¹ A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO NUMA PERSPECTIVA TEÓRICA E PRÁTICA

²Helane Silverio Maia de Paula

  ³ Natiele Cristina de Souza Farias

RESUMO

Este artigo apresenta um estudo teórico e pratico relacionado a construção do conhecimento e seu desenvolvimento nas suas fases, com base em estudos bibliográficos e uma pesquisa de campo obtivemos resultados que alargaram nosso entendimento. Destacamos na leitura a contribuição de alguns teóricos, mostramos a influencia da psicologia no processo humano e enfocamos o papel da escola frente aos estudos.

Palavras- chaves: conhecimento, teoria, prática, escola

INTRODUÇAO           

       Diante dos estudos e pesquisas feitas ao longo dos anos, questiona-se muito sobre a aquisição do conhecimento, sendo que mais questionado ainda é a forma como este chega ao seu público alvo. Pesquisas mostram que tanto na Psicologia como na Ciência evidências são colocadas para nossa reflexão, para de forma contextualizada inserir saberes no processo de ensino-aprendizagem. Esse posicionamento é ratificado por Cortella (2000, p. 99), quando esclarece que: O Conhecimento e, nele, a Verdade, são construções históricas, sociais e culturais. São resultantes do esforço de um grupo determinado de homens e mulheres (com os elementos disponíveis na sua cultura e no tempo em que vivem) para construir referências que orientem o sentido da ação humana e o sentido da existência.  Outro ponto que merece destaque é que só os seres humanos têm condições de produzir conhecimento. Esse tipo de produção é uma necessidade humana e o que funda esta diferença é básica e decisivamente, a palavra, a linguagem.                  A consciência humana é uma consciência reflexiva porque ela pode se voltar sobre si mesma, isto é, o homem pode pensar em si próprio, tornar-se como objeto de sua reflexão. E isto só é possível graças à linguagem: sistema simbólico pelo qual se representa as coisas do mundo, pelo qual este mundo é ordenado e recebe significação (DUARTE JÚNIOR, 2004, p. 18). Alguns dos pesquisadores que tem provado em suas teorias nos dão um embasamento para compreendermos como acontece o aprendizado no desenvolvimento humano em suas fases e amplitudes.

        Nos estudos e pesquisas feitas no presente artigo mostram em linhas gerais um pouco das abordagens que norteiam a educação brasileira, estas que com algumas semelhanças e contradições nos levam a refletir sobre nossa prática, afinal a união da teoria e a prática são indispensáveis na nossa vivência e traz excelentes resultados  se forem cumpridas como se deve. A intenção de sair para entrevistar as crianças que são os protagonistas da pesquisa nos faz perceber alguns aspectos que confirmam os temas que vem sendo discutidos e como eles são encarados. Esperamos que esse estudo possa estimular questões sobre o assunto e que possibilitem o melhoramento das aprendizagens escolares.

                   

  AS INFLUENCIAS DAS TEORIAS E PSICOLOGIA

        As teorias de Jean Piaget, Vigotsky, Wallon, dentre outros nos levam a fundamentações e práticas que confirmam os resultados, por isso vale salientar a relevante importância destes estudos para entendermos melhor o ser humano em sua construção e desenvolvimento. Piaget nasceu em 9 de agosto de 1896 em Genebra e faleceu em 1980, para ele o desenvolvimento intelectual age do mesmo modo que o desenvolvimento biológico (WADSWORTH, 1996). A atividade intelectual não pode ser separada do funcionamento "total" do organismo. Segundo Piaget, cada período é caracterizado por aquilo de melhor que o individuo consegue fazer nessas faixas etárias. Todos os indivíduos passam por todas essas fases, porém o inicio e o término de cada uma delas dependem das características biológicas.

        Vigotsky nasceu em 1896, na Bielo-Rus, e faleceu prematuramente aos 37 anos, sua teoria também apresenta um aspecto construtivista, na medida em que acredita que existe o mecanismo de internalização, considera as relações sociais como constitutivas das funções psicológicas complexas, por isso reforça o valor do outro na construção do conhecimento. Segundo os estudos realizados por Vygotsky, em um primeiro momento os aspectos motores e verbais do comportamento estão misturados. “a fala envolve os elementos referenciais, a conversação orientada pelo objeto, as expressões emocionais e outros tipos de fala social. Como a criança está cercada por adultos na família, a fala começa a adquirir traços demonstrativos, e ela começa a indicar o que está fazendo e de que está precisando. Após algum tempo, a criança, fazendo distinções para os outros com o auxilio da fala, começa a fazer distinção para si mesma, e a fala vai deixando de ser um meio para dirigir o comportamento dos outros e vai adquirindo a função de auto-direção”.  (Bock, Furtado e Teixeira. 2005, p.109). Pode-se dizer então que, o desenvolvimento é sustentado pelas interações de um sujeito com o outro, ou melhor, da criança com o adulto.

