A BOA PALAVRA NA IMITAÇÃO DE CRISTO

Destaco nesse artigo que também está no meu site pessoal: http://aideia.webnode.pt/, a missão de quem ensina a Palavra de Deus e sobre quem a recebe. Isso é Educação e Cultura com Espiritualidade Ecumênica no seu mais puro sentido universal.

CALUNIADORES JAMAIS ESCAPAM DO JUÍZO DE DEUS.

Veja a luta que muita vez necessita empreender um(a) devotado(a) (não fanático/a) seguidor(a) de Nosso Senhor Jesus Cristo, de levar ao conhecimento da população a mensagem que pode salvar essas próprias pessoas, muitas vezes insensíveis a todo um trabalho que visa à libertação espiritual delas mesmas.
Certamente que, parafraseando a epístola de Paulo aos Romanos, capítulo 12, versículo 17, "a ninguém devemos tornar mal por mal; procurar as coisas honestas, a parte boa que toda gente possui perante Deus e todos os homens é o mais justo fazer."

"TER LIBERDADE É OBEDECER A LEI DE DEUS".

O escritor Paiva Netto para bem expressar a realidade do ser humano contemporâneo fez essas importantes observações:

"O estágio de fragilidade moral da humanidade é tão avançado que, para acabar com a violência que a consome dia após dia só existe uma medicina forte: a da escalada da fraternidade solidária, aliada à justiça, na educação, que vem do estudo e da vivência da Palavra de Deus.
"Enquanto a pessoa não quiser saber a que veio a este mundo, lei alguma a tornará livre. Pois governo algum da Terra pode fazer qualquer ser humano feliz. Pode amenizar os problemas de ordem social. Mas, os da esfera íntima, só mesmo sabendo usar o coração. E da solução deste depende a liquidação daqueles. Ignorando as leis morais de Jesus Cristo ? o Sábio dos Milênios ? a pessoa, sabendo ou não, alimenta a sua vocação suicida: o sofrimento.
"O Bem é mais poderoso que o erro. A liberdade da pessoa, mais que das leis, depende dela mesma. Ter liberdade é, por isso, viver a Lei de Deus".
"Ante a violência das ruas, que saiu dos lugares escuros, inóspitos, e invadiu lares, pondo em risco a estabilidade da família, não é sensato que em pleno Século XXI, ainda haja gente insistindo em desprezar os Mandamentos Divinos.
Jesus ? o Pedagogo Celeste ? conhecendo de antemão o que se passa no íntimo das criaturas, quando chamadas a reformular seus pensamentos, palavras e atos, no Evangelho segundo João capítulo 5º, versículos 42 e 43, revelou: "Bem vos conheço, que não tendes em vós o amor de Deus. Pois Eu vim em nome de meu Pai, e vós não me aceitais; outro virá em seu próprio nome, a esse aceitareis".
"Mas desde já vos digo, antes que aconteça, para que quando suceder creia que Eu sou [o Messias que cuido do progresso moral dos povos da Terra, e julgo com equidade]. Em verdade, em verdade vos digo: Quem receber aquele que Eu enviar, a mim me recebe; e quem me recebe, recebe Deus que me enviou" (João 13: 19, 20). "Meu Evangelho será pregado por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. (...)" (Mateus 24:14).

Emmanuel (espírito) se valeu de um antigo conto egípcio de autor anônimo para compor o prefácio do livro: "Libertação", de André Luiz, psicografado por Francisco Cândido Xavier:

