PROCESSOS DE APRENDIZAGEM NA IDADE ADULTA

INTRODUÇÃO

O processo de reconstrução interna do pensar em ser adulto e das estratégias utilizadas para provocar as reflexões nos impactam e nos faz progredir em direção a emancipação das teorías, dogmas e pensamentos baseados em afirmações e ou teorias de autores e pensadores. Como sempre falava nas aulas o profesor Healion " quem melhor pergunta melhor aprende e quem mais pergunta mais aprende" e o silêncio é a melhor forma de captar o instante em que podemos desenvolver nossa própria madurez.

São as reflexões pessoais, a emancipação do pensar próprio que nos constrói enquanto homens e mulheres autônomos e sujeitos de nossa própria história.
Não há verdades, tudo é método, é caminho preparado e construído para alcançar-mos a sabedoria, a sabedoria pressupõe a construção da madurez, da autonomia, da emancipação de ser adulto.

Esvrevo este ensaio para aprofundar as reflexões e pensamentos próprios para construir conhecimentos e a mina própria emancipação. Para Juan Maria Helian rever o sentido etmológico da palavra ARQUÊ = ARJÊ (ESPANHOL) Significa uma causa externa, e que esta causa externa sempre foi a busca dos filósofos ao longo da existência da humanidade e que ANARQUIA significa etmologicamente, autonomia, autodesarollo, autoconhecimento (maior conhecimento de mim mesmo). O anarquista é um ser que está desapegado de todas as coisas sejam materiais, espirituais, sociais, econômicas, enfim não precisa de nada para exercer sua existência. Para mim o termo Anarquia é a melhor definição para um adulto moderno, porque exerce sua emancipação plena através de sua consciência crítica e para os anarquistas Deus seria o primeiro anarquista.

Para Ranciére a emancipação é o caminho para construção da autonomia e consiste em um processo de estratégias humanas, manipulação do tempo, experiência, missão e ideal sempre inacabado.

Para concluir meu pensamento, reflito sobre a leitura do texto de Ranciére, cujo título "O mestre Ignorante" cita a história de jocotob que foi um homem que viveu no século 18 e que afirmou existir um paradoxo entre o embrutecimento e a emancipação dos processos metodológicos no ato de ensinar, assim o professor que não promove a emancipação do seu aluno, não serve para nada, pois reproduz o meio social com suas desigualdades.

Para se verificar este processo de reprodução social no meio educacional, as teorias sociais de Pierre Bourdieu servem como pano de fundo para justificar as práticas desta reprodução quando os sistemas municipais, estaduais e até nacionais preocupam-se em reduzir as desigualdades sociais reproduzindo as próprias desigualdades, pois para se promover a construção da emancipação faz-se necessário o exercício da liberdade de pensamento e da consciência de que para se construir o saber é necessário ter autonomia, atitude, decisão e porém anarquizar-se permanentemente, ousando propor o novo com o próprio pensamento.

Não esquecendo-se que nada é verdadeiro, tudo é método permanente de reflexão pessoal, da própria adultez e madurez, aprendendo a aprender sempre para construir o novo renovando o pensar, o fazer e o sentir-se sujeito. Para mim ser adulto e ser un anarquista, porque asume, como estrategia vital, que ánarjos significa: sin causa externa, sin origen desde otro.


O adulto na sociedade atual
O adulto na sociedade atual sofre com as transformações sociais e económicas do mundo, principalmente com a globalização e a integração de mercados que geram impactos nas relações de trabalho, nas relações sociais, educacionais e comportamentais, assim, percebemos o sofrimento deste homem que não compreende os problemas que surgem com as novas demandas e exigencias para se viver neste mundo globalizado. Conforme cita a pesquisadora Hilda Santos em seu artigo, pag. 10
Las transformaciones sociales y económicas llevadas a cabo en el mundo desde la década de 1960 han producido un impacto negativo de dimensiones alarmantes en las formas de vida. La organización de la manera de producir y distribuir los bienes en la llamada "sociedad global" ha traído nuevamente a la vida social y cotidiana muchos de los severos problemas del siglo XIX que habían sido atenuados unos y resueltos otros.
Santos, Hilda.


As transformações mundias ocorridas no mundo desde a década de 60 conforme Hilda tem producido impactos negativos e alarmantes por conta da agressividade do capital e da concentração de renda que são cada vez mais gritantes nos países em desenvolvimento, principalmente na América do Sul e essa concentração gera impactos no mode de vida, de organização social, na degradação da natureza e da própria vida do planeta.

