A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS COMO INCENTIVO À FORMAÇÃO DE LEITORES.*

 

Flávio Loiola Frota**

 

RESUMO:

 

O referido artigo aborda o contação de histórias de acordo com as abordagens de como deve ser articulada, como os profissionais da educação interagem com os seus alunos para compor um ensino de qualidade e identificar os erros e aspectos corretos na contação. Com base nas ideias de autores como Aronovich (2009), Fiorin e Savioli (1996), Neves (2000), Silva (1992), Zilberman (1989), frisando que o hábito de leitura é muito importante ser trabalhado na educação infantil, pois conseguindo estabelecer uma relação prazerosa entre crianças e livros, essa relação é mantida até o letramento e tranquilamente ela vai gostar de ler em toda sua vida. Contudo, contar histórias deve envolver de forma satisfatória as crianças e jovens, para que eles possam se inteirar ainda mais com os livros, tornando o convívio amigável, entre escola, aprendizado, livros e cotidiano. Destacando que o mediador da contação deve proporcionar ao público uma boa vivência à história, de certa forma revelar novos aspectos. A expectativa deste artigo é compreender os aspectos e dimensões da contação de histórias para a formação de leitores proficientes.

 

Palavras-chave: Literatura infantil. Contação. Crianças.

1 INTRODUÇÃO

 

 

            O presente artigo aborda os pontos principais da contação de histórias, como abordá-la em crianças com intuito de incentivar à leitura de livros em geral. Destacando os fatores e influências que levam os professores a interagirem com o grupo afim de que a contação se torne prazerosa.

            Com base nas ideias de autores como Aronovich (2009), Fiorin e Savioli (1996), Neves (2000), Silva (1992), Zilberman (1989), frisando que o hábito de leitura é muito importante ser trabalhado na educação infantil, porque conseguindo estabelecer uma relação prazerosa entre crianças e livros, essa relação é mantida até o letramento e tranquilamente ela vai gostar de ler em toda sua vida, cultivando ainda mais o hábito e a amizade com o livro. A arte de contar histórias deve aprimorar o dom de usar a palavra, a história dá a sensação de se viver num mundo imaginário e satisfatório e traz uma nova compreensão das coisas. Desde os tempos mais remotos o homem conta histórias e é uma forma de compartilhar experiências e de entender o mundo que os cerca.

            A expectativa deste artigo é compreender os aspectos e dimensões da contação de histórias para a formação de leitores proficientes e os aspectos relevantes que devem ser transmitidos ao público alvo na realização do trabalho. Outra parte relevante do artigo é entender como a literatura infantil colabora para formar a intermediação para levar a leitura aos mais novos, para que tenham proficiência, e consigam interpretar, de acordo com sua vivência de mundo, o contexto lúdico.

 

2 CONCEITOS E OBJETIVO: LITERATURA INFANTIL, CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS E LEITURA

 

 

            A concepção de infância varia conforme o tempo e o grupo social em que se insere o escritor, através disso a literatura infantil desdobra-se em textos e histórias destinado a crianças e adolescentes, com intuito de trazê-los para o mundo da leitura, transformando-os em leitores proficientes.

            As obras infantis devem ter um conteúdo de fácil entendimento pelas crianças e jovens, afim de que os mesmos consigam compreendê-las, sejam por si mesmas, ou com a ajuda de uma pessoa intermediadora.

Conforme afirma Zilberman (1989, p.15):

Como repercussão dentro da indústria livreira, o reconhecimento institucionalizado de que o livro é elemento indispensável ao crescimento intelectual e à projeção cultual do indivíduo, aliado à constatação de que crianças e jovens não lêem – ou lêem muito pouco – sendo necessário, portanto, desenvolver nelas o hábito de leitura, possibilitou a formação de um novo mercado: o do livro infanto-juvenil.

            Então, a literatura infanto-juvenil surgiu como forma de intermediação para levar a leitura aos mais novos, para que tenham proficiência, e consigam interpretar, de acordo com sua vivência de mundo, o contexto lúdico, despertando o gosto pela leitura, não somente de livros literários, mas um conteúdo em geral.

            A contação de histórias é o processo de envolver a criança e o jovem, de modo que os mesmos se integrem nos personagens, sintam a história de perto. Isso deve ser formalizado pelo professor que deve se entregar totalmente ao processo de contação, com voz, gestos, roupas, entre outros. “Contar uma história é narrar para viver, para seduzir e capturar o ouvinte” (ARONOVICH, 2009, p.29). Desse modo, conseguindo ganhar a atenção do público alvo, para que possam criar e desenvolver o hábito de leitura em todas as ocasiões.

          A leitura é o que mais preocupa pais e professores das escolas públicas ou privadas, esse problema é manifestado, com base na infância. “Ler envolve um trajeto de investigação cuidadoso e lento, pois exige uma série de reflexões de caráter interdisciplinar” (SILVA, 1992, p.9).

