É muito interessante como as pessoas vêem a perda do poder nas empresas. Os chamados líderes não querem descentralizar atividades nem pessoas, pois ao mínimo de interesse ou conhecimento sobre o assunto que eles gerenciam logo dão um "jeitinho" de afastar pessoas inteligentes do seu onipresente olhar. Mal sabem que quem muito quer tudo perde.

Como nos presenteou Maquiavel em "O Príncipe", lá estão descritas todas as falhas que não devem ser cometidas por um líder e que o levam a decadência. É mais fácil trabalhar com pessoas inteligentes, perspicazes que podem contribuir muito para o sucesso da empresa. Sabendo conduzir tal situação não haverá perda do poder, também se faz necessário que observando a capacidade do colaborador no momento exato este seja recompensando com a promoção.

É claro e notório que quando uma pessoa que realiza várias atividades na empresa e com a sua expansão no mercado, necessita de mais funcionários para realizarem a atividade antes centrada em uma só pessoa que causa frustração. Este sentimento é semelhante a quem perde um filho, como em toda morte há a necessidade do tempo de luto. Nosso líder também precisa do seu tempo de adaptação. Essa concretização vai depender do grau de maturidade de cada pessoa, alguns realmente não serão capazes de descentralizar atividades, outros, porém após o luto saem revigorados e percebem que quando se divide atividades nada se perde tudo pode ser realizado em equipe.