"A ciência da enfermagem e a compreensão do aborto,a situação brasileira"

Paulo Eduardo da Silva Moreira / [email protected]
Rosane Maurer / [email protected]
Prof. Dr Denecir de Almeida dutra/[email protected]
Prof.Especialista Rosalia Jacomel/[email protected]

Acadêmico de Enfermagem- Centro Universitário Campos de Andrade - Uniandrade

A organização Mundial de Saúde (OMS) define aborto inseguro como o procedimento utilizado para interromper a gravidez, realizado por pessoas não habilitadas ou em ambientes insalubres. Mundialmente a prevalência de aborto inseguro é estimada em 19 a 20 milhões, dos quais 97% pertencem a países em desenvolvimento, sendo que no Brasil no ano de 2000 ocorreram 14 abortos induzidos a cada 1.000 mulheres na faixa etária de 15 a 44 anos. A relação direta entre o aborto inseguro e a morte materna é uma grande preocupação na Saúde Publica do país, pelo qual é motivo de luta para sua legalização. No contexto brasileiro, há uma regulação específica sobre o tema que encontra ? se no art. 128 do código penal, onde só é permitido o aborto em casos de estupro, risco de vida materna, má formação fetal e condições incompatíveis com a vida extrauterina só podendo ser realizado após autorização judicial. Um estudo demográfico demonstra qual a incidência de o aborto ilegal e qual o nível de instrução de quem realiza. Metodologicamente o trabalho perpassou pela análise de dados estatística, através de referencias bibliográficas quantitativa, ressalta que a matriz metodológica foi de origem indutiva. Os resultados, as maiores proporções de opiniões favoráveis a que a instituições realizem abortos foram observadas na circunstância de risco de vida para a mulher, estupro e má formação fetal e as menores se encontram nas circunstancias sem condições econômicas, falha no método contraceptivo trabalho e (mulher solteira). A prevalência do aborto provocado ou induzido não é conhecida com exatidão. O motivo que leva as mulheres a omitir a informação sobre ter induzido o aborto não é exatamente apenas preocupação com a questão da ilegalidade do ato em si, mas também questões emocionais, psicológicas, culturais, econômicas e religiosas. Ainda que não ter escolaridade é um fator significativamente associado com a indução do aborto.