          O processo de ensino-aprendizagem da leitura é sem duvida, muito instigante e desafiador, tanto para o aluno como para o professor. Adquirir a capacidade de ler significa, sobretudo, a condição de compreender os significados do mundo que vai se mostrando cada vez maior e mais surpreendente. São nessas descobertas que alguns alunos apresentam mais dificuldades do que os outros, “a importância da escola no processo de formação do leitor se deve, indiscutivelmente, ao fato de que nela o aluno adquire a habilitação inicial na prática da leitura” (ZILBERMAN, 1989, p.17).

            A leitura junto com a literatura são atos de conhecimento, pois ler é perceber e compreender as relações existentes no mundo. Nesse sentido, pode-se definir leitura como um ato individual, voluntário e interior que se inicia com a decodificação dos signos linguísticos que compõem a linguagem escrita convencional, mas que não se restringe à mera decodificação desses signos, pois, a leitura exige do sujeito leitor a capacidade de interação com o mundo que o cerca. Ler é atribuir sentido ao texto, relacionando-o com o contexto e com as experiências prévias do leitor, é a interação entre os indivíduos da língua.

De acordo com Zilberman (1989, p.17):

A importância da escola no processo de formação de leitores de deve, indiscutivelmente, ao fato de que nela o aluno adquire a habilitação inicial na prática de leitura. Nesse sentido, possui o compromisso de despertar o gosto de ler e o hábito de leitura.

          A  leitura hoje é desenvolvida de modo mais interpretativo em algumas escolas, fazendo o aluno buscar meios e intenções para o prazer de ler, algumas escolas buscam esse prazer através de textos chamativos e indicados para cada idade, como é o caso das tiras, desenvolvendo o aspecto inferencial. Porém, não é sempre assim, algumas escolas não têm formado leitores que levem adiante esse interesse pela leitura, quando formam aqueles que buscam em leituras exploratórias apenas informações necessárias a finalidades imediatas. O desinteresse pela leitura tem origem na pré-escola e deve-se, em grande parte, ao tipo de literatura que é oferecido às crianças, não considerando o interesse e a faixa etária, tornando assim o primeiro contato com o livro desprazeroso.

          Muitos alunos sofrem com essa deficiência no ensino, e isso se dá por muitas vezes no ensino público, chegando a uma universidade, com deficiência na lecto-escrita, segundo Silva (1992, p.31):

A atividade de leitura se faz presente em todos os níveis educacionais das sociedades letradas. Tal presença, sem dúvida marcante e abrangente, começa no período de alfabetização, quando a criança passa a compreender o significado potencial de mensagens registradas através da escrita.

           O aluno deve exercer a capacidade de ler um texto, dando a ele “[...] coerência e sentido. Isso quer dizer que ele não é um amontoado de frases, ou seja, nele, as frases não estão pura e simplesmente dispostas umas após as outras, mas estão relacionadas entre si.” (FIORIN E SAVIOLI, 1996, p.14), o que muitas vezes não se percebe na escola é que muitos alunos precisam de mais aulas de leitura, pois muitos deles só lêem o que está exposto no texto, não percebendo as entrelinhas, deixando a interpretação de lado, e sendo apoiados ainda pelos próprios professores. O profissional de língua deve possibilitar ao aluno ler de forma a identificar o que vem exposto, dentro e fora do texto, não valorizar apenas a leitura perfeita, e sim aprimorar a leitura inexperiente.

           O objetivo principal deste artigo é descrever como é a contação de histórias, como são encaradas e dinamizadas para contribuírem para a formação de leitores, a partir de textos e autores críticos como Aronovich (2009), Silva (1992), Neves (2000), Zilberman (1989). Buscando verificar se a contação de histórias e a leitura são realizados de modo a buscar novos leitores e bons leitores para o futuro do país, ou seja, buscar formar leitores habilidosos.

           Outro intuito é apresentar possibilidades de intervenção para que haja um trabalho voltado para a contação contextualizada com a leitura e refletir sobre esta arte, pensando em possibilidades que devem ser prioridade de todos aqueles que atuam na construção do conhecimento e na formação de novos leitores com base no ensino-aprendizagem.

 

3 JUSTIFICATIVA E METODOLOGIA

 

           O conteúdo enfocado neste artigo descreve e analisa a contação de histórias, mais precisamente, o método abordado e como as crianças reagem perante a este fato, verificando os estudos e pesquisas realizadas em torno da leitura e da contação dos contos de fada para as crianças, como contribuem para a formação de leitores proficientes, analisando como a literatura infantil pode contribuir para a formação de leitores.