Desta forma, o individualismo e a competição sem medidas que surgem na sociedade são na verdade consequencias de um modelo de produção em escala mundial que privilegia os melhores, os mais preparados, os mais capazes de reproducir este modelo dentro das organizações sociais que vao desde a familia, as escolas de educação básicas e até as universidades.

Portanto, os dilemas vividos na atualidade exige uma atitude de adultez e madurez do homem para que possa em primeiro momento compreender para participar coletivamente das lutas pela superação deste modelo que sufoca, agride, mata, e destrói a esperança e a vida da sociedade atual. Conforme explica Hilda Santos " Algunos de los problemas que se han instalado y forman parte de la estructura social son el ceso de las obligaciones del Estado en el cumplimiento de los servicios públicos como regulador, distribuidor de bienes y garante de derechos básicos; la concentración de la riqueza; la ruptura del papel de los sindicatos y las organizaciones gremiales; la instalación de una democracia formal que reduce al mínimo la participación como parte de la vida ciudadana"

Para a instalação de uma nova orden que promova a participação social na vida cidada em nossa sociedade de hoje é necessário uma nova parendizagem, uma reforma do pensamento do adulto como ser capaz de transformar-se e transformar o mundo.

El aprendizaje adulto.

A educação de joven e adultos vem passando por reformas permanentes para dar conta dos problemas atuais, que vao desde os conteudos a serem ensinados, a capacidade de aprendizagem dos adultos e sua incluso no mercado de trabalho, assim, segundo Guardini "En los últimos treinta años el estudio de los resultados obtenidos con tests longitudinales ha revolucionado la concepción de relación de inteligencia con la edad, que hasta entonces había estado monopolizada por los resultados obtenidos con los transversales. En los longitudinales se demuestra la posibilidad de mantenimiento, e incluso de un cierto aumento progresivo, de la inteligencia hasta la denominada tercera edad. Se obtiene así un claro fundamento para rebatir la tradicional idea de que las etapas adultas ya no son adecuadas para el aprendizaje, lo que ha puesto en losa para la motivación de los adultos, reflejada en la frase "a mi edad qué voy a aprender ya".

Este estudo de Guardini deixa evidente que com o passar do tempo os adultos aprendem mais e melhor e que é preciso rebater as tradicionais ideias de que o tempo passou para os adultos principalmente os chamada da terceira idade, quanto mais estímulos o adulto recebe para aprender mais ele aprende e tam a capacidade de fazer uso social do conhecimento aprendido.

Para Guardini Una teoría de la adultez debe incluir un conjunto interdisciplinar de componentes que se ha de "reinvestigar" en cada situación. Debe contemplar un conjunto de estudios que abarque como mínimo los siguientes aspectos:
- Los cambios biológicos, afectivos, cognitivos... que caracterizan las diferentes etapas de la vida adulta.
- Las normas, roles, etc. que los diferentes agentes de socialización (instituciones, grupos, etc.) atribuyen a cada una de esas etapas.
- La historia de la evolución que cada generación ha seguido en un marco sociocultural concreto.
La construcción de esa teoría en cada realidad es un fundamento necesario de la EA. Eso no excluye el requisito de tener luego que analizar las características concretas de cada grupo e, incluso, persona.

Desta forma, o adulto se torna adulto com o passar dos anos ao longo de sua exixtência, ser adulto para nós Brasileiros é ter mais de 18 anos de idade e asumir suas responsabilidades pesoais da vida adulta, mais ser maduro para mim é agir de forma madura e responsável, ter atitude perante a vida.


Adultez o madurez en el mundo de hoy
De la adultez a la madurez
No mundo de hoje ser adulto implica em ter uma idade adequada para o ingresso no mercado de trabalho e ser capaz de produzir bens e materiais para a sobrevivencia como também ter capacidade de formar uma familia, primeira célula da sociedade. Mais com a inversão dos valores atuais, e as exigencias do mercado globalizado, ser adulto passou a ser a conquista de bens materiais e de uma posição social de destaque.