ANTIGA LENDA EGÍPCIA DO PEIXINHO VERMELHO

"No centro de formoso jardim, havia um grande lago,
adornado de ladrilhos azul-turquesa.
"Alimentado por diminuto canal de pedra, escoava suas águas,
do outro lado, através de grade muito estreita.
"Nesse reduto acolhedor, vivia toda uma comunidade de
peixes a se espreguiçarem, obesos e satisfeitos, em
complicadas locas, frescas e sombrias. Elegeram um
dos concidadãos de barbatanas para os encargos de rei,
e ali viviam, plenamente despreocupados,
entre a gula e a preguiça.
"Junto deles, porém, havia um peixinho vermelho
menosprezado de todos. Não conseguia pescar a
mais leve larva, nem refugiar-se nas covas barrentas.
"Os outros, vorazes e gordalhudos, arrebatavam para si todas
as formas larvárias e ocupavam, displicentes, todos os
lugares consagrados ao descanso.
"O peixinho vermelho que nadasse e sofresse pra lá. Por isso
mesmo era visto, em correria constante, perseguido pelo
verão abrasador ou atormentado de fome.
"Não encontrando pouso no vastíssimo domicílio, o pobrezinho
não dispunha de tempo para muito lazer e começou a
estudar com bastante interesse aquele lago.
"Fez o inventário de todos os ladrilhos que enfeitavam as
bordas do poço, arrolou todos os buracos nele existentes
e sabia, com precisão, onde se reuniriam maior massa
de lama por ocasião de aguaceiros.
"Depois de muito tempo, à custa de longas perquirições,
encontrou a grade do escoadouro.
"À frente da imprevista oportunidade de aventura benéfica,
refletiu consigo:
"? Não será melhor pesquisar a vida e conhecer outros rumos?
"Optou, então, pela mudança.
"Apesar de macérrimo pela abstenção completa de
qualquer conforto, perdeu
várias escamas com grande sofrimento, a fim de
atravessar a passagem estreitíssima.
"Pronunciando votos renovadores, avançou, otimista pela
valeta d'água, encantado com as novas paisagens,
ricas de flores e sol que o defrontavam, e seguiu
embriagado de esperança...
"Em breve, alcançou grande rio e fez inúmeros conhecimentos.
"Encontrou peixes de muitas famílias diferentes que com ele
simpatizaram, instruindo-o quanto aos percalços da marcha e
descortinando-lhes mais fácil roteiro:
"? Olha peixinho vermelho: vá por aquele caminho ali,
que é muito melhor.
"Encantado, contemplou nas margens homens e animais,
embarcações e pontes, palácios e veículos, cabanas e arvoredo.
"Habituado com pouco, vivia com extrema simplicidade, jamais
perdendo a leveza e agilidade naturais.
"Conseguiu, desse modo, atingir o oceano, embriagado de
novidade e sedento de estudo.
"De início, porém, fascinado pela paixão de observar,
aproximou-se de uma baleia para quem toda água do lago
em que vivera não seria mais que diminuta ração; impressionado
com o espetáculo, abeirou-se dela mais que devia e foi tragado
com os elementos que lhe constituíam a primeira refeição diária.
"Em apuros, o peixinho aflito orou ao deus dos peixes,
rogando proteção no bojo do monstro e, não obstante
as trevas em que pedia salvamento, sua prece foi ouvida,
porque o valente cetáceo começou a soluçar e vomitou,
restituindo-o às correntes marinhas.
"O pequeno viajante, agradecido e feliz, procurou companhias
simpáticas e aprendeu a evitar os perigos e tentações.
"Plenamente transformado sem suas concepções do mundo,
passou a reparar as infinitas riquezas da vida.
Encontrou plantas luminosas, animais estranhos, estrelas móveis
e flores diferentes no seio das águas. Sobretudo, descobriu a
existência de muitos peixinhos, estudiosos e delgados tanto
quanto ele, junto dos quais se sentia maravilhosamente feliz.
"Vivia, agora, sorridente e calmo, no palácio de coral que
elegera, com centenas de amigos, para residência ditosa, quando,
ao se referir ao seu começo laborioso, veio a saber que somente
no mar as criaturas aquáticas dispunham de mais sólida
garantia de vez que, quando o verão forte se fizesse
mais arrasador, as águas de outra altitude