           O objetivo principal do trabalho é desenvolver uma pesquisa bibliográfica a respeito do assunto, respondendo questões de como os professores estão levando o ensino e a contação para a escola e repassando de forma que ajude a criança a desenvolver seus aspectos interpretativos, tendo em vista os livros didáticos.

          O artigo foi desenvolvido através de leitura acerca do assunto, de cunho bibliográfico, aprofundando o embasamento teórico com autores como Aronovich (2009), Fiorin e Savioli (1996), Neves (2000), Silva (1992), Zilberman (1989). Esse aprofundamento é feito com citações e relações explicativas dos textos dos autores, observando como eles vêem a leitura e contação de histórias nas escolas do Brasil, como descrevem esse aspecto e o seu modo de ser trabalhada, pois no país a escola “não reflete com os alunos sobre o que, realmente, representa ‘falar e escrever melhor’” (NEVES, 2000, p.54), a escola ainda debate muito pouco o ensino e as variantes da língua, ainda analisa e pacifica a língua e seu ensino apenas para a quantificação para o governo e não observam a qualidade do ensino e aprendizado dos alunos.

          Portanto, a justificativa para o artigo está na contribuição da contação de histórias para a formação de leitores de alto nível. Embora seja possível aprender uma língua sem conhecer a metalinguagem, ou seja, os diferentes tipos de estudar linguagens, a literatura infantil vai demonstrar que é muito importante as crianças perceberem os livros infantis como parte de sua infância, isso de modo a desenvolver a capacidade leitora dos futuros adultos.

 

4 ANÁLISE E DISCUSSÕES

            A contação de histórias proporciona às crianças mais interatividade com os livros e leitura, para que as mesmas comecem desde cedo a formar sua capacidade leitora.

            Imagina-se um grupo de crianças que não pode aprender a ler, elas não teriam acesso à escrita, uma forma de comunicação que permite acumular o conhecimento de geração em geração. Não basta apenas saber ler, é preciso discutir, contestar, ou aceitar o conhecimento próprio e novos pensamentos.

            Surge então, a importância de se adquirir o hábito de leitura o quanto antes. E na primeira infância, sabe-se que é fundamental dar início ao incentivo à leitura. É na idade infantil que já se pode fazer com que a criança aprecie um livro de uma maneira diferente, que ela adquira realmente o hábito pela leitura. E uma das formas de se fazer isso, é desenvolver projetos literários com as crianças. O que pode ser feito para desenvolver esses projetos?

            O primeiro passo é perceber se a criança mostrou interesse com a obra que se deseja desenvolver o projeto. Às vezes, nem se pensa em desenvolver um projeto de literatura com aquela obra, pode ter sido escolhida porque achou o texto interessante, muito poético e ao contar a história para as crianças, percebe-se que elas se interessaram muito pelo tema, daí surge um projeto muito interessante: a contação de histórias.

            A contação de histórias é enriquecida através do contato, ou noção sobre o autor da obra. Teatro e exposição de arte sempre tem que chamar a atenção das crianças para que as mesmas entrem em contato com a contação de histórias, assim, formando leitores proficientes. O interessante é que as crianças não percam o interesse pela leitura durante a contação.

            Como ler não é um ato instintivo, mas pelo contrário, um hábito a ser gradativamente adquirido, é preciso que se dê ao aprendiz da leitura o objeto a ser lido, seja livro, revista, ou jornal, respeitando o seu nível de aprendizado. Por isso, existe uma produção literária específica destinada às crianças, que recebe o nome de literatura infantil. E existem atividades que se adaptam especificamente à idade (dos 3 aos 6 anos) período da educação infantil.

            É claro que, deve ser levado em conta que nessa primeira fase da escolaridade, para as crianças brincar é mais importante do que a ação mental. É pela brincadeira que ela aprende a conhecer a si própria e o mundo, por isso a escola deve priorizar a vivência em que a criança amplie seus conhecimentos através da música e da descoberta, de forma prazerosa, não adianta forçar a criança a querer ler e se inteirar da literatura infantil de forma abrupta.

            Ao se falar de incentivo à leitura com crianças de3 a6 anos, deve-se falar de envolvimento com os livros, deixar que as ilustrações tomem conta da sua imaginação, mas mesmo com textos pequenos, acabam não lendo, pois o adulto é que será o intermediador desse grupo. De acordo com as palavras de Aronovich (2009, p.54):

O livro, sem dúvida, é um amigo bastante presente para os leitores que cultivam essa amizade. Nele encontramos um imaginário infinito e plural que com o seu aparecimento favoreceu a difusão de ideias e dos conhecimentos. Dessa forma, o pensamento humano pôde ser transmitido, pela escrita, além do tempo/espaço, possibilitando, nos dias de hoje, a pesquisa e o entendimento da história de cada época.

