Atualmente o mundo empresarial tem passado por grandes transformações. Com novas estruturas internas e com uma atuação mais eficiente, se adequam ao mundo globalizado.

Os altos custos com recursos humanos, tecnologias e novas exigências e concorrência e a competição intensa determinam uma maior reflexão das organizações.

Com a redefinição de princípios e valores organizacionais, e a busca por melhora no relacionamento com aqueles que são essenciais na dinâmica empresarial, cresce a importância da comunicação.

A comunicação eficaz é fundamental para a criação da consciência da marca, visando estabelecer uma imagem positiva, baseada em sua identidade corporativa, representada por seus produtos ou serviços.

A diferenciação entre os concorrentes pode ser resumida à capacidade de compreender desejos e necessidades, de comunicar e trocar informações e estar apto às mudanças, inovando e criando conveniências.

A comunicação integrada de marketing (CIM) tem a função de administrar e gerenciar estrategicamente todas as etapas de comunicação de uma organização com o objetivo de construir uma opinião pública favorável à imagem institucional.

E neste mundo globalizado, a sensação atual é ser socialmente responsável.

Responsabilidade social não é prática a ser adota e sim uma filosofia administrativa. Acontece que muitas organizações, por meio da CIM manipulam a opinião pública com uma identidade e uma imagem institucional que não corresponde a sua realidade organizacional.

Claro que toda empresa deve investir, elaborar e implementar programas éticos e transparentes que tenham por objetivo o desenvolvimento social ou ambiental. O que está errado é praticar esses itens de forma externa e esquecer que há um público interno que precisa ser respeitado como cidadão.

O consumidor está muito exigente e transferindo para o momento da decisão de consumo a avaliação que faz da atuação social das empresas. E nesse instante toda comunicação deve estar integrada pois de nada adianta ter uma propaganda forte e convincente se o atendimento deixar a desejar.

A responsabilidade social deve ultrapassar barreiras das ações sociais isoladas e ser um compromisso da empresa com a sociedade e prestar contas de seu desempenho com um balanço social ético e transparente.

A comunicação integrada de marketing (CIM) entra nesse jogo com a função de se adequar ao objetivo da empresa para quem está prestando serviço. Isso significa não se importar se os conceitos de Responsabilidade Social estão sendo respeitados.

Com o uso adequado das ferramentas (publicidade e propaganda, promoção de vendas, venda pessoal, relações públicas e marketing direto)do CIM, por todo o processo de relacionamento com o mercado, da pré-venda a pós-venda, mantém a marca da empresa junto ao consumidor.

Os departamentos de comunicação sempre foram os responsáveis pela formatação de uma sociedade de consumo inconsciente, em que desejos e necessidades, são confundidos, na busca por uma felicidade baseada em modelos externos.

Agora é o momento de criar uma sociedade menos disposta a aceitar o tradicional modelo econômico que permite os desmandos sociais e ambientais.

A transição para um novo conceito de sucesso empresarial sugere a necessidade de novos indicadores sociais e ambientais.

A multiplicidade das iniciativas empresariais que confundem o articulado leque que abrange marketing social, filantropia, investimento social privado, responsabilidade social empresarial e sustentabilidade corporativa demonstra o processo de transição para um novo paradigma de fazer negócios.

O que se discute não é a função empresarial de gerar lucros econômico-financeiros. A necessidade sim, de integrar num tripé gerencial e estratégico o econômico-ambiental-social.

O grande desafio da comunicação integrada de marketing é a formatação de uma sociedade que entenda e aceite a idéia que o mundo corporativo está trabalhando para compartilhar benefícios da atividade empresarial com ética e responsabilidade social e desenvolvimento sustentável.