         Junto a teoria interacionista Henry Wallon nasceu na França em 1879. Viveu toda sua vida em Paris, onde morreu em 1962. Em 1902, aos 23 anos, formou-se em filosofia pela Escola Normal Superior e trata de que a teoria psicogenética e interacionista do desenvolvimento, ou seja “a integração organismo-meio e a integração dos conjuntos funcionais; emoções, sentimentos e paixão; o papel da afetividade nos diferentes estágios” (VIVER mente&cérebro, Coleção Memória da Pedagogia, Edição Especial n. 6, por Abigail Alvarenga Mahoney e Laurinda Ramalho de Almeida, p. 57). O homem é um ser “geneticamente social”. É a psicogênese da pessoa completa.

         Diante do exposto e de tantas pesquisas acerca da construção do conhecimento e do desenvolvimento humano, a Psicologia tem influência direta na aquisição destes saberes, destaca-se a Psicologia da Gestalt surgida na Alemanha no início do século XX que postulava que a percepção humana apresenta um sentido de totalidade, de conjuntos unificados, investigado pela experiência cotidiana. Os gestaltistas não negam a influência da aprendizagem e da experiência anterior. No entanto, em relação ao ato perceptivo, acreditam numa regulação biogenética (PENNA,1982). Outra contribuição foi a Teoria Comportamental (comportamento observável), os comportamentos seriam as respostas dadas pelas atividades do organismo como um todo. Nesta abordagem, “da mesma forma que a fisiologia estuda as funções do estômago, dos pulmões e do fígado, a Psicologia estuda as atividades dos corpos vivos completos”(HEIDBREDER,1981,p.214). É importante ressaltar a terapia humanista de Carl Rogers que enfatizou o cultivo de atitudes de empatia, autenticidade e aceitação incondicional como elementos essenciais na relação com o cliente. Rogers (2001). Esta por sua vez vê a aprendizagem como um meio de auto crescimento, de desenvolvimento da autonomia e  da capacidade de criação e expressão.

  Fazendo uma análise estamos vivendo num processo de construção e desconstrução, acertos e erros, são dos opostos que crescemos, por esta razão salienta-se que a escola é um local riquíssimo de construção de aprendizagem, envolvendo, portanto saberes diversos. “Se à escola associarmos outras aprendizagens que não estritamente (aprender a ser, aprender a interagir com outros...), então a centração dos processos e oportunidades formativas na pessoa do aluno sai reforçada.” (Rosario e Almeida 2005;144). Numa perspectiva de conhecer um pouco desta realidade na escola, entrevistamos dez alunos a fim de obter resultados sólidos para refletir e confirmar  os estudos em sala. A observação e coleta de dados foi realizada no Colégio Marta Silvério, fundado em 5 de agosto de 1990, no município de Aracati. A instituição de ensino atende desde a Educação Infantil ao Ensino Fundamental. A maioria dos alunos que frequentam a escola tem em média de 3 a 15 anos e 80 % inserem-se em famílias de classe média baixa, que moram com pais biológicos, padrastos, madrastas, avôs e avós, tios ou tias.

As impressões obtidas nas entrevistas acabaram por gerar certa expectativa em relação às mudanças de comportamento por parte de cada aluno, visto que algumas atitudes observadas e a maneira como reagiam ao saberem que seriam entrevistados deu-se pelo fato de estarem com certo receio em relação às perguntas que seriam feitas, se saberiam respondê-las e pra que serviriam.

Foram entrevistadas crianças de sexos opostos, com idades entre 8 e 10 anos e níveis de escolaridade distintos, do 3º ao 5º ano do Ensino Fundamental. Assim como também diferentes pelos níveis de aprendizagem, participação nas atividades e comportamentos. Após as entrevistas contamos também com a ajuda das professoras que nos expuseram um pouco da rotina daquelas crianças em sala de aula.