            O hábito de leitura é muito importante ser trabalhado na educação infantil, porque conseguindo estabelecer uma relação prazerosa entre crianças e livros, essa relação é mantida até o letramento e tranquilamente ela vai gostar de ler em toda sua vida, cultivando ainda mais o hábito e a amizade com o livro.

            A arte de contar histórias deve demonstrar o dom de usar a palavra, a história dá a sensação de se viver num mundo imaginário e satisfatório e traz uma nova compreensão das coisas. Desde os tempos mais remotos o homem conta histórias, é uma forma de compartilhar experiências e de entender o mundo que os cerca.

             As histórias vão ajudar as crianças a elaborarem os seus medos, sofrimentos e desenvolver a capacidade imaginatória, que principalmente ocorre em histórias de final feliz, pois depois de um longo sofrimento tudo fica bem no final, a criança cresce com essa esperança acreditando no final feliz e no lado bom das coisas.

            De acordo com Zlberman (1989, p.32):

A criança e o jovem mesmo interessados pelo assunto ou apresentação física do texto, podem não alcançar o prazer da leitura quando não dominam as estratégias construtivas das obras. O princípio-chave, quanto a narrativas, está em acompanhar o desenvolvimento das ações tomando a personagem central como fio condutor. Esta, proporcionando suportes de identificação afetiva ou intelectual ao leitor, o conduz pelas circunstancias espácio-temporais da história, até o final do livro, pela curiosidade despertada quanto a seu destino.

            Então, quando o professor tem a proposta de usar a história para ensinar, ele deve ter em mente que o objetivo é aguçar a imaginação e ter o cuidado para não distorcer o foco. As histórias ensinam nas entrelinhas, ela está ligada ao mundo da educação, pelo fato dela favorecer o pensamento e entendimento da narrativa, o entendimento da sequência das ações, o poder de abstração, favorecendo o imaginário. A contação de histórias é muito eficaz na educação infantil, tanto na alfabetização, como para uma diversão em sala de aula. “Para contar histórias, deve-se envolver as crianças no mundo mágico do faz-de-conta [...]” (ZILBERMAN, 1989, p.21). Os contos de fada retratam a realidade com princesas e bruxas, ela contribui para a formação, pois é uma educação onde o objetivo é encantar. Zilberman (1989, p. 21) ainda afirma que:

Os contos de fada são uma experiência imprescindível, uma vez que. Pela sua simplicidade e valores simbólicos, estimulam a imaginação criadora da criança. Apesar das ofensivas repetidas contra esses contos, condenado seu esquematismo e conteúdo ideológico, o simbolismo neles presente é salutar ao público infantil.

            Através da contação de histórias, o conto de fada desperta o que as crianças e jovens estão esquecendo, que é a criatividade, a vivência da imaginação. Exige uma concentração, uma tensão, então, não devem ser contadas em meio a bagunças, excitações das crianças, devem ser contadas em um lugar acolhedor, com menos perturbações sonoras, onde as crianças possam ter atenção voltada para a palavra e para o contador de histórias, esse é o grande desafio, que faz uma grande diferença, favorecendo ainda mais o imaginário aproximando os alunos dos livros.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

            Contar histórias é um dos métodos mais poderosos para ajudar as crianças a se desenvolverem mentalmente. Histórias proporcionam um exemplo de vida real, decisões que serão tomadas tanto para o bem, como para o mal.

            As crianças percebem os efeitos das decisões como se estivessem na pele dos personagens, elas proporcionam uma atividade de reflexão, e ajudam as crianças a lutar por ideias. Ouvir uma história desenvolve toda a criança, focaliza a imaginação, ativa o corpo e vai mexer com os sentimentos, este total envolvimento formam uma chave poderosa, uma educação fundamental.

            Contudo, contar histórias deve envolver de forma satisfatória às crianças e jovens, para que eles possam se interar ainda mais com os livros, tornando o convívio amigável, entre escola, aprendizado, livros e cotidiano. O mediador da contação deve proporcionar ao público uma boa vivência à história, de certa forma revelar novos aspectos ao que não foi dito pelo mediador.

REFERÊNCIAS

 

 

ARONOVICH, Giselda Brasil. Casa da leitura: métodos de leitura. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 2009.

FIORIN, José Luiz. SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1996.

NEVES, Maria Helena de Moura. A Gramática: Conhecimento e Ensino. São Paulo: UNESP, 2000.

SILVA, Ezequiel Theodoro da. O ato de ler: fundamentos psicológicos para uma nova pedagogia da leitura. 6 ed. São Paulo: Cortez, 1992.

ZILBERMAN, Regina. Guia de leitura para alunos de 1° e 2° graus. São Paulo: Cortez, 1989.



* Artigo elaborado como pré-requisito para aprovação na disciplina Literatura Infantil, ministrada pelo professor Luciano Bonfim.

** Acadêmico do 7° período do Curso de Letras Plenas Hab. em Língua Portuguesa pela Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA.