1 INTRODUÇÃO

A escola é um dos primeiros contato que a criança tem com o meio externo, ou seja, meio não familiar. Deve-se a isto, a sua importância no desenvolvimento de características e interesses adversos a da família.

A alimentação infantil é uma preocupação que cresce cada vez mais, uma vez que todas as crianças possuem acesso a televisão e que esta apresenta publicidades em sua maioria sobre alimentos.

Estes em grande parte dizem respeito a produtos alimentícios de pouco teor alimentar.

Todavia, estes possuem altas taxas de açúcares, sais e gorduras que consumidas em excesso acarretam transtornos a saúde aos infantis em desenvolvimento.

2 A INFLUÊNCIA DA PUBLICIDADE

A variedade de formas cores e sabores adocicados e o incentivo da mídia para o consumo de produtos industrializados acarretam na desaceleração do consumo de alimentos saudáveis.
             Segundo Quaioti[1] e Almeida a fase escolar:

Nesta fase, para o desespero de alguns pais e a indiferença de outros, as crianças ganham a rua, a escola, o supermercado e o shopping. Nestes locais haverá oferta e diversidade de alimentos coloridos saborosos e baratos, que não necessitarão ser apresentados às crianças, uma vez que já entraram em suas casas através da agressiva propaganda das industrias alimentícias [...] sabemos que os alimentos na televisão influenciam os padrões de compra da família e que um dos mecanismos mais importantes para isso são os pedidos das próprias crianças para que os pais comprem alimentos visto na televisão.

                Em vista disso, constata-se a importância da mídia, da escola e da família acerca na formação do hábito alimentar.

3 Bons hábitos alimentares x escola

                Com o aumento de pessoas com diabetes, hipertensão e obesidade na adolescência e na fase adulta surgiu uma preocupação com os hábitos alimentares desde a infância e após alguns estudos constatou-se que maus hábitos iniciam não só no meio familiar como também no meio escolar, uma vez que o meio influência o indivíduo.

E principalmente na fase escolar é que a criança sofre pressões da mídia e dos próprios colegas para alimentar-se de maneira incorreta. Isso é, fortemente evidenciado ao analisarmos  uma lanchonete percebemos que ela muitas vezes apresenta itens que estimulam a atenção e o interesse da criança em consumir alimentos (ricos em gorduras, sais e doces prejudiciais a saúde)ou nos refrigerantes com suas embalagens atraentes.

Assim conforme Passos et al[2]:

Nossos hábitos sociais contribuem para facilitar o consumo excessivo desse tipo de alimento. Nas visitas, passeios, reuniões, idas ao cinema ou ao shopping, sempre há o consumo de alimentos, e as novas formas de entretenimento como a televisão, computadores e videogames favorecem o sedentarismo. Além disso, as embalagens dos produtos têm aumentado consideravelmente de tamanho. "Antigamente, no cinema, cada pessoa comia um saquinho de pipoca. Hoje, a pipoca é vendida em baldes enormes e individuais e um copo de refrigerante [...]

Para evitar esse consumo e ciente de que preferência é diferente que hábito, uma vez que hábito é um costume e ter preferência por algo não significa que o alimento será consumido com frequência.

O governo, a Secretaria da Saúde do município e a escola se uniram desenvolvendo um projeto no qual os bares da escola estão proibidos de vender produtos nocivos a saúde. Além disso, em algumas prefeituras como a de Viamão foram tomadas medidas mais drásticas tais como o fechamento do bar da escola e a introdução de um cardápio mais convidativo na hora da merenda.

Este projeto de Viamão já apresenta resultados apesar de ter sido implantado há pouco tempo. Os alunos estão consumindo mais a merenda e se mostram satisfeitos com o novo cardápio que oferece cachorro-quente, pipoca, frutas e bolo de chocolate.

Hoje, existe uma grande preocupação com a beleza, a saúde e o envelhecimento. Entretanto, um dos grandes problemas de saúde pública que países desenvolvidos (especialmente os Estados Unidos) é a obesidade infantil. Para a resolução desse problema, sabe-se que a introdução de bons hábitos alimentares acarretarão num melhor resultado nesses três aspectos.

4 CONCLUSÃO

As crianças são vulneráveis as publicidades e as pressões no meio ao qual estão inseridas para comerem alimentos prejudiciais a saúde.

Portanto, para evitar uma epidemia de doenças por má alimentação como diabetes, hipertensão, entre outras. Cabe a sociedade, criar maneiras de evitar isso. Essas podem ser projetos como esses que estão sendo implantados na escola a fim de tornar os alimentos nutritivos mais interessantes ao paladar.

Além disso, a escola é um meio que contribui para formação do educandoe disseminação de idéias para a sociedade, assim sendo, ela deve conscientizar e ensinar seus alunos a se alimentarem de forma correta.

Referência

QUAITOI, T. C. B; ALMEIDA, S. DE S. DeterminantesPsicobiológicos do Comportamento Alimentar: uma ênfase em fatores ambientais que contribuem para a obesidade. Disponível em <http://pepsic.bvs-psi.org.br/scielo>.Acesso em 26 ago. 2008

PASSOS, E; MAGALHÃES, N. P; GONÇALVES, N. M. E. F; MOURA, V. H. V; SILVA, E. B. da. Alimentação saudável nas escolas. Brasília a. 43 n. 170 abr/jun 2006



[1] QUAITOI, T. C. B; ALMEIDA, S. DE S. DeterminantesPsicobiológicos do Comportamento Alimentar: uma ênfase em fatores ambientais que contribuem para a obesidade. Disponível em <http://pepsic.bvs-psi.org.br/scielo>.Acesso em 26 ago. 2008

[2] PASSOS, E; MAGALHÃES, N. P; GONÇALVES, N. M. E. F; MOURA, V. H. V; SILVA, E. B. da. Alimentação saudável nas escolas. Brasília a. 43 n. 170 abr/jun 2006