continuariam a correr para o oceano.
"O peixinho pensou, pensou... e sentindo imensa compaixão
daqueles com quem convivera na infância, deliberou consagrar-se
à obra do progresso e salvação deles também.
"E pensou:
"? Não seria justo regressar e anunciar-lhes a verdade?
Não seria nobre ampará-los, prestando-lhes o tempo
valiosas informações?
"Não hesitou.
"Fortalecido pela generosidade de irmãos benfeitores que com
ele viviam no palácio de coral, empreendeu comprida
viagem de volta.
"Tornou ao rio, do rio dirigiu-se aos curso de água de pouca
extensão e volume, e deles se encaminhou para os canaizinhos
que o conduziram ao primitivo lar.
"Esbelto e satisfeito como sempre, pela vida de estudo e
serviço a que se devotava, atravessou a grade e procurou,
ansiosamente, os velhos companheiros. Estimulado pela
proeza de amor que efetuava, supôs que o seu regresso
causasse surpresa e entusiasmo gerais. Certo, a coletividade
inteira lhe celebraria o feito... mas depressa verificou
que ninguém se mexia.
"Todos os peixes continuavam pesados e ociosos,
empanturrados nos mesmos ninhos lodacentos, protegidos
por flores de lótus, de onde saíam apenas para disputar larvas,
moscas ou minhocas desprezíveis.
"Gritou que voltara a casa, mas não houve quem lhe prestasse
atenção, porquanto ninguém, ali havia dado pela ausência dele.
Ridicularizado, procurou, então, o Rei de guelras enormes
e comunicou-lhe a reveladora aventura.
"O soberano, algo entorpecido pela mania de grandeza, reuniu
o povo e permitiu que o mensageiro se explicasse.
"O benfeitor desprezado, valendo-se do ensejo, esclareceu,
com ênfase, que havia outro mundo líquido, glorioso e sem fim.
Aquele poço era uma insignificância que podia desaparecer
de momento para outro.
"Além do escoadouro próximo desdobravam-se outra vida e
outra experiência. Lá fora, corriam regatos ornados
de flores, rios caudalosos repletos de seres
diferentes e, por fim, o mar, onde a vida aparece
cada vez mais rica e mais surpreendente. Descreveu o
serviço de tainhas e salmões, de trutas e esqualos.
Deu notícias do peixe-lua, do peixe-coelho
e do galo-do-mar.
"Contou que vira o céu repleto de astros sublimes e que
descobrira árvores gigantescas, barcos imensos, cidades
praieiras, monstros temíveis, jardins submersos, estrelas
do oceano e ofereceu-se para conduzi-los ao palácio do
coral, onde viveriam todos, prósperos e tranqüilos.
"Finalmente os informou de que semelhante felicidade, porém,
tinha igualmente seu preço. Deveriam todos emagrecer,
convenientemente, abstendo-se de devorar tanta larva e tanto
verme nas locas escuras e aprendendo a trabalhar e
estudar tanto quanto era necessário à aventurosa jornada.
"Assim que terminou, gargalhadas estridentes coroaram-lhe
a preleção. Ninguém acreditou nele.
"Alguns oradores tomaram a palavra e afirmaram solenes, que
o peixinho vermelho delirava, que outra vida além do poço
era francamente impossível, que aquela história de riachos,
rios e oceanos era mera fantasia de cérebro demente e
alguns chegaram a declarar que falavam em nome do deus
dos peixes, que trazia os olhos voltados para eles unicamente.
"O soberano da comunidade, para melhor ironizar o peixinho,
dirigiu-se em companhia dele até à grade de escoamento e,
tentando de longe, a travessia, exclamou, borbulhante:
"? Ora rapaz! Não vês que não cabe aqui nem uma só das
minhas barbatanas? Grande tolo! Vai-te daqui! Não nos
perturbe o bem-estar...Nosso lago é o centro do universo...
Ninguém possui vida igual à nossa!...
"Expulso a golpes de sarcasmo, o peixinho realizou a viagem
de retorno e instalou-se, em definitivo, no palácio de coral,
aguardando o tempo.
"Depois de alguns anos, apareceu pavorosa e
devastadora seca.
"As águas desceram de nível. E o poço onde vivam os peixes
pachorrentos e vaidosos esvaziou-se, compelindo a
comunidade inteira a aparecer, atolada na lama..."

