin D. Roosevelt , que com a implantação do New Deal e de grandes investimentos públicos conseguiu reerguer o país da falência. A verdadeira solução de Roosevelt foi contrária a muitas idéias . Ao invés de diminuir os gastos, ele investiu em serviços e melhorias públicas, transformando o mercado e aumentando o turismo e o desenvolvimento americano.

                Esse período histórico e marcante na economia dos EUA, também ficou conhecida como “A Grande Depressão” e de fato virou um exemplo de superação de um país capitalista. Apesar da Crise dos 2000 e da atual Crise da Dívida, que são extremamente marcadas pelo prejuízo, a Crise de 1929 é a mais surpreendente pelas suas consequências. Sem contar que a maioria dos recursos que os Estados Unidos têm hoje, é devido a aquele período pós-crise no século XX.

 

Vânia S. Faleira - 2011

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São Paulo, Brasil