A CATÁSTROFE, A SOBREVIVÊNCIA, A RECONSTITUIÇÃO DO SUJEITO E AS COMPLEXIDADES TEMPORAIS PRESENTES NO DOCUMENTÁRIO DE CACO CIOCLER ESSE VIVER NINGUÉM ME TIRA.
Publicado em 17 de fevereiro de 2016 por Nícolas Vladimir de Souza Januário
Nícolas Vladimir de Souza Januário[1]
Amanda Vieira de Faria Ribeiro[2]
RESUMO:
Concomitantemente as lembranças do passado são ativadas por uma questão presente, conhecido como metáforas da memória. Inclui-se, além dos testemunhos, o silêncio e a lacuna temporal sobre fatos marcantes e experimentadas pelos sujeitos como elemento potencialmente constituidor de memória, além dos arquivos materiais pessoais colecionados pela documentada. Os epitáfios também são correlacionados em um sistema rizomático[3] para constituir o documentário em sua múltipla origem. Nesse sentido, este trabalho pretende apresentar algumas considerações sobre a noção dos “restos” das memórias, dos arquivos, afetos e encontros imprevisíveis como possibilidades de entendimentos sobre a sobrevivência e efemeridade temporal no documentário nacional – “Esse viver ninguém me tira”.
Palavras-chave:Lembranças; Memória; Arquivo; Sobrevivência; Restos;
[1] Professor e Pesquisador sobre Estudos da Linguagem no Curso de Direito – UNIFENAS, câmpus Campo Belo/MG. [email protected]
[2] Graduanda em Direito no 3º período – UNIFENAS, câmpus Campo Belo/MG. [email protected]
[3] Vocabulário de Gilles Deleuze. Francois Zourabichvili p. 51
[1] Vocabulário de Gilles Deleuze. Francois Zourabichvili p. 51Palavras-chave: Lembranças; Memória; Arquivo; Sobrevivência; Restos;