Algumas crianças mostraram-se um pouco agitadas, outras mais tranquilas e até bastante espontâneas. Em alguns momentos as crianças do sexo masculino tiveram maiores dificuldades em entender e responder determinadas perguntas, ficaram por certo tempo pensativas e até pediram para que fossem repetidas novamente. Já as crianças do sexo feminino, com exceção das crianças 7 e 10, não tiveram dificuldades em responder as perguntas feitas e até conversavam sobre outros assuntos.

É importante destacar que as meninas foram criativas e elaboraram suas respostas, como se sentissem pessoas adultas, com bastante firmeza e sinceridade, já os meninos davam respostas soltas, sem coerência e com um pensamento desorganizado. As maiores dificuldades dos alunos foi o fato destes reconhecerem que eles eram responsáveis pelo aprender e que o professor fazia sua parte ensinando direitinho, no entanto eles assumiram que as conversas paralelas e os comportamentos inadequados comprometiam o aprendizado, além de que o não gostar da disciplina também implicava para a falta de interesse.

Vale ressaltar também, que as entrevistas realizadas com os meninos, exceto o 5, tratavam-se de crianças com acompanhamento familiar deficiente, indisciplinados e com baixo rendimento escolar. Chegavam a atrapalhar o desenvolvimento da sala em relação à aprendizagem, tinham dificuldades em realizar as tarefas propostas e por falta de concentração não conseguiam absorver com rapidez os conhecimentos.

É notória ver a relação que eles fazem entre o processo ensino-aprendizagem e a consciência daquilo que os impede de não avançar na aquisição de novos saberes, vendo a instrução que recebem apenas como um caminho para se conseguir um trabalho ou ter atitudes diferentes das quais tem hoje. Esses meninos que demonstravam carência afetiva foram os que mais ressaltaram as qualidades das professoras quanto a atenção, carinho e forma de ensinar, em contraponto a consciência sobre o comportamento inadequado que tinham em sala de aula. Afirmamos com Campos (apud PISANI, 1976, p. 8), que ‘a aprendizagem leva o indivíduo a viver melhor ou pior, mas indubitavelmente, a viver de acordo com o que aprende’.

As entrevistas realizadas com as meninas aconteceram de forma mais rápida e dinâmica, as mesmas entendiam e respondiam com facilidade e até exemplificavam melhor os porquês de suas respostas. Notamos que para as meninas a necessidade de aprender algo remete a um fim, como: saber novas coisas e passar no vestibular. Ressaltam que as condições favoráveis para se aprender dependem também da importância e atenção que elas dão na hora das explicações. De acordo com o grau de afetividade com as professoras dos anos anteriores, a maioria ficou em dúvida, mas acabaram escolhendo uma preferida, que para elas era boa, carinhosa e explicava muito bem.

“É a capacidade de aprender que torna possível às gerações tirar proveito das experiências e descobertas das gerações anteriores, acrescentar sua própria contribuição e, assim, promover o progresso”.  (PISANI, 1990, p. 117)

Todas as meninas apresentam acompanhamento familiar, bom comportamento e um nível de aprendizagem excelente. São crianças carinhosas e participativas, exceto as crianças 7 e 10, que apresentam receio e timidez em demonstrar aquilo que sentem e de participar ativamente das aulas, o que na maioria das vezes acaba prejudicando a sua aprendizagem e tendo que procurar um professor de reforço, ou como diz a criança 7, que não aprende quando não consegue decorar. Dessa forma, segundo Gomes (2002, p. 42), “aprender não se reduz à memorização, mas envolve compreensão, raciocínio lógico e reflexão”.

Destacamos aqui que as crianças entrevistadas sabem ler e escrever convencionalmente, mas é notória em alguma certa dificuldade em fazê-las devido a ausência de concentração e estímulo. Isso gera, na maioria das vezes, o comodismo dentro da sala e a falta de ânimo em realizar as atividades propostas, o que nos faz refletir a cerca das estratégias a serem utilizadas e da postura assumida diante dessas problemáticas.

Acreditamos que a postura do professor seja também uma forma de estímulo diário para a formação de seus alunos, que seus exemplos e atitudes são marcantes aos olhos de quem mais precisa de carinho e atenção constantes. Por isso mesmo, como diz Freire (1996), pensar certo coloca no professor o dever de não só respeitar os saberes com que os educandos chegam à escola, mas também discutir com os alunos a razão de ser de alguns desses saberes em relação com o ensino dos conteúdos.