DEUS CRIOU A VIDA E A FELICIDADE.
O HOMEM INVENTOU O SOFRIMENTO E A MORTE.

Observe que o esforço de muita gente dedicada, de acender uma luz no seio da sociedade humana, a começar pela própria família, é semelhante à missão do peixinho vermelho. Encantados com as descobertas do caminho in­finito, realizadas depois de muitos conflitos no so­frimento, voltam os espíritos à serviço de Deus (reencarnando ou na condição de Anjos da Guarda) a crosta terrestre, anunciando aos antigos companheiros que, além dos cubículos em que se movimentam, resplandece outra vida, mais intensa e mais bela.
Há, contudo, muitos peixes humanos que sor­riem e passam, entre a mordacidade e a indiferença, procurando tocas passageiras ou pleiteando larvas temporárias.
E por que isso acontece? "O Criador deu-nos a vida para sermos felizes; quem inventou o sofrimento foi a criatura". Ela espera um paraíso gratuito, sem esforço, com milagrosos deslumbramentos depois da morte do corpo físico. Sobre essas o Divino Mestre diz: "Deixai-as: são cegas, guias de cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco" (Mateus 15:14).

"IMITAÇÃO DE CRISTO"

Lembro-me que no princípio do Século XV, quando a Europa se via em estado de profunda confusão, agitada por várias guerras, intrigas políticas e distúrbios de toda espécie, num pobre mosteiro da Alemanha, entregue ao árduo trabalho de copiar livros religiosos, vivia Thomas de Kempis, humilde servidor de Deus.
As tempestades violentas que se agitavam no mundo, as desavenças políticas, as ambições dos reis e imperadores da sua época, não o perturbavam no seu mister.
Esse homem tão tranqüilo e tão profundamente religioso no poder de Deus, além de copiar centenas de livros de outros autores, escreveu várias obras de seu próprio punho. Uma delas, intitulada: "Imitação de Cristo", que publicou anônima, conta a simples história da Alma em comunicação com o seu invisível destino.
Mas tão simples, tão natural, tão cheio de sinceridade e beleza é este pequenino livro, que o seu êxito foi quase milagroso. Ao fim de pouco tempo apareceu, à semelhança da Bíblia Sagrada, traduzido em todas as línguas. Mal imaginava Thomaz de Kempis quando escrevia na tranqüilidade de sua cela, que as suas palavras cheias de tanta humildade, haveriam de ser decoradas por milhões de pessoas e relidas pelo mundo inteiro.
Fui buscar em "Imitação de Cristo", no capítulo 36, uma página que vem ao encontro de tudo o que escrevo até aqui sobre a missão do devotado pregador da Palavra de Deus e a possível incompreensão humana.

"CONTRA OS JULGAMENTOS HUMANOS"

Ensina Jesus Cristo ? o soberano Educador dos Povos:
"Filho põe tua confiança em Deus e não temas os juízos humanos, enquanto a tua consciência te der testemunho da tua piedade e da tua inocência. É bom, é salutar sofrer deste modo, nem isto será penoso ao coração humilde, que confia mais em Deus do que em si mesmo. Muitos falam com demasia, e por isso não se lhes deve dar muito crédito. Mas também não é possível satisfazer a todos.
"Ainda que Paulo Apóstolo se empenhasse por agradar a todos no Senhor Deus, fazendo-se tudo para todos, como vemos na 1ª epístola aos Coríntios, capítulo 9, versículo 22, fez pouco caso de ser julgado no tribunal dos homens, como se lê na 1ª epístola aos Coríntios, capítulo 4º, versículo 3º.
"Paulo fez todo o possível para a edificação e salvação dos outros, quanto dele dependia; contudo não pôde evitar ser julgado e desprezado por alguns; por isto pôs tudo nas mãos de Deus, que tudo conhecia, e defendeu-se com paciência e humildade contra as línguas maldizentes dos que inventavam maldades e mentiras e as espalham a seu bel-prazer. Todavia, uma vez ou outra, dava resposta, para que seu silêncio não fosse causa de se escandalizarem os fracos.
"Quem és tu, que temes um homem mortal? Pergunta o profeta Isaías no Antigo Testamento, capítulo 51, versículo 12. Hoje existe esse homem mortal e amanhã já não aparece. Teme a Deus, e não temerás as ameaças dos homens. Que mal te pode fazer um homem com palavras e com afrontas? Mais se prejudica a si mesmo do que a ti, e, seja quem for, não poderá escapar ao juízo de Deus. Põe os olhos em Deus, e não contendas com palavras de queixa.
"Se agora pareces sucumbir e padecer injúria não merecida, não fiques contrariado nem diminuas a tua coroa com a impaciência, mas antes levanta os olhos ao céu, para mim, Jesus Cristo, que poderoso sou, para te livrar de toda confusão e injúria.
["Pois como bem registrou Mateus em meu santo Evangelho, capítulo 16, versículos 26 e 27, que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma? Lembra, o Filho de Deus virá na glória de seu Pai, com os seus santos anjos; e então dará a cada um segundo as suas obras."

NINGUÉM ESCAPA DO JUÍZO DE DEUS.

Prezado(a) leitor(a), Deus não quer ser temido, ELE é AMOR, deseja apenas ser amado.
Portanto, "não nos iludamos: Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem [ou a mulher] semear, isso também colherá", observa o Apóstolo Paulo na sua mensagem aos Gálatas, capítulo 6, versículo 7.
"E, certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem antes ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas", recorda Amós, no antigo testamento da Bíblia Sagrada, capítulo 3º, versículo 7º.
Pode haver então coisa mais bela para quem sofre e injúria, calúnias e difamações por devotamento sincero a obra do SENHOR?
Seja quem for que calunie, mesmo à pretexto de servir ao SENHOR, não escapará ao juízo de DEUS, que é AMOR mas também JUSTIÇA.