Uma história de uma encantada e impressionante brasileira por  Marrocos, cujos  capítulos de suas poemas lançados traduzem uma cultura milenar, isso aconteceu a dez anos, quando ela iniciou uma viagem que se tornou uma realidade como poeta, cantando Marrocos.

Trata da jornalista e poeta, Carmen Correia. Ela visitou Marrocos seis vezes, num  contexto profissional, a  primeira foi em 2002, quando começou  a tecer sua relação efetiva e  estreita  para compreender a cultura e os costumes sociais deste povo marroquino, o que a levou a exprimir o seu sentimento nas poemas e na cultura.

Tat relação especial com Marrocos fez com que a brasileira consolida um sentimento de influência, onde cada brilho se  reflete no seu  coração. O deserto, as  labrinhas  das ruas estreitas da antiga medina são algumas marcas de tantas realidades que ninguem  pode negar. Isso traduz as passagens do jornalista que virou poeta, por um geito que ela olhava as coisas e sentia tudo. 

Foi também num âmbito de uma relação humana teceda durante décadas, unindo os dois povos   brasileiros e marroquinos e que consagra uma clara histórica e comum entre os dois atlanticos.

Neste contexto, esta  poeta e jornalista Marroco-brasileira consagrou uma  revelação intitulada "despertar sensações", considerada como uma  coleção de poemas  com  dimensão histórica, social, cultural e turístico de Marrocos, bem como revela as qualidades de abertura, de boas-vindas e de hospitalidade caracterizando o povo marroquino.

Na semana passada, em uma das salas da prefeitura  da cidade  de Vitória, capital do Espírito Santo, no sudeste do Brasil, a poeta Carmen Corréia, promoveu um  trabalho de cerca de 50 páginas, feito na presença do prefeito da cidade de Vitória, João Cosier, e do  Cônsul Honorário do Reino de Marrocos desta cidade, Fernando Vaz, bem como  um grupo de figuras artísticas e culturais, e membros da comunidade marroquina  residentes no Brasil.

A Poeta brasileira,  que já tinha apresentado, em 2006, o primeiro volume de sua poesia, "a vida", na Embaixada do Brasil em Rabat, disse em um comunicado à agência do Maghreb Arabe Presse, na margem de uma apresentação de suas obras traduzindo  "as grandes boas-vindas recebidas por parte dos marroquinos, durante sua estada no país, razão da sua inspiração" por  poemas poéticas.

Ela acrescentou: " Adoro Marrocos, seu povo, sua história e sua arquitetura, guardando   amigos queridos, que minhas poemas possam impressionar e traduzir a cursiosidade dos marroquinos."

"sinto como marroquina, cada vez que eu visito este país,  um sentimento  me segue como se todas as pessoas ao redor são amigáveis, boas e humanas,  voltando continuo lembrando de muitas qualidades,  como o sorriso em seus lábios, sem se importar com as circunstâncias, desfrutam de  muita tranquilidade e generosidade", diz Carmenaa.

Em um discurso durante a cerimónia de apresentação da obra da autora, saudou o prefeito da Vitória a brasileira, bem como a sua "contribuição valiosa para a poesia literária, conjugando  o turismo e a arte, aproximando as cidades,  cidade brasileira e marroquina, através do seu povo e da sua cultura" e  promitindo"  anexar fotos e imagens  desta cidade quando  traduzir este trabalho artistico para o árabe."

A autora, poeta brasileiro, ilustrou seu trabalho com uma série de  foto de Marrocos, do artista francês, Philip Johnat, que nasceu em marrocos, e morou até os 12 anos, antes de se mudar para a França e depois para o Brasil. Em 2008, Johnat morreu, meses após o final da preparação de fotos da obra.

A Carmen canta em suas poemas  através de  homens e mulheres, além da relação existencial, unindo as cores e gostos tanto quanto das antigas cidades estreitas,  como do tagine e cuscuz ou de um "Marrocos de Idris,  Nadia, Aicha e Khadija Hassan, Lahcen, Mohammed, Yunus e Mariam e Rasheed e Abdul Karim, e Fátima", tofod são  nomes marroquinos deixando, sem dúvida, um impacto agradável que sempres fica na memoria de todos.

A poeta e jornalista brasileira pretende apresentar a versão francesa intitulada " desperatar as sensaçõesr" em Marrocos no ano próximo.

 Lahcen EL MOUTAQI

Pesquisador universitário

Rabat -Marrocos-

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