Assim como relatamos anteriormente sobre a postura assumida por quem vem a facilitar o saber dos educandos e o modo como os mesmos assumem seu papel enquanto aprendizes, podemos perceber que num primeiro olhar não se detecta todos os avanços e/ou dificuldades expostas pelos alunos em sala de aula, mas aos poucos podemos descobrir suas peculiaridades e seus pontos relevantes em busca de entender como se processa o desempenho em relação aos níveis de aprendizagem.

Contudo, o professor não está somente dando uma aula, ele está também “intervindo nos processos de desenvolvimento que estão em progresso em cada um de seus alunos. Desta forma, sua ação tem inúmeras consequências que não são visíveis nem imediatamente tangíveis, extrapolando a mera transmissão e recepção de informações”. (Lima, 1997, p. 21-22)

         É nessa perspectiva que a escola deve operacionalizar seus conteúdos, fazendo-os ter significado para os alunos, utilizando recursos didáticos que enriqueçam as aulas, trabalhando temas transversais para que os alunos não fiquem indiferentes às questões sociais, tornando-os mais críticos, conhecedores de sua realidade, desenvolvendo suas habilidades, engrandecendo seus laços de afetividade, explorando o cotidiano e as experiências reais de cada um.

                                  

 

Estruturação dos dados coletados

 

 

1 _ Dados relevantes dos participantes

Participante

Sexo

Idade

Escolaridade

1

Feminino

7 anos

3º ano

2

Feminino

8 anos

3º ano

3

Feminino

8 anos

3º ano

4

Masculino

10 anos

5º ano

5

Masculino

10 anos

5º ano

6

Masculino

10 anos

4º ano

7

Feminino

9 anos

4º ano

8

Masculino

9 anos

4º ano

9

Feminino

9 anos

4º ano

10

Feminino

9 anos

4º ano

2 _ Pergunta: Aprender é ...

Participante

Respostas

1

Aprender é bom, pois nos ajuda a passar nas provas.

2

É crescer inteligente e fazer minha faculdade de veterinária.

3

Estudar, aprendendo a ler bastante.

4

É uma espécie de entender deveres e quando crescer ter a inteligência para ter um bom trabalho.

5

É uma coisa muito importante, pois tem várias coisas como ler, escrever...

6

Escrever, calcular, saber se comportar.

7

É muito importante, quando crescer ser alguém na vida e fazer faculdade de medicina.

8

Importante para tirar a carteira de trabalho, para saber novas coisas e quando for trabalhar já ter sabedoria.

9

Ficar sabendo o que significa as coisas e saber mais do que já sabe.

10

Entender o que a tia fala.

3 _ Pergunta: 1: O professor que mais marcou a minha vida de estudante foi...

                       2: Ele tinha como características...

Participante

Resposta 1*

Resposta 2

1

Tia C

Porque ela é boa.

2

Gostei de todas.

Todas são ótimas

3

A, R,S

São boas e só brigam mais ou menos

4

Tia A

Porque ela ensinava até nas provas.

5

Tia S

Ela é boa e faz ótimos deveres

6

Tia C

É carinhosa e tem paciência comigo.

7

Tia C

É legal,ensina bem e fala coisas boas

8

Tia M

É legal, ensinava coisas diferentes e brincava com a gente.

9

Tia Au

Porque era atenciosa e cuidadosa

10

Tia A

Era legal e tratava bem os alunos

* Na segunda coluna os nomes das professores foram escritos de forma simbólica, usando apenas as iniciais.

4 _ Pergunta: Aprendo mais quando...

Participante

Respostas

1

Quando a tia me ensina eu logo aprendo.

2

Quando a tia me dá pistas.

3

Quando presto atenção e fico olhando pra tia aprendo tudo.

4

Estou nas aulas de Matemática, pois é muito fácil de aprender.

5

Quando presto atenção nas aulas.

6

Ouvindo e vendo as explicações da tia.

7

Lendo bem direitinho e fazendo o dever.

8

Quando fico quieto.

9

Não converso e presto atenção na explicação.

10

Estudando com a professora de reforço.

5 _ Pergunta: Tenho dificuldade para aprender quando...