Assim, vemos uma crise de valores nos jovens que almejam o sucesso a todo custo e quando não conseguem por meio do mercado de trabalho, buscam essa realização em outros ambientes principalmente no mundo das drogas e das ilusões, portanto, percebemos no cotidiano essa crise entre a adultez e a madurez, existe uma confusão na cabeça dos jonvens que ser maduro é ter atitude no seu grupo social, msmo que seja no meio das drogas e da prostituição. Conforme afirma Enrique Fabbri;

"¿Dónde está la verdadera adultez? Mas que buscarla mucho más allá que en una realización material en esta tierra. Es fundamental esta premisa para encontrar el sentido de la madurez: adulto es cuestión de años; maduro es cuestión de actitud frente a la vida. Aquí se concentra toda la disparidad entre ambas nociones. Solo hay adultos maduros cuando el varón y la mujer se estabilizan y crecen en la juventud de corazón"


Una parábola del Señor da pie para ver esta diferencia:

Les dijo entonces una parábola: Había un hombre rico, cuyas tierras habían producido mucho, y se pre¬guntaba a sí mismo: "¿Qué voy a hacer? No tengo donde guardar mi cose¬cha". Después pensó: "Voy a hacer esto: demoleré mis graneros, cons¬truiré otros más grandes y amontona¬ré allí todo mi trigo y mis bienes, y diré a mi alma: Alma mía, tienes bienes almacenados para muchos años: descansa, come, bebe y date buena vida".

Pero Dios le dijo: "Insensato, esta misma noche vas a morir. ¿Y para quién será lo que has amontonado?". Esto es lo que sucede al que acumula riquezas para sí, no es rico a los ojos de Dios. (Le. 12, 16-21).

Ser rico a los ojos de Dios es equivalente a descubrir, custodiar y promover su dignidad de ser humano, que no niega los bienes de este mundo, pero les da un sentido trascendente y los vive en una actitud de servicio.


Para Fabbri la adultez se caracteriza a nivel orgánico por una cierta "homeostasis", es decir un especial equilibrio de las diversas funciones de su organismo psico-orgánico. Es como si el hombre fuese una máquina que necesitase ser bien aceitada para que funcione sin ruidos alarmantes. Pero a nivel profundo esta situación no se da, porque el hombre se logra en la medida en que se esfuerza por vivir de acuerdo al verdadero sentido de su vida y de la vida; lo cual implica siempre una situación tensional.

Para llegar a ser adultos maduros hay que asumir en forma estable y armónica, como una segunda naturaleza, las características eternas que se manifiestan como cualidades positivas, que nunca se han de perder, en la niñez y la adolescencia. La ingenuidad de la niñez es una invitación que percibe el adulto para cultivar continuamente en su corazón la pureza (honestidad), la confianza y la originalidad. La espontaneidad de la adolescencia es una estimulación que promueve en el mismo adulto la alegría de vivir, la generosidad del corazón y la iniciativa en el obrar.

El adulto maduro se caracteriza por el coraje y determinación estable de tomar decisiones responsables que no pueden legitimarse solo desde normas generales y ampliamente reconocidas. Por eso, sabe discernir en su variedad y complejidad las normas a conservar antes de tomar una decisión. Esto supone actitudes de auto-crítica, apertura de espíritu, liberación de todo fanatismo, disponibilidad para aprender, fidelidad paciente y audacia decidida frente a las exigencias de la verdad, la libertad, la justicia y el amor. Dada la realidad del hombre en su actual situación histórica, sometido a la amenaza de la falta, la enfermedad, el fracaso y la muerte, es fundamental la práctica en él de los valores de aceptación: "Si ocurre así, entonces comienza la figura vital del hombre serenado. Se caracteriza por ver y aceptar lo que son las fronteras, las limitaciones, las insuficiencias y miserias de la vida... Esto no significa que llame bueno a lo injusto, a lo perverso, a lo vulgar; que pase por alto el desorden, el sufrimiento, la falta de salida de la existencia; que afirme que es riqueza lo mísero, que es autenticidad lo aparente, que es cumplimiento lo vano. Todo esto se ve, pero se acepta en el sentido de que es así y debe seguir siendo así... Precisamente porque ya no tienen la ilusión del gran éxito de la victoria fulgurante, son capaces de lograr lo que vale y permanece..."