Participante

Respostas

1

Quando ninguém me ensina.

2

Nos dias que estou cansada e quando tem muita tarefa.

3

Quando fico conversando, de cabeça baixa e fazendo outras coisas.

4

Nas horas que fico conversando.

5

Quando as matérias são difíceis como Matemática às vezes não consigo aprender.

6

Não presto atenção nas aulas.

7

Quando não consigo decorar.

8

Quando fico conversando e não escuto a tia.

9

Ainda não fiquei assim. Aprendo rápido.

10

Quando a matéria é muito difícil.

             Assim como relatamos anteriormente sobre a postura assumida por quem vem a facilitar o saber dos educandos e o modo como os mesmos assumem seu papel enquanto aprendizes, podemos perceber que num primeiro olhar não se detecta todos os avanços e/ou dificuldades expostas pelos alunos em sala de aula, mas aos poucos podemos descobrir suas peculiaridades e seus pontos relevantes em busca de entender como se processa o desempenho em relação aos níveis de aprendizagem.

         Nesta linha de pensamento é que almejamos para a educação especificamente a prática do docente e dos que dirigem a escola. Infelizmente pelos dados coletados e pela observação visual na hora das entrevistas reconhecemos que os alunos tem um grande carinho e admiração ao falar do seu professor, porém ao conversar com os professores não sentimos a recíproca e sobre o processo de desenvolvimento humano, eles conhecem superficialmente, mas desconhecem certas posturas, e resumem que vale muito a experiência de cada dia para formar as crianças, além da troca de experiência com os colegas de profissão.

       Com base neste pensamento percebe-se que professores tratam o aluno de forma plural e não de forma singular, o que não torna a proposta dos pensadores estudados concreta, com certeza tratando o aluno com suas aptidões e dificuldades próprias garantiremos um enriquecimento cultural e intelectual.

                                  

 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

                                                                         

Buscou-se neste artigo pesquisar e conhecer um pouco mais sobre as teorias e abordagens n a construção do conhecimento, junto a uma revisão bibliográfica, pode-se dizer que a compreensão das concepções e abordagens da aprendizagem, se constitui numa importante ferramenta para intervenções que pretendam ajudar os alunos em seu desenvolvimento e maiores dificuldades. Além dos estudos teóricos, fez-se necessário um trabalho em campo para diagnosticar e sugestionar os dados coletados.

Aguçando nossa curiosidade vale a pena pesquisar mais sobre o conhecimento que o professor leva para sala de aula, sendo que não bastasse apenas o repasse de conteúdos e sim uma segurança de como se transmite o ensinamento, acrescentando uma metodologia capaz de atender os entraves e principalmente o relacionamento social. Acredita-se que com estas transformações conseguiremos atingir nossos objetivos, sem tantas agressões e discursos errôneos sobre o oficio.

 

 

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

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DUARTE J, J, F. O que é realidade. São Paulo: Brasiliense, 2004.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa, 34ª Ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

GOMES, Maria de Fátima. Relaçoes entre desenvolvimento a aprendizagem: consequências na sala de aula. In: Presença pedagógica V, 8,nº 45. Editora Dimensão, 2002.

HEIDBREDER, Edna. Psicologias do século XX. 5ª Ed. São Paulo: Mestre Jou, 1981

LIMA, Elvira Souza. Desenvolvimento e aprendizagem da escola: aspectos culturais, neurológicos e psicológicos. São Paulo :Série Separatas. GEDH- Grupo de Estudos do Desenvolvimento Humano, 1997.

PENNA, Antonio Gomes. Introdução à historia da Psicologia Contemporanea. 3ªed Rio de Janeiro: Zaha Editores,1982

PISANI, Elaine Maria. Psicologia Geral. 9ª Ed. Porto Alegre. Vozes,1990.

ROGERS, Carl Ranson. Tornar-se pessoa. 3ªed. Martins Fontes: São Paulo, 2001

ROSARIO, P e Almeida, L. (2005). Leituras construtivistas da aprendizagem. Em: Miranda, G; Bahia, S.(Eds), Psicologia da Educação: Temas de desenvolvimento, aprendizagem e ensino.(pp141-165). Lisboa: Relogio D` água Editores. 

WADSWORTH, Barry. Inteligência e Afetividade da Criança. 4. Ed. São Paulo: Enio Matheus Guazzelli, 1996.