Conclusión

UN HOMBRE DE CONOCIMIENTO


? Cuando me disponía a partir, decidí preguntarle una vez más, por los enemigos de un hombre de conocimiento. Le dije que no podía regresar por algún tiempo y sería buena idea escribir lo que él dijese y meditar en ello mientras estaba afuera.
Titubeó un rato pero luego comenzó a hablar:
"Cuando un hombre empieza a aprender, nunca sabe lo que va a encontrar. Su propósito es deficiente; su intención es vaga. Espera recompensas que nunca llegarán, pues no sabe nada de los trabajos que cuesta aprender. Pero uno aprende así, poquito a poquito al comienzo, luego más y más. Y sus pensamientos se dan de topetazos y se hunden en la nada. Lo que se aprende no es nunca lo que uno creía. Y así se comienza a tener miedo. El conocimiento no es nunca lo que se espera. Cada paso del aprendizaje es un atolladero, y el miedo que el hombre experimenta comienza a crecer sin misericordia, sin ceder su propósito y se convierte en un campo de batalla.
Y así ha tropezado con el primero de sus enemigos naturales: el miedo. Un enemigo terrible, traicionero y enredado como los cardos. Se queda oculto en cada recodo del camino, acechando, esperando. Y si el hombre, aterrado en su presencia, echa a correr, su enemigo habrá puesto fin a su búsqueda.
Castaneda, Carlos
- Qué le pasa al hombre que corre por miedo?
- Nada le pasa, sólo que jamás aprenderá. Nunca llegará a ser un hombre de conocimiento, llegará a ser un cobardo cualquiera, o un maleante, un hombre inofensivo, asustado; de cualquier modo, será un hombre vencido. Su primer enemigo habrá puesto fin a sus ansias.
Las Enseñanzas de Don Juan (Carlos Castaneda  
Bibliografía

Tramezzani, J; Healion, J; Hildebrandt, R. Acuerdos y compromisos. (2010)
Tramezzani, J; Healion, J; Hildebrandt, R. Ideas para nuestra bienvenida al Seminario. (2010)
Tramezzani, J; Healion, J; Hildebrandt, R. Ideas sueltas para mi ensayo. (2010)
Tramezzani, J; Healion, J; Hildebrandt, R. Prólogo de: El maestro ignorante. (2010)
Tramezzani, J; Healion, J; Hildebrandt, R. 100 Sílabas para Adulto. (2010)
Autor desconocido. Las dos ciudades.
Allport, Gordon. La personalidad. Su configuración y desarrollo. España. Editorial Herder. (1965)
Fabbri, Enrique E. Alegría y trabajo de hacerse hombre. Buenos Aires. Editorial Latinoamericana. (1984)
Barreiro, Telma, Hacia un modelo de Crecimiento Humano. Buenos Aires. Editorial Nuevo Estilo. (1983)
Avanzini, Guy. La pedagogía desde el siglo XVII hasta nuestros días. Editorial Fondo de Cultura Económica (FCE)
Groupe Lyonnais (Folliet, Joseph, Guyotat). Adultez. Editorial Razón y Fe.
Sirvent, María Teresa. Educación de Jóvenes y Adultos en un contexto de ajuste en Instituciones Educativas Año 5, Nº 9, oct. 1996.
Pain, Abraham. Educación Informal. El potencial educativo de las situaciones cotidianas. Buenos Aires. Editorial Nueva Visión (1992)
Garrido, Javier. Adulto y cristiano. Crisis de realismo y madurez cristiana. España. Editorial Sal Terrae. (1989)
Papert, Seymour. Desafío a la mente: computadoras y educación. Buenos Aires. Editorial Galápago. (1985)
Popper, Karl. Lección sobre el conocimiento. Pronunciada en ocasión de su nombramiento como Doctor Honoris Causa en la Universidad Complutense de Madrid. (1991)
Birkhenbil, Michael. Formación de formadores "Train the Trainer". Madrid. Editorial Paraninfo. (1989)
Gore, Ernesto. La educación en las empresas. Aprendiendo en contextos organizativos. Buenos Aires. Editorial Granica. (1996)
Lerner, Lía. Acerca de la madurez. Buenos Aires. Editorial Edicial. (1990)
Castaneda, Carlos. Las enseñanzas de Don Juan. Editorial Fondo de Cultura Económica.
Fields, Rick y otros. La tarea educativa. Buenos Aires. Editorial Emecé. (1991)
Flecha, Ramón. Educación de las personas adultas. Propuestas para los años noventa. Editorial El Roure. 1990
Lowe, John. La educación de adultos. Perspectivas mundiales. Salamanca. Ediciones Sígueme. (1978)
Santos, Hilda. La educación de adultos como factor de resiliencia. En Rodríguez D. Resiliencia y subjetividad. Los ciclos de la vida. Argentina. Editorial Paidós. (1994)